quarta-feira, 6 de julho de 2022

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (119)


DUAS OCORRÊNCIAS NA CÂMARA DE VEREADORES - SEGUE O JOGO DA APURAÇÃO DAS VIAGENS TURÍSTICAS E PROCESSANTE E RESSALTANDO DUAS FALAS, A DE GUILHERME BERRIEL E JULIO CESAR

1.) Das 9 às 12h20 - Segunda audiência sobre viagens turísticas da Cultura para Poços de Caldas MG: Tudo já não passa de embaraço e sim, de Improbidade Administrativa. Tudo está devidamente tipificado na Constituição Federal e assim deve ser analisado e julgado. De tudo, a certeza, a viagem com parecer desfavorável de setor da Educação, foi bancada pela secretária de Cultura, Tatiana Sá e assim a viagem turística se deu, com gastos de aproximadamente 13 mil reais, com pedágio pago e tanque do ônibus cheio, tudo bancado pela Secretaria da Educação. A representante do Clube da Viola já confirmou que sua solicitação era para excursão, porém teve um algo mais, a cobrança de passagens e assim mesmo, tudo aprovado. Após a denúncia, teve até funcionário da Cultura intimando a tal representante a assinar documentação com data retroativa. Ou seja, o tema tem tudo para se for abafado, ser levado ao Ministério Público, pois se isso não for suficiente para mudanças, nada mais o será. De fala do vereador Guilherme Berriel Cardoso, algo a ressaltar: não basta somente ressarcir os cofres públicos como sugerido por ele, e sim, ir além. Muito simples ter somente que devolver o valor. A próxima data para reencontro, 15/7, onde todas as testemunhas envolvidas serão ouvidas, faltando depois somente as duas secretárias. Este assunto extrapola o tema escândalo.

2.) Das 13h10 às 14h10, a segunda reunião da Comissão processante contra a incomPrefeita municipal de Bauru. Ela, a alcaide tentou melar a Comissão, incluindo com depoente a vereadora Chiara Ranieri, que preside a Comissão. Não colou. Fracassando sua tentativa, após a leitura de todos os documentos apresentados, inclusive a leitura da defesa de Suéllen Rosim, ocorre a votação entre os três membros e o resultado é 2 x 1 pela continuidade das investigações sobre prováveis irregularidades nas comprinhas de final de ano, verba da Educação, tudo autorizado somente por uma pessoa, a própria alcaide. Convém deixar bem claro que, da votação do vereador Julio Cesar, que se apresenta como representante quase que somente da causa animal, quando tentou justificar seu voto, piorou sua situação. Se tivesse só votado, sem falar nada, seria mais suportável, porém disse não estar preparado para votar, pois não faz juízo de ninguém, daí, como foi eleito para cuidar muito mais dos animais perdidos na cidade, se mostra sem competência para tanto. Se foge de julgar com essa argumentação, dá a entender que fugiria de todas as demais, ou seja, não está preparado para o exercício da função ao qual foi eleito. Uma esdrúxula explicação, algo a tornar sua vida pública melancólica. Nada que não possa ser revertido, quando das próximas votações, repensando o que disse e revendo sua forma de atuação política. Bauru precisa muito de fiscalizadores eficientes, não de quem se omite com justificativas injustificáveis.

ALGO DO PRÊMIO "ATENÇÃO " E DO "DESATENÇÃO " - BAURU NAS PARADAS DE SUCESSO
A premiação do Prêmio Desatenção, cria do bloco farsesco, burlesco e algumas vezes carnavalesco BAURU SEM TOMATE É MIXTO se dá todo ano durante os festejos de Momo. Dentre todos os já agraciados temos alguns hours concurs, gente que nem compete mais, pois ganhariam todo ano, como Alexandre Pittolli e Reinaldo Cafeo. Pois é deste último que teço algumas breves considerações. Um economista dos mais limitados, neoliberal até a medula, conservador extremado e radialista tendencioso, bolsonarista assumido. Nada mais. Já a Comissão Julgadora (sic) do Atenção, cria da revista mensal bauruense do mesmo nome, o escolhe como "Profissional" e ainda de lambuja escolhe seu programa matinal na rádio 96FM, o Cidade 360º, reunião do conservadorismo nativo como "Jornalismo". Faltou a explicação. Profissional do que? Jornalismo do que, a serviço do que e de quem? Enfim, os Tomateiros lhe outorgaram um belo abacaxi como troféu e para dirimir dúvidas, deixo uma pergunta no ar: Creio que, a premiação do Atenção tem a ver com FICÇÃO e o Desatenção tem a ver com NÃO FICÇÃO. Confere?

OBS. 1: E ainda o Atenção tem Marcos Pontes como "Personalidade", quando no Desatenção temos Esso Maciel e Silvio Selva em algo similar. Sem patamares de comparação. O Tomate dá de goleada.

OBS. 2: O ex-deputado estadual Pedro Tobias, antes tão agraciado com várias premiações no Atenção, pelo visto, entrou para o Index da revista, pois após se bandear para as hostes de Alckmin e Lula, caiu em desgraça com os critérios básicos da premiação.

JÁ GOSTEI MAIS DO WASHINGTON OLIVETTO, HOJE ARREMEDO E ALGO DESTES BRASIS, UM TÃO DISTANTE DO OUTRO
"Dá vontade de dizer que o texto do Washington Olivetto n'O Globo, exaltando as maravilhas do Rio de Janeiro dos ricos e famosos, é antológico por fornecer um vislumbre da mente da elite brasileira.
Mas nem é. Se tem algo que a elite brasileira não cessa de produzir é a manifestação de seu desprezo, de sua indiferença ou de sua repulsa pelo povo deste país.
Além disso, o texto de Olivetto é chato, plano, sem graça. Um desfile de grifes, nada mais. É tipo um funk ostentação, só que do topo da pirâmide.
Se é para ter esse vislumbre, melhor ir atrás de Pondé ou da falecida Danuza Leão.
Mas tem um momento do texto que, devo reconhecer, merece ser recordado. É a frase final.
Para quem não leu (e nem vale a pena), é uma crônica sobre os dias esplendorosos que seu filho e os amigos estrangeiros passaram no Rio, frequentando restaurantes de luxo e festas da Paula Lavigne.
Ao final, indagado sobre o que achara da experiência, o filho teria respondido:
"— Pai, é simples: ainda nem começamos a faculdade e já fizemos uma pós-graduação de vida."
Espanta, em primeiro lugar, a gritante artificialidade cafona da frase. Este é realmente o estilo do "criativo" tão celebrado?
Mas o conteúdo também interessa. A "vida", para a elite e seus filhotes, é isso. Turismo chique na sua redoma, num ambiente cuidadosamente controlado para deixar os outros - isto é, todos nós - de fora.
Nem é só no Brasil. É fenômeno global, de um capitalismo cada vez mais segregador.: Do Luis Felipe Miguel
De todas as respostas, essa uma das melhores.

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