O texto é do JC, edição de sábado/domingo e explicita algo nada novo no procedimento da IncomPrefeita em relação a quem a critica. Vi e li os textos de muitos pelas redes sociais. Se a alcaide teve participação ativa nos atos golpistas, quem dirá será a Justiça. Por enquanto, no que vi divulgado, ela no mínimo, tinha bom relacionamento com alguns golpistas, como a hoje presa em Brasília, Fátima Pletti. As fotos dela e de sua mãe com a golpista estão aí e não podem ser desmentidas, muito menos apagadas. Isso ela não poderá ocultar. Hoje existe linha séria de investigação e não será a prefeita ou quem quer que seja, com processos ou não, que irá calar a boca de quem vê irregularidades nessas proximidades.
Aqui em Bauru houve proximidade de muita gente graúda com aqueles aquartelados, por dois meses, diante do quartel do Exército na rua Bandeirantes. Hoje, depois do ocorrido, o fracasso do golpe, muitos arrefeceram e tentam se desplugar de ligações umbilicais. Evidências existiram e essas estão sendo investigadas, como por exemplo, a alimentação e os banheirtos químicos alí instalados. Causou esturpor o fato de ver ali nas esquinas as barricadas da Emdurb, no mínimo, referendando o ocorrido ali dentro. Quem autorizou aquilo? A alcaide ou algum diretor do órgão público municipal? Se faz mais do que necessário identificar quem pagou os banheiros públicos e quem autorizou a interdição legalizada pela Emdurb? Os tapumes estavam ali e eram da Emdurb, ou seja, viabilizaram a balbúrdia. Isso tudo facilitaria quem escreve e analisa do lado de cá, para não ligar nada disso com a alcaide, sua administração e mesmo, seu posicionamento pessoal.
Eu e outro tanto de internautas não acusamos a alcaide, mas compartilhamos as fotos dela com a golpista presa. Seria de bom alvitre Suéllen ir além de processar e se dizer injuriada, mas demonstrar por A + B, não ter vinculação nenhuma com os golpistas e mais, sua administração, nunca teve viés de prestar nenhum tipo de apoio aos golpistas. Ficaríamos todos aliviados. No mais, ela, a alcaide ao processar - minha avalização -, contra-ataca já buscando se livrar de ligações perigosas. Ela sabe que, se algo for encontrado a ligando aos perversos, poderia até ser cassada, algo não conseguido quando da processante criada para investigar suas comprinhas via Educação. Se antecipa e processa, mas não responde outros questionamentos, muitos deles ainda sob investigação. Seria fato realmente dantesco ver a prefeita e a Prefeitura ter dado algum tipo de apoio para os criminosos golpistas, enfim, todos bolsonaristas, como ela. Ela tem agora a oportunidade de demonstrar que, mesmo bolsonarista, age de forma diferente de seu mentor. O momento é este e os processos não irão responder nada disso. Quem responderá são as investigações policiais e judicial em curso.
ENFIM, O QUE ESTÁ POR DETRÁS DA MOVIMENTAÇÃO QUE BARROU A RONDON E DEPOIS FOI PARA DEFRONTE O QUARTEL NA RUA BANDEIRANTES
Em 31/10/2022, um dia após a eleição que sacou do poder o indefectível miliciano Seu jair, algo começou a rondar o Brasil e, como não podia deixar de ser Bauru. Publiquei neste dia minha indignação, junto de duas fotos, novamente aqui reproduzidas: "O MOVIMENTO QUE COMEÇOU NA HAVAN, PAROU RODOVIA RONDON - 1.) Insuflafos pelo espírito de "não saber perder", bolsonaristas estão sendo teleguiados para se aglomerarem no estacionamento da Havan, no Altos das Nações, todos uniformizados de verde-amarelo, com intuito de fecharem a avenida Nações Unidas a partir das 18h. A Havan se presta a este serviço, numa demonstração de que, lei e resultado de eleição é pra ser cumprida e respeitada, desde que atenda seus interesses. A PM acompanha tudo, pois foi previamente anunciado pelas redes sociais. A verificar os resultados e propósitos. 2.) Posto agora, 18h44, o movimento da Havan interrompendo, não a Nações, mas a rodovia Rondon, algo parecido com o que os caminhoneiros fizeram pela manhã. Informo que a PM acompanhou tudo, inclusive a Rodoviária e helicóptero sovrevoando local".
Depois disso, tivemos tudo o que culminou com a retirada, duas semanas atrás de todo pessoal encralacrado diante do quartel do Exército na rua Bandeirantes, por absoluta ilegalidade e só ocorrendo após os atos dantescos da tentativa frustrada de golpe em Brasília e contra o Estado Democrático de Direito. Quero também relembrar neste curto texto, minha observação feita naquele dia, ou seja, desde o princípio quem comandou tudo foram gente de fora, aqui enviados para instalar o QG golpista e, é claro, bancado por muitos graúdos da cidade. Desde o primeiro dia estava intrigado em ouvir e ver, dentre todos os que faziam uso do microfone, quando das semanas deles invadindo a rodovia Rondon, que nenhum era de Bauru. Tudo gente de fora, que aqui vieram de imediato, como se algo premeditado, preparado, urdido bem antes estivesse em marcha. Quem são estes? Caminhoneiros conhecidos de outras invasões nas beiradas das rodovias? Não só estes, mas gente de fora, evidentemente que, regiamente pagas para fazer o que estavam fazendo. Boa parte dos tais "forças vivas", gente graúda destas plagas deram total apoio, em todos os sentidos, para viabilizar e manter o abominável lá na rodovia e depois, deslocando-se para, primeiro o quartel diante do Centrinho e dali saindo por estar diante de um hospital. Dali se instalaram confortavelmente no da rua Bandeirantes, com todas as benesses hoje sendo investigadas e em breve divulgadas.
Na verdade, algo já desponta no horizonte: tudo estava sendo urdido, tramado e colocado em prática de forma pensada, com cabeça, corpo e membros bem definidos e, cada qual, com um papel dentro de estrutura sendo hoje desvendada e criminalmente culpabilizada. O golpe foi tramado neste País muito antes do resultado eleitoral e por todos os que, desrespeitam resultados eleitorais, são anti-democráticos e hoje, já se sabe, além de golpistas, criminosos, muito perigosos. O ocorrido em Bauru é parte do contexto do ocorrido Brasil afora. Tenho lembrança também da visita do senador Eduardo Bolsonaro em Bauru, tendo recebido adeptos diante da Havan, num encontro surreal, ou seja, lá sempre foi o QG dos que conspiravam contra o País. Lembremos, tudo começou na Havan. A concentração que foi para a rodovia no dia 31/10, depois para os quartéis, começou lá. Rever isto tudo e ir contando como se processou os descaminhos da ilegalidade, que culminaram com a gestação do golpe, é evidenciar a participação bauruense neste contexto.
NA HORA DE DEFINIR CULPADOS PELA TENTATIVA DE GOLPE, INCLUIR OS MILITARES
Vale a pena ler texto da Folha de São Paulo, entrevista com Piero Leirner, "Comparar ataques em Brasília a Capitólio oculta dedo de militares, diz antropólogo - Para Piero Leirner, que estuda as Forças Armadas há 30 anos, generais tinham informações, mas deixaram que invasões ocorressem": https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/comparar-ataques-em-brasilia-a-capitolio-oculta-dedo-de-militares-diz-antropologo.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa&fbclid=IwAR33fTMtya8lR-0vGTx-RyhGntWYKYGRL6Zwn6N89T3GHoTUklmyoMG2kV8
A PARCERIA QUE DÁ CERTO - PINTOR E ARTISTA JUCELI COM A COPICAL TINTAS
Enquanto empresários e gentre "graúda" destas plagas fazem acordos espúrios com golpistas, se enrolando em ações terroristas, existe o outro lado.
Na avenida Nações Unidas tem uma homenagem pintada na passagem debaixo dos trilhos férreos e agora, repintada e revitalizada. Outra desponta na mesma Nações, algumas quadras acima. Trata-se da iniciativa de conhecido artista Juceli, morador do Rasi e com pinturas variadas e múltiplas espalhadas pelas paredes da cidade. Ele pinta muito e tem também boas sacadas e iniciativas.
A última é essa exposta aqui nessas fotos. Propôs ao dono da Copical Tintas uma parceria e um muro, dentro de estacionamento da loja, bem defronte a escola do Senac, está sendo todo pintado com temas relembrando o rei do futebol, o glorioso Pelé. Edson é de Três Corações e Pelé de Bauru. Uma justa homenagem. Aplaudo iniciativas dessa natureza, espalho por aqui, compartilho com louvor. Uns investem o dinheiro de seus negócios em algo fora da lei, outros em arte. Juceli ganhou merecidamente pelo serviço ainda sendo prestado e, por causa disso, só elogios.
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