sábado, 9 de novembro de 2024

AMIGOS DO PEITO (231)


A FESTA FOI DE MINHA MANA, POSSIBILITANDO O REENCONTRO E FESTIVAL DOS CABELINHOS BRANCOS
Minha mana Helena fez anos e movimentou seus amigos para comemorar junto dela, tarde de sábado, junto ao Bar do Genaro, idos da vila Falcão. Ela ainda consegue algo auspicioso nestes tempos, a felicidade e competência para reunir pessoas em torno de si. É muito bom, observar essa reunião, o congraçamento de pessoas em torno de um objetivo comum. Todos ali estiveram para abraçar a espevitada Helena, uma que não envelhece por dentro. Junto dela, uma legião - algo observado por mim - de cabeças brancas. Dava para contar quem não era do time, da confraria dos cabelos brancos. Tiro e aqui compartilho poucas fotos destes, mas quem observar os muitos álbuns tirados por lá, o festival era destes. Isso tudo faz parte de uma geração que, envelhece juntos. Escolhemos nossos lugares, onde nos reunimos, botamos o bloco na rua e tocamos a vida. Os cabelinhos brancos todos possuem história para contar. Alguns a revivem com galhardia, sapiência e o fazem sem mágoas, quase todos. Existem os resignados, mas estes saem pouco de casa, se expõem pouco. Estes das fotos são do time dos que, não desistem fácil, ou melhor, nunca. Continuam em exposição e tocam suas vidas, ruando quando podem e até para se recarregar, buscando forças para a continuidade da contenda. Mana Helena estava linda e nós todos, os cabeças e cabelinhos brancos, marcamos presença, se fizemos ver e nos confraternizamos uns com os outros. Foi uma festa bonita, onde o que prevalesceu foi isso, o branco da maioria das cabeças. Nós, somos, fazemos e continuamos acontecendo.


"HELENA, HELENA, HELENA... EU PROCURO QUEM ME ESCUTE"
Hoje é o dia dela, minha mana querida, Helena Perazzi de Aquino, que brinco completa 80 anos no dia de hoje, mas na verdade, tem 30 anos menos. Ela vive sua vida como quer, ou seja, privilegiada, mora só e faz o que quer, entre livros, pois sua casa é uma biblioteca - ontem ganhei dois livros dela. Somos quatro irmãos, dois homens e duas mulheres, dois inveterados bolsonaristas e dois , eu e ela, dito e vistos como de esquerda, pró-Lula e com olhos, ações voltados para o social. Ela me acompanha e eu a ela, assim tocamos nossas vidas. Acordo com ela já me pedindo um favor, para que vá com ela ao mercado, buscar bolos para sua festa. Como negar, ainda mais no dia de hoje? Levanto, lembro de uma velha canção do Taiguara, HELENA HELENA HELENA, de um tal de Alberto Land. Busco um LP do TAIGUARA onde encontre a tal canção. Está no álbum "Teu sonho não acabou", coletânea, 1990. Começo meu dia rendendo homenagens para minha mana Helena, por quem nutro incomensurável consideração e diante da bela canção, relembro de Taiguara, sempre salutar e ainda ontem, ela, minha mana me empresta um livro sobre a biografia, justamente dele, que terei que devolver rapidamente, pois não é dela, emprestado por outro e reemprestado a mim. Tuso são reencontros e muitas boas possibilidades nesta vida.

Eis o link: https://www.youtube.com/watch?v=Cz7Oc6M36ro

Talvez um dia, por descuido ou fantasia
Helena, Helena, Helena
Nos meus braços debruçou
Foi por encanto ou desencanto
Ou até mesmo por meu canto ou por meu pranto
Ou foi por sexo ou viu em mim o seu reflexo
Ou quem sabe uma aventura ou até mesmo uma procura
Pra encontrar um grande amor
Mas hoje eu sei que um dia, por faltar telefonema
Helena, Helena, Helena
Nos meus braços pernoitou
Foi por acaso, por um caso
Ou até mesmo por costume, pra sentir o meu perfume
Dar amor por um programa, dar seu corpo num programa
Hoje vai e nem me chama
Um adeus é o que restou
Talvez um dia, por esperança ou ser criança
Deixei Helena, Helena
Com seus braços me guiar
Fui sem destino, tão menino
E hoje eu vejo o desatino, estou perdido numa estrada
Peço ajuda a quem passa, tanto amor pra dar de graça
Todo mundo acha graça
Desse fim que me levou
Maria Helena e seus homens de renome
Entre eles fez seu nome
E entre eles se elevou
Foi sem amor, foi sem pudor
Mas hoje entendo o jeito desses pra salvar seus interesses
Dar seu corpo custa nada e com ar de apaixonada
Em suas rodas elevadas
Seu destino assegurou
Talvez um dia, por desejo de poesia
Helena, Helena, Helena
Talvez queira dar a mão
Talvez tão tarde, até em vão
Quem saiba eu tenha um rumo à vista ou quem sabe eu nem exista
Ofereço este meu canto a qualquer preço, a qualquer pranto
Não quero amor, não se discute
Eu procuro quem me escute



CULTURA DE VERDADE, BOTE O CARRO NA ESTRADA
Hoje em Garça, 70 km de Bauru.
São Paulo Cia de Dança. Viagem sem muitas palavras e delongas. Não existe muito mesmo mais a ser dito, só a constatar. Constatamos...

RECADO DO HPA (35)*
* Essa eu ouvi hoje, do jeito que me contaram a repasso, como se tivesse acontecido comigo. E se ocorresse, agiria do mesmíssimo jeito.

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