quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

COMENDO PELAS BEIRADAS (81)


BAURU'S ESQUECIDAS EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

1.) Hoje reinauguração e reabertura do Cisne Café, junto à loja do mesmo nome no Calçadão da Batista, idealização do fotógrafo e servidor público da Câmara dos Vereadores, Pedro Romualdo, tendo atrás do balcão seu filho Gabriel Gilioti e do lado de fora Wagner José Gomes, gerente do conglomerado: um passo a mais para não deixar fechar redutos de encontro e bate papo. No Cisne, a ideia de se montar uma galeria e ali várias lojas. Essa ideia nunca vingou, permanecendo aberta somente a que dá nome ao local. Todas as demais nunca abriram suas portas e bem no meio delas, no seu espaço térreo um café. Foi durante muito tempo point para bate papo, fervilhando aquele tipo de conversa a reunir comerciantes das imediações, todos com horários pré-estabelecidos e ali se encontrando para trocar ideias. Foi fenecendo com o tempo e agora, pedro Romualdo tenta reviver algo, juntando o local com toda infra estrutura pronta, sua experiência e conhecimento de grupos de pessoas na cidade e a discrição do lugar. O horário tem que obrigatoriamente ser o mesmo do comércio, pois praticamente dentro de uma loja, pois quando essa cerra suas portas, o café não pode mais atender ninguém fora desse horário.

2.) GAZZETTA MANDA OS ESCRÚPULOS ÀS FAVAS
Durante mais de 15 dias se discutiu muito na cidade de Bauru Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que promovia ajustes no Orçamento da Secretaria de Educação. O projeto do prefeito Clodoaldo Gazzetta se deu em razão do não cumprimento da aplicação mínima de 25% do orçamento municipal em Educação.

O prefeito deixou de aplicar R$ 17,8 milhões em Educação o que se constituiria em uma ilegalidade, penalizada com a não aprovação de suas contas, que poderia levar a uma cassação de mandato, ou torná-lo inelegível.
Às pressas Gazzetta enviou um PL à Câmara Municipal solicitando autorização para fazer o remanejamento total dos R$ 17,8 milhões e gastá-lo até 31 de dezembro de 2019, onde constava a proposta de compra do prédio da Editora Alto Astral, avaliado em R$ 6 milhões de reais para acomodar a Secretaria de Educação.

A compra do prédio foi o grande espantalho colocado intencionalmente no projeto de lei por Gazzetta. Enquanto se discutia a necessidade ou não da compra do prédio da Editora Alto Astral, não se discutia o que levou o Município a não aplicar o mínimo de 25% do orçamento municipal na Educação.

Não foi por incompetência de Gazzetta, ao contrario: ele organizou este embuste de má fé com muita competência. Não adotou nenhuma medida efetiva para garantir que as mais de 700 crianças que ficaram fora da escola por falta de vagas tivessem acesso garantido. Não adotou nenhuma medida efetiva para efetuar reparos em várias escolas. Não efetuou a chamada de professores, cuidadores, merendeiras, para ter o quadro funcional necessário para o atendimento das crianças. Ou seja, investiu no caos para fazer economias, e ter disponíveis R$ 17,8 milhões para apresentar propostas que terão muito impacto em 2020 ano de eleição. Fez todas as maldades de uma só vez.

No dia 09/12, na última sessão da Câmara Municipal para garantir a aprovação do projeto de lei, Gazzetta removeu o espantalho da compra do prédio da Editora Alto Astral e destinou o valor para o pagamento de despesas de licenças-prêmio. As outras destinações como compra de terrenos no valor de R$ 3,4 milhões onde serão construídas escolas, a compra de 8 ônibus para a Secretaria de Educação, uma nova frota de carros sentra, materiais pedagógicos, foram mantidas.

O prefeito Clodoaldo Gazzetta mandou os escrúpulos às favas e sacrificou centenas de crianças que ficaram fora da escola, manteve salas superlotadas prejudicando a qualidade do ensino, sacrificou e colocou em risco a incolumidade dos servidores e alunos, não reformou a escolas, para ter à sua disposição um capital de R$ 17,8 milhões para ser utilizado com fins meramente eleitoreiros.

Esta atitude do prefeito precisa ser denunciada e repudiada, pois em nome de uma suposta reeleição, o mesmo arquitetou um plano ardiloso que impôs sacrifícios, retirada de direitos básicos como a educação, não respeitou as diretrizes do Plano Municipal de Direito Humanos. Não foi incompetência, foi um embuste de má fé bem organizado.
Roque Ferreira - Presidente do PSOL Bauru

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