ALGUMAS COISAS DOMINICAIS E OUTRAS SEGUNDINAS (sic)
Saio de casa no domingo única e exclusivamente para conhecer a 2ª edição do Projeto “Domingo na Praça”, ocorrido na praça Luiz Zuiani. Já falei aqui sobre o assunto num post de 07/02 e nesse, como foi recolocado a herma do ex-prefeito no centro daquela área verde, lá estive, principalmente para dar um abraço no artista plástico e amigo Silvio Selva, que fez todo o trabalho de restauro (estava na Cultura municipal quando ela foi resgatada). Encantou-me ver o Grupo Musical Álibe, do vizinho dali (duas quadras), Humberto Biazon cantando clássicos do passado debaixo das árvores. Revi muita gente amiga, como o artesão Juvenal, da Venarte, especialista em brinquedos e caixas em madeira. Vê-lo ensinando as crianças a fazer uso de brinquedos que encantaram gerações antigas foi prazeroso. Cheguei depois dos discursos (perdi a fala do Rodrigo), mas aproveitei para bater papos em todas as sombras possíveis. Divulgo aqui o blog do Wander Florêncio, o “Fala Valente” (http://www.botecodovalente.blogspot.com/), que circula muito e está sempre antenado com algo progressista. Na banca do Conselho da Condição Feminina, Acyr Santinho e Maria Luiza distribuíam santinhos sobre suas atividades e foi gratificante ouvir a longa história do amigo Malavolta Jr, sobre as agruras passadas após um acidente, quando caiu do teto de uma casa e passou por mil dissabores médicos, num descaso a merecer uma denúncia mais detalhada. Escapou com vida por uma dessas fatalidades inexplicáveis da vida. Comi pipoca e algodão doce (era só para as crianças) junto do professor de Geografia, o Carlos Mellro Jr, morador ali da região e revi até primas distantes. Praça é tudo de bom e que o visto por lá se estenda por tantas outras, inclusive as mais periféricas. Parabéns ao JC.
Como sabem, moro nas imediações dos trilhos e da rodoviária. Região de percurso e romaria de mendigos e andarilhos mil. Eles aportam por aqui e converso com todos. Domingo é dia de mais tempo livre e divido com um já cliente do meu portão, o Eduardo, numa tentativa de entender um pouco mais o mundo dos invisíveis, onde vivem e não são nem notados. Além do almoço, coloco um tênis em seus pés e muito mais poderia fazer, mas não sei como, pois a qualquer tentativa de encaminhá-lo para um outro lugar que não seja as ruas, se mostra arredio e bate em retirada. Enxergar essas pessoas é o entendimento de algo que está inscrito numa camiseta que meu filho tomou de mim e a usou ontem. Domingo que vem, depois da feira ele aqui estará de volta, pois sabe que terá macarronada e um conversa a lhe embalar o dia.
Saio de casa no domingo única e exclusivamente para conhecer a 2ª edição do Projeto “Domingo na Praça”, ocorrido na praça Luiz Zuiani. Já falei aqui sobre o assunto num post de 07/02 e nesse, como foi recolocado a herma do ex-prefeito no centro daquela área verde, lá estive, principalmente para dar um abraço no artista plástico e amigo Silvio Selva, que fez todo o trabalho de restauro (estava na Cultura municipal quando ela foi resgatada). Encantou-me ver o Grupo Musical Álibe, do vizinho dali (duas quadras), Humberto Biazon cantando clássicos do passado debaixo das árvores. Revi muita gente amiga, como o artesão Juvenal, da Venarte, especialista em brinquedos e caixas em madeira. Vê-lo ensinando as crianças a fazer uso de brinquedos que encantaram gerações antigas foi prazeroso. Cheguei depois dos discursos (perdi a fala do Rodrigo), mas aproveitei para bater papos em todas as sombras possíveis. Divulgo aqui o blog do Wander Florêncio, o “Fala Valente” (http://www.botecodovalente.blogspot.com/), que circula muito e está sempre antenado com algo progressista. Na banca do Conselho da Condição Feminina, Acyr Santinho e Maria Luiza distribuíam santinhos sobre suas atividades e foi gratificante ouvir a longa história do amigo Malavolta Jr, sobre as agruras passadas após um acidente, quando caiu do teto de uma casa e passou por mil dissabores médicos, num descaso a merecer uma denúncia mais detalhada. Escapou com vida por uma dessas fatalidades inexplicáveis da vida. Comi pipoca e algodão doce (era só para as crianças) junto do professor de Geografia, o Carlos Mellro Jr, morador ali da região e revi até primas distantes. Praça é tudo de bom e que o visto por lá se estenda por tantas outras, inclusive as mais periféricas. Parabéns ao JC.
Como sabem, moro nas imediações dos trilhos e da rodoviária. Região de percurso e romaria de mendigos e andarilhos mil. Eles aportam por aqui e converso com todos. Domingo é dia de mais tempo livre e divido com um já cliente do meu portão, o Eduardo, numa tentativa de entender um pouco mais o mundo dos invisíveis, onde vivem e não são nem notados. Além do almoço, coloco um tênis em seus pés e muito mais poderia fazer, mas não sei como, pois a qualquer tentativa de encaminhá-lo para um outro lugar que não seja as ruas, se mostra arredio e bate em retirada. Enxergar essas pessoas é o entendimento de algo que está inscrito numa camiseta que meu filho tomou de mim e a usou ontem. Domingo que vem, depois da feira ele aqui estará de volta, pois sabe que terá macarronada e um conversa a lhe embalar o dia.
Saiu do forno o nº 4 do tablóide "Você Aqui", idealizado pela mana Helena Aquino e amiga Solange Bulhões, onde publico a sessão Retratos de Bauru, o desse mês com Audren Victorio, uma cantante e encantadora amiga e um outro texto, onde dou loas à abertura da Urbano Pub. Todo colorido, enaltece um monte de coisas boas.
Hoje, segunda, duas coisas muito importantes. A primeira é que meu filhão, que tanto falo por aqui faz anos (já são 16). Exponho muito ele em meus textos e conversas. No último texto publicado no BOM DIA, edição de sábado, 13/03, novamente outra citação. É que sinto um orgulho muito grande de tê-lo ao meu lado e ver como, aos poucos, vai tomando gosto por coisas parecidas ao que o pai também gosta e admira. Ao me ver ontem com uma camiseta do Che (presente da Zezé), me fez tirar e a usou o dia todo. Quer coisa melhor do que isso? Leiam abaixo, o texto do jornal:
GATO POR LEBRE
No carro com o filho, esse pergunta se o símbolo do peixe fixado num à nossa frente representa uma imagem evangélica internacional. Antes que me prontificasse a responder, disse ter visto sua reprodução no desenho do Simpsons, como fazem com tantos outros (na ironia e chacota lá deles, sempre algo para reflexões, tão necessárias). “Como nos deixamos levar por histórias criadas pelos próprios homens, não é pai?”, me pergunta. “Sim, criamos muitas estórias e depois a reproduzimos com tamanha insistência até elas acabarem virando verdade incontestável”, lhe digo.Ele lê muito sobre mitologia e religião.“Fui descobrir que a Bíblia foi escrita e reescrita várias vezes e que existe um outro documento, bem mais próximo dos fatos e bem diferente do que esse que conhecemos”, me diz. “Sim, filho, o homem faz as coisas segundo sua conveniência. Mata por causa disso e ocorrem perseguições variadas aos que ainda ousam contestar a veracidade de algo mais do que provado como criação humana”, respondo. Seguimos nossa viagem e a conversa. “Não dá para acreditar em tudo que lemos nos livros e vemos na TV, não?”, reflete. Gosto do rumo da conversa e como estávamos quase chegando ao destino, tive que ser rápido: “Procure sempre ler várias versões sobre tudo o que lhe passarem. Acredite desacreditando. Pesquise, leia muito e não coma gato por lebre. Vais sofrer por causa disso, pois a verdade em alguns momentos passada como incontestável, não passa de uma grande farsa e alguns não a querem revelada”.
Por fim, algo já citado aqui no texto de sexta, mas reforçado agora. Hoje tem palestra com o amigo Beto Maringoni, com o tema “A Venezuela que se inventa” e amanhã, com o ativista político Carlos Latuff, com o tema “Um outro mundo é possível”. Ambas ocorrem às 19h, no salão do Sindicato Comércio Varejista, na avenida Nações Unidas 17-45. Viva Paulo Neves e o D'Incao, idealizadores disso. Imperdível.
Hoje, segunda, duas coisas muito importantes. A primeira é que meu filhão, que tanto falo por aqui faz anos (já são 16). Exponho muito ele em meus textos e conversas. No último texto publicado no BOM DIA, edição de sábado, 13/03, novamente outra citação. É que sinto um orgulho muito grande de tê-lo ao meu lado e ver como, aos poucos, vai tomando gosto por coisas parecidas ao que o pai também gosta e admira. Ao me ver ontem com uma camiseta do Che (presente da Zezé), me fez tirar e a usou o dia todo. Quer coisa melhor do que isso? Leiam abaixo, o texto do jornal:
GATO POR LEBRE
No carro com o filho, esse pergunta se o símbolo do peixe fixado num à nossa frente representa uma imagem evangélica internacional. Antes que me prontificasse a responder, disse ter visto sua reprodução no desenho do Simpsons, como fazem com tantos outros (na ironia e chacota lá deles, sempre algo para reflexões, tão necessárias). “Como nos deixamos levar por histórias criadas pelos próprios homens, não é pai?”, me pergunta. “Sim, criamos muitas estórias e depois a reproduzimos com tamanha insistência até elas acabarem virando verdade incontestável”, lhe digo.Ele lê muito sobre mitologia e religião.“Fui descobrir que a Bíblia foi escrita e reescrita várias vezes e que existe um outro documento, bem mais próximo dos fatos e bem diferente do que esse que conhecemos”, me diz. “Sim, filho, o homem faz as coisas segundo sua conveniência. Mata por causa disso e ocorrem perseguições variadas aos que ainda ousam contestar a veracidade de algo mais do que provado como criação humana”, respondo. Seguimos nossa viagem e a conversa. “Não dá para acreditar em tudo que lemos nos livros e vemos na TV, não?”, reflete. Gosto do rumo da conversa e como estávamos quase chegando ao destino, tive que ser rápido: “Procure sempre ler várias versões sobre tudo o que lhe passarem. Acredite desacreditando. Pesquise, leia muito e não coma gato por lebre. Vais sofrer por causa disso, pois a verdade em alguns momentos passada como incontestável, não passa de uma grande farsa e alguns não a querem revelada”.
Por fim, algo já citado aqui no texto de sexta, mas reforçado agora. Hoje tem palestra com o amigo Beto Maringoni, com o tema “A Venezuela que se inventa” e amanhã, com o ativista político Carlos Latuff, com o tema “Um outro mundo é possível”. Ambas ocorrem às 19h, no salão do Sindicato Comércio Varejista, na avenida Nações Unidas 17-45. Viva Paulo Neves e o D'Incao, idealizadores disso. Imperdível.
Henrique Filho,parabéns pelo seu aniversário !!!
ResponderExcluirContinui assim,vendo o mundo com muita criticidade e questionando sempre ,para se tornar um "cidadão" consciente.
Apodera-se dessa camiseta do Che,fica como meu presente,prometo providenciar outra para seu pai.
Beijo com carinho.
Maria josé
HENRIQUE
ResponderExcluirVocê continua o mesmo de sempre.
SE VOCE TREME DE INDIGNAÇÃO PERANTE A INJUSTIÇA DO MUNDO, ENTÃO SOMOS COMPANHEIROS
CHE GUEVARA
Ensinando para seu filho algo dessa "ideológia exótica", que nos move e nos transforma nesses seres diferenciados e denominadosp or alguns de amalucados.
Você e ele são tudo de bom.
RÔ
Henrique
ResponderExcluirmuito bacana o carinho e amor que você tem pelo filhão. seu menino aprende direitinho com o paizão que tem. mesmo só o tendo conhecido uma vez, dá pra perceber que vai muito muito longe. da minha parte deseje pra ele muita saúde e muita paz. que continue nestra trilha que está tomando na vida. 'trupicos' sempre vão acontecer, mas a gente sempre vai caminhando quando tem a cabeça boa. que o dia seja de muita felicidade e que um novo ano se inicie pra ele com sonhos e desejos que se realizem. e, que ele continue compartilhando contigo momentos de vida como tem demonstrado. vocês dois com certeza merecem o melhor.
beijos da ana bia andrade
O SILVIO SELVA É UM DOS FUNCIONÁRIOS DA CULTURA MUNICIPAL QUE CONSEGUEM TOCAR O BARCO PARA FRENTE, MESMO DIANTE DE UM TSUNAMI QUE OCORRE ININTERRUPTAMENTE POR AQUELAS BANDAS.
ResponderExcluirSERGIO
Parabéns Henriquinho ..... um xerox de ti meu irmão querido ..... uma figura maravilhosa como tu , inteligente, antenado, de bem com a vida, sem maldades, livre, leve e solto ...tua semente foi muito bem germinada..maravilhosamente germinada... intelectual e amigo como o pai e como a mãe tbém que gosto muito , mora no meu coração .... figuras especias e autênticas ...adoráveis ....
ResponderExcluirParabéns lindo sobrinho ...te amo ....
Helena aquino
HENRIQUE
ResponderExcluirHumberto Biazon é meu amigo e um músico raro, tocando clássicos da MPB. Uma pena não saber com antecipação de sua apresentação na praça.
Daniel Proença
Henrique,
ResponderExcluirComo vai?
Que grata satisfação ver sua inserção no Blog do nosso trabalho no domingo passado.
Vc sabe que a simples menção já valoriza o trabalho do CONSELHO, afinal, é um trabalho de formiguinha e continuamos insistindo.
Puxa vida, nem tive a oportunidade de dar um "uta" no Henriquinho pelo aniversário...por favor, faça-o por mim...muitas beijokas nele!!!
Beijão,
Maria Luiza