Quem me lembrou, entre risos, ali na praça de algo sobre o Machado foi Silvio Selva, que conversando com a amiga em comum Tatiana Calmon e após a derrubada do busto lá no sul do país, “Estudantes da UFPR derrubam busto do primeiro ministro da Educação pós-golpe de 64”, (http://www.bandab.com.br/jornalismo/estudantes-ufpr-derrubam-busto-ministro-educacao-pos-golpe-64/), essa lhe disse que algo nesse sentido precisaria acontecer por essas bandas. Gostei da ideia, pois isso de reverenciar quem ajudou a “esmerdalhar” ainda mais esse país é coisa que precisamos rever de nossa cultura. Daí o COISA precisou ser contido ao se aproximar do busto do vetusto MACHADÃO. Precisei pedir reforços para os outros bonecos, um tal de “deixa disso”, “o momento não é propício” e “estamos aqui para outra coisa”, até convencer o musculoso de pedra a não dar um soco de pedra na pedra da estátua. Iria sobrar pouca coisa, mas sobrou tudo, pois a mesma continua lá na praça que leva seu nome, bem na frente da estação da NOB, envergonhando os que conhecem um bocadinho do passado do tal do Machado.
Dito isso, o COISA desfilou pelo Calçadão, assustou e encantou as crianças e foi dormitar num depósito qualquer e eu fiquei matutanto sobre essas homenagens injustas. Assim de memória, sem nenhum esforço, os primeiro nomes que me vem a mente são o de CASTELO BRANCO, com a famosa avenida que começa ali na rotatória da Independência e vai até quase na entrada de Piratininga. Esse foi o primeiro ditador do golpe de 64, ficha cheia de banimentos, prisões arbitrárias e outros delitos de pequeno e grande porte. Na sequência deste outro ditador, o GEISEL, dando nome a um bairro dos mais populares de Bauru, reduto de trabalhadores, que não merecem ter um nome desses no lugar onde moram.
Deixei por último um nome bem bauruense, o do SÍLVIO MARQUES JÚNIOR, um dos barbarizaram com a vida dos opositores em Bauru, perseguia descaradamente que se opunha ao regime militar, implantando um verdadeiro caça as bruxas. Um belo perfil dessa pessoa pode ser lido aqui:http://nossamemorianinguemapaga.blogspot.com.br/2009/04/defesa-de-silvio-marques-junior.html . Trata-se somente de como eram os seus procedimentos jurídicos com os que considerava inimigos mortais. Daí a Bauru prestar uma homenagem para alguém assim, com nome de rua lá no Jardim Pagani, algo a merecer uma reparação, ou seja, a troca por homenagem a outra pessoa. Para rever isso é necessário em primeiro lugar CORAGEM POLÍTICA e uma campanha nesse sentido que englobe todos os nomes de homenagens injustas, que mancham o nome de Bauru e daí algo de concreto ser feito, com a intermediação de vereadores, pois nada pode ser trocado sem a anuência e o voto desses. Acho a causa justa e nobre e se isso for feito, acredito que nem precisaremos convocar o COISA para resolver o problema ao seu modo e jeito.
MACHADO DE MELO ( EL MATADOR DE INDIOS ). NOME DE PRAÇA EM BAURU.
ResponderExcluirGILBERTO TRUIJO
Henrique, veja na Nuno de Assis, perto da Nações, para quem vem da Rondon, uma pracinha com uma homenagem, juro parece a lápide da pessoa... confira lá e depois me diga...Sabe a subida antiga do Vista Alegre? A praça fica ali... Não é a da rua Floresta, mas a que ia dar no Madureira.
ResponderExcluirE o Ponciano? Que ficava com as bolas que a gente brincava na rua?
Carminha Fortuna
Henrique
ResponderExcluirJa ouvi uma história de que o nome da praça é por conta de um homônimo do matador do indios que teria doado o terreno para praça, ai em algum momento aproveitaram o nome e tacaram la o busto, voces ja ouviram isso ? se for verdade é mais ummotivo para se derrubar o tal busto.. rs
Luiz Henrique Carneiro
O que mais acho curioso eh o relógio que o Izzo inaugurou lá no formato de um grande falo inoperante . Trágico.
ResponderExcluirJorge Luiz Maskalenka