quarta-feira, 22 de junho de 2022

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (178)


logo no raiar do novo dia
MILTON RIBEIRO, EX-MINISTRO DA EDUCAÇÃO FOI PRESO
Ele é mais quatro pastores do esquema envolvendo aquele criminoso esquema evangélico neopentecostal.
Será que, mesmo cumprindo a lei, o delegado da Polícia Federal, executor da ordem de prisão será afastado do cargo, como costuma ser a prática usual do presidente miliciano?
Só pra lembrar: A mídia bauruense é a parte capirotista desta cidade o paparicou até não mais poder.
Questão de escolhas...

dia rolando solto
NEOPENTECOSTAIS, OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS E AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS - BAURU PRESENTE
Em Bauru, na tarde de segunda-feira um evangélico neopentecodstal se redimiu, fez uso de João 8:32, "conhecereis a verdade e a verdade os libertará", conseguindo votar desalinhados com os seus pares da igreja e deu a vitória para a abertura de uma Comissão Processante, que investigará atos mais do que suspeitos da incomPrefeita bauruense. Seu nome, pastor Seu Bira, lavou a alma da cidade quando agiu pensando no todo e não no que impunha seu reduto relisioso. Um luz de esperança no horizonte. Já outros tantos, todos com os votos centrados contrários à Processante, seguem cegamente os ditames da linha neopentecostal, quase inteira alinhada com o bolsonarismo.

Isso posto vamos a outro fato, este ocorrido na manhã de hoje, o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro é preso, justamente por atuar como neopentecostal, em benefício de pastores dessa linhagem, lesando a Educação. Este cidadão, formado pela ITE bauruense, possui placa de reconhecimento no hall de entrada da instituição bauruense, assim como recebeu apupos de vassalagem de incontáveis bauruenses, todos da linhagem bolsonarista. Não nos esqueçamos que, quando o ministro caiu, o presidente, miliciano e fascista, havia dito, colocaria a cara no fogo por ele. Ribeiro quando ainda cuado, chegou a afirmar que fez tudo recebendo ordens expressas do presidente. Se um foi preso, o outro em breve deverá estar também atrás das grades. Sem esquecer ser ambos, Ribeiro e Bolsonaro, queridinhos da atual prefeita bauruense, a agora investigada pela Processante.

Escrevo isso para ir para o tema central de minha escrevinhação, mas uma denúncia grave contra as hostes dos neopentecostais. Ciente de que, "a fé move moedas", como se viu com Ribeiro, algo merece também punição severa por parte do que ainda nos resta de Justiça: a ação descontrolada das comunidades terapêuticas, que sob Bolsonaro, dominadas por pastores, crescem e se multiplicam. Vigora hoje sob o manto bolsonarista a completa falta de transparência para com o que de fato ocorre atrás dos muros destes locais. Hoje não passam de mais um nicho dominado por igrejas neopentecostais e nunca receberam tanto dinheiro como agora. Ou seja, foi descoberto mais um filão para enriquecimento, tudo sob o manto religioso. Elas são apresentadas como entidades de serviço social e não de saúde, culminando na ausência de discalização sobre o trabalho realizado.

Muitas destas estão espalhadas aqui por Bauru, recebendo enxurrada de dinheiro público, se dizendo salvadoras de "almas perdidas", porém primando por algo bem distante disso. Na verdade, a salvação passa pela conversão do acolhido. Existe uma quase obrigatoridade de participação nas atividades religiosas, para, segundo eles, o tratamento surta efeito. Uma aberração. Na verdade, apostam na reforma moral do indíviduo, algo feito sem critérios e abandonando a racionalidade científica. Especialistas são mais diretos: "O Brasil não precisa de comunidade terapêutica, porque temos o SUS". Simples assim. Mais que isso, este tipo de tratamento é rejeitado pela maioria dos dependentes químicos. O que é feito tem muito de lavagem cerebral. Perceptível que muitos destes preferem continuar nas ruas do que se internarem nestes locais. Percebem algo de muito estranho por detrás do manto de recuperação.

Muito do que é feito hoje, tendo como proponente tem caráter neopentecostal e estão mais do que deixando a desejar. O presidente os favorece. recebe apoio, fecha os olhos e deixa a coisa rolar. E estes, em nome de "Deus" fazem misérias. O fato é que, o Brasil vinha já há um bom tempo num processo louvável de tratamento para cuidar de dependentes, mas desde a chegada de Bolsonaro ao poder, com a aliança neopentecostal, tudo se perdeu. Enfim, a pergunta que não quer calar hoje é uma só: como envolver tanto dinheiro público para financiar algo que não se entende como tratamento? Tudo está desfocado de sério tratamento, transformando-se em forma de arrecadação e enriquecimento. O programa Fantástico, da Rede Globo, semana passada mostrou algo mais. Muitos destes centros, além da denúncia de agirem acobertadois pelo manto da fé e sem fiscalização, agem de forma violenta com os internados. Em Bauru, ontem perguntei para diretora de uma instituição séria atuando no setor e ela me disse: "Bauru não escapa deste cenário. Isso se repete por aqui, onde a religião misturada com tratamento está azedando o processo. Fazem algo parecido com um guerra às drogas, desconectadas do cuidado necessário. Falta investigação e se aqui ocorrer, muita coisa virá à tona. Basta querer investigar, pois agem como se liberados, sem nenhum tipo de fiscalização". O ministro preso é a ponta do iceberg do que o segmento neopentecostal faz com o Brasil. Seguem o lema do "Dinheiro acima de tudo".

no pôr do sol do mesmo dia
SUPERAR ISSO TUDO, URGENTE
Os trogloditas da liberdade econômica, os que lucram com a bestialidade em curso propõe o retorno aos padrões primitivos nas relações entre as forças do capital as debilidades do trabalho. Deixando serão escravistas, algo histórico nisso, coisas de uma ainda vigente Casa Grande & Senzala. Advogam o encolhimento do sistema de proteção criado para impedir a desgraça dos mais fracoas, o sofrimento do homem comum atormentado pelas ameaças da precarizaçãp e do desamparo na saúde e na doença. Estão, na verdade, trocando a saúde, a educação do povo e o sossegod dos velhos por miragens. O rádio, o jornal e a televisão empenham-se em convencer os cidadãos da necessidade de se sacrificar, aceitar cortes nos gastos sociais, abdicar dos direitos ou encarar a destruição da economia. Morram todos nos hospitais sem médicos nem remédios. Triste sina sonhada pelos barões hoje ganhando os tubos. Mas o povão está abrindo os olhos. O troco está sendo preparado e será dado nas urnas. Muitos do que votaram "nele" também já pensam diferente. Dá para sentir nas ruas alguma diferença. Mesmo em cidades conservadoras como Bauru, é impossível não sentir a mudança. É agora, amanhã será tarde.

Reproduzo algo da escrita de Rita Von Hunty, necessária neste momento: "Neste anos de construção e divulgação de uma campanha para vencer Bolsonaro nas urnas, o programa da esquerda não pode gerir o cenário de horror que o bolsonarismo lega ao País, mas revertê-lo. (...) Não há como construir um Governo que atenda, simultanemente, aos interesses do agronegócio e dos povos indígenas, dos latifundiários e da reforma agrária, da especulação imobiliária e das lutas por habitação e moradia. (...) Existe um compromisso de classe que nos impede de fazser vista grossa para aquilo que não pode nem deve ser tolerado. (...) O desejo democrático radical não é o de que a classe trabalhadora esteja no orçamento, mas que ela seja a proponente, a gestora e a organizadora da política. Que possamos avançar no debate sem silenciar ou brutalizar as vozes críticas. Que possamos avançar no campo contra um modo de vida que nos destrói e mata o planeta. (...) Superar o bolsonarismo passa por emancipar nossa classe, para que ela nunca mais compactue com o fascismo. Seguimos".

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