DICAS (224)

DA MEMORÁVEL NOITE DOS DEZ ANOS DA CIA ESTÁVEL DE DANÇA NO TEATRO MUNICIPAL, MEMORÁVEL MOMENTO

Ao final da belíssima apresentação, todos teunidos em volta das 5 (cinco) bailarinas - quando, tempos atrás já foram 16 (dezesseis) - e de seu diretor, eis que o único vereador presente, Guilherme Berriel Cardoso, brilhantemente interpela a sectária, ops, digo, secretária de Cultura de Bauru para, entre outras coisas, lhe cobrar, acertadamente, sobre esse triste posicionamento político, o de, mesmo com insistentes pedidos e cobranças, não abrir de jeito nenhum, edital psra ampliação do quadro. Na verdade, deixa definhar. Tenho a certeza, isso é decisão política tomada pela atual incomPrefeita Suéllen Rosim e incorporada pela sectária, ops, digo, secretária Tatiana Sá. fiel escudeira da mesma linha de pensamento e ação. A atual administração, mais fundamentalista e contrária à Cultura impossíve,l age desta forma e jeito, sem tirar nem por. Berriel sabe bem disso, daí a interpelacão pessoal quando dos cumprimentos. Ninguém me tira isso da cabeça; trata-se de decisão política tomada: estão apunhalando diariamente o wue ainda resiste de verdadeira Cultura bancada pelo poder público. Resistir, denunciar e exigir o fim deste desGoverno é algo mais do que necessário. Viva à Cultura que resiste, persiste e insiste contra a abominação em curso.

O JORNALISTA E A CASA DE CRISTINA KIRCHNER - ARGENTINA QUE RESISTE E LUTA

Pego táxi para me levar do bairro do Grajaú até o terminal rodoviário do Rio de Janeiro. A conversa flui sobre a intolerância hoje reinante nas ruas. Ele me conta de motorista que o fechou, foi reclamar e só não apanhou por causa de patrulha policial ter presenciado tudo. Puxo algo de outra violência, a ocorrida com a vice-presidenta argentina. Ele diz ser um absurdo, mas complementa com algo que diz estar já comprovado. "O revólver era de água e projetava água e não balas. Tudo leva a crer ter sido armação", diz. Falamos do cara, nazista declarado, ele diz mais: "Ele foi funcionário do Nestor, o marido da Cristina". Tento lhe dizer srr tudo isso mentira, que o revólver já foi periciado e lhe provoco: "Creio que falso mesmo foi a história da facada no atual presidente brasileiro". Ele: "Mas isso já está mais do que esclarecido, não?". Respondo que não e mudo de assunto, pois a viagem chegava ao fim.

Como um taxista do Rio de Janeiro já tem construído a versão contra a esquerdista Cristina e aceita piamente na da facada fake no Bozo? Tudo tem muita relação. São as tais ligações libidinosas destes tempos, tudo sendo construído dentro de um padrão, incentivado por informações tiradas de algo ainda sendo compreendido pelos que, ainda ousam ir atrás de confiabilidade. Junto tudo e quero escrevinhar umas poucas linhas de um jornalista argentino, Mauri Elbueno, repórter de rua da rádio 750AM, de Buenos Aires e ligada ao jornalismo do excelente diário Página 12.

Mauri só não foi "testemunha ocular da história", pois não presenciou o momento do atentado, no mais foi uma das pessoas com mais horas de atuação ali debaixo do famoso prédio no bairro da Recoleta, bairro onde reside CFK. Quando começou a vigília no local, logo após o povo ter tomado a iniciativa de proteger Cristina, praticamebte ele ali se fixou de "mala e cuia". Dias entrevistando as pessoas na vigília, relatos sentidos de gente simples e em busca de proteger a política que fala em seus nones e os defendem. Quando do atentado, numa fria noite, semana passado, ele já não mais ali estava. Dia seguinte volta e continua seu trabalho de ouvir as pessoas. Mais do que emocionantes relatos e depois, intercalados com a manifestação na Praça de Maio, diante da Casa Rosada.Acompanhou toda a reação policial de Larreta, prefeito de Buenos Aires, inimigo dos peronistas.

Para quem como Mauri, vivenciando aquilo tudo e agora ter de ouvir as besteiras sendo ditas para desconstruir a realidade dos fatos, deve ser mais do que revoltante. Para o neolibetalismo argentino, o peronismo precisa ser destruído e para tanto, Cristina não pode ser reverenciada, ainda mais agora, quando cresce a idolatria. A mentira repetida mil vezes, como sabemos, acaba por se transformar em verdade. Mauri sabe o que de fato ocorreu e é isso o que passa para os ouvintes da 750. Eu o ouço diariamente, assim como Victor Hugo Morales, no seu La Mañana - das 9 às 12h. A verdade vencerá. Parabéns Mauri, o que faz diginifica o conceito de verdadeiro jornalista. Tu és grande e está do lado certo da história.

JORNALISMO À MODA ANTIGA NAS PAREDES DA UNESP BAURU
Nas idas e vindas pro campus da unesp Bauru, acabo me deparando com os jornais ficados nas paredes, ao lado das salas de aula e ali, como estão no aprendizado das técnicas jornalísticas, leio de tudo, uma amplitude boa de temas e mais que isso, abordagens interessantes e entrevistados idem. A periodicidade é grande e a cada retorno, me deparo com novas edições do EXTRA!, a experimentação do 3º termo de Jornalismo. Devem fazer parte da avaliação junto aos professores e ali tratam de tudo, desde a formatação, apresentação, revisão, composição gráfica e o conteúdo das matérias. Tenho me deliciado com os temas e as boas abordagens.

Tirei fotos destas duas páginas e sobre um tema bem candente, inclusive lá no campus, o das festas raves, promovidas por jovens, entidades estudantis e por gente ganhando muita grana com estes eventos. O tema é tão atual que, por aqui, por decisão da Câmara de Vereadores, elas estão proibidas na cidade e daí, para driblar a fiscalização e multas, elas hoje acontecem nos arredores da cidade, na maioria das vezes em locais alugados, como sítios e fazendas. Na matéria aqui compartilhada, o único senão foi com o nome do vereador que levou adiante o tema, até sua aprovação, o coronel Meira, que numa falha de checagem de nomes é designado com outro. Isso não deprecia em nada o resultado final. Passei a ser leitor do EXTRA!, leitor de paredes. Tenho gostado muito.

JUSTIÇA SOCIAL NÃO É CONCESSÃO

"Fotografia mostrando mineradores em um elevador superlotado deixando uma mina de carvão na Bélgica no ano de 1900, depois de uma longa jornada de trabalho.
Na época dizia-se que um minerador nunca mais veria a luz do sol depois que começasse a trabalhar em uma mina, a não ser que faltasse ao trabalho: quando ele entrava para a mina ainda não tinha amanhecido e quando saía já tinha anoitecido, de segunda a segunda, sem folga semanal.

Não se iluda, os direitos sociais, incluindo os direitos trabalhistas, foram conquistados pelos trabalhadores com muita luta e sofrimento. Não se deixe enganar pelo discurso neoliberal. Estude história por sua conta através de fontes confiáveis e perceberá que a justiça social jamais será fruto de uma concessão. Ela precisa ser conquistada, o que exige de nós luta e dedicação. Isso passa por várias esferas, inclusive pela esfera política", Pati Andrade.

DOS DESCALABROS BOLSONARISTAS EM CURSO
A decisão de suspender o piso da enfermagem é uma consequência da irresponsabilidade de Bolsonaro com a categoria e com a saúde do país. Fiz parte do Grupo de Trabalho da Câmara que apontou como pagar o piso nos segmentos público e privado e nas filantrópicas. Ele apenas sancionou o piso, mas não garantiu financiamento para pagá-lo. Precisamos agir!
https://www.instagram.com/p/CiGW7J_p3X-/...