quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PERGUNTAR NÃO OFENDE ou QUE SAUDADE DE ERNESTO VARELA (60)

PERGUNTINHAS DE PÓS-CARNAVAL AOS “INVASORES” DA CASA DOS CONSELHOS
Inveterado e irretratável festeiro, fico triste a cada fim de Carnaval, pois somos meio que obrigados a cair na real e continuar lutando contra os que promovem maldades mil para cima dessa grande cidade, nação e planeta. No Carnaval, mesmo que não queiramos existe uma trégua, pelo menos para mim. Saio da festa, mas não deixo de reverenciá-la, como no recado pregado num chapéu esquecido na festa e que veio parar na porta de entrada desse Mafuá.

Ontem na sessão da Câmara, logo na abertura a fala de Pedro Valentim, um que também, assim como eu é campeão pelo Bloco Pé de Varsa (olha a foto dele aí) e hoje preside o Conselho dos Usuários do Transporte Coletivo. Não concordo com muita coisa que o Pedro defende, mas na sua fala de ontem estou com ele. Na avenida desfilei ao lado de gente que não é do meu time no campo do futebol, muito menos no político, mas mesmo sem cumprimentar, não criei caso. Cada um na sua, como a uma candidata doutora, que nunca havia visto num ensaio do bloco, mas saiu com camiseta da Harmonia, como entendida em colocar os foliões desalinhados no esquadro. Me segurei nas pernas, tudo pelo Carnaval. Hoje desabafo e imagine um intrépido como o Varela, o dos velhos tempos, vendo-a na passarela, se não a deixaria de sai justa (estava de bermudas) com impertinentes perguntas. Ela esteve ao lado de uma fiel escudeira e nada mais escrevo, aliás, volto para Pedro Valentim.

A parte mais importante de sua fala foi sobre o que ele “quase” denominou de “Casa da Mãe Joana” na denominação dada por ele para a atual situação da Casa de Conselhos de Bauru. Denúncias e mais denúncias de um uso para fins políticos, uma espécie de QG político partidário com finalidades eleitorais estar instalado lá dentro e a Prefeitura (diga-se, prefeito) nada faz para dar um basta na situação. Ocorreu por lá uma invasão na acepção do termo e esse termo que deixei de usar na qualificação dos assentados rurais, que são “ocupantes” de terras improdutivas, nesse caso ocorre o oposto. Vista grossa? Qual o motivo? Quais interesses? Quem avalia? Quem permite? Quem se beneficia? Quem tolera? É legal, é imoral e engorda, como apregoava um velho e surrado refrão.

Ontem na tribuna da Câmara, o vereador Moisés Rossi disse que está conseguindo, após intensa batalha, fazer com que os criadores de uns porcos retirassem os mesmos de terreno público. Expulsar porcos deve ser fácil, mas fazer os mesmo com os seres racionais instalados e na engorda política lá pelas bandas da Casa dos Conselhos, dizem que só mesmo os marines dos EUA, os mesmos que fizeram o serviço sujo no Afeganistão, Iraque, Líbia e estão aprontando a matula para repetir o feito no Irã. Lá fazem o serviço sujo, aqui poderiam se reabilitar e prestar uma ajuda comunitária para toda a cidade. Outra solução seria pedir para o governador Alckmin, que enviou a PM paulista para o serviço sujo na Cracolândia e no Barreirinho e aqui, como no caso dos marines, poderiam se redimir. Vamos acionar eles ou esperar sentados por outra solução?
OBS.: E ainda temos o caso da quebrada e quase irrecuperável COHAB e da que muitos querem quebrar e sempre recuperável DAE, além de outra, a AHB, que foi lesada, vilimpediada, usurpada e hoje seus dilapidadores não são penalizados e ela deve ser repassada para administração de órgão com pouca fiscalização de como gasta o que nela é inserido de bufunfa. Assuntos para próximos e repetidos posts.

4 comentários:

  1. HENRIQUE, gostei, principalmente do finalzinho...MURICY

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  2. Tudo bem Henrique, o tema do seu escrito é mesmo preocupante, mas o Pedro Valentim é aquele que defende coisas indefensáveis. Uma hora está aqui e noutra está ali. Samba aqui no terreiro de cá, mas se convidado samba também no do antigo adversário. Faça de tudo para não citar essas pessoas, pois não acrescentam nada.

    Tião da Mula

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  3. Meus caros e caras:

    Façam a pergunta certa e para a pessoa certa:

    Afinal, por que o sr prefeito não toma atitude nenhuma...
    O que faz ele fingir-se de morto e demonstrando não ser com ele...
    Qual a intenção em transformar uma antes combativo espaço democrático em algo onde impera o que de pior existe na política...

    Será que ele responde isso...

    Teodoro Jr.

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  4. HPA, parabéns, novamente, pela coragem de trazer este tema, novamente ao debate. O curioso é que já houve denúncia, por escrito, ao Chefe de Gabinete do Prefeito, e até ao Ministério Púlbico, ano passado; e, até o momento, nenhuma atitude foi tomada. Acredito que está chegando a hora de se cobrar isto, porque não é possível que para determinadas situações, até mesmo absurdas, se aja com rigor absoluto, e em casos gritantes como este, não se adote NENHUMA providência! De nossa parte, estamos à disposição! Abraços!

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