SE EXISTE CÉU, ESSA MOÇA LÁ ESTARÁ
T. foi funcionária de uma dessas imensas empresas cobradoras com sede em Bauru. A maior delas, com edificações suntuosas e funcionários aos borbotões. Foi contratada para permanecer diante de um terminal de computador, com um telefone plugado na orelha e ligando durante todo o seu expediente para devedores país afora. Na maioria, os detentores das dívidas não tinham mais como saldar o montante. O valor crescia a cada dia. Juros em cima de juros. Para a empresa cobradora, eles todos, são tidos como casos perdidos, mas o lucro da mesma reside exatamente quando consegue fazer acordos e receber destes. Tenta-se de tudo. Jovens são treinados para cobrar e descontos são oferecidos. Tudo com certo limite. Nada de desconto abusivo. E a T. começa a escutar as histórias dos devedores, uma atrás de outra, uma mais problemática que a outra. Aquilo começa a lhe calar lá no fundo. Muitos choravam diante dela. Ela já não conseguia mais dormir. Foi quando tomou a decisão mais acertada em sua vida. Ligava para os de sua lista diária e ao ouvir os lamentos em tristes histórias, não resistia e acabava por conceder descontos muito além do permitido. Chegava a dar 80% e até 90% para alguns. Sentia a alegria do outro lado da linha telefônica. Ela sentia o mesmo. Inicialmente os chefes adoraram, pois seus índices de fechamento de acordos eram de uns vinte contratos por dia, enquanto o dos colegas chegava ao máximo nuns cinco. Por ali, todos mantêm o emprego com esses índices alcançados, do contrário, não servem para o negócio. Ruim mesmo foi quando estes descobriram os reais motivos dos altos índices. Ela batia recordes em estatística, mas quase nada em valor agregado para os cofres da empresa. Não pensaram duas vezes e a demitiram imediatamente. Saiu de lá em prantos, mas logo estava numa muito melhor. Agora, digam-me, se céu existir, essa vai ou não para ele?
Obs.: Essa história é real e me foi contada pela protagonista, que não quer se identificar. Não resisto em contar o caso, o santo (ou seria santa?), omito.
T. foi funcionária de uma dessas imensas empresas cobradoras com sede em Bauru. A maior delas, com edificações suntuosas e funcionários aos borbotões. Foi contratada para permanecer diante de um terminal de computador, com um telefone plugado na orelha e ligando durante todo o seu expediente para devedores país afora. Na maioria, os detentores das dívidas não tinham mais como saldar o montante. O valor crescia a cada dia. Juros em cima de juros. Para a empresa cobradora, eles todos, são tidos como casos perdidos, mas o lucro da mesma reside exatamente quando consegue fazer acordos e receber destes. Tenta-se de tudo. Jovens são treinados para cobrar e descontos são oferecidos. Tudo com certo limite. Nada de desconto abusivo. E a T. começa a escutar as histórias dos devedores, uma atrás de outra, uma mais problemática que a outra. Aquilo começa a lhe calar lá no fundo. Muitos choravam diante dela. Ela já não conseguia mais dormir. Foi quando tomou a decisão mais acertada em sua vida. Ligava para os de sua lista diária e ao ouvir os lamentos em tristes histórias, não resistia e acabava por conceder descontos muito além do permitido. Chegava a dar 80% e até 90% para alguns. Sentia a alegria do outro lado da linha telefônica. Ela sentia o mesmo. Inicialmente os chefes adoraram, pois seus índices de fechamento de acordos eram de uns vinte contratos por dia, enquanto o dos colegas chegava ao máximo nuns cinco. Por ali, todos mantêm o emprego com esses índices alcançados, do contrário, não servem para o negócio. Ruim mesmo foi quando estes descobriram os reais motivos dos altos índices. Ela batia recordes em estatística, mas quase nada em valor agregado para os cofres da empresa. Não pensaram duas vezes e a demitiram imediatamente. Saiu de lá em prantos, mas logo estava numa muito melhor. Agora, digam-me, se céu existir, essa vai ou não para ele?
Obs.: Essa história é real e me foi contada pela protagonista, que não quer se identificar. Não resisto em contar o caso, o santo (ou seria santa?), omito.
Agora, imagine outra história ao mesmo estilo. Um jornalista num jornalão de hoje, desmembrando uma história de um dossiê contra o candidato José Serra, como esse atual, onde tudo versa sobre a atuação de sua filha, com um negócio escuso com a irmã do banqueiro Daniel Dantas (história velha, requentada). A ordem interna é clara, descobrir os autores do suposto dossiê e fazer um estardalhaço em cima do fato. Tentar pegar dona Dilma por tudo quanto é jeito e modo. Pois bem, um intrépido jornalista age ao contrário e constrói seu texto em cima do lado oposto, ou seja, seu foco é no conteúdo do suposto dossiê e vai buscar mais detalhes sobre a denúncia. Pelo andar da carruagem da mídia nativa, duas coisas lhe sucederão, em primeiro, não terá seu texto publicado e por fim estará no olho da rua. O interesse e o foco da mídia nativa é sempre focar na suposta espionagem, desde que contra Lula, o PT e agora, Dilma. E depois dizem possuir uma imparcialidade à todo custo. Santos do pau oco. Os fatos, ora os fatos, esse são os que menos importam. A melhor coisa para me desopilar o fígado continua sendo entender as entrelinhas do que produz o PIG.
Um PS de outro assunto: A Secretaria Municipal de Cultura de Bauru terá novo mandatário. Se um acordo precisa ser mantido e um nome de indicado pelo PSB se faz necessário, o melhor mesmo é o de ISAÍAS DAIBEM. A Cultura estaria em mãos bem mais adequadas, com preparo e qualificação comprovada. Com o fim da era autoritária, teria início a do diálogo e volta das realizações.
Espetacular..
ResponderExcluirEu amei essa historia dessa moça, ainda bem que hoje ainda exista pessoas assim.
ResponderExcluirparabéns.
henrique, meu amigo.
ResponderExcluiré difícil lutar contra o capital, principalmente dentro do campo dele.
mas eu disse difícil e não impossível!
para isso é preciso ter muita coragem.
quantos a têm?
precisamos trazer essa moça pra reforçar o nosso time, henrique!
rsrsrsrsrs...
parabéns, meu amigo, pela descoberta!
parabéns moça, pela coragem e exemplo!
henrique, meu amigo.
ResponderExcluiro nome ISAÍAS DAIBÉM é o nome que tem total e irrestrito apoio meu, seu e de muitos outros.
porque é um nome que significa COMPETÊNCIA, HONESTIDADE, COMPROMISSO, LEALDADE, e acima de tudo HUMILDADE!
é um nome, cuja pessoa e cuja família nós: eu, você e toda Bauru já conhecemos e respeitamos.
é uma história de vida construída na luta, na solidariedade, na união, no respeito, na inteligência, na amizade e na diversidade (mesmo com os adversários)...
portanto, é um nome, cuja pessoa deve ser lembrada com reverência pela sua trajetória de vida e de história...
fico feliz se o rodriguinho, nossso querido prefeito, o escolher para a pasta.
eu daqui, anteciparia:
vai, ISAÍAS, vai ser o nosso SECRETÁRIO DA CULTURA!!!
Gente
ResponderExcluirO prefeito escolheu a Janira Bastos como secretária e vai enfrentar problemas com o PSB por não ter escolhido um nome indicado pelo partido.
Deixo uma dica para o Rodrigo. Se o PSB encher muito o saco sobre manter o apoio, faça como o prefeito fez quando tirou a Majô e continuou com a Marlene, na SEBES e o PC do B teve que engolir em seco e continuar no governo.
Rodrigo tem que fazer o mesmo com o PSB. Coloque esses caras na parede e digam para eles que se deixarem de apoiar, o primeiro a perder o cargo será o secretário da agricultura, o Zito, que até agora não disse a que veio.
Ou o PSB fica quietinho, enfia a viola no saco e fica caladinho com a secretaria que ainda possui ou perde as duas. O que será que eles irão preferir?
Quero ver com o PSB irá sair dessa?
Duas secretartias para um partidinho com um representante na Câmara é muito para eles.
O Rodrigo está com a faca e o queijo na mão.
E a Janira tem condições de fazer algo sem estar encostada em nenhum partido político, muito menos grupos internos lá na Secretaria de Cultura.
Era isso.
Júlio - funcionário de carreira da Prefeitura
Henrique
ResponderExcluirEu, assim como você, gostamos demais da postura de Isaías Daibem, um pessoa verdadeiramente de resistência e luta. Escolheu um partido de esquerda para militar após sua saída do PSOL. No PSB, ue aqui por Bauru está longe de ser de esquerda, pois é uma agremiação onde só uma pessoa toma as decisões. Sinto por Isaías, tão sério, tendo que conviver com algo tão longe do seu ideal de luta. Agora vejo que o partido, ou melhor , o dono do partido na cidade o coloca em situação delicada. Citam seu nome como provável escolhido do partido para ocupara vaga na cultura e sem consultar o mesmo. Isaías não aceitaria tal cargo, nem cogitou isso, mas insistiram em postular seu nome. Até você o fez aqui. Separo o homem, a pessoa humana,tudo o que representa Isaías de tudo o que acontece nos bastidores do seu partido. Ele é muito melhor do que todos os daquela executiva reunidos. Está no lugar errado, pois lá não se discute socialismo e sim, poder, vagas no poder e a pior luta política deste mundo. Sinto pelo bom Isaías. Caia fora desse balaio de gatos, meu caro. Caia e bote a boca no trombone.
Thiago