sexta-feira, 15 de setembro de 2023

FRASES (237)

ENFIM, QUANDO SE PODE E NÃO SE DEVE MISTURAR ESTES LIVROS

Eu mesmo, vez ou outra misturo algo de uma obra e de outra. Tem momentos em que não me lembro direito onde li aquilo e acabo fazendo um esforço danado para tentar ao menos se lembrar da citação. Frase então, uma loucura, sei que a ouvi, mas até conseguir fazer com que a cabeça, depois de tanta coisa lida, consiga agrupar tudo e me responder a contento, algo dolorido e em alguns casos, de longa duração. Hoje, com o advento do google, tudo ficou mais fácil e quando tenho dificuldade em me recordar o nome de uma música, por exemplo, basta clicar um pequeno trecho dela e em questão de segundos, tudo desponta de forma límpida na minha frente e até com informações de como música foi composta, em que condições, seus autores e tudo o mais. Com frases de famosos a mesma coisa. Algo têm se tornado cada vez mais complicado e difícil de uns tempos para cá, o plágio. Se o cara ainda se dá ao prazer de copiar trechos inteiros de escritos alheios, ele pode ser facilmente desmascarado, pois com a simples menção de parte dessas frases no google, logo surge a referência de sua origem. O cara precisa ser muito do corajoso pra tentar emgambelar tudo e a todos.

Tem quem tente. No meu caso, quando erro, simples, meu  problema é que o tal do chips já não está lá muito do bom, pois depois de anos de uso, se mostra reticente e, diria, até negligente. A mente humana tende a não conseguir acumular tanta coisa ou na mesma proporção de um computador com uma incomensurével reserva. Assim sendo, falhar é humano, já agor de forma desequilibrada e tentando se mostrar culto, versado em citações variadas e as usando de forma inadequada, isso já é muito além de deselegância e falha humana, denotando falha de caráter. Foi o caso deste advogado de defesa de um dos julgados essa semana lá no STF - Supremo Tribunal Federal. Este, além, de defender o indefensável, usou a tribuna dada quando da defesa para denegrir o bom senso e, mais que isso, misturou alhos com bugalhos, ou seja, duas obras literárias de grande vulto, O Princípe, de Maquiavel e o Pequeno Princípe, de Saint-Exupéry.

Ficou muito feio, pois o danado, todo encarapitado, tão bolsonarista quando o ali sentado no banco dos réus, passou vergonha. Primeiro, por demonstrar desconhecer tanto uma como a outra obra, ambas consideradas universais. Podia ter passado sem essa, mas bolsonarista, podem reparar, todos eles agem mais ou menos da mesma forma e jeito. São boçais, banais e rasos, muito rasos. Impossível avançar numa discussão plausível e com resultados satisfatórios, ou ao menos, não tendo a certeza de ter perdido tempo, quando diante de algum deste se fazendo passar por erudito. Sempre dá merda, como deu e muita. O réu pegou 17 anos de cana e da fala do tal advogado, feita mais para depois ele tentar reproduzir nalguma rede social, acabou dando com os burros n'água, mais pela inapetência de quem não conseguiu dizer nem uma coisa nem outra.

Eu mesmo, não tenho medo nenhum de errar. E quando o faço, simples, volto atrás, revejo e corrijo tudo, me desculpando pela inapetência. Sem problemas, até porque meus escritos são despretensiosos e feitos, também publicados como algo natural de quem gosta de fazê-lo sem obrigações maiores. Já o danado do advogado, errou em todos os sentidos e meios. Passa agora tanta vergonha, igual ou até maior do que aquela dos deputados, a maioria despreparada e a querer enfrentar o ministro Flávio Dino, questionando-o sem embasamento suficiente. São reduzidos a migalhas. O tal advogado, depois de ter acompanhado a repercussão de sua patacoada, pelo que já conhecemos de bolsonaristas, não deve ter ficado nem corado, pois estes sempre agem, passos pensados, falando baboseiras, uma atrás de outra, pois contam que a patuléia que irá receber a mensagem, nada ou pouco sabem do que falam, daí ditam regras como se fossem os únicos donos da verdade.

Bem, o fato foi este: "O advogado Hery Waldir Kattwinkel, que defendeu Thiago de Assis Mathar no Supremo Tribunal Federal (STF) de ação sobre os ataques criminosos do 8 de janeiro, confundiu o livro infantil “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, com o livro de teoria política “O Príncipe”, escrito por Nicolau Maquiavel. As obras, além de tratarem de assuntos diferentes, foram escritas com quase 400 anos de diferença. “O Pequeno Príncipe” foi lançado em 1943, enquanto “O Príncipe” foi publicado em 1532", resume o imbrlóglio matéria da CNN. 

Aqui a fala do advogado: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/advogado-confunde-o-pequeno-principe-com-o-principe-ao-defender-reu-do-8-1-no-stf/

O ministro Alexandre de Moraes, com a devida ironia responde ao circo tentado pelo infeliz advogado: https://www.youtube.com/watch?v=5yhjIfDvBBwNo mesmo dia e dentro do mesmo link acima, o ministro Barroso - quem diria -, dá uma aula do que vem a ser COMUNISMO, até para lacrar e deixar claro, o que vem a ser isso deste termo tão propalado pela boca de uns tantos, muitos sem entenderem de fato o seu verdadeiro significado. Eis Barroso versando sobre a o que a ser a teoria comunista: https://www.youtube.com/watch?v=TQ7QfXKKxEc.

Eu discordo de muito do que ouço vindo da boca de Alexandre de Moraes e do Barroso, mas venhamos e convenhamos, existem momentos onde reproduzir o que dizem, não só restabelece a verdade dos fatos, como ajuda e muito a aniquilar a mentira, pelo menos como parte dela é propagada nos tempos atuais. Concluo com algo bem simples: seria tudo muito hilário, não fosse tudo tão trágico. Aliás, quem disse isso mesmo?

outra banalidade mentirosa espalhada pelas redes sociais

EU ADORO OS DOCES DE COSME E DAMIÃO, MAS... "

Não coma os doces de Cosme e Damião, é de "macumba." Deixa eu te explicar uma coisinha:

Sabe esses saquinhos?
Pois é, ali dentro existem doces que foram comprados na intenção
de alegrar as crianças e também a nós mesmos, os adultos.

Quem distribui os doces são pessoas que levam amor, respeito, carinho, tem paixão pela sua FÉ e não perde tempo falando bobagem ou criando história ruim para deturpar um gesto tão nobre e carinhoso que é a distribuição dos doces.
As casas de Umbanda trabalham com muito afinco, com bastante zelo pensando sempre no próximo, não em fazer "macumba" nos doces para enfeitiçar ou matar ninguém.
Quem mata é o preconceito.
Quem mata é a intolerância religiosa.
Quem mata é a boca que deixa sair a língua e as palavras perversas para atacar os outros que nada fazem de mal para terceiros.
Quem mata é você que leva o ódio ao invés do amor. Olhe para as crianças e veja a felicidade delas quando recebem os doces.
Os Ibejis, os Gêmeos, Cosme e Damião, como queiram chamá-los.
Nossos amigos, nossa infância que ainda vive dentro de nós mesmos já adultos. Se não gosta, não critique, apenas respeite.
Não fale daquilo que você não tem conhecimento.
Respeito é bom e todos gostam.
Rhayra Manjanelli
#Povodafloresta".

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