terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

PRECONCEITO AO SAPO BARBUDO (69)


DO CINEGRAFISTA MORTO AO JORNALISTA PROCESSADO E OUTRO AGREDIDO – ENTENDAM TUDO
Do caso amplamente explorado pela mídia, em todas suas formas, a do cinegrafista da Rede Bandeirantes, ontem falecido, após sofrer o estouro de um projetil explosivo sob sua cabeça, pouco a acrescentar além do escárnio pelo que tem se transformado uma provável luta de reivindicações nas ruas. Não vejo nada de revolucionário nos atos do grupo Black Blocs. Externo o que sinto no que publicou ontem pelas redes sociais, um amigo e militante de esquerda, o jornalista Gilberto Maringoni, ligado ao PSTU, que até pouco tempo atrás nutria sentimentos de aproximação com seus integrantes, mas agora vejo que a ficha definitivamente caiu. Leiam: Assim como é imperativa a condenação da violência policial, deve-se igualmente negar qualquer aprovação a táticas individualistas, desagregadoras e isolacionistas de grupelhos que se valem de manifestações para desatar sua bílis colérica sobre orelhões, lixeiras e (...) Qual o programa dito radical dos Black Blocs? (...) Qual a radicalidade de se juntar meia dúzia de garotos hidrófobos e depredar a fachada de um banco? Em que isso penaliza o sistema financeiro? (...) O marco de que não é mais possível à esquerda e aos ativistas sociais serem condescendentes com quem cobre o rosto, nega a política e depreda a cidade em nome sabe-se lá do quê”. Para quem ainda quer ler algo mais, recomendo isso: http://www.cartamaior.com.br/?%2FColuna%2FCobrir-o-rosto-e-o-de-menos%2F29078


Dito isso, vamos aos casos locais. Em primeiro lugar, o caso sou EU, esse HPA. Sim, sou processado na vizinha Agudos, por três pessoas da mesma família, a Octaviani (prefeito, presidente da Câmara e ex-prefeito) por fazer algo mais natural nesse mundo, discordar de práticas políticas e expressar isso em textos. Todos em forma de crítica. Não sou adepto de denuncismo barato e pueril. Critico e tenho esse direito como jornalista e cidadão, algo que observo e discordo. Aponto o dedo, mato a onça e mostro o pau. Só isso e se nem isso me for mais permitido, o que nos restará. E o que querem os que tentam calar a voz dos discordantes? Calar qualquer resquício de contrariedade ao seu modo de fazerem política. Estarão muito mais em exposição me proibindo e me processando do que, respondendo devidamente o que a comunidade agudense tanto clama, que é a transparência nos atos e ações políticas. Crítica se responde com ação concreta de realizações e transparência em tudo o que é feito. O combate tentando calar a voz de quem reclama não é a melhor saída.

Do meu processo para algo ocorrido na mesma Agudos e também por alguém fazendo o seu serviço e sofrendo agressões quando no exercício de seu trabalho. O jornalista PAULO FRANCO representando o jornal ECO de Lençóis Paulista foi agredido dentro das instalações da Câmara de vereadores de Agudos por um vereador da base apoio do prefeito. O ocorrido foi assim noticiado pelo Jornal da Cidade de Bauru: http://www.jcnet.com.br/Regional/2014/02/jornalista-acusa-vereador-de-agressao-em-agudos.html. Na sequência reproduzo as notas do jornalista nas redes sociais. “NOTAS DO PAULO FRANCO - VÍTIMA DA COVARDIA 4/2: Hoje quando cobria a manifestação dos moradores que ocuparam as casas do Programa Minha Casa Minha Vida em frente a Câmara de vereadores de Agudos, fui brutalmente e covardemente agredido pelas costas pelo vereador Adriano Delfino da Silva, Vulgo Drikão. Além de agredir a traição ainda quebrou minha Câmera Fotográfica com chutes, dando perda total em meu equipamento de trabalho. Ainda não satisfeito o Drikão voltou a me ameaçar em frente aos Policiais Militares quando saia do PS. vereador truculento e nocivo a sociedade. A justiça vai ser feita”. Depois mais isso: “IMAGENS DA VIOLÊNCIA - Essa semana fui brutalmente agredido pelo vereador Adriano Delfino da Silva (PMDB), o Vulgo Drikão. Cena lamentável e constrangedora que envergonhado tive que postar e pedir desculpas aos meus amigos do face e mídia em geral. Agora o vereador Drikão vêm com uma carta se dizendo inocente e que foi tudo armado dando uma de vítima. Ele admite que me agrediu mesmo e pede desculpas a população dizendo que não é violento, possivelmente irá me atacar e tentar desqualificar na sessão de câmara que acontece nessa segunda-feira, vamos ver a postura da Câmara. Mas uma vez peço desculpas a população pela cena e acredito que a justiça será feita”. Por fim isso: SESSÃO DE CÂMARA DE VEREADORES - Vereador tenta se se fazer de vítima e disse que renúncia se for provado que ele agrediu o jornalista e afirma que a máquina fotográfica foi quebrada em sua cabeça. Estão dizendo que não houve decoro parlamentar. Vereador usa da tribuna para fazer sua defesa e é apoiado pelos vereadores Auro e Batata e vereador Batata faz apologia a violência. Até o vereador Régis disse que apoia Drikão e apoia a agressão”.

Na edição de hoje do Jornal da Cidade, de Bauru, o vereador tem publicada uma carta justificativa para o ato. A mesma pode ser lida clicando a seguir: http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=232851 Por fim, para encerrar minha publicação de hoje, algo que li também pelas redes sociais, na página do Franco, frase de Márcia Ribeiro, moradora em Lençóis Paulista: “Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza”. Tirem todos suas próprias conclusões. As minhas eu estou pronto para expor ao Juiz de Agudos na data da audiência conciliatória, marcada para o próximo 20/02. 

4 comentários:

  1. TIRO NO PÉ!

    Essas "arruaças" desses vândalos, rotulados de blacks sei lá o que, que são assassinos e bandidinhos pé de chinelo e que são financiados por grupos de interesses, não irão intimidar a população de sair as ruas as vésperas da copa do mundo, ate porque aqui no Rio, o povo já está nas ruas. O crime de violência praticado contra Santiago Andrade, não vai pesar apenas nas costas da politicagem nefasta do Rio de Janeiro, essa conta vai também para o congresso nacional que com muita coragem e covardia virou as costas para o povo brasileiro depois das manifestações do ano passado.
    Gilson Dias

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  2. Caro amigo Henrique proibir neste país quem fala a verdade virou uma falta de respeito e uma pouca vergonha aos direito do outro, falar a verdade as vezes incomodas os falsos intelectuais que se dizem entendidos, ou se passam por entendidos você e a Sociedade Bauruense é testemunha da minha batalha, por mostrar e falar história de 80 anos de uma instituição pública genuinamente de Bauru para o país e para o mundo, proibiri é esconder os fatos e varrer para baixo do tapete o que esta invisível aos olhos do povo, e feliz de um povo ou de uma cidade que tem histórria para contar mostrar e deixar que o julgamento venha da Sociedade a mesma Sociedade que camulfa as informações.
    No caso do Repórter Cinematográfico ou simplesmente Cinegrafista como queiram chamar o cidadão que no seu direito de trabalhar foi alvo de um bandidismo que vemos estapmpado por ai: Certa vez eu escrevi que somos Mira da Bala Perdida, eu posso muito bem sair com uma Câmera na mão resgistrando os fatos sem precisar de um Jornalista, porque na verdade amigo não existe emissora de Televisão em qualquer parte do mundo, sem a imagens que o Cinegrafista capita no dia a dia posso sim ser um Video Mayker e receber uma bala perdida que parte de algum lugar ou mesmo de um Pau Mandado quem sabe, e se mostrar a verdade falar e divulgar é incomodar quero ser um dos que vai incomodar e muito, até o dia que algum Diretor, ou coisa parecida dar um fim e apagar as fotos e as imagens que eu mostrar e postar para preservar essa ou aquela história que estão acabando passando a borracha do tempo.

    Jaime Prado- Repórte Cienamtografico, ou simplesmente Cinegrafista: Mtb: 038076 - Bauru/SP

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  3. Henrique, meu bom amigo!
    Mas que cara de pau a desse VEREADOR (zinho) na significância humana e (zão) na violência animal!
    O cara bate no repórter, quebra a câmera do repórter, ameaça o repórter e, depois vem a público dizer que não é violento e que está sendo vítima de uma “suposta” agressão?
    Um sujeito desses tem que ser preso, retirado do meio social, não por representar o povo de Agudos, mas por representar um perigo ao povo e a qualquer pessoa. Além de falso testemunho, pelas contradições em suas próprias declarações expressadas na sua carta enviada ao Jornal da Cidade (11/02/2014), intitulada “A Verdadeira história”. Senão, vejamos:

    O QUE DIZ O CARA DE PAU:
    “Eu, vereador Adriano Delfino da Silva, conhecido como Drikão, venho respeitosamente até vocês expor o que realmente aconteceu no episódio propagado pela mídia regional e pela internet sobre a suposta agressão que cometi contra o jornalista Paulo Franco.”
    DECIFRANDO: Suposta = fictícia, imaginária, falsa, hipotética.
    (Em outras palavras, a agressão do vereador ao jornalista, simplesmente NÃO EXISTIU! [sic]. É isso mesmo?

    CONTINUANDO:
    “... durante um segundo esqueci da existência de qualquer regra de civilidade e revidei com um soco, que acertou seu pescoço e o derrubou.”
    DECIFRANDO: Revidar = Vingar ofensa ou agressão com outra maior: revidar os golpes.
    (Se o vereador REVIDOU, então ele se contradiz e confessa que agrediu o jornalista)

    E MAIS:
    “... Não tenho nenhum orgulho de minha atitude.”
    (Se não tem orgulho é porque reconhece que a atitude dele não foi uma atitude aprovada)

    CONCLUINDO:
    “... Escrevo essa carta com a intenção de esclarecer os fatos e colocar um ponto final nas acusações que tenho sofrido...”
    (Aqui, o vereador tenta enganar a opinião pública e convencer a Justiça, se apresentando como vítima do ocorrido, se contradizendo ao que disse anteriormente.

    É MUITA CARA DE PAU PARA UMA PESSOA SÓ!
    A classe política, em nome do decoro e da ética, deveria excomungar um sujeito desse para o bem da vida social e da vida política para os civilizados e bem-intencionados.

    duilio duka de souza zanni
    #duilioduka.

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  4. Pois é, Henrique, a coisa é feia. Na última revista da Federação dos Radialistas, havia uma lista enorme e vergonhosa de radialistas e jornalistas ameaçados de morte e já assassinados. Engana-se quem pensa que a lista só consta nomes do norte e nordeste do país. A ONU está no encalço do Brasil porque o direito à comunicação é considerado universal.
    WELLINGTON lEITE

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