"SÓ PARA ENTENTIDOS", TEXTO ENVIADO POR ROSE BARRENHA
Terminei de ler no começo de junho um livro que há muito estava em cima da mesa aqui no mafuá. Trata-se do “Achados”, do Caíque Botkay (editora Nova Fronteira RJ). É a reunião de textos que seus autores nunca imaginavam verem publicados. Caíque pediu para vários amigos, a grande maioria conhecidos de todos nós, para lhes enviar algo que guardavam vida afora no fundo do baú. A partir daí surgem papéis e documentos de toda ordem, anotações, desenhos, poesias, resenhas, bilhetes, rabiscos, esboços, guardados por dez, quarenta anos. E é aí que descobrimos a saudade de nós mesmos. Caíque Botkay faz uma homenagem a 71 amigos por meio de suas memórias afetivas e lembranças que ele encontrou guardadas. São tesouros de Carla Camurati, Ana Maria Machado, Manuel Bandeira, Drummond, Chico Buarque, Walter Firmo, além de um poema inédito de Noel Rosa, entre outros. Uma publicação sem seqüência lógica, que mostra um pouco da vida afetiva de todos os participantes, sem o menor método, com cada um entrando com o que quiser, contanto que possua alguma forte afinidade com a sua pessoa. Diante do livro resolvi fazer o mesmo por aqui. Vou pedir aos amigos algo inusitado, guardado bem escondidinho. Vou publicar um por mês.
Começo a empreitada com algo inusitado enviado pela Rosângela Barrenha, a Rose da Saúde, funcionária pública ligada à saúde mental, que possui um passado de luta e resistência ao marasmo na terra do sanduíche Bauru. Participou intensamente da primeira administração Tuga, onde atuou ao lado de um time de primeira grandeza. Antes disso, esteve também ao lado de um turma da pesada que mexeu com as estruturas nessa cidade. Muitos continuam em exposição, alguns com o mesmo posicionamento, outros nem tanto. Rose me enviou no mês de abril algumas preciosidades com várias citações de pessoas conhecidas e lugares idem. Começo esse novo espaço aqui no mafuá com a publicação dessa poesia. Ler esse texto, com os olhos voltados no passado, transportando-os para os dias de hoje é algo hilário e perturbador. Leiam o que a Rose me enviou, só não sei precisar a data, mas isso deve ser coisa dos anos 80, por aí. Veio com um recado: "Caro novo amigo: mando uma poesia sobre o pessoal do movimento estudantil da antiga Fundação. Tem até vereador que foi meu amigo de infância! Espero que ele não fique bravo comigo... Eu não te disse aquele domingo (com o Bordini e o Orlando, lá na feira) que tenho coisas do fundo do baú. Abraços da Rose". Daqui para frente, a cada mês, alguém estará expondo algo inusitado do seu baú nesse novo espaço. Sendo assim, meus caros amigos, começem desde já a pensar no que pode ser enviado para publicação.
Começo a empreitada com algo inusitado enviado pela Rosângela Barrenha, a Rose da Saúde, funcionária pública ligada à saúde mental, que possui um passado de luta e resistência ao marasmo na terra do sanduíche Bauru. Participou intensamente da primeira administração Tuga, onde atuou ao lado de um time de primeira grandeza. Antes disso, esteve também ao lado de um turma da pesada que mexeu com as estruturas nessa cidade. Muitos continuam em exposição, alguns com o mesmo posicionamento, outros nem tanto. Rose me enviou no mês de abril algumas preciosidades com várias citações de pessoas conhecidas e lugares idem. Começo esse novo espaço aqui no mafuá com a publicação dessa poesia. Ler esse texto, com os olhos voltados no passado, transportando-os para os dias de hoje é algo hilário e perturbador. Leiam o que a Rose me enviou, só não sei precisar a data, mas isso deve ser coisa dos anos 80, por aí. Veio com um recado: "Caro novo amigo: mando uma poesia sobre o pessoal do movimento estudantil da antiga Fundação. Tem até vereador que foi meu amigo de infância! Espero que ele não fique bravo comigo... Eu não te disse aquele domingo (com o Bordini e o Orlando, lá na feira) que tenho coisas do fundo do baú. Abraços da Rose". Daqui para frente, a cada mês, alguém estará expondo algo inusitado do seu baú nesse novo espaço. Sendo assim, meus caros amigos, começem desde já a pensar no que pode ser enviado para publicação.
Em tempo: cliquem no texto para sua ampliada leitura. Na foto, Rose, Bordini e Orlando, do MIS.
caro amigo H.P.A. permita-me dar uns pitacos no seu blog.
ResponderExcluirprimeiro parabeniza-lo pelos artigos ai enseridos,e uma sugestao, legenda nas fotos, acho que seria otimo para identificar as pessoas em destaque,quanto a dupla TIAO CARREIRO E PARDINHO ambos ja se encontram no andar de cima.mais uma vez parabens pelo blog
quem me dera ter o seu dinamismo. um forte abraço
LÁZARO CARNEIRO
Henrique, meu camarada, muito bacana a recuperação do material da moçada dos 70 e dos 80 em seu blog. Vou fuçar aqui em casa coisas do arco do velho (velho eu). Devo ter as capas das cartas programa do Dacel e do Daprem, exemplares das revistas Alternativa e Mutirão, cartazes do Errare Humanum Est e muito mais. Deixa eu arrrumar tempo e passarei a mandar.
ResponderExcluirabração,
Gilberto Maringoni
caro Lázaro Carneiro
ResponderExcluirPisei na bola. Escrevi num dos textos lá atrás que na Festa Junina da Estiva, um distrito de Pirajuí, onde mora o músico e violeiro Levi Ramiro quem tocaria e encantaria a festanaça seria a dupla de samba de raiz TIÃO CARREIRO E PARDINHO, sendo que um deles já está morto. Foi erro de transcrição, pois na verdade quem cantou por lá foi PEDRO BENTO E ZÉ DA ESTRADA.
Era isso.
Henrique, direto do mafuá
olá H.P.A.!
ResponderExcluirsou leitor diario do seu mafuá,quanto mais leio seu blog menos leio nossos jornais,como estao ruins, e cada dia pior.
ou temos o pior jornal do nosso mundo ou sou eu que estou velho e ranzinsa.
essas duplas caipira sao todas pop sem compromisso com ninguem essa que veio na estiva surgiu no fim dos anos cinquenta com o susseço do mexicano miguel aceves mejias,criaram um "mariate' composto por pedro bento,ze da estrada, celinho na sanfona e romancito gomes no piston, com sombreiro e tudo, estao ai até hoje misturando moda de viola com cançoes rancheiras,
como cantores sao otimos mas poderia ter um mimnimo de comprometimento politico.
marca um horario pra bater-mos um papo é só ligar, pode ser aqui, ai ou acolá
um forte abraço.
Lázaro Carneiro