domingo, 6 de agosto de 2023

MÚSICA (226)


PODIA A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL...*
* Eis meu 119º artigo para o DEBATE, semanário de Santa Cruz do Rio Pardo, circulando a partir de hoje:
Muito se fala dessa tal de Inteligência Artificial (devido a sua denotada importância, a destaco em maiúsculas), uma que chegou para inquietar e ficar. Aqui no Brasil, até o momento, o que mais incomodou foi o fato de Maria Rita, cantante filha de Elis Regina, ter colocado a mãe dentro de uma Kombi e cantando algo, pelo qual se viva fosse, repudiaria até a medula de seu último fio de cabelo. Acho que tudo o que virá pela frente, deve ter algo deste tipo, uma transformação “não autorizada” e a mexer com a realidade dos fatos.

Hoje mesmo leio, o trabalho dos dubladores e locutores profissionais, os tais que dão vida e voz à todas as séries televisivas estrangeiras estão com seus dias de trabalho contados, pois num curto espaço de tempo, serão substituídos pela voz mecânica e sem ruídos, quase perfeita, advinda de uma máquina. Ou seja, tudo o mais pela frente virá por influência dessa tal de IA. Devemos nos preocupar? Evidente que sim, mas creio eu, que do alto dos meus 63 anos, não pegue a coisa ainda muito aprofundada. O futuro pertence a isso, como o ser humano, o de carne e osso irá manusear essa máquina de fazer doido. Até quando conseguirá acionar o botão de desligar e ser o mandatário em tudo? Eis a questão.

Pois bem, pensando nessa questão e no tudo o mais a envolver este imbróglio, cá com meus botões, sentado em minha mesa de trabalho e escrevinhações, matuto e coloco a caraminhola pra funcionar – ainda posso, ufa! Bauru está envolvida dos pés à cabeça com as ações intempestivas de uma alcaide municipal, com ações tresloucadas e, por causa delas, respondendo no momento, duas CEIs – Comissão Especial de Inquérito, onde por ser cassada por uma, pela outra ou pela junção de ambas. Ou também, pode escapar, se assim o decidir os nobres vereadores, a maioria já afinada com a propositura de sua claudicante administração.

Continuo descrevendo Bauru até chegar no ápice, no ponto nevrálgico onde quero tentar, não elucidar, mas dar uma solução para os problemas afligindo a aldeia onde vivo e moro, gasto meus caraminguás e brigo por dias melhores, para mim e todos os demais aqui situados. A mandatária bauruense, hoje faz e acontece, compra imóveis inservíveis e a preços mais do que extraordinários, sem que os vereadores encontrem o fio da meada para sacramentar a existência de alguma irregularidade. Comprou também um projeto educacional, cuja então Secretária da Educação, demitida por causa disso, queria fazê-lo por R$ 700 mil reais para toda rede escolar municipal. A alcaide, interrompe tudo, batendo o martelo por mais de R$ 5 milhões. Mais que isso. Todo o estado do MS comprou o mesmo projeto para toda sua rede escolar por R$ 3 milhões. Investigam no momento a existência de alguma irregularidade.

Diante de tudo isso, penso que a IA poderia facilmente detectar isso, sem a presença do ser humano manipulando seus botões. Bastaria botar todos os dados na máquina, os preços mais apropriados, o uso qualificado, a presteza do trabalho e pronto, sem que a decisão recaísse sobre os ombros de uma só pessoa, sairia dali a decisão melhor depurada. Não teria como o administrador gastador fazer qualquer tipo de compra fora das normas ou indo somente pela sua cabeça, pois lá nos registros da tal maquininha, estaria os registros de todas as compras feitas, encontrando a mais adequada para aquela situação e necessidade. Suéllen Rosim, a alcaide bauruense toparia ser submetida a algo dessa natureza? Não só ela, mas a maioria dos administradores municipais? Imaginem como ficaria a tal da distribuição das emendas parlamentares e o Orçamento Secreto, hoje ainda em partes nas mãos dos deputados? Como a política reagiria a algo dessa natureza? Seria o fim de algo ruim e o começo de algo bom? Jogo tudo no liquidificador a processar a vida política e tento entender como seria a vida do político tendo que tomar as decisões já peneiradas por uma máquina.
OBS.: Levem em consideração que, o texto contém muito de ironia, escracho mais do que necessário com o momento atual.
Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História (www.mafuadohpa.blogspot.com).

CANTO DO BOTÂNICO
Além do sensacional show com Denise Amaral, Luiz Manaia, Roger Pereira e Adriano Martins , o registro das pessoas muito me contagia. Um domingo muito do especial.
Eu antes de mais nada, faço questão de lembrar sempre que, quem deu o pontapé inicial, quem começou isso tudo desta cantoria aos domingos no Jardim Botânico foi nada menos que a cantante e encontante Audren Ruth. Ela, depois se desligou do projeto, teve problemas de saúde, mas está não só na galeria dos que lá já estiveram, como é sua pioneira, quem deu luz para a belezura dele continuar vicejando hoje. Não podemos nos esquecer disso, ainda mais por estarmos vivenciando um desGoverno fundamentalista, onde tudo faz questão de tratorar e se bobear, apaga o nome de algumas pessoas de realizações passadas.

Dito isso, volto para a retomada dos trabalhos culturais lá pelos lá dos do Jardim Botânico, neste 15º Um Canto no Botânico. Privilegiando os artiostas locais, aqui com um quarteto da pesada, num horário inusitado, mas com a cara do verde, 10h da manhã, presencio a casa cheia, problemas para localizar e estacionar o carro. Tudo compreensível e resolvível, enfim, a causa é nobre e a música dali proveniente era das mais salutares. Voltam este ano e a ideia é cantar sucessos de Gal Costa. Não poderia ser melhor. O melhor de tudo, além da boa música é o reencontro com pessoas mais do que queridas. Trombei com muitos e muitas, conversei pra dedéu, troquei figurinhas e até travamos planos futuros, tudo debaixo dos bambuzais. Ou seja, uma manhã mais do que auspiciosa e não pensem que, aquilo tudo é propositura deste desGoverno anti-Cultura, pois não é. Este projeto anda com pernas próprias e se não sofrer impedimentos outros, vai ultrapassar muitos governos e seguir adiante, radiuante e sempre cheio de muito gás. Fui lá por saber disso tudo, pois se fosse iniciativa dos que aí estão, fugiria para outras paragens.
Audren Ruth, e tudo começou com e por causa dela.

CELSÃO ARTESÃO CONTA COMO FOI A VERDADEIRA FESTA ANIVERSÁRIO DE BAURU PARA QUEM TRABALHOU NO VITÓRIA RÉGIA
Passei hoje na feira dominical, mais precisamente na do Rolo como um raio, pois obrigações outras me esperavam. Tentanto ser rápido, não houve jeito, fui abodado pelo velho militantante e artesão Celsão Hippie, pessoa por quem nutro muito carinho e este queria falar algo mais do ocorrido nos festejos de aniversário de Bauru na Nações Unidas. A versão dele é a dos pequenos comerciantes ali localizados, cada qual tentando ganhar um algo mais. Quando percebi o conteúdo do que tinha para declarar, esqueci de tudo o mais, ligo o celular e gravo ao vivo em depoimento curto e grosso, direto e reto. Eis o dito cujo, para avaliações de tudo, todas e todos, para com ele, possa se ter uma exata compreensão do ocorrido:

DIAS MAIS QUE INESQUECÍVEIS DO 1° FESTIVAL JAZZ BAURU, EVIDENTEMENTE NO SESC
O maior evento cultural musical dos 127 anos de Bauru, aconteceu por quatro dias nas dependências do SESC e no último, na área defronte as arquibancadas do parque Vitória Régia. Não pude ir em duas apresentações, mas nas duas onde estive, aplaudi em pé e rendo mais uma louvável e justa homenagem para quem, de fato e de direito, produz Cultura (com C maiúsculo) em Bauru. Tecer loas ao SESC é chover no molhado, pois o danado é o maior culpado de toda minha formação cultural. Não fosse ele, não teria visto por aqui a infinidade der artistas. Comentei por la, só não ter visto Chico Buarque no SESC, pois os demais vi todos. E agora, nesta semana de aniversário, o presente maior foi esta maravilha de apresentações instrumentais. Baita congraçamento humano em suas dependências e eu, desde sempre, marcando presença e, desta forma, melhorando meu cabedal cultural. Viva o SESC!

EU TENHO UM ÁLIBE
Eu só ando com gente de minha laia. Nesta noite no Sesc com Ze Canella e Tatiana Calmon Karnaval.
Obs.: Ou melhor, nós temos um álibe.

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