TEATRO AGORA SÓ BOTANDO O CARRO NA ESTRADA, EM LENÇÓIS PAULISTA
Certamente não. E o que teríamos então? Não gosto nem de pensar, pois diante do que tiveram a coragem de fazer com as bibliotecas ramais, fechando-as sem cerimônia e depois, não movendo uma palha para fazer voltar a funcionar o projeto da locomotiva Maria Fumaça e pior que tudo, a cidade tendo três museus, o Ferroviário, o Histórico e o da Imagem e do Som, todos fechados e sem nenhuma possibilidade ou probabilidade de serem reabertos - pelo menos, durante este mandato.
O caos culturtal está mais do que estabelecido na cidade de Bauru. O que esperar de uma secretária totalmente submissa aos designíos de uma alcaide que, fez de tudo e mais um pouco para que o dinheiro correspondente a Lei Paulo Gustavo, não chegasse a quem de direito.
Rodar um pouco para poder presenciar um belo espetáculo musical, "Concerto para Dois - O Musical", com Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello, mero 35 km é o que ocorre com muita frequência hoje em Bauru. Sem possibilidades por aqui, o jeito é botar o carro na estrada e ser sempre, muito bem recebido pelo pessoal de Lençóis.
Voltando pela Rondon, congestionamento até Bauru...
Voltando pela Rondon, congestionamento até Bauru...
LER E SACAR DE COMO SE TRAVA A TAL DA "GUERRA CONJUGAL", DESCRITA POR DALTON TREVISAN, NUM DOS SEUS MELHORES LIVROS, DE 1969 É ALGO REFEITO, PROCURANDO BRECHAS NA CORRERIA DE QUEM QUER FAZER MUITA COISA AO MESMO TEMPO - O LIVRO É SÓ UMA DELAS
Eu sou assim, creio eu, não fazer muita coisa a contento, pois quero fazer muitas ao mesmo tempo. Nem sempre tudo dá certo. Mes passado li sete livros e neste setembro, com minha contribuição diária na campanha do amigo Cláudio Lago, creio eu, a diminuição será sensível. Começo as leituras dos livros do mês com o divinal "A Guerra Conjugal", nesta oitava edição, editora Record RJ, 144 páginas, só no dia 04/09 e só hoje, dia 09, consigo juntar as frases recolhidas e aqui publicá-las.
Acordo nesta segunda para fazê-lo, muito antes do galo cantar. Que livro delicioso, todos com os tais contos mais que curtos, porém, dizendo muito, deste autor, hoje com mais de 70 anos, porém com uma verve só sua, essa pegada para o que se passa dentro do cotidiano de casais, ditos comuns, mas cheios de algo incomensurável, só possíveis para quem entende muito disso denominado relação a dois. Essa literatura urbana, única com essa pegada, é talvez a mais insólita e pungente. Essa sua rede de histórias do cotidiano são envolventes, tristes, cafonas, violentas, despropositadas, mostrando bem sua cidade, Curitiba, por dentro, sem maquiagem. Eu continuarei cavando e catando por aí textos dele, pois de sua leitura, a comprovação dele ser um fiel retratista de uma realidade bem presente pela aí. Em cada nova história - no livro são trinta - a renovação de um enredo se repetindo como tragédia, mas onde é impossível não se estabelecer uma relação muita próxima com a realidade dos fatos, acontecendo bem aqui debaixo de nossa janela.
Queria ler muito mais dele - e de tantos outros -, mas neste mês, o tempo urge pra outros lados. Ler me revigora pros embates todos que tenho pela frente. Finalizo com frase de minha lavra: Nunca existirá solidão para quem ama a leitura, principalmente de obras como essa. Elas nos fazem não encontrar tempo pra quase mais nada e daí, o tempo passa, o tempo voa... Não tenho nem tempo de colocar uma cadeira na beira da calçada e ficar contemplando o movimento da rua se modificar. A não ser que, o faça lendo e se o fizer, a atenção sempre estará dedicada em maior espaço para o que leio e não para o que passa diante de meus olhos.
Boa receptividade por onde circule, pois o danado, além de ser reconhecido, enxergam nele alguém de luta, realmente comprometido com a função de fiscalizador empreendida pelo vereador. Lago desponta, cresce e tem tudo para surpreender. Seu número é 13000, PT, lógico.
TEXTO DO HPA NO SEMANÁRIO "JÁ QUE ESTAMOS AQUI...", DO AMIGO Rafael Ramos Teixeira , CIRCULANDO EM TODO O GRANDE REDENTOR E ADJACÊNCIAS
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