MÚSICA (215)

SEGUE O JOGO

HOJE É DIA DE ESTAR NA CÂMARA ESBRAVEJANDO CONTRA OS MALFEITOS SUELLISTAS E DE ILIBADOS CIDADÃOS

Hoje, ontem, amanhã e sempre. Não dá mais pra segurar, explode coração, diria Gonzaguinha. A leitura do processo pelos vereadores está chegando ao fim e com ela virá as defesas, falas dos com poder de voto e daí a votação em si, a concretude de tudo o que nos move até até aquele lugar. Quanto mais eu ouço o que a rádio Câmara repete o dia todo com os depoimentos dos empresários na leitura dos vereadores, os que tiveram seus bens cooptados pelo poder público, em sua maioria com valores superfaturados, fingindo de bobos, como se tivessem acabado de fazer um péssimo negócio, mais eu me certifico de ter faltado a cereja do bolo, o tal do batom na cueca para sacramentar a esbórnia. Tudo na vida faz parte de um grande teatro, o tal do teatro da vida, encenação que as vezes convence e às vezes, mesmo caindo no ridículo, não existe como vergar o seu propagador, pois faltou a prova, a evidência. Deve ter sido mesmo muito difícil para estes donos de imóveis, impolutos cidadãos bauruenses, ilibados em suas atividades, ter um imóvel comprado através de desapropriação e com valores superfaturados. Isso me faz lembrar um nobre ex-juiz desta cidade, aposentado e diante de tudo o que já viu passar diante de si ali nos tribuinais me disse: "Henrique, aqui em Bauru a quase totalidade das fortunas se deu, se consolidou de duas formas. Ou algo errado ocorreu durante o processo, algo bem esquisito, irregular, mais do que suspeito ou o sujeito ganhou na loteria e enricou fácil. O complicado é que, aqui em Bauru, até a presente data, ninguém ganhou na loteria". Vou para a Câmara neste momento acompanhar o desenrolar dos acontecimentos e pensando no que me disse esse ex-juiz. Cassar ou não, eis a questão!!!
HPA, desejando boa semana para tudo, todas e todos, segunda, 19 de setembro de 2022.

CP - ÚLTIMA DAS ÚLTIMAS

Segundo Adolfo Lima, repórter da TV TEM que cobre as sessões das leituras das 1632 páginas dos autos, na Câmara Municipal de Bauru, o placar parcial era 9 a 8 para a ré, na noite de ontem, sábado, dia 17. Acrescentou que tudo poderia mudar pois as negociações prosseguiam.
O que mais me impressionou, naquele vídeo, foi uma especulação espetacular que o repórter comentou, com base meramente hipotética. Qual? Seguinte:
1º - Vereadores viram o jogo, 12 votam SIM, e o mandato da ré é cassado;
2º - Vice-prefeito, conforme já declarou, renuncia em solidariedade à ré;
3º - Markinho Souza, presidente da Mesa da Câmara, se afasta em tempo, para cumprir prazo de candidatura na justiça eleitoral, e, finalmente:
4º - Vice-presidente da Mesa da Câmara Municipal, vereador Guilherme Berriel (MDB), assume a administração municipal, em novo mandato, até 2024!!!

E acordo com essa nota, a última da coluna Entrelinhas do JC, construindo algo da desconstrução da mente dos com direito a voto na Processante, que após acordo de última hora, deverá ocorrer na tarde desta terça, 21/09. Estou tentando fazer exercício de livre pensar e entender o desdobramento de cada um dos vereadores diante de tanta pressão e do voto que irão dar, marcando-os para sempre. A tarde desta terça será inesquecível para a história dos bastidores da história da "terra do sanduíche".

TÔ EM PLENA CAMPANHA

Sem tempo pra mais nada.
A gente precisa suar a camisa e superar esse momento.
Daí, escrevo pouco por esses dias, pois o que me move é gastar sola de sapato.
A periferia me chama e se pudesse ali me instslaria de mala e cuia.
A mensagem chega bonita nas quebradas.
O povo saca e entende que a transformação pra melhor só será possível com Lula.
Eu mais escuto que falo, aprendo muito.
As ruas são uma escola e dela extraio o elixir.
É agora ou nunca.
Busco forças lá no fundo, me renovo e assim me apresento pra batalha.

HINO AO IMOMINÁVEL

No ar o “ ‘HINO’ AO INOMINÁVEL”! Feito pra lembrar, pra sempre, esses anos sob a gestão do mais tosco dos toscos, o mais perverso dos perversos, o mais baixo dos baixos, o pior dos piores mandatários da nossa história. E pra contribuir, no presente, pra não reeleição do inominável. Com letra de Carlos Rennó e música de Chico Brown e Pedro Luís, a canção – autoironicamente intitulada de “hino” – é apresentada por trinta intérpretes num vídeo do Coletivo Bijari com 13:40 na versão integral (dividida em cinco versões – movimentos – de cerca de 2:35). Entre eles, Wagner Moura, Bruno Gagliasso, Lenine, Zélia Duncan, Chico César, Paulinho Moska, Marina Lima, Mônica Salmaso.

Na íntegra, são 202 versos, mais o refrão, contra o ódio e a ignorância no poder no Brasil. Porém, apesar dele – e do que, e de quem e quantos ele representa – a mensagem final é de luz, a luz que resiste, pois, como canta o refrão: “Mas quem dirá que não é mais imaginável / Erguer de novo das ruínas o país?”.
Transcrição correta da letra: https://carlosrenno.com/cancoes/gravadas/hino-ao-inominavel/
“Hino” ao Inominável
Produção e direção musical: Xuxa Levy

Produção e direção artística: Carlos Rennó
Colaboração musical e artística: Pedro Luís e Chico Brown

Eis o link da gravação, peça histórica na luta para se deletar de vez o capiroto de nossas vidas: https://www.youtube.com/watch?v=XeTFW0aLiSI