sexta-feira, 16 de novembro de 2018

DIÁRIO DE CUBA (103)


OS TAIS 70% RETIDOS DO SALÁRIO DOS MÉDICOS...

Descendo hoje a rua Gustavo Maciel, estaciono o carro entre as ruas Bandeirantes e Cussy Junior, bem defronte um predião de uma instituição privada médica muito conhecida por essas plagas, sede Regional ali localizada, outro predião poucas quadras dali e mais um hospital de primeiro mundo na rodovia que liga Bauru à Jaú. Falo da UNIMED. Espero um pouco mais para descer do carro, pois pelo rádio escutava o discurso já mais que cansativo desses insanos representantes da mídia massiva radiofônica, todos insistindo que a culpa não foi do capiroto e sim dos médicos cubanos e de Cuba, por terem abandonado (sic) o programa Mais Médicos e não ter aceito as condições impostas pelo novo chefe do executivo nacional, aquele que um dia diz uma coisa e no outro já desdiz. Cuba é sempre culpada na boca desses.

Desço do carro, olho para a edificação da UNIMED e tenho um click, penso em algo: Pera lá, a UNIMED faz até pior que Cuba e ninguém critica. Cuba recebe um valor, retem 70% do valor, todo reinvestido para que o país possa beneficiar sua população com a gratuidade dos serviços públicos e 30% vai para o profissional. Aqui no país, no Programa Mais Médicos, eles tem moradia e refeição garantidos. São humanitários e cumprem um papel dos mais dignos mundo afora. Para quem não entende a lógica socialista isso parece um absurdo, mas o que na verdade eu não entendo é a lógica do capitalismo.

Explico em poucas linhas. A grana retida dos cubanos é toda aplicada na coletividade, para eles mesmos terem o padrão de vida conhecido mundo afora. Já no caso da UNIMED a coisa me parece que não é bem assim. Ouço a imensa maioria dos médicos vinculados a eles reclamando do baixo repasse, ou seja, me parece que nesse caso ocorre algo ao contrário dos cubanos. Quem é sócio paga sua mensalidade, alta por sinal e não pode questionar o valor que é repassado para o profissional, no caso, o médico e também sócio na cooperativa. Pelo que meus botões me induzem a imaginar é algo mais ou menos assim: recebem uma valor X, ficam com aproximadamente 70% e repassam para os médicos 30% do recebido. E o que me deixa pasmo é que não vejo ninguém reclamando. Por que, hem?

No caso de Cuba a grana é usada para benefício de um país e aqui para engordar a porca, que se parece com uma cooperativa, mas na verdade é um modelo bem conhecido de acumulação de renda. Daí só me resta tentar demonstrar para o brasileiro ainda criticando Cuba, que aqui no Brasil, com um exemplo bem vivo dentro de Bauru, ocorre algo com uma distorção maior, mais abusiva. Se um merece crítica, injusta por sinal, por que não levantar a lebre e começarmos a discutir a forma de repasse da UNIMED para seus profissionais. Vamos nessa? Hipocrisia discutir o caso cubano e esquecer o acontecendo no nosso quintal.

OBS.: Chego em casa, abro o facebook e o jornalista Alberto Villas sacou o mesmo e já havia publicado algo dando esse toque para os incautos e desatentos brasileiros.

7 comentários:

  1. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 1:
    Mauricio Passos o setenta por cento que a UNIMED reteve dos médicos foi para financiar a campanha de deputados da máfia de branco do congresso

    Omar Jose · Amigo(a) de Alberto Villas
    Mas Unimed não é uma cooperativa?

    Carlos Alberto Degelo a Unimed é uma instituição privada mantida por particulares. Quase que me confundi com esse discurso . rrrssss

    Omar Jose · Amigo(a) de Alberto Villas
    Uma cooperativa em que todos os médicos que por ela atendem são sócios.

    Henrique Perazzi de Aquino Se são sócios, por que reclamam que o repasse é pouco, inadequado e insuficiente? Se são sócios, creio eu, devam dividir lucros e daí, por que tão baixos? O que busco gerar com esse post é focar na hipocrisia reinante no país, onde se critica o outro, por ser comunista, mesmo desconhecendo como se processa a vida no bloco socialista, mas se faz vista grossa para algo no nosso quintal capitalista e mesmo sendo cooperativa ocorre percentual de desconto muito próximos. Lá não pode, mas aqui sim.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino la é o Estado; aqui são pessoas, que num pais livre se organizam socialmente- isso é constitucional, para buscar suas metas.
    Agora, se eles são associados deveriam brigar pra mudar essa situacao que vc descreveu, ou partir pra outra.

    Henrique Perazzi de Aquino Ótima sua resposta. Lá, vc percebe os médicos fazem isso no mundo todo e pouquíssimos saem do programa, ou seja, estão conscientes do papel cumprido por cada um deles, algo comunitário, difícil de ser entendido para quem vive sob o jugo do "deus dinheiro". Aqui no capitalismo isso pelo visto é tratado como algo normal. Ou seja, uma cooperativa pode arrebanhar um valor e repassar ao médico por volta de 30% e a explicação é das mais simples: "é constitucional buscar suas metas". Não só acho, como tenho a mais absoluta certeza, a exploração está escancarada diante de nossos olhos e fingimos não enxergá-la, mas notamos a do vizinho.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino eu nunca soube muito sobre geopolítica. Me tira uma duvida por favor; a que bloco socialista pertence a ilha de Cuba?

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino. Veno que vc mudou o foco. Falo da Unimed. Insisto que aqui isso não e feito com dinheiro publico. Os prejudicados(particulares) devem procurar remédios democraticos que são encontrados no Poder Judiciario. Assim fica dificil Camarada!

    Henrique Perazzi de Aquino Ao único existente hoje no planeta, um pobre país caribenho sofrendo há mais de 50 anos um horroroso bloqueio norte-americano e sobrevivendo dignamente, conseguindo enviar médicos para o mundo todo em caso de catástrofes e necessidades. E, na maioria das vezes sem retorno financeiro. No nosso caso, como sabido, o faz não só para manter suas universidades em pleno funcionamento, como possibilitar ao seu povo usufruir gratuitamente dos serviços públicos. Creio eu, hoje, faça parte de um bloco dos mais honrosos, o do EU SÓZINHO. Resistindo e provando ao mundo que um outro mundo é possível.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino ahhhhh....entao "bloco" é saudosismo né!

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino Forte abraco!

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  2. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 2:

    Nah Ruto Lembrando do alto valor cobrado para que se tornem filiados a cooperativa

    Carlos Alberto Degelo Nah Ruto é o mercado que existe em paises democrativos. O SUS é gratuito e universal. E lá tem grandes profissionais e excelentes hospitais.
    Lamentavel apenas que os governos passados nao se preocuparam em atender a demanda.


    Henrique Perazzi de Aquino A discussão pega de calças mais que curtas as cooperativas brasileiras, uma aqui citada, em algo mais do que discutível e de como suas relações hoje deixaram de ser cooperativas como de antanho ou como no papel e são de fato, empresas capitalistas, lucros altíssimos e explorando o semelhante, no caso específico citado, os médicos, seus próprios associados, na hora da divisão do bolo. Isso pode e pelo que li, o capitalismo explica e contempla. Já um país dito e conhecido como comunista/socialista não pode exercer a forma mais humana de sobrevivência coletiva, pois isso incomoda os capitalistas, todos só conhecendo uma única forma de tocar sua vida e negócios, a do lucro altíssimo pra cima do ser humano. Sou muito mais Cuba do que a Unimed.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino correto. quando estudei direito aprendi que o objetivo de cooperativa não era bem assim- confesso que não estou atualizado na legislação.
    Mas o que vejo é que essa situacao está generalizada nas áreas de educacao- prestacao de servicos, financeira- emprestimo de dinheiro, produção agricola -venda direta pelo produtor, etc
    Né nao?

    Henrique Perazzi de Aquino Ou seja, o capitalismo não tem regras, vale tudo, tudo é permitido e possível. Reclamações são abominadas, mas criticar o outro, isso pode, cai bem, ainda mais se do outro lado alguém com outra conduta ou comportamento. Predatório é pouco para os exemplos todos. Todos santos, porém do pau oco.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino sim, apesar do cooperativismo ter um viés socialista. Mas ainda bem que é um mecanismo acessível a todos.

    Henrique Perazzi de Aquino No Brasil, até o cooperativismo é desvirtuado, pois o lucro já está embutido nas decisões de diretorias e deixam de lado o todo do grupo, para beneficiar uns poucos, os no comando do grande negócio.

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  3. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 3:

    Edison Cavalieri Unimed o investe na cidade de Bauru, e os médicos insatisfeitos peça o boné, ao contrário da ditadura cubana, são obrigados deixar os filhos no regime e vem ao Brasil arrecadar dinheiro para Castro. São médicos? Comprovaram? O que sei são Feldsher.

    Carlos Alberto Degelo Edison Cavalieri correto!

    Henrique Perazzi de Aquino Sim, entendi a lógica de vocês, a Unimed pode e Cuba não pode. Por mais que tentemos lhes explicar do contrário, nada fará mudarem de opinião. Estão obcecados pelo ideal do momento, o capirotista.

    Inez Esteves Henrique Perazzi de Aquino o problema é dos "neuronios sem partido".

    Edison Cavalieri Inez Esteves dos petralhas

    Carlos Alberto Degelo Inez Esteves. O defeito da esquerda é achar que so vocês sao seres inteligentes; sabem e têm razao em tudo. Acho que vcs tem mesmo é uma razao blindada. Isso e ser progressista? rrrssss

    Henrique Perazzi de Aquino Lendo a intervenção de Edison Cavalieri e sua concordância, caro Carlos Alberto Degelo, algo me intriga: o que teria levado gente como vocês a se atirarem assim nos braços de um reconhecido maluco, um que antes mesmo de assumir já causa tanto problema, enfim, não pode ser nem considerado direita, mas ultra-direita, um perigoso de péssimos antecedentes? O que fez gente como vocês dois abrirem mão do regime democrático e se apegarem a um fio totalmente desencapado? Tudo isso para não reelegerem novamente o PT? Valeu mesmo a pena? Estão contentes e ainda confiantes no capioroto?

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino Nao meça as pessoas com sua régua Henrique.
    Nao é por não aceitar regimes totalitários, tampouco a roubalheira do PT, que apoio o Bolsonaro.
    Nao votei nem apoio ele. Aliás no segundo turno justifiquei, pois como todo bom "burguês" como vcs rotulam aqueles que estudaram, trabalham e pagam impostos, e com isso conseguem acesso a bens de valor econômico, fui viajar pois a democracia me permite isso.
    Procuro apenas ser coerente, nao querendo sofrer do mal da idolatria a pessoas e regimes que a meu ver absolutamente nao merecem esse "culto" cego.
    Faz tempo que nao tenho ideologia pois a substitui pela coerência e bom senso; pelo menos tento.
    Simples assim.
    Continue com sua ideologia radical, refratária, pois quem sabe com esse trabalho consiga melhorar nosso país que ja sofreu muito com este mimimi de direita e esquerda.
    Eu vou tentando essa melhora de outra forma, incluindo o reconhecimento que nao sou dono da verdade, e que busco aprender com meus erros.

    Henrique Perazzi de Aquino Não sou radical, mas diante do que estava para acontecer ao país, com a chegada desse formato de governo já repudiado mundo afora, mesmo antes de começar a governar, restava aos ainda querendo ver o país escapar das garras de gente maluca, votar e se envolver no pleito. Fiz isso e não me arrependo. Não ter ideologia não te isenta de lá na frente ter uma carga de culpa pelo que poderia ter evitado. E o PT, nós dois sabemos muito bem, fez muito pelo país e praticou muito menos corrupção do que a de quem nos governava em SP, esses por 24 anos. E a questão nesse momento era simples, era de se continuar num regime democrático ou adentrar as trevas.

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  4. LEIAM ISSO E CONHEÇAM UM POUCO MAIS DO HUMANISMO CUBANO: "O jornal Zero Hora me mandou registrar uma das facetas da economia cubana em 1992 e, finda uma semana de trabalho em Havana e arredores, eu retornava para o Brasil em um voo tão estranho que não foi possível aconchegar a cabeça na poltrona e descansar. Adultos trocavam de lugar como se fossem adolescentes, adolescentes choravam como se fossem crianças, crianças se abraçavam como se fossem adultos, e eu, então repórter de ZH, fui ver do que se tratava. Eram 50 vítimas do acidente nuclear com Césio 137, 50 pacientes que, pela primeira vez após cinco anos desde a contaminação, faziam exames capazes de indicar qual o melhor tratamento para combater os efeitos da radiação.
    No Brasil, que sob a mordaça da ditadura não havia desenvolvido pesquisas adequadas na área daquele tipo de contaminação, aquelas pessoas só conseguiriam fazer os exames indicados para seu caso se fossem ricas. Mas a cápsula maldita com material radiativo se rompeu numa residência do centro de Goiânia, após ser furtada por dói ladrões de ferro velho. Então, por cinco anos, elas foram marginalizadas, até que o governo de Goiás, após tentar remédio no Rio de Janeiro, encontrou a solução na Ilha de Fidel: bastava levar e trazer os pacientes que os exames, medicamentos, alimentação e hospedagens lá, então o maior centro especializado em radiação nuclear na América Latina, sairiam de graça. Henrique Santillo, governador na época do drama pelo PMDB, nunca foi comunista, mas por não ter apoiado o Collor, na época, visto que dizia que o tal caçador de marajás era uma caixa preta, só saberíamos o conteúdo depois da desgraça pronta, não teve apoio financeiro e nem logístico, foi sabotado pelos companheiros de partido e do então presidente "daquilo roxo".
    Íris Rezende não era, nem é, comunista: foi eleito governador de Goiás pelo PMDB. Itamar Franco, que assumia a presidência no lugar do titular, afastado por gastar dinheiro público em reformas nababescas da "casa da dinda", não era comunista: também era do PMN, nanico como o PSL. Para Donizeth Rodrigues de Oliveira, uma das vítimas do Césio com quem conversei naquela viagem insone, isso não importava. "Não teríamos condições de pagar os testes nem em 20 anos de trabalho", disse.
    As crianças que entrevistei naquele avião cubano nem faziam ideia do que era comunismo, mas já sabiam o que era preconceito. Desde o acidente, contou-me a mãe de uma delas, elas perderam amizades e sofriam com um quase que isolamento; lá, foram tratadas 45 dias com abraços e beijos.
    Nesta semana, retrocedemos a uma época anterior àquele ano de 1992, por um ideologismo estúpido, um desrespeito inacreditável, uma ignorância inadmissível para o século 21. Mas nós não sofreremos tanto quanto os pacientes dos milhares de médicos que foram embora. Cabe ao Ministério Público Federal garantir - e mostrar - que amanhã mesmo haja médicos substituindo cada um dos que ontem anunciaram que vão embora. E cabe ao MPF, também, e aos MPs estaduais, comparar o quanto vai custar a mais a substituição dos profissionais de saúde que aqui estavam por médicos brasileiros, que ao que parece não queriam ir atender em locais tão distantes, tão inóspitos, tão sem coluna social. E a cada um de nós cabe cobrar a conta da diferença do gasto com o projeto anterior e com o que vem por aí. Sobre o que vem por aí, aliás, também podemos rezar".
    Liane Faccio - jornalista

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  5. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 4:

    Omar Jose · Amigo(a) de Alberto Villas
    Em relação a Unimed o porquê paga pouco aos seus cooperados é uma questão interna que cabe aos sócios resolverem. Pode ser um problema de gestão/corrupção, lembrando que a direção da Unimed possui grande disputa para os cargos de direção.
    Quanto ao desconhecimento de como funciona a vida no bloco socialista, este não é o ponto. Pois as atividades realizadas no Brasil, ou na França, ou na Austrália devem seguir as regras dos respectivos países e, neste caso, o prestador de serviços, no caso Cuba, se adaptar as regras.
    Se institucional e legalmente é combatida está terceirização que aparenta ser trabalho escravo e com exceção, a meu ver injustas ( não se submeter ao Revalida). A questão salarial deveria ser melhor esclarecida, pois pelas informações correntes a saída do programa acarretava a expulsão do país. Tais pontos são contrários as regras que os trabalhadores estão submetidos aqui.

    Henrique, a questão não está na orientação ideológica e sim na pobreza desta sociedade, desonesta e egoísta em sua maioria. Que enquanto o grupo contrário estiver no poder fará ou não se esforçará em nada que este país melhore, apenas para no futuro alçar ao poder, momento que as posições se inverterao. Por isso que vamos demorar muito ainda nesta situação.

    Nah Ruto Trabalho pra gente que não precisa mais de carteira assinada, nem de direitos sociais pode .
    Só tá faltando o discurso de que vieram acorrentados em navios.....

    Carlos Alberto Degelo Omar Jose correto!

    Carlos Alberto Degelo Nah Ruto menos! de minha parte nao é isso. Entrei na conversa com o Henrique em razao do post que ele fez sobre a UNIMED. Assim e "forçar a barra".

    Inez Esteves Henrique Perazzi de Aquino PERFEITO!!!

    Márcio Machado Hahahahah sobre a "Unimed" não querem dar pitaco porque é coisa privada (embora dentro do país e influenciando diretamente os consumidores e prestadores de serviços a ela vinculados)...
    Mas sobre OUTRO PAÍS querem meter o bedelho!?
    Pô, Henrique, que turminha babaca e sem coerência aparece por aqui, hein!? Como tu aguentas!????? Hahha

    Carlos Alberto Degelo Márcio Machado Como estamos numa democracia a escolha da Unimed é livre. Quem se sentir prejudicado deve procurar a Justica
    Na democracia é assim que funciona.
    Temos o SUS, funcionando de forma universalizada para os brasileiros, com excelentes profissionais e otimos hospitais.
    A implantação do SUS tem menos de 30 anos, e foi uma pena os governos desse período nao tenham provido a capacidade de atendimento de acordo com as demandas.

    Márcio Machado O SUS é uma pérola que devemos lustrar.
    Coisa que Temer e, agora, Bolsonaro não pretendem fazer!
    SAMU, Upas, médicos da família, universidades de medicina federais, vacinação em massa, melhor e mais completo programa de controle de AIDS do mundo, transplantes universalizados e Mais Médicos são apenas algumas das facetas do SUS que, você queira ou não, foram os governos do PT que tiraram do papel e trouxeram ao nosso cotidiano.
    Ou lutamos para que essas conquistas sejam mantidas e aprimoradas ou sucumbiremos aos tais "planos de saúde populares" propostos pelos atuais e futuros mandatários.
    Só digo uma coisa: quem pensa que só o pobre vai se ferrar está errado, porque transplantes só o SUS faz... Socorro em acidentes nas estradas só o SAMU faz...

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  6. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 5:

    Carlos Alberto Degelo Márcio Machado eita doutrinação! Assim fica dificil Doutor.

    Márcio Machado Carlos Alberto Degelo, se você chama constatação fática de doutrinação, sou mesmo um doutrinado.
    O que me incomodaria seria ser chamado de alienado ou bolsominion...

    Carlos Alberto Degelo Márcio Machado tbm nao sou isso, pois além de outras doutrinas jurídicas li o Principe, a Republica de Platão, a Luta pelo Direito de Ihering, e mais uma meia dúzia de autores consagrados do Direito. Tbm dei uma olhada em Marx rrsss.

    Márcio Machado Na torcida para que essas leituras sirvam de algo! :)

    Carlos Alberto Degelo Márcio Machado as que vc fez serviu? kkkk se é que fez. Nao vale cartilha.

    Henrique Perazzi de Aquino Márcio Machado, esse golpe e o ódio latente nas relações hoje serviram enfim para algo: conhecer melhor as pessoas, que antes se escondiam por detrás de falsos discursos, hoje não mais possível. Se revelam. Achei lindo ler aqui sobre não ter ido votar, portanto sem culpa, foi viajar, "tinha esse direito" e assim se acha isento, sem culpa formal por tudo o que virá, mas no discurso provando ter mais que culpa. Não existe mais nada encoberto. Até Alckmin e FHC tiveram hombridade suficiente para irem votar contra o capiroto, alguns fugiram e se arvoram de impolutos. O empurrão final para a chegada desses novos tempos foi dada por esses, os que não sairam de cima do muro. Estão loucos para aderir, mas também só esperando a cagada ser consumada, para sairem de suas tocas e com discursos como: "eu já previa, por isso me ausentei". A isenção não é mais possível, o lado de cada um está mais do que exposto.

    Márcio Machado Henrique Perazzi de Aquino, há exatos dois anos eu disse o seguinte:
    Sim, existe um grupo de pessoas mais difícil de conviver que "coxinhas" e "petralhas": os famigerados "odeio todos"... esses são incapazes de se posicionarem, de separar o joio do trigo, de separar defesa ideológica do aproveitador ideológico...
    Esse grupo é o que mais cresce na onda Trump, Bolsonaro, Malafaia e afins.
    Esses são os que querem fechar parlamentos ao invés de ter melhores parlamentares... São os que querem ditadura, ao invés de democracia plena, diversa e plural... Esses são os que querem um "Moro herói" ao invés de instituições decentes, livres e imparciais.
    É, agora sim eu daria razão à Regina Duarte com seu malfadado "tenho medo"!
    Existem os "odeio todos" grosseirões e os "odeio todos" polidos e "bem instruídos"... Ambos igualmente nocivos e com os quais eu não sentaria à mesa nem para um café.

    Henrique Perazzi de Aquino Márcio Machado, já sentamos, mas não sentamos mais. Sabemos muito bem de que lado estão.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino seu discurso ja está ultrapassado. Direito é direito por isso nao fui votar. Na democracia podemis fazer escolhas. Atualmente vc esta está escrevendo em alguma imprensa Henrique ? Gostaria de ler seus artigos.
    seu discurso é de muito odio contra quem nao comunga de suas ideias Henrique. Santo Agostinho já criticava esse comportamento.
    depois quer discutir democracia! #RESISTÊNCIA. kkkkkk
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    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino se nao estiver do seu "lado" nao existem. Menis Henrique. Obsessão e uma disfunção que leva a depressão, que pode levar a morte hein. rrrsssss...

    Márcio Machado Paradoxo da intolerância explica. Henrique, você coberto de razão...

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  7. COMENTÁRIOS VIA FACEBOOK 6:

    Henrique Perazzi de Aquino Defender a maioria, os esquecidos, invisíveis e o trabalhador virou coisa antiquadra, chamado por alguns de "discurso de ódio". O fato é somente um, eu não mudei de lado, nem linha de pensamento, nada, continuo como dantes, nem nutro ódio por quem não comunga minha linha de pensamernto, mas abomino quem o faça para defender interesses espúrios de uma minoria, essa mesma que infelicitou o país desde seu descobrimento. Onde está intoelrância nisso que faço? A enxergo mais e mais nesses cravando a faca (sic) nos costados do povo e nos que fingem não ser nada com eles.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino vc maldiz quem nao pensa como vc, mas talvez eu tenha me expressado mal, e na verdade seja um discurso messiânico.
    De qualquer forma paro por aqui.
    Vivo de uma aposentadoria que obtive apos 40 anos de trabalho regular e com contribuições. Nunca dependi de custeio mesmo na adolescência qdo ja trabalhava e estudava em escola publica, muito embora meus pais pudessem me oferecer tudo que eu precisasse.
    Não é uma grande aposentadoria!
    Mas como sou cidadão e vivo numa democracia vou usufruir de alguns prazeres que o "capitalismo" me permiti.
    Ah; e sem ficar tentando influenciar as escolhas das pessoas ou de "que lado" devem estar.
    forte abraco nesse final de semana democraticamente extendido.

    Henrique Perazzi de Aquino É que nem lutar contra as injustiças desse mundo não é mais possível. Defender os interesses populares é visto como algo odiento. Sou de um tempo onde a perseguição se fazia contra quem espoliava o povo, desde a igreja até o guardinha da esquina, mas hoje algo mudou na mentalidade das pessoas. É um descaramento, para mim, a defesa dessas leis de mercado como única saída para tudo e todos, pois não representa os interesses da maioria e sim de uma privilegiada minoria. Aos 58 anos não quero mudar e nem devo, pois creio nem dormiria tranquilo, enfim nem essa tal de aposentadoria ainda consegui. Hoje mesmo conversava com meu contador: devo continuar pagando, faço uma capitalização com o valor da mensalidade ou insisto que a reforma não vá me obrigar a fazê-lo perto dos 70, algo que pelo visto não atingirei. E para finalizar, em Cuba a vida passa tão suave, sem os percalços estressantes desse mundo capitalista. Da última vez que lá estive, exatos dez anos atrás, estava num bairro popular em Santiago de Cuba, andando sem rumo, olhando as habitações e ouço música, da boa, sigo o som e dou de cara com um amontoado de gente num quintal, num encontro deles, do jeito deles, vida saudável rolando sem preocupações capitalistas. Não queria mais sair dali, mas tive que voltar. Cá estou.

    Carlos Alberto Degelo Henrique Perazzi de Aquino nao adiantou sua "rebeldia" em não manter regularidade de emprego e contribuição. Na democracia e assim. Mas como a contribuição social no Brasil é em regime compartilhado, oscquevextivetem pagando na epoca da sua aposentadoria compuldoria vao completar o correspondente aos períodos em que vc nao contribuiu. Realmente, fazer turismo que é um privilégio da democracia, é muito bom nao só em Cuba.
    Carpe diem meu caro.

    Henrique Perazzi de Aquino Minha rebeldia resolve e muito. Dinheiro não é tudo na vida. Minhas lacunas resolvo com minhas andanças, sendo eternamente um caixeiro viajante, vendendo minhas chancelas. Assim toco minha vida. Talvez não ganhe mais do que o fazia um médico cubano por aqui, mas para mim é suficiente. Cobre minhas despesas. Sigo meu barco, juntando o que tenho para voltar logo mais pra Cuba. Estarei sempre de cabeça erguiida, aonde estiver, ciente de que minhas escolhas são transformadoras. Um dia a gente chega lá, o fizemos por aqui e as lembranças são alvissareiras. A Casa Grande não vai dominar a Senzala a vida toda.

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