sábado, 22 de junho de 2019

UM LUGAR POR AÍ (123)


CENA BAURUENSE ENVIADA A MIM POR Daniel Dalla Valle
Muitos me abastecem de fotos, ideias e as enviam para mim, com sugestão de publicação. Meu dileto amigo Daniel esteve dias atrás no Cemitério Cristo Rei e de lá de dentro tirou essas fotos. Com elas demonstrou toda sua perplexidade ao ver a grandiosidade de tudo o que ali se levanta e escreve: "Imagino o tamanho do Canaã. São 170 famílias que foram lá pro Roosevelt né? No Canaã eram perto de 700... Onde estão as outras 500 famílias? Eis a questão". Essa imensa chaga criada dentro desta cidade não se resolve com essa transferência, também provisória. Complementa com um algo mais ouvido de funcionário do cemitério: "Enorme o local, muitas casas já. O zelador do cemitério diz que a "martelada" não para de domingo a domingo". O trabalho para levantar um lar, algo movendo a todos e deveria também mover esta cidade. São tantas coisas, mas o que mais salta aos olhos é a insensibilidade de quem de fato clamam serem religiosos, como a família do especulador imobiliário Parreira, quando não aceita negociar e sim, retirar da área essa imensidão de famílias. Não sei como dormem, como conseguem colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Já, os que levantam suas casas, esses não dormem, desmaiam após dias estafantes levantando suas casas, algo a ser recomeçado no próximo dia. Eu já começo o dia com um nó na garganta...

2 comentários:

  1. O estranho é a quantidade de automóveis que esse pessoal tem.

    Antes de ter automóvel, o ideal é ter uma residência.

    O contraste é ver em muitos acampamentos, caminhonetes e carros ótimos.

    Muito estranho tudo isso!

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  2. Resposta do HPA:
    Deixa esse povo ter o que quiser. Eu quero que eles tenham tudo, igualzinho ao que tu e eu temos, ou até muito mais. Prefiro assim. Vigiar o que o outro tem ou deixa de ter é um pouco de inveja e isso é o que menos todos precisamos.

    henrique - direto do mafuá

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