O CODEPAC ESTÁ VOLTANDO - Saiu publicado hoje, quinta, Tribuna do Leitor, JC.
Notícia das mais alvissareiras é a que vejo publicada no Diário Oficial do município, edição de 19/05, com a nova composição do CODEPAC – Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural, para o novo mandato a se iniciar tão logo ocorra a posse dos novos conselheiros. O decreto é o de nº 10937, de 08/05 e muito aguardado por todos os interessados na continuidade dos trabalhos voltados para a defesa do patrimônio cultural na cidade de Bauru, acéfalos desde o fim do mandato vigente em dezembro do ano passado. Estava a gerar certa preocupação a demora na propositura para a constituição do novo mandato, pois o setor é sempre recheado de
problemas a serem resolvidos, além das pendências existentes, todas necessitando de uma imediata intervenção, tanto do Conselho, que é consultivo, como nos casos da oficialização do tombamento, em decisão posterior do Executivo, na pessoa do Prefeito Municipal.
problemas a serem resolvidos, além das pendências existentes, todas necessitando de uma imediata intervenção, tanto do Conselho, que é consultivo, como nos casos da oficialização do tombamento, em decisão posterior do Executivo, na pessoa do Prefeito Municipal. Dentre as pendências existentes, algumas terão que receber o crivo final do sr prefeito, pois já foram 
aprovadas em reuniões ordinárias, com decisão soberana dos seus membros. As mais polêmicas são três. A da denominada Casa Mauro Rasi, quando a decisão do Conselho é pelo tombamento, sendo que os herdeiros do imóvel são desfavoráveis a essa decisão. O prefeito optará pelo tombamento ou não. A denominada Casa Luzitana, com processo aberto há mais de quatro anos encontra-se em situação idêntica, pois o Conselho referendou o tombamento somente de sua área externa, liberando a parte interna do imóvel. Isso desagrada os herdeiros, que querem o tombamento somente da parte 
frontal onde se situa o relógio, tanto que já promoveram pintura desigual em toda parte externa. Por fim, a denominada Casa dos Pioneiros, nosso último imóvel que nos remete aos primórdios da fundação da cidade, localizada no início da Rua Araújo Leite, em ruínas. Aqui, ou se mantém o tombamento como está e os herdeiros são acionados para manutenção do imóvel ou a Prefeitura assume algo proposto na gestão do prefeito Nilson Costa, que é a desapropriação do imóvel. Vingando essa situação, muito se tem falado sobre variadas possibilidades de utilização do local para finalidades culturais e 
turísticas, além da importância da existência de um imóvel com essas únicas características.
aprovadas em reuniões ordinárias, com decisão soberana dos seus membros. As mais polêmicas são três. A da denominada Casa Mauro Rasi, quando a decisão do Conselho é pelo tombamento, sendo que os herdeiros do imóvel são desfavoráveis a essa decisão. O prefeito optará pelo tombamento ou não. A denominada Casa Luzitana, com processo aberto há mais de quatro anos encontra-se em situação idêntica, pois o Conselho referendou o tombamento somente de sua área externa, liberando a parte interna do imóvel. Isso desagrada os herdeiros, que querem o tombamento somente da parte 
frontal onde se situa o relógio, tanto que já promoveram pintura desigual em toda parte externa. Por fim, a denominada Casa dos Pioneiros, nosso último imóvel que nos remete aos primórdios da fundação da cidade, localizada no início da Rua Araújo Leite, em ruínas. Aqui, ou se mantém o tombamento como está e os herdeiros são acionados para manutenção do imóvel ou a Prefeitura assume algo proposto na gestão do prefeito Nilson Costa, que é a desapropriação do imóvel. Vingando essa situação, muito se tem falado sobre variadas possibilidades de utilização do local para finalidades culturais e 
turísticas, além da importância da existência de um imóvel com essas únicas características. Todas são decisões que não merecem uma postergação maior e podem sim, receber novas avaliações, propiciando ao sr prefeito a decisão mais acertada. A questão ferroviária, sempre latente em Bauru, terá que ser discutida com bastante carinho, tanto a situação das estações, principalmente as da Sorocabana e Central, ambas passando por processos de interesse na sua comercialização. Também a ser tratado com carinho, o Hospital Aymorés e a Igreja Santa Terezinha, ambas com processos de restauro em andamento. Existem também dois processos contendo todos os bens móveis férreos, dentre eles a composição da denominada Maria Fumaça e outros itens, que necessitam da concretização do tombamento, garantindo sua permanência em nossa cidade, alvo de constante interesse por
parte de entidades ligadas à preservação ferroviária.
parte de entidades ligadas à preservação ferroviária. 
Saliento que durante os quatro anos que estive presidindo o CODEPAC, muito poucos tombamentos ocorreram, sendo sua maioria efetuada anteriormente. Hoje, com quase 40 imóveis tombados na cidade, o trabalho mais intenso é no acompanhamento da destinação dada a cada um deles e conseguirmos imprimir uma Cartilha contendo informações sobre todo o trabalho desenvolvido até então, numa parceria já acertada com o Jornal da Cidade. No mais é aguardada com grande expectativa a posse do novo Conselho e o início imediato dos trabalhos. HPA – último presidente do CODEPAC (mandato de 2005 a 2008)
Sequência de fotos: Estação NOB, Casa Mauro Rasi, Casa Pioneiros, Igreja Sta terezinha, Hospital Aymorés, Estação NOB e Casa Luzitana.
Em tempo: A posse da nova Diretoria ocorrerá na próxima quarta, 17/06, 16h, Auditório da Prefeitura Municipal de Bauru.
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