quarta-feira, 23 de março de 2022

PALANQUE - USE SEU MEGAFONE (163)

ESTAÇÃO DA NOB, IDEIAS, PROJETOS ABANDONADOS E DIZEM, ALGO NOVO PELAS MÃOS DE GRUPO DE VEREADORES - ACREDITAR DESACREDITANDO

A atual administração da Prefeitura Municipal de Bauru, tendo à frente Suéllen Rosim já se manifestou, por mais de uma vez, que nada fará no prédio hoje interditado da Estação da NOB, localizada na praça Machado de Mello, centro velha da cidade. A edificação foi adquirida na administração de Rodrigo Agostinho e desde então, muitas ideias sobre sua utilização. Quase foi ocupada pela Câmara de Vereadores, mas não vingou pelo fato dos edis possuirem projeto de construção lá pelos lados das Nações Norte. Preferem gastar com "construção" e não com "reforma e restauro". Depois, cogitou-se uso pela Educação e Saúde, com transferência de suas sedes, hoje ambas em locais privados e gastando os tubos com aluguel. Nada foi feito e no final da administração passada, amplo projeto foi apresentado pelo então prefeito Clodoaldo Gazzetta, para revitalização de tudo no entorno da praça. Afirma ele ter destinado verbasignificativa para este fim, mas sua sucessora abandona o projeto e gasta tudo com outras coisas. Tudo culmina com a interdição do prédio, com obrigação de remoção de tufo o que ali ocorria. Hoje o estado é de abandono e descaso total, inclusive com contínuas enchentes na praça. A Prefeitura nem mesmo promove mais a limpeza do barro e areia nas calçadas após as última enchentes. Quem passa pelo local se depara com tudo no entorno em situação pra lá de lamentável. 

Não existe esforço nenhum governamental pelo fim da interdição, mas vereadores se movimentam e nesta semana, um grupo deles se articula para sugerir através de um projeto a transformação do local em Mercadão Popular. Não sei se houve alguma consideração para projeto apresentado pelo Gazzetta, não só para o restante das edificações, mas o fato é tudo estar sengo agendado. A vereadora Estela Almagro, preterida de convite para estar junto dos demais vereadores que apresentarão o novo projeto, bota a boca no trombone, mesmo sem conhecer o que virá pela frente - ninguém ainda sabe ao certo. A divulgação dessa mais nova pretensão ainda não foi feita, mas já gera movimentação da área cultural da cidade. "Então, está na hora da gente pensar em algo que não seja apenas uma alternativa, mas visivelmente muito melhor do que a proposta deles. É meio doido, mas, se a gente já puder ir esquentando nossos neurônios nisso entre hoje e amanhã, a gente já pode chegar nessa nossa reunião com algumas coisas em mente para não ter que chegar lá do zero. Talvez até se possível já expor alguma ideia aqui para que todos possam já ir se preparando... não sei o que vcs acham", sugere Flávio Roberto Mota no grupo cultural se movimentando para se contrapor ao que virá pela frente, mesmo sem ainda tomar conhecimento do que virá.

O músico Paulo Maia sugere para o local: "- Sede da banda e orquestra, Anfiteatro para apresentações dos artistas, Sede da companhia de dança, sede dos movimentos hip hop entre outros e etc..., secretarias, sede do Guri, sede da Casa dos Conselhos. Só aí economizará muita grana com aluguel". Na sequência, Flávio Roberto Mota já sonha com algo mais: "Minha cabeça tá voando aqui... a gente pode fazer uma proposta do espaço ser conceitualmente destinado a tudo ligado a cultura: oficinas, cursos regulares, exposições e apresentações e sede para grupos, coletivos de arte, artistas populares e artesanato....", Tudo culmina com Tatiana Calmon e algo bem lúcido: "Temos oito estações apodrecendo em Bauru.  Três no centro. Tanto o Mercadão, como um Centro Cultural, poderiam ser instalados em uma das duas maiores, inclusive nada Fepasa em tese já tem o MIS... (Misqueceram). O prédio da estação NOB foi comprado para ser a Câmara e secretárias diversas. Já disse várias vezes aqui, que pra mim, estação é acessório, o principal é a ferrovia e o transporte ferroviário. Qualquer coisa instalada em uma das estações está fadado a degradação.... Basta olharmos em volta. Pobretização de todo centro, enchentes, etc. O mercadão teria um apelo maior junto a população do que um centro cultural? Pra mim, qualquer projeto que se tenha, sem discutir o uso dos trilhos e da ferrovia, não irá longe...".

Dei meu pitaco no grupo e reafirmei algo sobre a ocupação antes feita pela Prefeitura, com locais sendo utilizados pela Banda e Orquestra, além de muitos espaços terem sido coupados por grupos e atividades culturais da cidade, mas de forma insipiente, sem que a administração se empenhe para de fato recuperar o local. "Sem altos recursos, mesmo que tudo volte a ser ocupado, permanecerá o estado de abandono. Precisa existir projetos e que venha dinheiro público para as finalidades propostas, do contrário tudo continuará meia boca". Orlando Alves, que por décadas atuou na Estação, hoje recém aposentado, explana algo de como encara o que virá pela frente: "A estação central não comporta um mercadão, a gare tem os trilhos tombados, o.melhor seria a utilização como já foi feita num passado recente tínhamos mais 25 associados e entidades culturais de forma provisória. O único problema é que não há interesse politico para que isso aconteça. Na verdade é preciso que o Ministério Público intervenha e que obrigue a Prefeitura fazer a restauração".

Este um dos pontos cruciais para que algo ocorra de fato no local: a Prefeitura querer. Essa com Suéllen já se manifestou, nãoquer saber da Estação. Agora, esse projeto ainda desconhecido que grupo de vereadores irão apresentar para o local. Não se sabe se levam em consideração o projeto apresentado na final da gestão do Gazzetta ou se é algo totalmente novo, quem o fez ou algo do genero. Ou seja, tudo ainda no campo das hipóteses. Acho sempre ótimo o tema Estação da NOB voltar à baila - antes tarde do que nunca. Talvez surja somente mais mais ideias, sem ocorrer de fato, a solução de como viria recursos para algo transformador. Não se deve sofrer por antecipação, porém movimentação já ocorreu e reunião de artistas e interessados idem. Falta agora juntar os pauzinhos, tomar conhecimento do que esse grupo de vereadores tem para sugerir e juntar tudo no mesmo balaio: o que já foi feito tempos atrás, o projeto do Gazzetta e este novo. Se todos sentarem na mesma mesa e discutir o assunto de forma séria, já é um avanço, mas não nos esqueçamos nunca: a prefeita quer, ela estaré empenhada e disponibilizará equipes da Prefeitura para tratar do tema? A revelia dela, a alcaide mór bauruense, creio tudo será inviável. Precisa ocorrer contade política dela, o ocupante do cargo que dá a canetada final. Seria bom tentarem ao menos sensibilizá-la para algo em prol da Estação. De minha parte, creio ser difícil, quase impossível, pois suas prioridades são outras, no momento voltadas para ter a família - pai e mãe, talvez ela junto - como candidatos a deputados federais no pleito que se avizinha. Se estes pensam em bater asas, esqueçam Bauru, pois suas cabeças estarão longe daqui.

OBS.: Fotos pertencentes acervo do Museu Ferroviário Regional de Bauru, menos a onde Gazzetta apresenta seu projeto, rejeitado pela atual administração.

HISTÓRIAS RECOLHIDAS DAS RUAS
SELMA E A LUZ ACESA MADRUGADA ADENTRO
Imaginem o sujeito passando pela rodovia que sai de Bauru e vai pra Arealva e no meio da noite querendo tomar um café, comer um lanche e tudo fechado, nada funcionando e ele querendo espairecer da solidão e não encontrar nada. No meio da noite tem uma luz acesa na região e funcionando nas 24h do dia. Haja ou não movimento, SELMA está a postos de segunda a segunda, sempre atendendo das 23h30 às 6h30 da manhã. Sabem onde? No Café 14 Bis, junto do aeroporto regional de Bauru, o Moussa Tobias. Sim, a lanchonete no local não fecha e esse o horário de trabalho da boníssima e atenciosa funcionária, sempre pronta também a uma boa conversa, até para dissipar o sono de quem por lá aparece.
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O Café não fechou na pandemia, mas diminuiu o ritmo, assim como o aeroporto. Este, aberto com intenção de acelerar transporte de cargas na cidade, não vingou, mas o “elefantão” está lá, vigilante e de luzes acesas a noite toda. Se as cargas nunca vieram, os passageiros regionais sempre abundaram ao local, desde que voos funcionem. Neste momento, somente pela Azul em três de partida, 5h40, 15h55 e 19h25 e de chegada, 12h40, 15h10 e 18h45, todos lotados, segundo funcionários do aeroporto. Nenhuma lojinha vingou de funcionar por lá, fora a lanchonete, resistente como aroeira, “enverga mas não quebra” e assim, se adaptou aos novos tempos e mantém tudo aberto nas 24h, com rodízio de uma funcionária por turno para fazer tudo. Ela, Selma à noite e outra durante o dia, “batem escanteio e fazem o gol”, pois mais pessoas atuando com fluxo baixo de venda seria inviabilizar o negócio.
Selma honra o compromisso assumido de atender bem. Não puxa conversa, mas não se esquiva quando instigada, enfim, conversar ajuda muito a passar o tempo. Ela já rodou o Brasil, desde que teve a ideia de se especializar nesse negócio de atendimento em bares desse tipo, para clientes bem definidos. Atuou em alguns locais no Nordeste e hoje está na madrugada bauruense, fazendo um pão na chapa, desses grossos naturais, de babar na fronha. O café e tudo o mais é de máquina, mas tem a pitada e a mão do bom gosto e da sapiência de quem faz bem feito. No local, durante as madrugadas, ela conta, posam muitas pessoas, principalmente pacientes e acompanhantes do Centrinho, gente ligada a eventos regionais e muitas pessoas de cidades da região, que pela distância do aeroporto, preferem chegar muito antes e ali permanecer à noite do que correr o risco de perder o voo. Dormem sentados e de quando em quando levantam e se dirigem até ela, não só para um café, mas também para uma conversa. Já ouviu de tudo, algo que não conta, pois faz parte do sigilo de sua função, mas se mostra sempre pronta para atenciosamente dar um jeito de diminuir a solidão dos que permanecem acordados noite adentro. Selma, sem querer, é personagem mais do que pulsante da noite e madrugada bauruense.

NUNCA DE ESQUECER
LUGAR DE NEONAZISTA É NA CADEIA
O homem fez as postagens a partir de um perfil falso, mas acabou descoberto a partir do número de telefone vinculado à conta. Ele assumiu a autoria das publicações, mas alegou desconhecimento de que tais postagens seriam crimes no Brasil. A hipótese foi afastada pelo juiz, que lembrou que o fato é de conhecimento comum.

"A criminalização da divulgação do nazismo, no Brasil, é um tema bastante corriqueiro na mídia brasileira, bastando uma breve pesquisa nos sites de buscas para se constatar a ilicitude", resumiu o magistrado.

A decisão judicial cai como luva para o bando de bolsonaristas que operam nas redes, especialmente, em Bauru e Região. Ou seja, estes todos que desdizem das vacinas, pregadores de que tudo não passou de uma gripezinha, ou mesmo os admiradores do nazisdmo e de agremiações do mesmo quilate, já passamos da hora de atitude séria, dura e eficaz, botando a lei no seu encalço. O mesmo deve valer para os espalhadores de mentiras via redes sociais. Vicejam estes por todos os lugares, inclusive em Bauru e ainda a maioria desse material passandso incólume, sem punição ou menos reprimenda. A liberdade de expressão deve ser limitada a algo dentro da verdade dos fatos. Quem extrapola os limites do permitido, precisa ser punido. Isso de alegar estar sendo censurado é conversa fiada de irresponsável, que ciente do erro, ainda tenta se livrar se utilizando de legislação feita para defender quem de fato dela precisa. Não é questão de cansar destas baboseiras, mas de enquadrar quem a produz, pois são produtores de algo criminoso. A família do Seu Jair, o capiroto que nos preside é contumaz em reproduzir crimes pelas redes sociais e até hoje ninguém conseguiu os punir de fato. Até quando?
Eis o link: https://www.conjur.com.br/.../desconhecimento-lei-nao...

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