sexta-feira, 1 de abril de 2022

BAURU POR AÍ (201)


bauruense olhando de longe acontecimentos na cidade

O JOGO DOS QUE VALEM O QUE MESMO?
Rafael Santana de Lima, diante dos fatos, da eminente briga, desentendimento, desenlace, discórdia e provável separação de corpos, deu a melhor qualificação par o que o ocorre entre as partes. Seria hilário, não fosse trágico.

"EU NUM INTINDÍ "...

O VALE QUE TANTO VALIA E SE VALEU DA SUA VALIDADE PRA SE FAZER VALER, AGORA PRA TENTAR SE VALORIZAR, DESVALORIZOU E NADA MAIS VALE ????
GENTE RESPEITA...O CARA CANSOU DE DÍZIMO...POLÍTICA DA MUITO MAIS RSRSRS.

VALHA ME...VALEI ME DEUS !!!!!!!", Rafael Santana de Lima.


das andanças em Salvador BA
LULA EM SALVADOR E ESTE HPA PRESENCIANDO O ENCONTRO
Quem me deu a dica e dias antes de sair de viagem foi o Emir Sader em seus posts, hoje muito lulistas. Estava lá cravado que no dia 31/03, último dia do mês de março, Lula estaria em Salvador. E como também estaria, desagendei tudo o que tinha na tarde de ontem e fui pra lá. Só depois vim a saber que estaria no lançamento da candidatura de Jerônimo, o então secretário de Educação do Estado, para susceder o atual governador, Rui Costa. Anotei o local, na avenida Paralela, a famosa que leva ao aeroporto, num local denominado Wet'n Wild. Chego de Uber e descubro ser um amplo espaço para festas e eventos, tendo ao fundo um ginásio. Evento para uma multidão e ao marcar para dentro do ginásio, noto ter do lado de fora, no mínimo gente para mais dois outros lotados. Baianos de todos os lugares, muitos ônibus do interior e gente aos borbotões. O vermelho predominando por todos os lados.

Ando muito até chegar ao local e para adentrar ao local e conseguir, espremido um lugar dentro do tal ginário, foi tarefa das mais difíceis. Entrei nem sei como numa fila para Imprensa, onde mostrei a carteirinha, mas o que mais se via eram carteiras de políticos, a maioria do interior, de vereadores, assessores e prefeitos. Falaram todos os importantes, desde o ex-governador Jacques Wagner, a presidente do PT Gleise Hoffman, o senador Otto, o candidato a vice-governador e hoje ainda vereador Geraldo, depois o governador Rui Coista, mais o candidato Jerônimo e por fim, Lula. Ouvi a todos, atentamente e ao meu lado, um prefeito de cidade interiorana, acompanhando sem piscar todas as falas. De Lula, o esperado, o mesmo discurso já conhecido, ressaltando o que já foi feito, hoje destruído e o que pretendo refazer. Ela sabe falar na linguagem do povão. Não tem como não se empolgar com sua fala, ainda mais neste momento, onde savbemos não existe outro com capacidade para nos tirar deste lodaçal bolsonarista. O discurso dele na íntegra é facilmente encontrado hoje pelas redes sociais. Falo por mim que já votaria nele e neste momento, voto ainda mais reforçado. Serei soldado desta campanha, pois sei que para termos de volta o país perdido, essa será a etapa possível. Lula é o caminho. Serão quatro anos de reconstrução e depois, ele já com certa idade, tomara prepare o país para uma sucessão de continuidade no trilhar da soberania tão almejada. O que ouvi aqui na Bahia me enche de esperança. Sei que Lula não mente, pois o que promete irá fazer.

Saio de lá e caminho a pé até uma estação de metrô, num local deserto, periférico, mas neste dia todo avermelhado. Sigo junto dos que irão pegar o trem e me enturmo nas conversas. Dentro do trem, a mesma coisa. Como é gostoso sair de um evento destes e ir conversando com outros pelo caminho, cada qual, como eu, recarregados de boa esperança. De lá até chegar no hotel, muitos com algo do PT e de Lula no peito. Muitos iam cruzando meu caminho e me acenavam, sorrisos e troca de gentilezas. Muita gente dos movimentos sociais, todos com suas bandeiras, sempre em grupos. A Bahia sempre votou muito em Lula. São 16 anos de governança petista e por aqui, creio que a votação atingirá índices altíssimos de aprovação para sacarmos de vez o capiroto e todos os seus do poder. O Brasil precisa e muito se abrasileira novamente.

ENQUANTO FUI VER LULA, ANA FOI NO CURUZU, ILÊ AYÊ E CANDIAL
Eu me perco de um lado, ela de outro. Tudo aquilo, contido e acumulado por décadas dentro de nossa memória, quando diante da oportunidade de conhecer pessoalmente, eis a realização de um sonho. Pra começo de conversa, chegando numa comunidade, a constatação primeir é a dos preços praticados. Na zona turistica a cerveja de 600 ml custa aqui R$ 16 e no alto do morro na birosca ou vendinha, o mesmo produto sendo vendido com lucro por R$ 6. Sem comparações. A partir dai6, fácil de entender tudo o mais. Evidente que, a preferência é por esses lugares, ao invés de jogar dinheiro pela janela. E no mais ver com os próprios olhos experiências transformadoras não têm preço. Em cada lugar, histórias coletadas, muitas indo muito além da expectativa. Quando você constata algo de um grande artista obra social ali na prática, certeza de que, algo sempre pode e deve ser feito.

CARYBÉ É O CARA - ELE FEZ PARTE DO TRIO
O triunvirato baiano é assim composto: o brasileiro Jorge Amado, o francês Pierre Verger e o argentino Carybé. Um baiano e dois forasteiros. Todos desavergonhadamente amantes da Bahia de Todos os Santos e libertários por natureza. Vir até aqui enão revenciar todos eles é como ter deixado para trás o mais importante. Completamos hoje o ciclo baiano e antes da despedida, saímos em busca do que existe em exposição reverenciando CARYBÉ. Enfim, chovo no molhado. Impossível não se apaixonar pelos textos de Jorge Amado, pelas fotos do Verger e pelo traço e ilustrações de Carybé. Esse argentino aqui chegou, bancado por um ano para desenhar a cidade e seus habitantes, mas decide, de caso muito bem pensado, ficar e se estabelecer. A Bahia ganhou e muito, assim foi e continua sendo falada mundo afora. Algo destes três estão espalhados por todos os cantos. Hoje vamos até Carybé, nos fortes de São Diogo e Santa Maria, ambos do Exército. A maioria do visualizado o é de forma virtual ou folheando livros nos locais, com monitores preparados para lhe explicar o algo mais. Fico a imaginar esses três juntos e o quanto aprontaram, confrontaram de fato as ditaduras e os panacas conformistas. Nenhum deles é desengajado. Todos sabiam muito bem onde estavam e o que defendiam. São ótimos em todos os sentidos.
obs.: Errei, pois me esqueci de DORIVAL CAYMMI, o músico, fazendo parte, portanto, de QUARTETO.

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