domingo, 12 de setembro de 2021

RETRATOS DE BAURU (256)

PRAÇA PORTUGAL - O ANTES


DIA NACIONAL DO CERRADO E O JOGO PESADO PARA COLOCAR FIM EM LEI DE SUA PROTEÇÃO
Na palavra dos proponentes da derrocada da lei do cerrado, uma só palavra e repetida como mantra por todos os lugares: "PROGRESSO". Em seu nome se dizem e são feitas barbaridades. Neste caso, mais um monte delas. A reserva de proteção ambiental do cerrado tem em Bauru um dos seus lugares de alvo para o SERROTE. Hoje na Alesp - Assembleia Legislativa de São Paulo tramita a toque de caixa propostas de alteração dessa lei, que muitos denominam de mera flexibilização, mas na verdade trata-se de permissão para o corte da vegetação até então protegida e em seu lugar, condomínios fechados e industrias, loteamentos e afins. A pressão é imensa e com o nível dos políticos atualmente eleitos, dificilmente será mantida a legislação em vigor, pois muitos estão aí exatamente para prestar serviço para a minoria endinheirada, cujo lema são as leis de mercado e o capitalismo desenfreado e sem rédeas.

ELE VAI VOLTAR, TENHAM CERTEZA
O capiroto ainda se encontra em sua fase recolhida, porém louco para aprontar, o que pelo que sabemos dele, deverá ocorrer muito em breve, pois não consegue se conter. O que este senhor fez com o país é indesculpável, sem perdão, daí, a campanha para que pague pelos seus erros continua e a todo vapor. A desumanização é uma legado que temos dos tempos de ditadura. A impunidade com os torturadores e os militares que lá estavam e ainda estão permitindo isso. A lavagem cerebral promovida pela disciplina OSPB - Organização Social e Política Brasileira, o ensino de moral é ética, finalizadas pela evangelização e hoje com escolas militares, muitas delas já públicas, também colaboram para gerar esse terreno fértil - ou melhor, infértil - desta outrora soberana nação. Nada no desGoverno do capiroto é sinal de progresso. Foram criadas as ideais condições para que o ser maléfico se aboletasse no poder, mas agora, temos que sacá-lo de lá - e estamos demorando muito nisso -, pois a cada dia que passa, mais e mais destruição pela frente. Ele nunca abrandará sua fúria destrutiva, portanto, temos que tirá-lo de lá o quanto antes.

A IGREJA NEOPENTECOSTAL (EMPRESA PRIVADA) NO ESPAÇO PÚBLICO
No início da avenida Pedro de Toledo, o portão que dá acesso para a ferrovia - lá embaixo a hoje detonada Estação Sorocabana -, portanto ainda área federal, com placa das mais sui generis, RESTAURAR, de igreja evangélica neopentecostal das imediações e o local servindo de estacionamento, num acordo assinado e bancado por não sei quem, com dividendos entrando não se sabe em qual bolso. Ajudando na recuperação, revitalização ou mesmo restauração é que não estão, pois junto da placa o próprio muro de sustentação está ruindo diante dos olhos de todos.
- "Ademais, ninguém (do governo municipal) vai controlar nada por aí, mesmo porque é uma área de acesso de quem mora no último reduto sorocabânico ao lado do antigo pátio ferroviário, onde hoje só tem "floresta" e jazem uns três vagões de carga que não foi possível serem retirados, bem como a linha além do viaduto sentido Agudos...", Valério Marques Vianna.
- "A restaurar deve ter algum amarrado com a prefeitura, pois ocupa um prédio municipal no beija -flor, o terreno ao lado como estacionamento ,tomam os dois lados da rua, para os carros é ônibus circular passarem é um problema, ainda guardam vagas na rua para o Pastor, marcam com cadeiras, nenhum morador pode estacionar, só o "ermão*...quem dá essas licenças??
Esses privilégios??", Maria Vera Prestes Pereira.
- "Que absurdo... A dúvida que tenho é que essa área pertence a prefeitura, pois o terreno estava integrado na compra da estação, salvo engano. Se for isso, qual a legalidade neste tipo de iniciativa? Existe contrapartida? A restauração do patrimônio levantaria a autoestima do bauruense, mas o fundamentalismo prefere o cenário de apocalipse e literalmente até fazer uso dele, para além do uso do estacionamento, mas para vender a ilusão da salvação individual em um mundo caindo aos pedaços", Thiago Moratelli. 

PRAÇA PORTUGAL - O DEPOIS

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