sábado, 24 de junho de 2023

MEMÓRIA ORAL (293)


amanheço o dia com essa publicação
É HOJE, 16H NO ARMAZÉM DO CAMPO, EVENTO PRÓ MST E NA BARRACA DO PT, PASTÉIS DA VALQUIRIA E BOTTONS DO HPA
Vamos todos?
Até lá...

termino o dia com essa publicação
ALGO DO QUE VI NO ARRAIÁ DO ARMAZÉM DO CAMPO, DAÍ INEVITÁVEL, O MST HOJE
Boa parte de meu dia neste sábado, 24/6 dediquei para a ida e participação da barraca petista no Arraiá do Armazém do Campo, o ponto de encontro e local de apoio do MST na cidade. Primeiro, enalteço essa loja com os produtos do maior movimento social brasileiro, por ela existir na cidade e propociar a apresentação e revenda de produtos advindos dos muitos assentamentos espalhados país afora. Ali é encontrado produtos de norte a sul do país, muitos levados como presentes para eventos variados, outro tanto para consumo diário. Um luxoi só e a demonstrar, para todos que estiverem com olhos dispostos a enxergar o óbvio, que o MST faz e muito hoje por este país, tanto no quesito estar junto do povo mais necessitado, devido suas constantes ações em prol destes, como com a comprovação de que, não merecer ser objeto de uma CPI e sim, reconhecimento pelo tanto que tem feito, não só pelo homem do campo, mas pelo Brasil num todo. Quem não enxerga isso, desculpe, não merece nem a continuidade da conversa, pois ou é alguém com dificuldade cognitiva para entender o que se passa de fato neste país, ou um ainda seduzido pela malversação a nós imposta pela tentativa da ultra-direita de impor algo incompatível ao país. O MST é luz e não o oposto.

Seu Arraiá, localizado num terreno ao lado da loja do Armazém é a demonstração clara e evidente disso tudo. Quem esteve por lá pode constatar isso in loco, ao vivo e a cores. Minton Dota, ao ceder o espaço para a realização do evento, estava preocupado com sua materialização, pois nele nada havia além de tudo limpo. Joyce, a brilhante administradora da loja o acalma e diz: "Deixe por nossa conta. O sr conhece o MST, venha na hora e constate o que faremos". E foi feito. Barracas padronizadas, doadas a eles tempos atrás, laderam o terreno e em cada, entidades convidadas, dentre elas a do PT, cada qual cuidando de uma especialidade, desde a venda de livros, souveniers, como os quitutes, todos os possíveis e imagináveis, tendo ao fundo uma fogueira e na frente, um improvisado palco onde um trio sertanejo raiz abrilhantou a festa.

Meus olhos se voltam para algo, que para muitos podem passar batido. Sou convidado para muitos eventos, como alguns do Carnaval, onde chegando lá, a música tocada não é propriamente e tão somente de Carnaval, o que para mim é mais do que um erro. Neste arraiá, muito pelo contrário, a primeira canção ali tocada, no início dos trabalhos foi uma na voz de Dominguinhos, a "Isso aqui tá bom demais" e na sequência, só forró e temas juninos, nada mais. Era tudo o que todos ali estavam precisando, enfim, festa temática é para ter música envolvendo o tema. Abomino as com essa finalidade e tocando de tudo. Ecletismo é pra outros momentos, não para estes. Acertaram em tudo, também neste quesito.

Circulei por todos os lugares e me deliciei, primeiro pelos contatos, todos mais do que agradáveis. Éramos muitos, não só gente advinda de variados assentamentos, como agrupamentos políticos, dentre estes, além da barraca do PT, com muitos militantes e ali a venda dos pastéis e bottons, destacando a do Avante!, agrupamento de jovens, a maioria universitária, todos muito bem engajados e afiados com o propósito da festa e do ideal de vida escolhido, o da persistente luta. Cada qual com algo preparado e ali exposto, numa convergência mais do que possível e bem dentro do ideal do MST, o de demonstrar sempre que, da luta nasce também frutos de muita solidariedade para com todos os envolvidos neste renascimento do País. Eu aposto nisso, nessa união de gente lutando por interesses muito parecidos, mesmo com divergências na trajetória, mas todos lutando contra a perversidade atualmente ainda a perseverar no nosso dia a dia.

A festa foi isso e muito mais. Minhas fotos aqui publicadas não refletem o todo do ali vivenciado, pois tirei poucos e na maioria as de muitos no meu entorno, mas ela foi muito mais. Lembro do reencontro com o Gringo, militante de um dos assentamentos do MST na região, ele cuidando da barraca do milho cozido e de conversa, começada tempos atrás e ainda não encerrada, dele vir a ser um dos próximos dentro do projeto de bate papos proporcionados pelo Lado B. é de gente assim como ele que, não só gosto de estar, como preciso cada vez mais dedicar meu tempo para passar adiante algo do que fazem, como fazem, até para dirimir dúvidas e mal entendidos. Quero dizer com isso que, mostrando algo advindo do MST, mostro sua verdadeira face e não a que querem nos impor, como nesta bestial CPI, que lá na frente, vai dar com os burros n'água, pois com toda certeza, vai demonstar o contrário e ao invés de criminalizá-los, irá expor ao país suas ações em prol de um Brasil que precisa dar terras e abrir espaço para uma produção alternativa e a atender as camadas mais necessitadas da população.

O MST não invade nada. Quem invade, neste momento do país são os representantes desta ala predatória do agronegócio e afins, grileiros por natureza e fazendo do desmedido lucro, só a beneficiar a sí e não ao coletivo, a fonte de seus negócios. O MST prega e coloca em prática o contrário, basta ver e conhecer o dia a dia de seus assentamentos e também do que ocorre, por exemplo, no propagado pela loja Armazém do Campo. O arraiá foi só um cadinho de tudo o mais que pode ser dito e visto sobre estes. Eu já conhecia, eu já tinha certeza disso tudo, mas nem todos possuem este entendimento e muito ainda precisa ser feito para tirar da mente dos que passaram pela lavagem cerebral de criminalização do MST. Conehecendo-os de fato, essa impressão vai logo embora, mas para os reticentes, se faze necessário, uma aproximação, um olhar com outros olhos, com os dos pés fincados no chão da realidade brasileira. Diante disso tudo, estou com eles e não abro.


sem se esquecer deste destaque
VALQUIRIA E SEU ENCANTAMENTO, LUZ PRÓPRIA
Diante de tantos arraiás ocorrendo na cidade, destaco o que estive presente, o do Armazém do Campo, realização do MST local, ali na Araújo Leite, próximo ao Poupatempo e dele destaco a sempre sorridente Valquíria Correa, miltante petista e dentro da barraca destinada ao PT, moveu seus apetrechos para o local e ali fincou de maneira brilhante o agrupamento de venda de seus pastéis de feira. Todas as barracas ali no local merecem serem destacadas, muito pelo dinamismo de em cada, algo ocorrendo e a demonstrar a pujança deste segmento do movimento social brasileiro. Foi uma festa mais do que contagiante e Valquíria representa o lado que todos devemos expor, o da garra com que se empenha na realização de suas tarefas. É com gente assim que iremos de reconquistar este país num todo, além, é claro, de muita luta e perseverança.

O Armazém do Campo é um lugar a ser conhecido, divulgado e frequentado em Bauru.
Agradecimentos mais do que que especiais para Joyce, a faz tudo do local, em breve merecendo um textão deste mafuento escrevinhador. Falar e escrever deles todos me enche de muito contentamento.

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