terça-feira, 4 de maio de 2021

DROPS - HISTÓRIAS REALMENTE ACONTECIDAS (191)

ESCÂNDALOS DA TERRA "SEM LIMITES"

1.) ASSUNTO É BAURU, SALLES E AGOSTINHO: LÁ É ASSIM, FALOU DE UM, ESTE SE PREPARA E CONTRA-ATACA, VALE TUDO
https://www.facebook.com/rodrigo.hernandes.5/posts/3932635753523550
Uma reunião para tratar do tema meio ambiente na Câmara dos Deputados, presidida por deputada bolsonarista e tendo como convidado o indefectível ministro do Meio Ambiente, considerado já mais que criminoso ambiental, o Ricardo Salles. Nos últimos tempos, o deputado por Bauru, ex-prefeito Rodrigo Agostinho se mostrou pouco mais - muito mais que antes - propenso a atacar o desGoverno do capiroto. Saiu da zona de conforto e foi pro ataque, aparecendo por repetidas vezes em noticiários variados, referência ambiental. Não disse mentira nenhuma, mas como se sabe, ainda mais em Brasília, covil de lobos de variada envergadura, o troco viria. E veio. Salles se preparou, trouxe até uma colinha com o que conseguiu juntar para, responder pouco aos ataques desferidos por Agostinho, mas fazendo questão de tocar em feridas do tempo em que este foi prefeito de Bauru.

Seria divertido se não fosse trágico. Salles, como já é do conhecimento público mundial, é elemento perigoso. Com ele no comando do Meio Ambiente, a destruição é eminente. Rodrigo que não é nenhum santo - quem o é mesmo na atual conjuntura? -, quando inquerido trouxe dados da situação atual do Brasil e isso incomoda, pois denúncias internacionais causam mais impacto do que as produzidas internamente, quando tudo é contornado e amainado. As denúncias estão fazendo eco internacional e a resposta de Salles, não tendo como respondê-las, pois é tudo verdade, foi atacar o deputado. Interessante essa forma de reação. Muitos dela se utilizam. Maquiavélica ao extremo. Tentaram calar a boca do Salles, mas ele insistiu e foi até o fim, pois depois de tudo o que preparou não poderia levar de volta pra casa sem alardear.

Os crimes de Salles deverão ser julgados e ele ser penalizado com toda Justiça - se é que ela ocorre de fato neste período da vida brasileira - e dos ataques e denúncias feitos contra Agostinho, primeiro sem se esquecer a forma como ocorreram, merecem resposta imediata do mesmo. Bauru sofreu e sofre muita nessa questão. Até hoje não engulo isso de todos os tais Forças Vivas desta cidade se unirem para tentar restringir a faixa garantida de mata preservada de cerrado, tudo para implantação de conjuntos residenciais para os abastados. Quanto as tais emendas parlamentares, para mim, sempre foi motivo de vergonha nacional a forma como é utilizada. Enfim, Salles já deveria estar preso e aguardo agora, a resposta do deputado por Bauru, Agostinho, até para ver como serão dados os próximos passos no encaminhamento das denúncias contra ele desferidas. Em Brasília sempre foi assim, quando alguém ataca o outro, sabe de antemão que o troco virá. Sempre vem, inevitável. Aguardo os desdobramentos.

2.) 55 MILHÕES AO LONGO DOS ANOS, MAIS DE QUATROCENTOS MIL REAIS POR MÊS NA BOCA DO CAIXA E FALTOU O ALGO MAIS PARA FORMALIZAR A DETENÇÃO: OS NOMES DOS ENVOLVIDOS
Eu poderia aqui relatar a história da dona Maria, uma das tantas que com os seus em casa com muita fome, adentra um supermercado e tenta sair de lá com alimentos dentro das vestes. Pega em fragrante, presa no ato, julgada e condenada. Sei que, a comparação não é boa, nem justa, mas faço parte dos que não entendem certos meandros da Justiça. O dinheiro posterga tudo, desde a morte até, como neste caso da COHAB Bauru, a prisão. Não que o réu tenha pago pela sua liberdade e subornado autoridades, mas sabe fazer uso da grana para remunerar bons advogados e assim, continuar solto, fazendo uso de todos os recursos que a lei lhe outorga. A cada dia isso me embrulha cada vez mais o estômago. Ligo a TV hoje e vejo o ex-ministro da Saúde depondo na CPI do Senado, relatando a trama construída dentro do gabinete do presidente da República, para desdizer da pandemia e construir algo em cima de medicamentos inúteis. E ninguém vai preso.

No caso mais recente aqui na terra dita e vista como "sem limites", a Gaeco obtém sequestro de quase R$ 55 mi por desvios na Cohab de Bauru. Descobre e revela que saques eram feitos indevidamente na boca do caixa. O montante é por demais grandioso para Bauru, seus quase 400 mil habitantes. Leio, ouço e vejo que, no "dia 22 de abril, o Juízo da 4ª Vara Criminal de Bauru deferiu o pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e decretou o sequestro de bens móveis, imóveis e semoventes de Edson Bastos Gasparini Junior, Izabel Cristina Gonçalves Dias Gasparini, Mariana Gonçalves Dias Gasparini e Paulo Sergio Gobbi, investigados pelo saque de valores na boca do caixa contra a Cohab da cidade no total de quase R$ 55 milhões. A medida inclui os bens que os requeridos tenham transferido a pessoas jurídicas das quais façam ou tenham feito parte. Também houve a nomeação de um administrador para assumir o gerenciamento desses bens".

Continuo lendo: "A sogra de Edison, Maria Luzia Giacometo Dias, teve seus bens sequestrados em decisão proferida posteriormente. Os quatro suspeitos foram denunciados pelo Gaeco pela prática de crime de organização criminosa (artigo 2º, caput, c.c. § 4º, inciso II, da Lei nº 12.850/2013) e de inúmeros crimes de peculato (artigo 312, caput, c.c. o artigo 327, §§ 1º e 2º, ambos do Código Penal), praticados por mais de 12 anos ininterruptamente. Eles viraram réus em decisão proferida no dia 28 de abril, ocasião em que a Justiça fixou medidas cautelares diversas da prisão, como comparecimento mensal em juízo, proibição de acesso à sede da Cohab e proibição de contato direto ou indireto com funcionários da companhia ou testemunhas do processo, sob pena da decretação da prisão preventiva".

Enfim, muita coisa está publicado de ontem pra hoje sobre o assunto. A cidade já previa isso, tanto o montante, como o nome de alguns dos envolvidos - nem todos, viu! Só relembrando: "Esse processo tem relação com a Operação João de Barro, deflagrada no dia 17 de dezembro de 2019 para o cumprimento de mandados a fim de investigar quatro acordos firmados pela companhia com construtoras no âmbito de ações judiciais. Entretanto, durante o prosseguimento das apurações, através da oitiva de funcionários e de documentos obtidos, foi constatada uma possível nova forma de desvio de dinheiro dos cofres da Cohab, que se mostra mais grave e mais lesiva. Tratava-se de eventual apropriação direta de dinheiro da companhia, sob o pretexto de pagamento da dívida do seguro habitacional, o que justificou a instauração de novo Procedimento Investigatório Criminal nº 019/2020, em 24 de março de 2020".

Guardadas as devidas proporções, de 2019 para cá não foi assim tanto tempo de investigações. Creio eu, assim como no caso do dr Jairinho, o vereador lá do Rio de Janeiro, não existe mais muita coisa a ser apurada, detalhes, diria. No caso do mais recente escândalo bauruense, falta só o réu maior abrir o bico e dizer quem mais estava por detrás desse DERRAME todo, pois ninguém acredita que tudo tenha ocorrido sem mais graúdos estarem por detrás. O entrave agora é esse: Quem mais? Quem são estes? Quanto levaram?

Em cada caso um modus operandi. No de Bauru: "Segundo foi constatado, valendo-se da existência de uma dívida do seguro habitacional referente ao período de julho de 1998 a outubro de 2010 e sob a justificativa de pagamento dessa dívida, entre julho de 2007 a dezembro de 2019 foram realizados inúmeros saques nas contas da companhia, sempre na boca do caixa, totalizando-se quase R$ 55 milhões". Sempre assim, alguém descobre um Negócio da China e tudo tem início. Faz uma vez, duas, três, pronto, não para mais. Ainda agora leio de um tesoureiro de uma Prefeitura gaúcha, este com acesso a senha da grana municipal e faz uso da bufunfa para investir em ações na Bolsa. Inexperiente, perde tudo, toda a grana da Prefeitura. E agora? Onde estariam de fato os tais $ 55 milhões usurpados dos cofres da Cohab Bauru? Tem jeito de mapear quem se beneficiou ao longo dos anos? Tem como recuperar a grana mal aplicada lá da Prefeitura gaúcha?

Eu junto todas essas histórias, pois elas estão virando corriqueiras na histórias das entranhas corruptas deste país. No caso de Bauru, creio eu, o que mais interessa, nem é saber se o réu Gasparini Junior será ou não preso. Eu e a maioria desta cidade gostaríamos mesmo, já que a maioria da grana evaporou, era ao menos tomar conhecimento dos nomes dos envolvidos. A lista destes todos, seus nomes, pois muitos continuam pela aí, impolutos e pimpões, como se nada tivesse ocorrido. Não é justo o Gaspa Jr pagar sozinho por tudo, mesmo que assim ele queira. Essa lista vale OURO na cidade cujo limite é o céu. Até quando vai perdurar este mistério?

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