quinta-feira, 21 de março de 2024

CENA BAURUENSE (249)


NUM DIA ONDE NÃO QUERO ESCREVINHAR MUITO, VOLTO À CARGAS COM MINHAS FOTOS
01. Em 18/02/2024 publiquei: "Frequento a Feira do Rolo desde quando por ali se instalou e desde sempre, alguns corredores instransponíveis, sugestionáveis, representando o inusitado lá na frente e sempre a despertar imensa curiosidade. Hoje, apertado para o xixi, fui convidado a conhecer um destes, com banheiro lá nos fundos. Entrei pisando em ovos, olhando para todos os lados, eu e mais ninguém. Usado por alguns dos comerciantes do lugar, este é um lugar onde guardam pertences e mercadorias. Cheio de plantas e naquele horário, vazio, pois todos estavam envolvidos em suas atividades na feira. O largo da feira, quadro 1 da rua Julio Prestes sempre teve muitos corredores e com quartinhos abrigando moradores em lugares apertados. Hoje conheci um destes lugares, ponto de apoio dos comerciantes e também de descanso, algo desconhecido da multidão a circular pelos paralelepípedos do largo".

02. Em 19/02/2024 publiquei: "Essa ação ocorrendo todo final de dia lá na praça Machado de Mello, com a distribuição de comida, formando enorme fila só é linda até quando não se identifica e tem divulgado, com pompa quem a patrocina. É deste jeito desinteressado que deve ocorrer algo neste sentido. Passo sempre por ali e fico a admirar o despreendimento e abnegação de quem a realiza, sem querer saber qaber quem a faz. Lindo saber que, diante deste mundo insano e cada vez mais individualista, existam pessoas e entidades promovendo algo neste sentido sem fazer nenhuma questão de ficar se enaltecendo".

03. Em 23/02/2024 publiquei: "Caro HPA, creio ter fotografado a última das mangueiras da antiga Avenida das Mangueiras, atual Comendador José da Silva Martha", com essa legenda, o tradutor Murilo Coelho me envia a bela foto, segundo ele, do "último dos moicanos" na região do antigo Altos da Cidade".

04. Em 26/02/2024 publiquei: "O bosque defronte a FIB é muito lindo, com muitos bancos debaixo de altos eucalíptos e numa das extremidades essas imensas raízes e troncos envelhecidos, ali colocadas de forma estratégicas, dão um toque peculiar ao lugar."

05. Em 27/02/2024 publiquei: "Este senhor ostentando camiseta chilena no último domingo na Feira do Rolo me fez relembrar de tempos idos, quando afluiam em Bauru, latinos de diversificadas origens, tudo possibilitado pelo famoso trem, ligação diária daqui até a Bolívia e com isso, vai-e-vem divinal, algo perdido com o fim do modal trem de passageiros. Nunca mais voltaremos a ter o que já tivemos por essas bandas de latinidade, pulsante movimentação a nos impulsionar".

06. Em 28/02/2024 publiquei: "Essa muvuca aí da foto é o epicentro da dita Baixada do Silvino, quando ela adentra uma pequena quadra que vai dar na avenida Nações Unidas, onde já tivemos no passado um posto de combustível, um supermercado do outro lado da rua e uma loja de produtos nipônicos - eles ainda moram no andar superior -, tudo convergindo com cemitério de azulejos, bares antológicos, farmácia e uma bocha, não mais existente. Hoje tudo sendo dominado por mais edificações indo ao chão, sendo anexadas ao patrimônio do supermercado Confiança, em constante ampliação. Por ali, muitas décadas atrás, o início do percurso da história desta aldeia bauruense, local hoje renegado por muitos".

07. Em 04/03/2024 publiquei: "Na Feira do Rolo, o maior acontecimento de reunião e congraçamento dominical desta cidade, a cada semana, mais e mais tipos populares, como este e sua bicicleta, além do som próprio, deslizando entre todos, como numa passarela, nosso mais edificante desfile. Perder essa festa com horário marcado para começar e terminar é não vivenciar Bauru na sua essência".

08. Em 05/03/2024 publiquei: "Foto da calçada e lateral da praça Rui Barbosa, junto rua Gustavo Maciel, quando diferente tapete ornamenta o chão. O resultado é fruto das pombas - e outras aves - terem escolhido pousar - e repousar - nas árvores ali existentes. Pura sorte quem passa pelo tapete e não é devidamente carimbado".

09. Em 06/03/2024 publiquei: "Exatamente uma semana atrás tirei essa foto de uma das lindas árvores espalhadas nas beiradas das calçadas bauruenses e hoje, quando a publico, não consigo me lembrar sua localização. Na verdade, acho até prudente, diante de tantos cortes de árvores indiscriminados ocorrendo sucessivamente na cidade, creio ser melhor não indicar sua localização, pois podem alegar subsolo ou ela própria oca, para sacá-la do cenário. Já tivemos no passado, ruas sendo desviadas para que árvores de grande porte não fossem cortadas e hoje, o inverso, para embelezar (sic) uma esquina, não pensam duas vezes, cortam e limpam rapidamente o local, como se nada por ali tivesse existido antes. Viver com menos árvores num momento onde o clima se torna cada vez mais árido é tarefa para administradores fora da casinha". Tota Rodrigues me esclarece: "Entre o Geisel e o Sambódromo".

10. Em 07/03/2024 publiquei: "A Pastelaria Kobayahi é uma das mais antigas e tradicionais de Bauru. São mais de 50 anos de existência, sempre na mesma região, proximidade com os trilhos férreos entre as ruas Antonio Alves e Araújo Leite. No painel na parede dois casais pioneiros e no balcão, a filha de um destes, dando sequência a algo de grande sabor, pois não só o pastel caseiro, mas as coxinhas, feitas com batata e mandioca são mais do que especiais".

11. Em 08/03/2024 publiquei: "Na rua Araújo Leite, pouco antes da esquina com a Marcondes Salgado, tenho lembranças inesquecíveis deste local, onde por décadas funcionou uma selaria. Nas minhas recordações, lembranças de seus proprietários, do cheiro do couro, material utilizado para fabricação da selas para montar cavalos e de produtos expostos na calçada. Até hoje, ao passar pelo local, me volta à mente lembranças das vezes em que adentrei aquela loja, creio eu, a última da cidade exclusivamente com aquela específica finalidade".

12. Em 09/03/2024 publiquei: "Em cada inscrição num muro, uma história muito diferente da outra. Nessa aqui, altos do Jardim TV, perto dos predinhos do MCMV - Minha Casa Minha Vida -, uma dessas e em forma de ameaça, porém sempre tem quem goste de viver correndo perigos e riscos. Agora, jogar bosta na parede dos outros é demais da conta, não?".

13. Em 11/03/2024 publiquei: "Na quadra 3 da rua Sebastião Arantes Figueiredo, acesso da vila São Paulo pra rodovia Bauru/Arealva, um enorme pinheiro, peça única no meio do quarteirão é um marco, plantado por um morador querendo alcançar o ceú".

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