sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

RETRATOS DE BAURU (297)


NESTE SÁBADO ROSE BARRENHA REINAUGURA CAIXOTE LIVROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO, COM APOIO DESTE HPA
"Preparem-se para o fim de semana! Sábado, às14 horas, vamos inaugurar um ponto de leitura na rodoviária de Bauru, com direito a sarau, com música e poesia! Será uma homenagem aos escritores de Bauru!", com este texto Rose Maria Barrenha estabelece junto da Emdurb, a reabertura do Caixote Literário, instalado agora no terminal de embarque da rodoviária Bauru.

A iniciativa faz parte do "Projeto Ciranda", idealizado e tocado adiante por sua iniciativa, junto de abnegados integrantes da casa da Frida, uma belezura de projeto, que transformou sua casa num local de amplas atividades culturais. Desde então, muita coisa nasce ali e frutifica, se multiplica cidade afora. Este caixote de livros não foi iniciativa minha e nem de Rose Barrenha. Ele estava lá instalado no terminal rodoviário, implantado pelo carioca Mairtom, iniciativa de um Lions. Com seu falecimento, foi esqueciedo, redescoberto por mim e minha mana Helena Aquino, passamos a colocar livros periodicamente por lá. Isso por semanas, depois se juntou a nós a Rose e ela, após ver a situação do caixote, resolveu dar uma incrementada e reformulação. A Emdurb topou, o caixote foi levado para a Casa da Frida e agora, todo repaginado, estará novamente disponível, sempre com novos livros, para quem vai viajar tem algo que posso levar e assim se distrair durante o percurso.

Eu e Rose tocaremos o projeto adiante e para tanto, estaremos em constante campanha, para municiar de livros, principalmente obras literárias, para manter o local sempre reluzindo de bons livros. Os Sebos do Bau e Literário, já toparam contribuir, assim como a Banca do Carioca, o livreiro da Feira do Rolo. VAmos estabelecer também uma campanha de doações, onde as pessoas podem até levar diretamente livros para o caixote, mas seria bom passar pelo nosso crivo, higienizando-os e deixando por lá os realmente com interesse de leitura em viagens, devido ao local. Com essa iniciativa, já é pensado em outros locais, multiplicando isso de livros sendo distribuidos para quem deles se interessa.

No caixote, com sua pintura refeita, Rose fez homernagem a quem escreve aqui na cidade e abaixo cito alguns dos tantos homenageados, com seus nomes inscritos nas lateriais e teto. São esses os agraciados e na sequência, estaremos possibilitando a inscrição de mais e mais nomes:
Jonas Gabriel e Pedro do Cordel
Luíza Carvalho
Josmar da Paixão
Alandeson de Jesus Vidal
João Correia
Bruno Sanches
Renata Machado
Amanda Helena Gimeno
*Paulo Mendes Campos
*Jorge Amado
*André Parisi
Maria Cristina de Carvalho
*Guimarães Rosa
Marisa Meira
Ana Maria Barbosa Machado
Cláudia L.G. A. Oliveira
José Marques
Fábio Vieira de Aguiar
Diva Fernandes
*Mia Couto
Décio Bassan F. Miranda
Luís Vitor Martinello
Patrícia Lima
*Lígia Fagundes Teles
Ângela Elys
Henrique Perazzi de Aquino
Janaína da Silva
*Clarice Lispector
Olynda Franco Bassan
*Paulo Freire
*Martha Medeiros
*Cecília Meireles
*Clarice Lispector
Yola Guimarães
Roberto Magalhães
Rafael Moia Filho
Luiz Barbosa
Rubens César Colacino
Maria Sueli Miranda
José Marques
Sandra Nardones
Kristina Oliveira
Meriza Alcides
Rafael Gallo
Célio Losnak
Rosa Leda Acordo Gabrielle
Cecília de Lara
Fátima A. Tentar Salles
Valéria Maria Sant'Anna
OBS.: Os nomes com asteriscos são já conhecidos de todos nós, de projeção nacional e os sem, os daqui e da região. Faltou seu nome? Marque aqui e lá constará em breve. Ajude a manter este projeto sempre vivo. Rose e eu aceitamos toda a ajuda para tocar este barco adiante.

outra coisa
A ISTO EU DOU O NOME DE CORAGEM...
https://www.pagina12.com.ar/789261-un-discurso-contra-el...
Algo em falta hoje em dia é coragem.
Essa jovem foi muito corajosa, pois diante de um órgão estatal eliminando com as possibiolidades da Ciência, ela ainda conseguiu ser homenageada e no seu discurso, de forma muito corajosa, enfrentou todos os presentes e o próprio diretor da unidade, dizendo em alto e bom som, ser ele, ali presente, um dos responsáveis por todo o mal que o órgão sofria.

Vejo uma atitude como essa e me lembro de José Genoíno, semanas atrás em Bauru e em sua fala, dizendo em alto e bom som, não dar mais entrevistas para órgãos dos grandes meios de comunicação ou mesmo, os com ligação umbilical com os malversadores do mundo. Outra lembrança, a de Mino Carta, convidado para uma palestra em Bauru, quando lhe digo se aceitava ser entrevistado pelos órgãos locais, ele prontamente me disse: "Quais? Para alguns não falo mais e se falar, tem que ser ao vivo, pois escracho com eles sem dó e piedade. A Rede Globo, por exemplo, não tem coragem para me entrevistar ao vivo".

Quando vejo pessoas do meio mais consciente sendo convidados para dar entrevistas, por exemplo, numa rádio como se transformou hoje a Jovem Auri-Verde, do indefectível Alexandre Pittolli, chegam lá e diante do microfone, nada fazem ou se limitam a responder o perguntado, sem se aproveitar do momento e dizer do grande mal que a rádio se transformou, percebo nestes, cagões e sem noção. A perversidade como solta contra nós e muitos, diante de oportunidades não as aproveitam. Essa moça da matéria publicada no diário aregntino Página 12 enobrece pela coragem. Diante da oportunidade, desceu a lenha. Parabéns!

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