sábado, 1 de janeiro de 2022

CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (178)



ALGO DA RUA BAURUENSE NO PRIMEIRO DIA DO ANO
Eu passei hoje pelo Parque Vitória Régia por volta das 11h e o local ainda estava um tanto deserto, só com os corredores de sempre e alguns pais com seus filhos brincando no parquinho ali existente. Algo me chamou a atenção no meio do gramado e dele tirei fotos. Seria um trono? Apurei a visão e constatei nãoser isso, mas uma simples poltrona ali colocada, não pela força das águas, implacáveis nos últimos dias, mas pela mão humana, de alguém querendo ali descansar rodeado de verde. Quem o fez conseguiu gozar de alguns minutos de contentamento, pois do descanso também esqueceu no local, bem ao lado da poltrona uma lata vazia de bebida. Particularmente, mesmo sabendo ter sido uma arte, gosto dessas situações, pois elas me fazem viajar nas asas da imaginação. Fico a imaginar coisas e como aquilo acabou ali, compondo um algo mais para o cenário do primeiro dia do ano. Fosse acompanhado do sofá e talvez outra poltrona poderia muito bem compor um sala, ambiente confortável para um merecido descanso entre árvores e dentro de uma composição mais moderna, diria até ousada, numa proposta de presépio envolvendo temais atuais. Sei que, talvez o móvel não consiga resistir no lugar até o final da tarde, mesmo com as equipes de manutenção da praça estando de folga no dia de hoje, mas dele fica aqui fervilhando algo bem propício para um início de ano, um tema para um escrito diferente, um olhar enviezado para uma praça, que agora também pode estar se transformando num depósito de móveis inservíveis para muitos, pois desde muito algo assim é observado pelas beiradas de calçadas de muitos, o fato de quando algo não mais lhe serve, não pensa duas vezes e ao invés de descartar dentro de algo racional, o faz na calçadas e como neste registro, no parque mais movimentado da cidade.

EM 2021 APRENDEMOS QUE...
"O crime organizado tomou conta do Palácio e desorganizou o país;
As Forças Armadas não são patrióticas nem nacionalistas;
A direita e a extrema-direita não querem o bem de todos/as;
O grande empresariado está pouco ligando para a maioria da população;
O mercado só é a salvação dos endinheirados;
Os ricos se lixam para os pobres;
O Estado democrático não é o vilão do Brasil;
Os serviços públicos têm de ser públicos e que
É possível, necessário e urgente virar esse jogo!", professor GILBERTO MARINGONI.

INTENSIFICANDO A PEGAÇÃO DE PÉ
Neste 1º de janeiro, o começo de uma intensa e necessária caminhada para defenestrarmos de vez o capiroto de nossas vidas. Luta se intensificando, pois como vemos, o Senhor Iniominável e os seus gostaram do poder e das artimanhas realiadas para ali continuar. Volto agora da primeira caminhadas pelas ruas ainda desertas e a pior constatação é a que enxergo, muitas crianças nas ruas e a maioria em situação de miséria, abandono explícito, como chaga exposta. Vivemos tempos onde os perversops tentam regulamentar o trabalho infantil, no momento em que o país possui 14,6 milhões de desempregados adultos. Ou seja, a medida tenta precarizar ainda mais o trabalho, colocando os jovens como opção mais barata e "rentável" aos empregadores. Empregador que aceita essa situação, aceita o jogo sujo de dilapidar as garantias trabalhistas, tudo para que tenha mais lucro, deve ser execrado, pois é traste capitalista. Estes, num país cada vez mais perverso, estão agora a propor até o fim da Justiça do Trabalho. Um horror isso deste desGoverno manter para si a fiscalização de ilegalidades praticadas nas relações trabalhistas, como dificultar cada vez mais os instrumentis para identificar e punir violações. Muito triste continuarmos acordando todo dia para lutar pela nossa sobrevivência individual. Enquanto não sobressair um sentimento coletivo que nos garanta o mínimo, nada mudará. Com este desGoverno a certeza de que nada ocorrerá de bom. Neste momento vive-se o lema do cada um por si e deus acima de todos.Foi este o país que nos tornamos. Este ano começando hoje será o da virada, o de pensar e agir diferente, pois só assim vamos ter forças para colocar pra correr os vendilhões deste país.

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