segunda-feira, 1 de setembro de 2025

REGISTROS DO LADO B (129)


EIS O ANÚNCIO DO 129° LADO B, NESTA SEGUNDA COM CÁSSIO CURURU, DIRETO DE PIRAJUÍ

Segunda, 01/09, 17h, lá nos aposentos do Cassião, uma hora de bate papo, com histórias do arco da velha. Ele já dirigiu em Bauru a Oficina Cultural, quando de fato tínhamos atividades diferenciadas de Cultura na cidade, bancadas pelo governo estadual. Cássio sempre fez e aconteceu em Pirajuí. Histórias boas de serem relembradas, como a do semanário Alfinete, a dele atuando dentro das escolas estaduais, o motivo de ser chamado de Cururu, Guarani Kaiowá, suas andanças e participação na vida política. Ou seja, uma conversa pra abalar as estruturas, alicerces e deixar o conservadorismo aturdido. E Pirajuí, como anda. Tudo isso e muito mais em uma hora de prosa nem um pouco fiada. Vamos juntos?

Peço a ele para gravar uma chamada de aperitivo, que quando publicada será o chamariz para o que virá depois com a conversa. Ele, aceita o convite e me envia este vídeo:https://web.facebook.com/henrique.perazzideaquino/videos/746237948380305

CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE – EIS A PROPOSTA DO 129º LADO B, DESTA FEITA COM CÁSSIO GUARANI KAIOWÁ CARDOZO DE MELLO, O CURURU DE PIRAJUÍ

A proposta do LADO B – A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES é ouvir as pessoas, deixar registrado algo do que já fizeram e fazem, todos de um dos lados da contenda, dessa hoje tal de polarização, que na verdade não é polarização, pois o lado de todos os aqui retratados é o da defesa dessa tal de democracia, da diminuição das injustiças, lutando desbragadamente por um país soberano, justo e lutando contra o avanço dessa irracional extrema-direita. Convido todas e todos para estarem comigo amanhã, segunda, 01/setembro, 17h, direto lá de Pirajuí, onde irei em busca de uma boa prosa, uma boa história de vida.
E o convite feito é para ouvirmos o que nos tem a dizer este Cássio, com sobrenome tão longo e agora, acrescentado com um algo mais. Ele não é só grande nos seus quase dois metros de altura e alguns outros de largura, ele é grande na forma como efetua o bom combate. Vamos desvendar um bocadinho de sua história, uma vivida em Pirajuí, na sua zona urbana e rual, mas também fora dos seus domínios, em São Paulo, onde tem muita coisa para nos revelar de sua formação e depois, também em Bauru, quando por alguns anos, dirigiu a saudosa Oficina Cultural, mantida pelo governo paulista. Cássio trabalhou com governos ditos conservadores, como o PSDB, porém, na comparação, com estes a Cultura fluía e hoje, nem ela, nem nada mais, pois o que se vê são relações duras de domínio, estancando algo que ainda fluía no seio do povo paulista. Relembrar isso tudo é também irmos acompanhando como se deu o avanço dessa hoje certeira denominação: o povo paulista é muito conservador.

Cássio vai falar de seus primórdios, de sua família quatrocentona e de como, assim sendo, foi à luta e mostrou que, estes também se envolvem nas lutas pelas transformações sociais. Vocês acham que isso dele colocar junto ao nome um sobrenome de “Guarani Kaiowá” é algo trivial? Isso tudo tem um sentido. Esse Guarani tem muita coisa pra nos contar sobre os povos originários dessa região onde vivemos. Tem também para contar de onde foi se enfurnando ao longo de sua existência, como quando, não recusou o convite do amigo Marcelo Pavanato e assinou como Jornalista Responsável a circulação do semanário mais ousado de toda a história pirajuiense, O Alfinete. Isso merece um capítulo à parte. Muitos outros fatos merecerão mais que um capítulo à parte. Cássio, quando retorna pra sua aldeia pirajuiense, depois de perambulações mundo afora, adentrou a escola pública estadual e isso rende boas e más recordações.

Ou seja, a conversa vai render, e muito. Ele, que quase ficou cego, se cuidou e hoje, voltou a navegar em mares mais tranquilos, sempre na companhia da Rejane Bush, outra Guarani Kaiowá, vai nos contar dos projetos que hoje movem sua vida. Sim, ninguém com um currículo como o dele, consegue, mesmo aposentado, permanecer quieto dentro de quatro paredes. Daí, esse meu interesse, por me deslocar de Bauru até Pirajuí, quase 50 km e lá de seu banker gravar mais este Lado B. Confesso, esse mafuento adora os tais Criadores de Caso. Cássio é um deles, mas também um sereno e cordial ser humano. Vejam só, neste exato momento, ele, principalmente aos finais de semana, vendo o apuro do amigo Marcelo Lemos, da Padaria Santa Edwirges, com férias de um funcionário chave, lá comparece, com a intenção de ajudar, mas também de se recarregar. Isso também rende uma boa história.
Aliás, creio eu, tudo vai render boas histórias e amanhã, uma hora vai ser pouco para tanto assunto. Portanto, direto da cidade do Rio do Peixe Dourado, eu e o Cururu vamos soltar o verbo. Quando volto para completar algo já dito num outro Lado B, é porque o danado deixou muita coisa para trás.
Vamos juntos? Segunda, 01/09, 17h, pelo meu Facebook.

EIS O 129° LADO B, HOJE DIRETO DE PIRAJUÍ, COM CÁSSIO "CURURU GUARANI KAIOWÁ" CARDOSO DE MELLO
A vida da gente é feita de muitas idas e vindas. Hoje eu resolvi ir e fui até Pirajuí, no final da tarde desta segunda-feira, início de setembro 205, pois queria gravar uma prosa pessoalmente. Ela se deu na sequência deste meu projeto de vida, o de resgatar e de contar bocadinho da história e trajetória das pessoas, o LADO B - A IMPORTÂNCIA DOS DESIMPORTANTES. Foi o meu 129º bate papo e o escolhido mora a 50 km daqui de Bauru, na vizinha Pirajuí e daí, não querendo gravar de forma virtual, boteio o carro na estrada e fui rever, não só a cidade, mas conhecer o canto onte vive este matuto, que um dia deixou a capital paulista e veio se enfurnar numa pequena cidade do interior, CÁSSIO CURURU GUARANI KAIOWÁ CARDOSO DE MELLO.
Ao final da conversa, cravada com 1h de gravação, uma só certeza, tudo valeu muito a pena. O Cássio - eu já sabia -, tem uma bela história e ela precisa mesmo ser contada, recontada e divulgada. Sua casa e da Rejane, a esposa, é um encanto, algo construído aos poucos, em drops, tijolo por tijolo, com ele vindo nela morar, quand oainda nem telhado tinha e hoje, tudo concluído, aquilo que os privilegiados conseguem, um canto pra chamar de seu e com a sua cara e identidade. Cheio de peças lembrando passagens de sua vida, onde cada uma merece uma prosa, um detalhe cheio de longas conversas.

Te convido a assistir e conhecer bocadinho mais disso tudo. Eu, que me considero aprendiz de tudo, inclusive deste ofício de entrevistador, não sei se algum dia conseguirei fazê-lo adequadamente, mas se conseguir ao menos, travar com os sentados à minha frente, algo onde ele se solte e toquemos o barco de forma agradável, como um reencontro, onde vamos jogando conversa fora e ao final, algo de produtivo, já me sentirei já muito reconhecido. A história do Cassião está gravada deste modo e jeito. Espero que gostem e curtam. E assim, desta forma e jeito, adentro setembro.


Ir conseguindo realizar, a cada semana mais uma prosa é destes gravetos mantendo a chama de minha vida acesa. Semana que vem, deve ter mais uma prosa gravada por aqui.

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