DR HERMANN, UM ADVOGADO NADA USUAL E O CASO DE BARIRI
“Advogado é tudo igual, tudo parecido”, ouço por aí. Não concordo e para comprovar acabo reencontrando um bem diferenciado do trivial. O que seria esse trivial? Aquele comportamento todo certinho, gravata no lugar, escritório dentro do padrão, essas coisas. José Hermann Schroeder, 50 anos, foge disso tudo. Chama a atenção por um monte de coisas. Seu escritório está localizado numa das principais ruas do centro da cidade de Bauru, no último andar do edifício Caravelas. “Não estou no último andar, assim você me deprecia. Eu estou no topo, por cima. Aqui é um local de tranqüilidade e preciso disso para raciocinar. Quer lugar mais tranqüilo que esse dentro da agitação da cidade? Aqui no topo tenho mais privacidade. Não vejo o trânsito de pessoas, elevador tocando a toda hora e até a temperatura é melhor. Eu sempre quis o 17º, meu interesse era esse. O sete sempre me acompanhou, isso é meio cabalístico”, me corrige, pouco depois de iniciar um bate papo.
Dr Hermann é formado pela ITE – Instituição Toledo de Ensino, na turma de 1989. Lá se vão 21 anos e muitas histórias. Sua mesa está sempre atulhada de papéis e coisas inusitadas (num vaso uma espada de São Jorge), com um visual fugindo à regra. Mal chego e me mostra um pacotinho com comida para gato. “É um matinho. Você planta, seu gato come isso e passa bem”, me diz. Esse advogado joga nas onze posições, um polivalente, como se diz por aí. Isso da graminha para gato é por ser advogado de uma ONG de Defesa Animal, cuja esposa é presidente e por prestar assessoria a empresas ambientais. Peço-lhe um cartão de visitas e na minha frente surgem três. “Qual você quer?”, me diz. “Esse é o de advogado, esse outro da Naturae Vitae e por último esse onde apareço como cover do Ratinho. É que me apresento para crianças, sou meio parecido com ele, não?”, conclui.
Fui conferir os cartões e no da ONG algo a chamar a atenção. Ele em cima de uma moto, todo paramentado e com uma frase em letras miúdas no canto direito: “Motoqueiro é a puta que o pariu! Nós somos motociclistas!”. “Essa paixão por motos vem desde meus 15 anos. Uso o carro, mas a moto é paixão. Tenho curso de pilotagem da Honda e encaro isso com uma seriedade cruel. Do meu grupo já enterramos três, corremos riscos permanentes. Faço tudo dentro de regras e quando quebradas, tudo não funciona muito bem”, é sua explicação. Ainda do fato de estar no alto, no 17º andar volta à carga para me explicar, sobre os clientes que aparecem do nada em sua porta. Apontando para a ficha dos seus clientes, onde bem no alto está lá a inscrição do “Indicado por”, ele me diz: “Tecnicamente estou escondido. Quem é que vai me localizar aqui? Estou encastelado. As pessoas me localizam por indicação, com referência. Quem chega até aqui ou foi indicado ou está perdido. Essa referência para mim é fundamental. Advogado não está aqui para agradar ninguém. Quem chega do nada, deduz-se já ter consultado todos os outros advogados do prédio nos andares de baixo. É o tipo de cliente que não me interessa”.
Tudo ali tem uma explicação e Hermann não se intimida diante de questionamentos. “E essa caravela na tela do seu computador, tem algum significado?”, lhe pergunto. “Claro que sim. São três as maiores invenções do mundo. A lareira é a primeira. Voltando no tempo, ela deu a chance para tudo o que existe hoje. O resto tudo é decorrência. Depois as caravelas, pois elas buscavam o poder ecológico, atravessavam o mundo com o vento, ou melhor, contra o vento e por último o aparelho de Raio X. Esse alterou tudo, deu um novo rumo para a medicina”, me responde. Bem diante de nossos olhos um recorte de jornal da 12ª festa do Peão do Mary Dota, colado num papel. “Nunca houve Festa do Peão nesse bairro, eminentemente residencial. Esse negócio de 12º é para induzir em erro. Seus organizadores estão agindo na ilegalidade. Montaram tudo ao lado de uma escola, o que é vedado por legislação municipal, depois sou contra os maus tratos aos animais. Construíram até uma arquibancada. Cadê o engenheiro? Entrei com uma medida liminar e tento impedir sua realização, movido pela ONG ambiental”, diz com a papel na mão.
Aproveito para lhe perguntar: “O que te move? Tem ações que não ganha nada. Me explique isso”. Foi rápido no gatilho e sua resposta sai como um tiro: “Primeiro o amor aos animais. Não posso combater diretamente os rodeios, porque hoje peão é esportista e a festa é considerada um espetáculo. Combato as irregularidades. Eu não vivo de dinheiro público. Isso é uma benção e tem um nome, independência. Permite dar credibilidade às pessoas. Compro algumas brigas, uma reclamação de moradores pedindo providências, lá vou eu. Formulo uma ação a partir de denúncias e lá mostro as irregularidades. Pode ter rodeio? Pode. Imagine um ao lado do Colégio São José. Se aqui não pode, lá também não, a lei diz isso”.
Falamos sobre a vocação para vir a ser advogado, como isso aflorou. “A vocação aflora, aparece. É assim com todo mundo, ela te impulsiona para um lado. Aproveitei e fui embora. Observo muito os outros. Um policial que queria ser músico, passa o tempo tocando nas horas vagas e só vai fazer mesmo o que gosta quando se aposentar. O Direito, o meu trabalho não é um sofrimento. Se me perguntam quando vou aposentar, digo: Aposentar de que? Isso não consta no meu dicionário. Eu não vejo a hora passar. Tem funcionário público que passa a vida inteira esperando o momento de ir para casa. Eu não”, foi sua resposta. “Você pode fazer milhões de outras coisas com o Direito, enveredar para outras áreas. Hoje tem uma área do direito só cuidando de genética e outras bem específicas. Quando um advogado te diz que entende de tudo, caia fora. Um pedreiro que entende de tudo, caia fora. O advogado acaba se especializando em algumas áreas. A tendência natural te encaminha para certos caminhos”, conclui.
Hermann é muito bom de conversa e se o deixam, continua por um tempo indeterminado. A parede atrás de sua mesa está atulhada de rádio gravadores, um grande aparato de gravação, que impressiona os que não o conhecem. “Trabalhei muito tempo como técnico em eletrônica e conheço esse negócio de gravações. Tenho uma paixão por eletrônica. Atuo muito nessa área”, me diz. Esse assunto lhe fez lembrar que agentes da Polícia Federal estiveram no prédio para desmontar uma operadora de telefone sem credenciamento. Como tudo estava no teto do prédio, o furdunço aconteceu no corredor, bem, defronte sua sala. “Chegaram sem mandato e queriam ir metendo o pé na porta. Nem ordem judicial tinham, tive que intervir, pois presto serviço para o condomínio do prédio. Vieram com algo perigoso, nem usado durante o período da ditadura, que é fazer pressão psicológica. Fizeram o serviço deles, mas não de forma autoritária e nada foi arrombado”, explica.
Antes de deixar sua sala, uma placa na entrada me chamou a atenção: “Não atendemos pessoas da cidade de Bariri”. “Que é isso”, lhe pergunto. Nesse momento ele dá uma parada, respira fundo e começa uma longa dissertação sobre os motivos de tal decisão: “Décadas atrás arrumei um emprego em Bariri e um amigo me disse. ‘Você tem certeza que quer ir?’. Demorei trinta anos para entender e responder aquilo. Ele já queria me dizer, esse cara vai entrar num brejo. Eu fui e constatei que lá existe uma sociedade complicada. A padroeira da cidade é Nossa Senhora das Dores. Isso já é algo a causar uma dor. Os italianos que foram para lá confundem até hoje a pronúncia arrastada de dizer terra ‘rossa’, com terra roxa. Terra roxa não existe. Lá são 800 pequenas propriedades agrícolas familiares com uma característica difícil. Dão muito valor para o trabalho braçal e menosprezam o intelectual. Gradear um terra vale muito e escrever um livro não vale nada”. O negócio vai longe e ele quer explicar mais detalhadamente os seus motivos: “Fui lá no Fórum numa ação e a santa chegava na praça. O juiz parou tudo e junto dos figurões da cidade foram todos para a praça. O Fórum ficou esperando. Nas procissões deles aparece toda a cidade. O footing na praça é assustador. E o carnaval em família, todos reunidos, algo que resiste e preocupa. Se você chega na cidade dirigindo uma Brasília fica sem ela. Eles te compram. Adoram uma Brasília”.
Isso ainda me parece pouco, algo como uma birra, porém, mais ainda viria. “A maior birra é que eles não dão valor nenhum para o trabalho intelectual. Um me disse se eu só sabia bater essas folha e que cobrava muito para bater uma mera folha. Trabalho para eles é gradear a terra, castrar os porcos. Aí eu falei para ele por que não mandava o pai dele bater a folha. Nem ele, nem o pai sabiam fazer isso. Levei 50 anos, desde o pré para chegar aqui e bater essa folha. Não foi um caminho tão curto. Essa folha que eu bato tem um valor de conhecimento agregado para cada problema, para cada pessoa. Isso tem um preço. Eles desmerecem isso e não aceito”. Falaria mais, inclusive o fato de sua esposa ser de lá, justamente de Bariri. Quanto a isso, diz não ter problemas. “Aprendi a conhecer a fundo a cidade por causa dessa convivência que tive”. E antes de me despedir, aperto-lhe a mão e digo: “Agora sei um pouco dos motivos por ser bem diferente do trivial”. E desço os dezessete andares, de elevador.
“Advogado é tudo igual, tudo parecido”, ouço por aí. Não concordo e para comprovar acabo reencontrando um bem diferenciado do trivial. O que seria esse trivial? Aquele comportamento todo certinho, gravata no lugar, escritório dentro do padrão, essas coisas. José Hermann Schroeder, 50 anos, foge disso tudo. Chama a atenção por um monte de coisas. Seu escritório está localizado numa das principais ruas do centro da cidade de Bauru, no último andar do edifício Caravelas. “Não estou no último andar, assim você me deprecia. Eu estou no topo, por cima. Aqui é um local de tranqüilidade e preciso disso para raciocinar. Quer lugar mais tranqüilo que esse dentro da agitação da cidade? Aqui no topo tenho mais privacidade. Não vejo o trânsito de pessoas, elevador tocando a toda hora e até a temperatura é melhor. Eu sempre quis o 17º, meu interesse era esse. O sete sempre me acompanhou, isso é meio cabalístico”, me corrige, pouco depois de iniciar um bate papo.
Dr Hermann é formado pela ITE – Instituição Toledo de Ensino, na turma de 1989. Lá se vão 21 anos e muitas histórias. Sua mesa está sempre atulhada de papéis e coisas inusitadas (num vaso uma espada de São Jorge), com um visual fugindo à regra. Mal chego e me mostra um pacotinho com comida para gato. “É um matinho. Você planta, seu gato come isso e passa bem”, me diz. Esse advogado joga nas onze posições, um polivalente, como se diz por aí. Isso da graminha para gato é por ser advogado de uma ONG de Defesa Animal, cuja esposa é presidente e por prestar assessoria a empresas ambientais. Peço-lhe um cartão de visitas e na minha frente surgem três. “Qual você quer?”, me diz. “Esse é o de advogado, esse outro da Naturae Vitae e por último esse onde apareço como cover do Ratinho. É que me apresento para crianças, sou meio parecido com ele, não?”, conclui.
Fui conferir os cartões e no da ONG algo a chamar a atenção. Ele em cima de uma moto, todo paramentado e com uma frase em letras miúdas no canto direito: “Motoqueiro é a puta que o pariu! Nós somos motociclistas!”. “Essa paixão por motos vem desde meus 15 anos. Uso o carro, mas a moto é paixão. Tenho curso de pilotagem da Honda e encaro isso com uma seriedade cruel. Do meu grupo já enterramos três, corremos riscos permanentes. Faço tudo dentro de regras e quando quebradas, tudo não funciona muito bem”, é sua explicação. Ainda do fato de estar no alto, no 17º andar volta à carga para me explicar, sobre os clientes que aparecem do nada em sua porta. Apontando para a ficha dos seus clientes, onde bem no alto está lá a inscrição do “Indicado por”, ele me diz: “Tecnicamente estou escondido. Quem é que vai me localizar aqui? Estou encastelado. As pessoas me localizam por indicação, com referência. Quem chega até aqui ou foi indicado ou está perdido. Essa referência para mim é fundamental. Advogado não está aqui para agradar ninguém. Quem chega do nada, deduz-se já ter consultado todos os outros advogados do prédio nos andares de baixo. É o tipo de cliente que não me interessa”.
Tudo ali tem uma explicação e Hermann não se intimida diante de questionamentos. “E essa caravela na tela do seu computador, tem algum significado?”, lhe pergunto. “Claro que sim. São três as maiores invenções do mundo. A lareira é a primeira. Voltando no tempo, ela deu a chance para tudo o que existe hoje. O resto tudo é decorrência. Depois as caravelas, pois elas buscavam o poder ecológico, atravessavam o mundo com o vento, ou melhor, contra o vento e por último o aparelho de Raio X. Esse alterou tudo, deu um novo rumo para a medicina”, me responde. Bem diante de nossos olhos um recorte de jornal da 12ª festa do Peão do Mary Dota, colado num papel. “Nunca houve Festa do Peão nesse bairro, eminentemente residencial. Esse negócio de 12º é para induzir em erro. Seus organizadores estão agindo na ilegalidade. Montaram tudo ao lado de uma escola, o que é vedado por legislação municipal, depois sou contra os maus tratos aos animais. Construíram até uma arquibancada. Cadê o engenheiro? Entrei com uma medida liminar e tento impedir sua realização, movido pela ONG ambiental”, diz com a papel na mão.
Aproveito para lhe perguntar: “O que te move? Tem ações que não ganha nada. Me explique isso”. Foi rápido no gatilho e sua resposta sai como um tiro: “Primeiro o amor aos animais. Não posso combater diretamente os rodeios, porque hoje peão é esportista e a festa é considerada um espetáculo. Combato as irregularidades. Eu não vivo de dinheiro público. Isso é uma benção e tem um nome, independência. Permite dar credibilidade às pessoas. Compro algumas brigas, uma reclamação de moradores pedindo providências, lá vou eu. Formulo uma ação a partir de denúncias e lá mostro as irregularidades. Pode ter rodeio? Pode. Imagine um ao lado do Colégio São José. Se aqui não pode, lá também não, a lei diz isso”.
Falamos sobre a vocação para vir a ser advogado, como isso aflorou. “A vocação aflora, aparece. É assim com todo mundo, ela te impulsiona para um lado. Aproveitei e fui embora. Observo muito os outros. Um policial que queria ser músico, passa o tempo tocando nas horas vagas e só vai fazer mesmo o que gosta quando se aposentar. O Direito, o meu trabalho não é um sofrimento. Se me perguntam quando vou aposentar, digo: Aposentar de que? Isso não consta no meu dicionário. Eu não vejo a hora passar. Tem funcionário público que passa a vida inteira esperando o momento de ir para casa. Eu não”, foi sua resposta. “Você pode fazer milhões de outras coisas com o Direito, enveredar para outras áreas. Hoje tem uma área do direito só cuidando de genética e outras bem específicas. Quando um advogado te diz que entende de tudo, caia fora. Um pedreiro que entende de tudo, caia fora. O advogado acaba se especializando em algumas áreas. A tendência natural te encaminha para certos caminhos”, conclui.
Hermann é muito bom de conversa e se o deixam, continua por um tempo indeterminado. A parede atrás de sua mesa está atulhada de rádio gravadores, um grande aparato de gravação, que impressiona os que não o conhecem. “Trabalhei muito tempo como técnico em eletrônica e conheço esse negócio de gravações. Tenho uma paixão por eletrônica. Atuo muito nessa área”, me diz. Esse assunto lhe fez lembrar que agentes da Polícia Federal estiveram no prédio para desmontar uma operadora de telefone sem credenciamento. Como tudo estava no teto do prédio, o furdunço aconteceu no corredor, bem, defronte sua sala. “Chegaram sem mandato e queriam ir metendo o pé na porta. Nem ordem judicial tinham, tive que intervir, pois presto serviço para o condomínio do prédio. Vieram com algo perigoso, nem usado durante o período da ditadura, que é fazer pressão psicológica. Fizeram o serviço deles, mas não de forma autoritária e nada foi arrombado”, explica.
Antes de deixar sua sala, uma placa na entrada me chamou a atenção: “Não atendemos pessoas da cidade de Bariri”. “Que é isso”, lhe pergunto. Nesse momento ele dá uma parada, respira fundo e começa uma longa dissertação sobre os motivos de tal decisão: “Décadas atrás arrumei um emprego em Bariri e um amigo me disse. ‘Você tem certeza que quer ir?’. Demorei trinta anos para entender e responder aquilo. Ele já queria me dizer, esse cara vai entrar num brejo. Eu fui e constatei que lá existe uma sociedade complicada. A padroeira da cidade é Nossa Senhora das Dores. Isso já é algo a causar uma dor. Os italianos que foram para lá confundem até hoje a pronúncia arrastada de dizer terra ‘rossa’, com terra roxa. Terra roxa não existe. Lá são 800 pequenas propriedades agrícolas familiares com uma característica difícil. Dão muito valor para o trabalho braçal e menosprezam o intelectual. Gradear um terra vale muito e escrever um livro não vale nada”. O negócio vai longe e ele quer explicar mais detalhadamente os seus motivos: “Fui lá no Fórum numa ação e a santa chegava na praça. O juiz parou tudo e junto dos figurões da cidade foram todos para a praça. O Fórum ficou esperando. Nas procissões deles aparece toda a cidade. O footing na praça é assustador. E o carnaval em família, todos reunidos, algo que resiste e preocupa. Se você chega na cidade dirigindo uma Brasília fica sem ela. Eles te compram. Adoram uma Brasília”.
Isso ainda me parece pouco, algo como uma birra, porém, mais ainda viria. “A maior birra é que eles não dão valor nenhum para o trabalho intelectual. Um me disse se eu só sabia bater essas folha e que cobrava muito para bater uma mera folha. Trabalho para eles é gradear a terra, castrar os porcos. Aí eu falei para ele por que não mandava o pai dele bater a folha. Nem ele, nem o pai sabiam fazer isso. Levei 50 anos, desde o pré para chegar aqui e bater essa folha. Não foi um caminho tão curto. Essa folha que eu bato tem um valor de conhecimento agregado para cada problema, para cada pessoa. Isso tem um preço. Eles desmerecem isso e não aceito”. Falaria mais, inclusive o fato de sua esposa ser de lá, justamente de Bariri. Quanto a isso, diz não ter problemas. “Aprendi a conhecer a fundo a cidade por causa dessa convivência que tive”. E antes de me despedir, aperto-lhe a mão e digo: “Agora sei um pouco dos motivos por ser bem diferente do trivial”. E desço os dezessete andares, de elevador.
Henrique adorei esse texto ... conheço Dr. Hermann apenas de vista, não tinha idéia que fosse uma pessoa tão especial assim ... difere muito do convencional advogado.
ResponderExcluirTambém lutei contra essas imposições da profissão e hoje realmente faço o que gosto. Ele tem toda razão quando diz que algumas pessoas passam uma vida fazendo oque não gostam e por consequência disso fazem mal feito ...
Parabéns à essa figura humana que tem coragem e vontade de dizer o que pensa ...
Beijos
HELENA AQUINO
Olá Henrique estou esperando as fotos do carnaval. Um grande abraço.
ResponderExcluirOskar Pororó Sobrinho
Gostei, que história diferente.
ResponderExcluirNão entendi muito bem o negócio com Bariri, pois muito do queli ali sobre aquela cidade, ocorre em outras tantas de igual ou menor porte.
Gostei da frase da moto.
Marcos
Caro Henrique
ResponderExcluirGrato pela mensagem do Dr Hermann. Conheço-o e já tivemos oportunidade de trabalhar juntos em algum momento na Prefeitura. Não me recordo o ano. É um grande camarada. Acho que o conheci através do último dos bolcheviques, o Bordini. Um grande abraço e breve nos veremos n ovamente. Isaias Daibem
olá Henrique, boa noite!
ResponderExcluirTudo bem?
Estou te escrevendo para parabenizá-lo... o texto sobre o Hermann ficou ótimo!!!
Você escreve muito bem !!!
Li o que você escreveu há um tempinho atrás sobre o episódio da fuga do seu cachorro... E do posterior reencontro... Que história hein?
Bom, é isso !
grande abraço
Fátima Schroeder