domingo, 11 de outubro de 2020

REGISTROS DO LADO B (15)


O 15º LADO B AO VIVO É COM O PROFESSOR OSCAR FERNANDES DA CUNHA
Trazer até aqui meu amigo Oscar é o mesmo que pensar e repensar em como "A classe operária não vai ao paraíso", ou seja, versar sobre a impiedosa exploração do trabalhador iludido com as promessas jamais cumpridas desde o "milagre brasileiro", a maior peça de marketing político da ditadura militar brasileira. Do milagre mesmo, para os deserados da sorte, os humilhados, os ofendidos, só a capacidade de sobrevivência em meio às condições mais adversas. Hoje, falaremos disso tudo e muito mais, tudo com a cara de resistência deste entrevistado.

O “LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES” procura traçar um perfil bem variado do que penso ser esses tantos com belas histórias de vida e resistência, mas com pouco ou nenhum espaço na mídia massiva. Histórias de vida pouco conhecidas, mas muito parecidas com as nossas. Tenho procurado diversificar, variar o conteúdo, abordagens diferentes, relatos com perfis distintos e daí, no frigir dos ovos, ir apresentando históricos de vida, que na junção, na somatória, apresenta registros históricos. São histórias merecedoras de registro e constituindo a verdadeira trajetória de uma cidade, pois com elas quero ir contando a cada domingo, algo novo, despertando também o interesse não pela História Oficial, a contada pelo vitoriosos, mas a pela visão dos derrotados, os trabalhadores, os assalariados, os periféricos, suburbanos, os que ralam de fio a pavio e desta forma constroem algo valoroso. É desses e com estes o meu interesse em ter iniciado esse projeto e a cada domingo, ele se revigora, pois me encanta muito estar propondo algo até então pouco realizado. Quanto mais contarmos nós mesmos a nossa própria história, não deixando que outros a contem, ela terá menos chance de ser contada distorcida. Essa minha pretensão.

Dele já escrevi um bocadinho no blog Mafuá do HPA e aqui relembro algumas pequenas coisinhas:
- Em 05.03.2014 publiquei: “As inverdades pela internet e o aniversário de Oscar Sobrinho: Chove lá fora e eu aqui dentro do mofado mafuá tentando escrevinhar, juntar os pedaços desse ainda não inacabado Carnaval. Para mim ele vai perdurar por mais alguns dias nos meus escritos para uma revista e nos Personagens ligados ao samba, algo que peguei gosto e nem sei bem quando estarei findando definitivamente (acredito que nunca). Mas o que quero fazer mesmo nesse momento é relatar algo sobre outra festa ocorrida bem no meio da festança de Carnaval, que foi o aniversário de 53 anos do OSCAR FERNANDES DA CUNHA, ocorrido lá na sua casa do Geisel (êta nominho difícil de engolir) na manhã de domingo, 02/03 e estendendo-se até o arroz secar (não sei como aguentaram prosseguir com o restante da festa ocorrendo do lado de fora da casa). Foi um forrobodó dos mais prazerosos, reunião de diletos amigos, tudo em torno de imenso caldeirão, cozido de frango com milho. Oscar é um matuto de um professor muito querido por todos os lugares onde passou, discípulo de Herman Vos, um padre belga que por aqui aportou e introduziu uma legião de jovens num negócio denominado Comunidade Eclesial de Base. Herman passa três meses por ano em Bauru e sempre comparece, como nesse dia, na festa orcardiana. Oscar seguiu a onda e daí por diante, adentrou de cabeça em algo que transformou sua vida, o de ser plenamente um ser social. Na faculdade veio mais, uma turma pronta para o que der e vier e outra mestra, Salete Alberti, uma libertária, aquela que o introduziu definitivamente nesse negócio denominado de “dialética”. Faz uso disso, tanto a teoria como a prática no seu dia a dia. Oscar é desses caras que não confunde “alhos com bugalhos”. Sabe muito bem discernir o “joio do trigo”. Por onde deu aulas, na sua maioria escolas públicas (a única exceção foi num período no Liceu Noroeste), bairros populares e estudantes ávidos por buscar conhecer como se processa, de fato os bastidores da história não brasileira. Oscar reconta essa história em suas aulas de História. Formou uma legião de gente por onde passou e é lindo vê-lo sendo reconhecido por onde passe. Na sua casa, no dia da festa, algo parecido, amigos de todos os quilates, muitos dos tempos de formação católica, outro tanto dos bancos escolares, familiares, vizinhos e até alunos. Na sua casa uma verdadeira convulsão, congestionamento de pessoas querendo lhe dar um abraço e filar sua bóia. Lindo foi ver os papos sendo possibilitados em cada canto. Só gente pensando esse país para a frente, lutando por dias melhores, sem retrocessos e preconceitos. Ali valia quase tudo, menos gente “coxinha”. Lá compareci junto de meu filho e sai todo pimpão. Oscar bateu um papo descontraído com meu filho. Ele, prestes a se aposentar, fez questão de mostrar sua biblioteca, falar dos seus livros preferidos, contar um pouco da história de cada um. Disse que, muitos já haviam sido doados, pois quando percebe que serão melhor utilizados nas mãos de outras pessoas não se faz de rogado e presenteia-os com gosto. Foi conversando com meu filho e assim, de uma hora para outra, saca uma rara coleção da prateleira e a entrega ao meu filho. Era a História da Vida Privada, versão brasileira, três grossos volumes, contando algo bem ao seu estilo de nossa história, não a oficial, mas a contada segundo a versão do seu cotidiano. Ver o brilho nos olhos do meu filho e a satisfação do Oscar, que não ganhou presente nenhum de nós dois, mas saímos ambos presentados de sua casa. Meu filho com belos livros e eu, com o valor que ele deu ao meu filhão. Escrever de gente como o Oscar me enchem de contentamento. Quando escrevo dele retorno de imediato ao início do meu texto de hoje, quando escrevi algo sobre a Venezuela e as besteiras que reproduzem sobre seu momento. Oscar sabe direitinho o que por lá ocorre e assim como a maioria dos ali presentes em sua casa, não divulgam inverdades. Quando comenta algo, pesquisa, lê, vai a fundo, interpreta. Um ser diferenciado num mundo onde viceja os espalhadores de besteirol mentiroso via internet. Daí junto os dois assuntos e encerro meu texto, um com profunda ligação com o outro”.

- Em 30.11.2014 publiquei: ““E NINGUÉM VAI AVISAR A POLÍCIA...” – REPERCUSSÕES DA 1ª FESTA BOLIVARIANA DE BAURU, UMA HISTÓRIA PARA INGLÊS (NÃO SERIA PAULISTA?) VER - A idéia nasceu de um comentário feito via redes sociais, vindo de uma conhecida militante social bauruense, Tatiana Calmon: “Que inveja, a cidade de Ourinhos vai ter uma Festa Bolivariana e aqui nada”. Pronto, bastou isso para o tema ir fomentando discussões variadas e dentre os prós e contras, quando alguns mais ousados brincaram daquela forma resvalando em algo bem impertinente, beirando as raias do desagradável, foi o bastante, nascia ali a 1ª FESTA BOLIVARIANA DE BAURU. Esse que vos escreve, HPA inicia algo buscando aquecer as turbinas de todos aqueles que, estavam até dias atrás nas ruas e na campanha pela reeleição da presidenta Dilma, para que não abandonassem seus postos e se engajassem também nessa nova contenda. “Sim, foi demais da conta isso de denominar tudo e todos com alguma conotação esquerdista de bolivariano. Nesse balaio cabíamos todos, mas o fizeram de forma pejorativa, com explícitas demonstrações de intolerância do tipo, ‘vá morar em Cuba’, ‘essa petralhada é tudo farinha do mesmo saco’ ou mesmo ‘comunista pdp’. Algo precisava mesmo ser feito”, escrevi. E foi. Eu e Tatiana pensávamos num lugar, algo intimista para começar a fomentar a discussão desses novos tempos, onde após a eleição algo a mais foi acirrado, incentivado e floresceu, vigorando uma permissividade de insultos, provocações e até mesmo achincalhes a tudo o que beire à luta social e desmerecendo o passado de luta e resistência. A escolha da casa de um antigo militante bauruense, professor de História, ex-presidente do Diretório Municipal do PT não foi por acaso. Oscar Fernandes da Cunha seu nome e do local onde reside outro problema, o Núcleo Residencial Presidente Geisel. Quando pensávamos que isso seria um problema, o próprio Oscar, aceita prontamente a realização em sua casa e diz que no convite poderíamos citar assim: “Rua tal, nº tal, bairro Ernesto G”. Pronto, pegou o espírito da coisa no ato. (...) continua...”.

- Em 21.06.2015 publiquei: “CONVITES ACEITOS E COMIDINHAS DIFERENCIADAS - Foi ontem à noite. Um jantar na casa de um dileito amigo, Oscar Fernandes da Cunha e sua digníssima esposa Cicera Maria Silva Cunha. Rapapés preparados com apuro, ele dizendo ser a paga por serviço prestado a ele por Ana Bia Andrade. Vou de contrapeso, pois ciente de que o degustado seriam comidinhas feitas pelo "mestre quase cuca" Oscar, algo de bom nos estaria reservado. E estava. Levamos uma garrafa de vinho que nem foi aberta. Chego lá e dou de cara com outro dileto amigo, Agnaldo Lulinha Silva e sua esposa. Pronto, tudo montadao e a certeza de uma noite das mais prazerosas. Uma belíssima de uma muqueca de peixe, dessas que chegam à mesa borbulhando. Cervejinha em latões da Germânia e na mesa talheres em prata, que queria colocar nos bolsos e fazer negócio com os tais amanhã lá na CEF, mas fui impedido. Oscar devidamente paramentado com aquelas camisas que o nicaraguense Daniel Ortega e o cubano Raul Castro usam na América Central estava todo de branco e sem um pingo de gordura na vestimenta. Desconfiei de cara, mas sei que de cozinha o danado sabe. Fez uma médias com as damas presentes e apresenta do fundo de de sua geladeira uma cervejinha alemã, que só provei de colher. Era a parte a mim reservada, pois não mais me deixaram bebericar. A farofa de carne seca com pinhão batido em liquidificador estava de endoidecer gente sã e Ana já me incumbiu de nova missão, a de sequestrar na calada na noite um bocadinho da dita cuja para experimentações e descobertas. Quero descobri a fórmula e enricar tipo esses Malafaias da vida. Planificando como será a expropriação. Tinha uns regalos a mais, tudo devidamente provado, aprovado, desgustado e lábios devidamente lambidos. Foi uma noite de bruta esbórnia degustativa. As fotos de causar inveja são a inconteste prova de que, mesmo sem muitos caraminguás nos bolsos a vida ainda pode continuar sendo bela, basta ninguém querer invadir a Venezuela, muito menos querer se meter a participar de convescotes partidários cidade afora, como os que ocorreram na Bauru ontem. Tudo foi na maciota, sem provocações, incitações à malafaiadas com rolas e outros quesitos mais. No final da noie, um guindaste encostou à porta e nos levou para nosso berço, onde repousamos o sonos dos justos. Acordamos querendo mais e mais, mas o convite era só para ontem”.

- Em 2702.2016 publiquei: “ACORDO E VEJO MEU BAITA AMIGO NA PRIMEIRA PÁGINA DO JORNAL DA CIDADE - E não era nada sobre nota policial, política, social, comercial, muito menos dentro do que mais estamos acostumados a sair fazendo hoje em dia, principalmente pelas redes sociais, se digladiando sobre questiúnculas de rebate ao ódio espalhado pelas ruas. Oscar Sobrinho versava sobre o Oscar, o outro, o do cinema, que não assisto mais já faz tempo e descubro, ele também não. Vale por ver o amigo lembrado e pelas belas indicações cinematorgráficas feitas pelo gajo. Ele, como bom pioneiro tomateiro juramentado, deixa claro e tão evidente em tão poucas linhas dos motivos de o ter na mais alta consideração. VivaOscar Fernandes da Cunha, um baita de um sujeito, não só pelo avantajado tamanho (altura e largura), mas pelo imenso coração humanitário, venerador dos bons santos e causas, degustador da boa bebida e hoje um também sapiente fazedor de pratos, construtor de paladares e sabores. Esse Oscar merece mesmo os píncaros da glória!! http://www.jcnet.com.br/Cultu…/…/02/de-oscar-para-oscar.html”.

- Em 23.01.2017 publiquei: “AS NOTÍCIAS TRISTES SE REPETEM - ESSA MOVIMENTOU ÚLTIMO SÁBADO - Na porta de casa uma perua kombi dos Correios e nela um velho e considerado amigo como motorista. Lhe pergunto: "Não sabia que estava nos Correios". Ele me diz: "Não estou. Trabalhei durante quase 20 anos na mesma empresa, uma grandona de entregas. Fechou as portas e estou no olho da rua. Consegui esse bico nos Correios, férias de um entregador e estou no lugar. Um só mês e depois não sei. Procurar o que na minha idade? E agora nem sei mais quando poderei me aposentar...". Mal entro em casa e ao abrir o computador outra. Oscar Fernandes da Cunha, nosso homem bóia do bloco carnavalesco dos Tomates, tendo que atuar em várias frentes de trabalho como professor para prover o sustento de sua prole, ontem foi em mais uma reunião de começo de ano no Colégio Particular Liceu Noroeste, localizado ali na Rodrigues Alves. Motivo da reunião: despedir todos os ainda professores, pois o Liceu a partir de agora está deixando de existir. Fechou as portas. Aquele colégio tradicional que um dia teve a melhor Banda Marcial do estado de SP (se não foi a melhor, chegou perto), hoje está lacrando suas portas. A tristeza nesse caso não me acomete por causa de seus proprietários. Eles estão muito bem instalados lá pelas bandas da FIB, numa escola em franca evolução. Minha dor são pelos funcionários, os mais novos desempregados da cidade. O Liceu se foi, seus proprietários já estão em outra e os até então funcionários, na rua da amargura. Oscar e tantos outros tentando e pensando em novas possibilidades. Quais mesmo, hem?”.

- Em 25.02.2020 publiquei: “OSCAR VEIO DE CAJADO E COM O FILHO A TIRACOLO - Oscar Fernandes da Cunha é professor de História na rede pública e padece nos últimos tempos de problemas nas pernas, causadas pelo peso atual da constituição corpórea a sustentá-lo em pé. É um dos fundadores do bloco Bauru Sem Tomate é MiXto e dele não arreda pé, pois ciente de estar dentre tantos outros com a mesma verve da resistência instalada junto ao motorzinho do corpo. Está difícil dar aulas em pé, mas resiste e em casa, a terapia é continuar em pé, desta feita diante do fogão, produzindo pães artesanais, sua especialidade, depois do desagravo ao momento atual vivido pelo país. Resiste, insiste e persiste, pois como sabe muito bem, depois de certo tempo de quilometros rodados, a vida não mais permite peças de reposição se sim, só de manutenção. E assim, recauchutando daqui e dali, apertando uns parafusos, soltando outros, afrouxando a repinboca da parafuseta, segue a vida. Pediu uma camiseta especial, tamanho dito por ele mesmo como M, longe de Médio, mas sim, de Mamute. Ri do dito, apregoava das dificuldades que teria para descer o Calçadão, mas daria seu jeito. Deu e foi lindo vê-lo chegando junto do filho, esse sua muleta, a escora necessária para chegar lá na outra ponta com a certeza de o fazê-lo sem percalços. Oscar já desceu esse mesmo Calçadão com fantasias homéricas, como a do Homem Borracha, envolto numa bóia gigante, câmara de ar de caminhão, tudo para desdizer das enchentes na cidade. Hoje o faz mais comedido, com um cajado às mãos, porém sua verve nunca está totalmente recolhida, prometendo preparo mais provocativo para os próximos encontros. Churrasqueiro de mão cheia, abrilhanta os convescotes do bloco, com seu avental sempre impecável e seu jeito nobre, cheio de categoria na forma como trata um assado. Presença obrigatória no bloco, desses que o grupo trará para o desfile nem que for de maca, ele comparece e ao ser visto, a certeza do bloco sobreviver, dando o seu jeito. Ele não é o único com problemas de forno na descida do Tomate, já sendo pensado uma ala reunindo os com junta avariada e com pouca graxa nas juntas”.

- Em 20.05.2020 publiquei: “OS PÃES DO PROFESSOR OSCAR E REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO E NO BRASIL - Meu dileto amigo Oscar Fernandes da Cunha é professor de História como eu (estudamos juntos na hoje quase extinta USC), ele funcionário público, querendo muito se aposentar nos próximos anos, tendo já chegado perto de dirigir escolas estaduais. Inesquecível sua passagem pelo distrito de Tibiriçá, onde deixou legião de admiradores. Nas horas vagas faz pães caseiros em sua residência no Geisel e sempre que posso e a pandemia me permite, damos nosso jeito, ou eu vou buscar ou ele vem me trazer, mesmo ambos sendo do grupo de risco, ou seja, o pão nos faz cometer verdadeiras locuras. Eu cometo, pois não aguentando mais o pão feito pela padaria nos arredores de minha casa, vou em busca desse algo mais artesanal e cheio de delicioso sabor. Ontem mesmo nos reencontramos e trago cinco deliciosos Foccacia, ao estilo italiano e feitos com dois ovos caipira. Antes de deitar, me deliciaram num café com pães de gosto inenarrável. Oscar é mestre nesses ofícios, o de dar aula e de fazer pães caseiros. Possui outras virtudes e qualidades e abaixo enumero outra, a percepção de fazer a coisa certa e se manter uma vida inteira do lado palatável deste mundo, mesmo que isso lhe traga inúmeras dores de cabeça - e também no bolso. (...) Falávamos de algo hoje em voga: - Meu caro amigo, vocês hoje estão ministrando aulas à distância e quem me diz que, lá na frente, com essas aulas gravadas, não serão todos mais facilmente dispensados e elas utilizadas para o que querem fazer da Educação brasileira, transformando-a num cursinho à distância? - lhe instigo. - Sim, eles irão fazer isso, com toda certeza. Não existe a menor dúvida. Se hoje, ainda com alguma organização resistimos, muito em breve algo de pior estará acontecendo. Com a mentalidade hoje vigente, imagino que, o Estado terá que manter o Ensino Básico, o da alfabetização de forma presencial, mas nos demais se livrará de tudo hoje existente. É o tal do Estado Mínimo. Do básico em diante, tudo o mais será dessa forma empacotada, entregue de forma uniforme e seguindo padrões do leve seu vídeo e estude em casa, sem utilização de salas de aula. Hoje, meu caro, a situação da Educação no Estado já está do jeito que eles querem. Veja bem, com as escolas fechadas, gastam quase nada com luz, água, horas extras, remoção de professores, os chamar os eventuais, merenda, gastos extras como copiadoras, tonner e todas as despesas diárias que não são baixas. Custo zero e o Estado ganhando muito com tudo isso. Eles não dizem ganhando, mas economizando. O aluno que quiser ter uma Educação diferenciada terá que ir fazê-la na rede privada, pagando caro, ou seja, o pobre estará cada vez mais na rua da amargura com esses neoliberais no comando do país, seja em Brasília ou São Paulo”.


Eis o link para assistir a entrevista/bate papo, ao vivo: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/3915875761775737

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