quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

REGISTROS LADO B (74) e O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (112)


O 74ª LADO B FOI HOJE E COM O "JOÃO VALE DO IGAPÓ", SUA VIDA TODA ENVOLVIDA DENTRO DE UM ESPAÇO COM VERDE POR TODOS OS LADOS, PRINCIPALMENTE CACTOS:

Como é a vida de alguém que, após erros e acertos, consegue fazer o que gosta, unindo o útil ao agradável, dedicando 12h por dia para tocá-la como um verdadeiro e original "ermitão", desplugado da "selva de pedra" do concreto das cidades e escolhendo outra forma de viver. JOÃO LUIZ DE OLIVEIRA, 55 anos, esse hoje muito conhecido João Vale Do Igapó, conta nesse bate papo de aproximadamente uma hora, mostrando seu habitat algo do seu mundo particular e convida as pessoas interessadas no que faz a ir conhecer de perto aquilo, constatado por mim, um paraíso particular encrustrado nos arrebaldes de Bauru. A conversa foi mais do que boa, foi ótima, não só pelo tema, mas pela boa cabeça deste João, que sem entrar em detalhes, principalmente sobre o lugar onde mora ou mesmo as escolhas que a gente faz na vida, tocou em todos os assuntos e assim, saio de lá, não só recarregado, como ciente de ter conseguido extrair dele algo mais do que aproveitável. Aproveitem da mesma maneira que o fiz nesta manhã de quarta, ouçam, assistam e passem adiante, compartilhem, sugestionem para que outros tomem conhecimento disto tudo.

Fiquei duas semanas distante deste LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES e hoje retorno com uma entrevista fugindo do lado quente, ofegante e desgastante da vida. Não queria para começar o ano dar o pontapé inicial falar de política e nada melhor do que ir buscar quem pratica uma vida diferente, fora dos padrões dos que labutam dentro da urbanidade de uma cidade. Este amigo João, cansou de dar murro em ponta de faca e conseguiu concretizar seu sonho. Após ter sido horquidófilo, filatelista, agente de turismo e por fim, especialista em aquários, adoeceu e chegou a pesar 40 quilos. Depois de um intenso tratamento, curado disse pra si mesmo que iria em busca de um algo mais. Após um curso com o paisagista Burle Marx, já sabia o que queria e daí, tendo conseguido adquirir um pedaço de chão no Vale do Igapó, foi aos poucos o transformando e depois de algum tempo todos já o chamavam de João Vale do Igapó. Sua especificidade é com o cactus e hoje, além de um grande colecionador, vende o excedente. João não revenda nada que não tenha nascido ali. Ele não pega algo já pronto e o passa adiante. Andar com ele pelo local é tomar uma aula sobre natureza, conservação e o sentido pleno do que venha a ser ambientalista. Saio de lá contente por ter revido um amigo de 48 anos, tempos da vila Falcão e mais que isso, tê-lo reencontrado muito bem, sorridente, feliz e querendo contar esse algo mais adquirido. Ele conta suas experiências com orgulho e diz que, quem estiver a fim de uma boa conversa, basta aparecer e será sempre bem recebido. Tem conversa pra dar e vender. VAle a pena conhecê-lo. Eu adorei revê-lo...

Eis o link da entrevista de aproximadamente uma hora de duração: https://www.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/709277883391447


BAURU POSSUI A SORTE DE TER DUAS PREFEITAS E ASSIM SENDO AS DUAS NÃO DEVEM SE AUSENTAR DA CIDADE JUNTAS - INADMISSÍVEL SITUAÇÃO
Não adianta criticar e pegar pesado diante da hilariedade do momento vivido por Bauru no momento. Aprendi ao longo da vida que mais vale uma fina ironia, ela atinge muito mais o objetivo do que ficar tecendo mil comentários em forma de crítica. A ironia é mais rápida, provoca mais reações e estragos. Não que a intenção deste escrito tenha no seu bojo a ironia, mas Bauru hoje pode se considerar privilegiada, pois que outra cidade brasileira possui duas prefeitas ao mesmo tempo e ambas atuando em conjunto em prol do desenvolvimento da mesma localidade? Só mesmo Bauru. Elegemos uma e a outra veio junto, assumindo o cargo, como vejo hoje em mandatos conjuntos. Foi com alívio que, hoje pela manhã, a cidade se senteiu aliviada quando ambas retornaram aos seus cargos e funções conjustas, lado a lado no mesmo andar do Palácio das Cerejeiras.

Este privilégio foi quase transformado em tragédia neste último final de semana, o primeiro do ano, quando ambas prefeitas bauruenses resolveram se ausentar ao mesmo tempo da cidade e sem avisar o vice-prefeito e deixá-lo no cargo. A cidade ficou acéfala e corremos muitos riscos, pois acontecendo um trágico acidente, ficaríamos sem prefeita. Isso não pode mais acontecer, pois Bauru não merece perder as duas prefeitas assim de uma só tacada. Alguém lá do staff de ambas precisam avisar e comunicá-las que, em caso de ausência, justificada ou não, o outra precisa permanecer obrigatoriamente na cidade e administrando a massa falida. Sei que, ambas gostam de fazê-lo juntas e o fazem, como vimos, até nas viagens, mas isso não é nada normal dentro das esferas e entendimentos da condução de um projeto democrático como vemos em andamento na cidade hoje. A grita da cidade ocorre não pela ausência da prefeita, mas sim das duas juntas, algo inadmissível. Que as duas se entendam e passem a viajar daqui por diante, uma de cada vez, pois como não gostam de passar o cargo para o vice, hoje sem cargo definido na robusta administração, não pegou bem nos depararmos com tanta coisa pra resolver e as duas tomando sol na praia juntas. Imperdoável.

OBS.: Obrigada pela dica meu caro jornalista Aurélio Alonso. As duas primeiras fotos são meramente ilustrativas.

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