ESCRITOS AO LONGO DE MAIS UM DIA DE RECLUSÃO
1.) EU TENHO UMA TEORIA... Sonhei com ela e a conto aqui como forma de desabafo. As ações e manifestações desse desGoverno são em sua imensa maioria (quase totalidade) absurdas. Chegamos a acreditar que são atos de gente sem noção, o fazendo por estarem malucos. A última foi a do ministro da Educação (o do nome insoletrável, diria, impublicável), quando regateia mais uma vez em cima do maior parceiro comercial do Brasil, a China, justamente num momento quando mais precisamos deles. O cara provoca a China, cutucando-a com vara curta, de forma direta e reta. O sensato seria o contrário, todos sabemos, aumentar o comércio com os chineses, mas não, todos aqueles desvairados fazem isso diariamente, com declarações estapafúrdias, mais que malucas, dessas que qualquer pessoa normal teria, em primeiro lugar vergonha de fazê-las, depois ao agir assim, clara demonstração de desajuste de caráter. Isso se repete nas próprias declarações do SENHOR INOMINÁVEL (não cito mais seu nome, só assim de agora por diante), todos seus filhos, Damares, o cara do Meio Ambiente, a da Agricultura, o vendilhão Guedes, o marreco Moro (as suas viagens aos EUA sem que ninguém ainda saiba o que foi lá fazer), o maluco da Escola Palmares, o evengélico na FUNARTE e assim por diante. A cada dia e momento algo estarrecedor pela boca desses.
Minha teoria: Eles não são loucos e nem néscios. Sabem muito bem o que fazem e estão aí para fazer exatamente isso, não pra envergonhar o país e os ainda sensatos, mas para destruir o país. Isso faz parte de um grande acordo, com quem não sei ainda precisar, mas imagino. Para eles e quem os contratou para executar esse serviço sujo, o negócio é exatamente esse, destruir o país, deixando terra arrasada. O Brasil, que um dia ousou querer se tornar nação soberana, independente de amarras, senhor de si, precisava não só ser contido, mas voltar ao período de servidão e de absoluta resignação, daí nada melhor do que destruir tudo, acabar com tudo. Isso das estocadas na China é parte disto. Alguém aí imagina que o cara lá da Educação é tão fora da casinha assim? Não é. Ele sabe muito bem o que faz. Está aí para provocar mesmo a cisão com a China, deixando o país numa tanga de dar dó, algo irreversível, cada dia mais atrelado a um só fornecedor e patrão, o que no caso não será a China. Perde a China e se afunda cada vez mais. A intenção é deixar o país de joelhos e para finalizar a tese, querem o país mesmo na lona, prostrado, perdendo tudo e agilizando a coisa, os pronunciamentos provocativos fazem parte da estratégia, aceleram o processo. Não consigo imaginar que um ser normal, com a vivência desses aí, façam o que fazem por serem desajustados, longe disso, pra mim são é vendidos. Ganham (e muito) para assim agirem.
É isso: pirei ou tenho alguma razão?
2.) MISSÃO DO MOMENTO: AJUDAR OS QUE PODEM RECEBER OS TAIS R$ 600 REAIS PARA QUE O FAÇAM COM A MAIOR BREVIDADE
Vereadores oferecem ajuda (sic). |
3.) DIA DO JORNALISTA E MEU PITACO "7 de abril - Dia do Jornalista. Parabéns , hoje a pauta são vocês. É muito satisfatório encontrar bons profissionais no nosso ramo de trabalho. Se tem uma coisa que eu admiro em vocês, é a sua conduta cheia de ética. Muitas pessoas poderiam ser assim também! Hoje, eu posso parabenizá-los com orgulho pelo Dia do Jornalista, pois vocês são os mais corretos e profissionais que eu conheço. Claro, não poderia deixar de parabenizar os melhores que conheço! ...", assim Marcos Augusto marca alguns na cidade, dentre os quais esse mafuento escrevinhador. Respondo da seguinte forma: "Comemorar? Só se o SENHOR INOMINÁVEL não fosse mais nosso mandarim de plantão e tudo o mais à sua volta tivesse o mesmo destino. Vivemos tempos de Jornalismo subserviente, calado, contido, resignado, prostrado, a maioria fazendo vista grossa para tudo o que vê, cagões, medindo as palavras nos seus atos, pensando mil vezes antes de cutucar algum poderoso. Jornalismo cagão é uma praga e quando vejo muitos fazendo uso dessa usual prática, a esperança diminui, hoje quase zerada. O jornalismo verdadeiramente livre poderia nos salvar disso, mas onde ele está, fugiu e nos abandonou aqui num mato e sem cachorro? A mídia massiva e tudo o que está atrelado a ela já era, alguma esperança num reduto independente despontando e sem amarras. Nesses me apego e tento seguir em frente".
4.) DIÁRIO DA PANDEMIA - NÃO VINGOU, MAS... Eu até cheguei a pensar em escrever um diário sobre esse período. Escrever mesmo, com caneta. Cheguei a escolher um caderno para tanto, mas o tempo foi passando e as histórias passadas aqui no reservado do lar já estão se dissipando de minha memória. As coisas aqui dentro se passam um tanto lentas, repetitivas, sem muito sal, nem açucar, mas com criatividade e junção de interesses com quem divide conosco a reclusão, tudo pode ter um sentido mais amplo. Faço isso, dividimos espaço, opiniões e tarefas. Até teria muita coisa a relatar, mas não poderia deixar passar. Já deixei e creio, perdi a oportunidade. Poderia também fazer um albúm de colagens, colocando dias após as ocorrências do mundo externo, como revejo agora em minha mesa, o fez um dia Frida Kahlo com um diário, que depois se tornou famoso. O caderno está aqui, eu preguiçoso, deixei pra lá, preferindo escrever tudo hoje aqui pelo computador. Eu sempre gostei de diários, tenho alguns até hoje. Tinha até bem pouco tempo atrás a mania de anotar tudo, mas tudo mesmo em cadernos, o que me acarretou alguns problemas ao longo dos anos, quando descobertos e daí um questionamento sem fim. Enfim, nada do que se escreve e se guarda nos esconderijos de um lar, são preservados para sempre. Hoje isso não mais me preocupa, até porque os escritos não conteriam segredos pessoas, mas desabafos, interpretações destes tempos, coisas do genêro. Acho que já faço algo do gênero no facebook e blog do Mafuá, mantido com escritos diários desde 2007, ao menos um texto por dia. Para me conhecer melhor, bastaria uma olhadela por esses escritos e o que já geraram. Gosto de escrevinhar, de sentar a bunda numa cadeira qualquer e transcrever fatos, histórias. Não tenho o dom da escrita bem apurado, nem as concordâncias todas dessa difícil língua, mas tento, insisto, persisto e muitas vezes, gosto muito de fazê-lo à mão. Ando com um livrinho só para essa finalidade, quando vejo algo acontecendo, anoto e começo uma espécie de crônica. Escrever é mais que bom, ainda mais nesses tempos. Muitas vezes me dá até dores de cabeça, processos e quetais, mas nem isso demove essa incontida vontade de ir deixando tudo registrado. O diário da pandemia não vingou, mas os escritos continuam, diários, sem eira nem beira, como este mafuento neste exato momento.
Caríssimo HPA,
ResponderExcluirLamento que você declare confiança em que os R$ 600,00 desse "auxílio emergencial" chegarão aos necessitados, porque teriam sido "blindados" para tal finalidade.
É mentira!
Os três jornalistas do The Intercept Brasil apertaram a Caixa, o Onix e a Febraban, ontem, como se lê na matéria, e nenhum deles disse isso: "Não, esse saldo está isento de qualquer rotina de conta corrente; nada pode reter ou compensar tal valor, que, depositado, poderá ser sacado, imediatamente, pelo titular da conta", que é o que gente decente deveria ter afirmado! Ao contrário, basta ler a matéria, um fica empurrando para o outro, as esfarrapadas desculpas.
Além disso, caríssimo Amigo, veja no noticiário de hoje, que além de não ver a cor da grana, a população dos desesperados sofre um golpe atrás do outro, com falsas ofertas de "agilização" de acesso rápido ao famigerado "auxílio".
Por outro lado, como dissemos aí no Mafuá, veja bem, HPA, em 27 de março,
eles tinham que ter parado na marra o Expresso de Prata! Hoje, você pode ler no JC, que o estudo da Unesp comprova que a proliferação do contágio da capital para o interior acontece por sobre os eixos rodoviários!!!
Poi é ...
Abraço,
Garoeiro