segunda-feira, 8 de abril de 2024

O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (144)


ZIRALDO NÃO PERDOARIA OS PRIVATISTAS E SUÉLLISTAS DE BAURU
Ziraldo sempre esteve de um dos lados da contenda e neste momento, vivesse aqui em Bauru, com toda certeza estaria fazendo charges como essa feita mais de uma década atrás, quando o espírito privacionista/privatista se exacerbou.

Já naquela época, final do período militar, a doença da privatização como resolução dos problemas brasileiros já era utilizada, como a mais dolorosa enrolação já vista por essas plagas brasileiras. E desde então era tentado a privatização da Petrobras e a da Eletrobras, essa finalmente conseguida no período de Temer/Bolsonaro. E os mesmos de sempre a defender a venda do Brasil, como forma de solução dos problemas. Na verdade, a solução dos problermas deles, pois sempre nessas transações, alguns se enriquecem muito e depois, no frigir dos ovos, a batata quente quando assa, muitas vezes, a privatização é desfeita, pois evieentemente que a iniciativa privada não vai cumprir o papel destinado ao poder público, o de preservar nossas instituições, como subsidiar preços baratos de consumo para a população, principalmente para a maioria do povo, com renda baixa e sem poder de fogo para bancar essa besteira de aumentos abusivos e serviço sucateado.

Na Bauru de hoje, algo muito parecido está em curso. Da charge do Ziraldo mudam-se somente alguns dos personagens, mas ela continua a mesma, sem tirar nem por. De um lado, a influenciar pleitos e decidir votações, o bem público em questão. No caso bauruense, a água e o esgoto, sendo negociados numa votação onde está explícito a "carta branca" sendo passada para a atual alcaide, Suéllen Rosim, podendo ela gerenciar sem regras estabelecidas mais de 3,5 bilhões, com uma só certeza, ela estará fora do cargo em pouco tempo e o povo bauruense arcará com as consequências, sendo a principal dela, o inevitável aumento desmedido dos preços da água na cidade. 

Zirtal não precisou ser profeta para com sua charge desnudar a patifaria em curso quando das tantas tentativas de privatizar os bens público, muitos deles altamente lucrativos, mas como existia uma necessidade doentia de fazer dinheiro rápido, levantar milhões e botá-los na roda a moer dinheiro público, sempre tudo é tentado numa tal de URGÊNCIA, pois quando feito com mais debate, mais informações, tudo tende a não se concretizar. No afogadilho ocorrem aprovações inconsequentes e de triste resultado. Em Bauru, algo neste sentido prestes a acontecer e ao reproduzir a velha charge do mestre Ziraldo, uma só certeza, "eu já vi este filme, que saco, morremos no fim".

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