quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

RETRATOS DE BAURU (113)

ZÉ DA VIOLA, EXCELENTE IDÉIA DE UM PAPAI NOEL ÀS AVESSAS
José Domingues Mucheroni é músico da Velha Guarda bauruense, desses a empunhar um violão desde os áureos tempos dos famosos bailões pelos bairros da cidade. Comandou muitos palcos pela cidade, ficando conhecido pelo apelido, ZÉ DA VIOLA, que o acompanha desde então. E desde sempre tenta tocar a vida com o que ganha com a música, empreitada difícil e nem sempre prazerosa. Zé não desiste, deu muito murro em ponta de faca e mesmo nas adversidades nunca se separou do seu violão. Espírito aventureiro rodou o mundo, tocando por muitos lugares Brasil afora, mas quando o peso dos anos começou a dar sinais, voltou, retomou contatos e procura sempre estar em exposição, ou seja, tocando por aí. Sobrevive como pode e até sorvete nas ruas de Bauru já vendeu, mas o que gosta mesmo é descobrir novos lugares para tocar e dar suas aulas de violão, nunca abandonadas. Semana passada, domingo, 11/12, quando do show de um antigo pupilo no Jardim Botânico, Toninho Ferraguti foi agraciado com uma canja, uma inversão de papéis. No passado Ferragutti vinha tocar com ele em Bauru, hoje o consagrado músico reviveu o passado possibilitando que Zé estivesse ao seu lado no palco bauruense. Vê-lo sempre sorridente, de bem com a vida, camisa de manga, rabo de cavalo, malemolente pelas ruas da cidade é a certeza de que cumpriria um excelente papel nessas festas, como uma espécie de Papai Noel as avessas, ou seja, um com traje mais arejado, muito mais apropriado para os festejos calorentos de final de ano.
OBS.: Todas as fotos foram tiradas por mim no dia desse evento, 11/12.
OBS 2: O Projeto UM CANTO NO BOTÂNICO, capitaneado pelo pessoal do Jardim Botânico e bancado pela Secretaria Municipal de Cultura de Bauru, tendo na sua parte organizacional Audren Victorio é uma das iniciativas mais positivas de música fora de um espaço público convencional. Caiu nas graças do público e seria bom ter solução de continuidade o ano todo, com pelo menos uma (ou duas) apresentação no mês. Audren consegue se superar a cada edição. Sou fã de carteirinha do Projeto e de tudo que o envolve.





4 comentários:

  1. também adoro esse projeto e só perco por motivo de força maior

    marta

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  2. Henrique

    Seu Zé, um batalhador da vida merece todos os elogios possíveis. Venceu várias batalhas durante a sua e se mostra com disposição para enfrentar outras tantas. Gosto muito dele.

    Manoel Vieira

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  3. QUANDO VOCE RETRATA ESSAS PESSOAS MAIS SIMPLES, COM RICAS HISTÓRIAS, TODAS ENVOLVENTES E CHEIAS DE CALOR HUMANO, SEU BLOG ADQUIRE UMA IMPORTÂNCIA MUITO GRANDE. CONTINUE COM ESSE TRABALHO, MEU CARO E DILETO AMIGO, POIS PARA FAZER ALGO SOBRE OS FIGURÕES JÁ EXISTEM MUITOS OUTROS SEGMENTOS DA IMPRENSA, QUE ENALTECEM ESSES A TROCO DE UM JABÁ VOLUMOSO. SEU BLOG REMA AO CONTRÁRIO E FALA DO POVO.

    DANIEL CARBONE

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  4. amigos novos e antigos:

    Recebi esse texto da amiga Audren Victorio e achei por bem publicá-lo aqui como explicação reparadora do que escrevi:

    Amigo! Tudo bem? Sabe que sigo seu blog, pois adora esse jeito gostoso e sério ao mesmo tempo de falar sobre tudo. Então eu, posso te pedir uma coisinha? No Retratos de Bauru, do dia 15, onde vc fala lindamente do Zé da Viola, lá no roda pé, onde vc fala sobre o Projeto Canto no Botânico, vc diz que é "capitaneado pelo Jardim Botanico e bancado pela Secretaria Cultura", a Secretaria bancou os ultimos dois shows, das Edições Tete e Toninho Ferragutti. As demais apresentações são todas bancadas pela Associação Amigos da Natureza do Jardim Botânico, formada pelas empresas associadas. Cachê dos músicos, equipamento de som, técnico de som, tudo isso é a Associação quem banca.A manutenção do Projeto é bancada pelo Jd Botanico através dessa Associação. Um bj Audren

    Fica melhor assim, não?

    Henrique - direto do mafuá

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