Ufa! Diria uma lufada de bom senso. Sim, isso mesmo. Mas aqui no Brasil isso não vigora e não vale, pois os ricos e a elite daqui não gosta de pagar impostos e na verdade, não paga. São insensíveis até a medula. Viajam mundo afora, esbanjam pra dedéu, mas na hora de recolher impostos fazem lobby, beicinho, protestam, instigam a mídia massiva a defendê-los e sempre escapam pela tangente. Isso é praxe por aqui.
A lição veio de fora e Lula terá que fazer algo para cobrar destes o que nos é devido. Sensibilizar os endinheirados brasileiros acho pouco provável, pois são em sua maioria sem nenhuma cultura, a não ser a da acumulação, sem nenhum escrúpulo. Terá que ser coercitivamente, do contrário não acontecerá. Imaginem o tal do Jorge Paulo Lemann, este considerado um dos maiores ricos brasileiros, o que quebrou a Lojas Americanas, mas sai por cima, também dono da Ambev, ter que aumentar sua cota de impostos.
Para gente assim, é impensável pagar mais e contribuir com seu País. A lição vem de fora e até os ricos de lá já sacaram que para melhorar bocadinho o mundo que vivemos eles terão que pagar mais. Será que os daqui não ficam corados de vergonha diante do que pagam de impostos no Brasil?
ESTOU ENCANTANDO COM A EFICIÊNCIA DO ELETRECISTA DELEI
DELEI é pau pra toda obra. Mora nos altos do Jardim Petrópolis, numa casa entulhada de coisas que vai juntando, para depois revender e conseguir auferir algum ganho e assim ir tocando sua vida, a tal da necessária sobrevivência. Por estes dias, desde o da fatídico queda das tais 150 árvores na cidade, uma no quintal do Mafuá, quadra um da Gustavo Maciel, rodei o mundo em busca de um mero eletrecista. Indicações recebi variadas e múltiplas, mas de concreto mesmo, passaram-se três dias e a luz continuava meia boca lá nas barrancas do rio Bauru.
DELEI é pau pra toda obra. Mora nos altos do Jardim Petrópolis, numa casa entulhada de coisas que vai juntando, para depois revender e conseguir auferir algum ganho e assim ir tocando sua vida, a tal da necessária sobrevivência. Por estes dias, desde o da fatídico queda das tais 150 árvores na cidade, uma no quintal do Mafuá, quadra um da Gustavo Maciel, rodei o mundo em busca de um mero eletrecista. Indicações recebi variadas e múltiplas, mas de concreto mesmo, passaram-se três dias e a luz continuava meia boca lá nas barrancas do rio Bauru.
Tentei uns eletrecistas mais remonados, mas estes me disseram algo da linguagem lá deles: "Passarei para dar um orçamento". Isso me assusta, pois com os fios cortados no quintal, queria mesmo é alguém que me religasse tudo, conferisse o ocorrido e me desse a solucionática para o caso. Foi quando me indicaram este das fotos, o agora já meu amigo, DELEI. O encontro em seu quintal, revirando suas coisas e quando falo de minha necessidade, topa na hora, vai pra dentro e volta dentro de um vistoso macacão.
Seguimos para o Mafuá em menos de trinta minutos tudo resolvido. Ele galgou o muro de três metros e tarará como um gato, quase não necessitando de escada, desligou a eletricidade, juntou a fiação toda solta, acertou com o postinho interno, conferiu tudo dentro e quando ainda estava assuntando o que podia ser feito, diz já ter terminado o serviço. Conferimos e tudo nos trinques. Me pede um valor e dou mais, pois o danado me solucionou algo pelo qual não teria a mínima condição em imaginar como iria resolver.
No retorno proseamos e pergunto se gosta de cerveja. "Até gosto, mas meu negócio mesmo é corote, pois produz o efeito buscado mais rapidamente. Pobre não tem muita escolha, tomar cerveja até atingir o feito desejado fica caro e o corote nos leva ao ápice rapidamente", me ensina. O que gostei dele mesmo é pelo fato de também ser lulista e ter gostado muito dos livros vistos lá no Mafuá. Como acertei serviço com ele pra segunda, já disse para escolher um que gostou e levar. E mais, me promete depois sentarmos, ele diante de um corote e eu de uma cerveja, discutirmos o lido como se faz numa refinada tese acadêmica. DELEI me conquistou logo de cara. Acertei em cheio levando-o para resolver meu probelma e, desta feita, a luz foi devidamente reestabelecida nas dependências do Mafuá, graças aos seus prestimosos serviços. A periferia me arrebata cada vez mais...
A PRAÇA E O PRÊMIO POPULAR
A praça do Jardim Godoy fica lá no alto do morro, de onde se enxerga boa parte da cidade. De noite melhor ainda, pois tudo iluminado e foi desta forma que todos os que estiveram por lá para presenciar o 2º Prêmio de Cultura Popular de Bauru, viram não só a cidade, mas prestigiaram algo grandioso dentro do que anda rolando de acontecimentos nas quebradas desta aldeia bauruense. O lugar é amplo, espaçoso e ótimo para abrigar o que ali ocorreu, o encontro de todas as tribos, numa premiação, reconhecimento para estes, "sangue, suor e lágrimas" e produzindo algo inovador no quesito Cultura. A divulgação não se deu pelas mídias massivas. Não deu na rádio, no jornal, nem na TV, mas o lugar estava cheio e quem foi saiu irradiando contentamento. A voz das entranhas bauruenses se fez presente e na foto, já por volta das 20h30, fervia uma agitação mais do que contagiante, dessas pra depois descer o morro já totalmente energizado e recarregado.
Resultado final:
MÚSICA - SINGLE DO ANO: Mina Min - Meus Castelos
MÚSICA - BEAT DO ANO: Kaaduzeex - frequency Lab
MÚSICA - VIDEOCLIPE DO ANO: BeBe Pacheco - céu
NO CORRE - LGBTQIAPN+: nikim
NO CORRE - MULHERES: Casa Autoral
NO CORRE - COMUNIDADE NEGRA: Professora Tiana
NO CORRE - PCDs: Tetê Oliveira
NO CORRE - EVENTO INDEPENDENTE: arraia sounds - red sky Walker
ARTE E POESIA - PERSONALIDADE POÉTICA: PXT MARGINAL
ARTE E POESIA - INICIATIVA PELA ARTE: Maracatu Abayomi
ARTE E POESIA - OBRA LITERÁRIA DO ANO: Palavras de Concreto Armado
BATALHA DE RIMA - BATALHA DO ANO: BATALHA DOS 13
BATALHA DE RIMA - MC DO ANO: Zoio Baixo
BATALHA DE RIMA - MC REVELAÇÃO: Alinememo
**HOMENAGEM ANCESTRAL - Finado Marcao - quintal do Brás, sua família foi homenageada.
SAMBA - RODA DE SAMBA DO ANO: encontro dos sambistas
SAMBA - SAMBISTA DO ANO: Ivo Presidente
SAMBA - SAMBISTA REVELAÇÃO: Deboo
AUDIOVISUAL - FOTO DO ANO: Padilha da Jessica Bayo
AUDIOVISUAL - VÍDEO DO ANO: Batalha - Histórias da nossa história
AUDIOVISUAL - CONTEUDO DIGITAL DO ANO: 014bpm
MODA - BRECHÓ DO ANO: afromix
MODA - MARCA ORIGINAL: Mescana Eco
MODA - ARTESANATOS E ACESSÓRIOS: afrobijoux
SOCIAL - COLETIVO POLÍTICO: Ação Libertária
**MELHOR DO ANO - RELEVÂNCIA LOCAL: Bauru Cidade Criativa da UNESCO
MELHOR DO ANO - JÚRI POULAR: Fuzuê 014 - 255 votos
** foram 2 categorias a mais que o anunciado porquê entendemos que a cultura popular bauruense merece mais homenagens e está de parabéns.
O almoço estava quase na mesa. Não pensei duas vezes, larguei tudo e corri até eles. Nascimento Adilio tocou - e até cantou - e Tatiana Karnaval Calmon cantou. Eu, este HPA gravei e agora espalho ao vento. Cantoria do Tomate pro Carnaval de 2023. O furdunço vai pegar fogo e dar o que falar, tudo o que queremos. Enfim, estamos aí pra isso mesmo.
Eis o link do ensaio gravação marchinha 2023:
HPA, gravando as peripécias todas...
Confesso, filei a bóia.
Conversamos muito sobre Carnaval e os preparativos do bloco Estrela do Samba para 2023.
O distrito estará agitado e se movimentando para a mostrar a veio dentro da maior festa popular brasileira.
Conversar com eles todos, indistintamente é estar ao lado de uma das mais tradicionais famílias bauruenses, história de luta e resistência.
Prazer mais do que danado em cada retorno.
Cada vez que piso a casa hone comandada pela matriarca, dona Irene, além do respeito, a ciência de estar dentro de um reduto de gente de fibra, sempre unidos.
Algo encantador ver como se apresentam unidos, coesos e mantendo suas tradições.
Por sorte, sou amigo de muitos deles.
Sempre muito contente em cada retorno, pelos ensinamentos recebidos.
E ASSIM TRANSCORREU O DOMINGO MAFUENTO:
ABAIXO OS GOLPISTAS...
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