terça-feira, 27 de janeiro de 2015
INTERVENÇÃO DO SUPER-HERÓI BAURUENSE (80)
AJUDE GUARDIÃO A ESPALHAR MÁSCARAS COM OS PROBLEMAS DA CIDADE PARA O DESFILE DO BAURU SEM TOMATE É MIXTO Sabe a famosa frase atribuída ao Lula: “Nunca antes na história desse país...”. Dá para sentir o mesmo na Bauru de hoje e em relação ao Carnaval (com maiúscula mesmo). Ele ressurgiu das cinzas como fênix e hoje voltou a vicejar lindamente. Sabemos que já existiram áureos tempos, mas pelo menos desses últimos, o desse ano está dando o que falar. Senão o mais movimentado, pelo menos um deles. E com a sua aproximação, pressentindo o bom momento, intensa agitação pela cidade, GUARDIÃO, o super-herói bauruense, após circular por todas as quadras e ensaios variados, concentrações e baticuns. Diante de tudo o que viu resolveu dar o seu pitaco justamente com ideias para o bloco carnavalesco (também dito por eles como farsesco e burlesco) BAURU SEM TOMATE É MIXTO. Totalmente inserido no contexto da tão necessária crítica, diante do momento meio lusco-fusco vivido pela cidade de Bauru, ele não só vai na valsa (mas não seria samba?), como dá sugestões valiosas. Vamos a elas.
“Quando li a letra, primeiro com o pau de selfie, essa doença de todos querendo tirar fotos de tudo e todos e depois o tal dos Negócios Escusos e Fáceis cometidos e sacramentados por aqui, vi que precisava ajudar. A letra da marchinha está ótima e para incrementar mais estou dando umas dicas de MÁSCARAS DE CARNAVAL. Bolei algumas e as divulgo aqui, mas outras poderão surgir. Como o tema está focado na calamidade da Saúde, Médicos com astronômicos salários, Transporte Público deficitário, três empresas e um só patrão, depois a questão da água, torneiras secas, rodízio nos bairros populares e DAE resolvendo pouca coisa. Isso sempre vai dar muito o que falar”, diz. E pode dar mesmo. Os integrantes do bloco estão lá nos preparativos, vendendo suas camisetas para pagar os músicos, bolando a estratégia da descida do Calçadão no sábado de Carnaval e Guardião surge os instigando para fazer um algo mais.
“Conversei com o Leandro Gonçalez, o artista que me criou e já o deixei preparado. Queria ver surgirem ideias para confeccionar muitas máscaras e elas seriam espalhadas por aqui. A ideia vem pela internet, o Gonçalez desenha ela num formato de um tamanho de um sulfite, tamanho A4 e depois tudo será reproduzido para quem quiser imprimir e montar a sua para sair na rua todo paramentado. As primeiras estão aí boladas em cima dos temas propostos pelo bloco, mas outros temas serão bem vindos. Estou vendo as meninas do bloco montando arquinhos com tomates e neles serão fixados a grita dos bairros, as reclamações que tanto infelicitam a vida da maioria da população e agora as máscaras. Que surjam as primeiras ideias para o Gonçalez já ir desenhando as primeiras máscaras e as mesmas serem espalhadas. Quem vai lançar a primeira ideia?”, foi o que disse Guardião.
Então, agora será assim, o desfile dos tomateiros no sábado de Momo, 12h lá no Calçadão será todo incrementado com máscaras sobre os maiores problemas da cidade todos expostos e pedindo solução. Aguardando sugestões...
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