AOS SÁBADOS ACONTECEM COISAS QUE ATÉ "ELE" DESCONFIA...
1.) E O PIANO DA CULTURA SE MULTIPLICA POR TRÊS...
Reclamei aqui dias atrás que o piano lá da Oficina Cultural poderia ser levado para outra cidade com o seu fechamento na cidade. Não sabia, mas o Secretário de Cultura Elson Reis e o até então diretor da Oficina Cultural Paulo Claudiae Paulinho Pereira já haviam conseguido junto às instâncias superiores que a preciosa peça ficasse em definitivo com a Cultural local. Um grande feito. Ontem estive no Teatro Municipal na abertura do V Festival Internacional de Bonecos de Bauru e encontro os dois por lá. Num certo momento Elson me pede para fotografar o piano lá junto do palco, num dos cantos internos e vejo que ali está também o antigo e caro piano alemão, que ainda nos tempos do secretário José Vinagre foi tentado o seu conserto, mas inviabilizado pelo alto custo na época, por volta de R$ 18 mil reais. Agora são dois? Não. Elson me leva para o auditório e lá vejo outro, um desses de estante e fico sabendo será levado para a sala de dança, pois algumas aulas da Cia Estável de Dança - Bauru/SP serão feitas com música ao vivo. Que ótimo! Então são três. Falta só iniciarmos uma campanha para a recuperação do alemão, o mais valioso dentre os três, verdadeira preciosidade.
Ainda sobre isso recebo do amigo Silvio Selva mais um esclarecimento sobre o assunto: "Henrique, ando um tanto atarefado e não vi a postagem sobre o "Kawai" da Oficina Cultural. Só hoje me comentaram sobre o assunto. Quando Covas assumiu o Governo de São Paulo, eu então filiado ao PSDB e primeiro funcionário pós troca de Governo, fui o encarregado da mudança do prédio,e foi folclórica a foto estampada no DIario De Bauru, comigo e mais os carregadores do Pedrinho Mudanças, com o tal piano. Eu pessoalmente, desmontei o piano, pois sabia (e sei fazê-lo) e é um Kawai original e verdadeiro. Uma fábrica de pianos tem orgulho de fazê-los e estampa seu nome onde for possivel. O Kawai aliás, já está em nosso teatro. E por conta desta "polêmica", fui conferir as marcas e todas estão em seus devidos lugares. Se é um piano falso, é a falsificaçao mais perfeita que já existiu....".
"Tudo está no seu lugar", como diz a boa música. Falta agora marcar os recitais. A prova de tudo isso está nas fotos feitas e agora aqui postadas.
2.) CUIDADO PAULISTAS DE BAURU!!! GIGANTE VERMELHO INVADE A CIDADE
Todo cuidado é pouco. Hoje de manhã todos os alertas paulistas estavam ligados no máximo de ALERTA, pois um gigante de cor vermelha, a mais perniciosa possível, estava preparando-se para invadir a cidade e tomar conta de tudo com seus tentáculos. Acredito que todas as moças e pessoas de boa família, os ainda ilibados deveriam permanecer no recinto de seus lares, portas e janelas devidamente lacradas, pois tudo o que denota a essa perniciosa cor é um perigo para todos nós. Recomendo Cinto de Castidade em todos e todas. Essa a mais nova ameaça vermelha, um polvo, ou seria uma lula? O aviso está dado!!!!
3.) PASSOU ONTEM POR BAURU E NADA FIZEMOS...
Reclamei aqui dias atrás que o piano lá da Oficina Cultural poderia ser levado para outra cidade com o seu fechamento na cidade. Não sabia, mas o Secretário de Cultura Elson Reis e o até então diretor da Oficina Cultural Paulo Claudiae Paulinho Pereira já haviam conseguido junto às instâncias superiores que a preciosa peça ficasse em definitivo com a Cultural local. Um grande feito. Ontem estive no Teatro Municipal na abertura do V Festival Internacional de Bonecos de Bauru e encontro os dois por lá. Num certo momento Elson me pede para fotografar o piano lá junto do palco, num dos cantos internos e vejo que ali está também o antigo e caro piano alemão, que ainda nos tempos do secretário José Vinagre foi tentado o seu conserto, mas inviabilizado pelo alto custo na época, por volta de R$ 18 mil reais. Agora são dois? Não. Elson me leva para o auditório e lá vejo outro, um desses de estante e fico sabendo será levado para a sala de dança, pois algumas aulas da Cia Estável de Dança - Bauru/SP serão feitas com música ao vivo. Que ótimo! Então são três. Falta só iniciarmos uma campanha para a recuperação do alemão, o mais valioso dentre os três, verdadeira preciosidade.
Ainda sobre isso recebo do amigo Silvio Selva mais um esclarecimento sobre o assunto: "Henrique, ando um tanto atarefado e não vi a postagem sobre o "Kawai" da Oficina Cultural. Só hoje me comentaram sobre o assunto. Quando Covas assumiu o Governo de São Paulo, eu então filiado ao PSDB e primeiro funcionário pós troca de Governo, fui o encarregado da mudança do prédio,e foi folclórica a foto estampada no DIario De Bauru, comigo e mais os carregadores do Pedrinho Mudanças, com o tal piano. Eu pessoalmente, desmontei o piano, pois sabia (e sei fazê-lo) e é um Kawai original e verdadeiro. Uma fábrica de pianos tem orgulho de fazê-los e estampa seu nome onde for possivel. O Kawai aliás, já está em nosso teatro. E por conta desta "polêmica", fui conferir as marcas e todas estão em seus devidos lugares. Se é um piano falso, é a falsificaçao mais perfeita que já existiu....".
"Tudo está no seu lugar", como diz a boa música. Falta agora marcar os recitais. A prova de tudo isso está nas fotos feitas e agora aqui postadas.
2.) CUIDADO PAULISTAS DE BAURU!!! GIGANTE VERMELHO INVADE A CIDADE
Todo cuidado é pouco. Hoje de manhã todos os alertas paulistas estavam ligados no máximo de ALERTA, pois um gigante de cor vermelha, a mais perniciosa possível, estava preparando-se para invadir a cidade e tomar conta de tudo com seus tentáculos. Acredito que todas as moças e pessoas de boa família, os ainda ilibados deveriam permanecer no recinto de seus lares, portas e janelas devidamente lacradas, pois tudo o que denota a essa perniciosa cor é um perigo para todos nós. Recomendo Cinto de Castidade em todos e todas. Essa a mais nova ameaça vermelha, um polvo, ou seria uma lula? O aviso está dado!!!!
3.) PASSOU ONTEM POR BAURU E NADA FIZEMOS...
Quem circulou livremente pela cidade no dia de ontem e nada fizemos como veemente protesto pela sua vetusta presença foi uma das pessoas pregadoras do ódio entre os desiguais, o atual senador por São Paulo ALOYSIO NUNES FERREIRA. Cicrulou livremente pelos locais não muito públicos, reuniões e convescotes internos. Esse senhor, que outrora teve a dignidade de defender um ideal bem mais justo, quando até participação na luta armada e resistência ao regime militar teve, mas depois mudou de lado e foi se aliar ao que de pior temos hoje na política. Tornou-se um verdadeiro cão raivoso, empedermido conservador e dos mais enraivecidos e furiosos. Cospe raiva até fala, percebam isso. Tem a raiva encruada nos próprios olhos. Quando vejo essa triste figura na qual se transformu Aloysio impossível não se lembrar de Plínio de Arruda Sampaio e de quando lhe perguntaram se não estava numa posição incomoda por ter saído da direita e hoje estar da esquerda. Ele calmamente responde: "Acho isso ótimo. Ruim e irrecuperável são os que militaram um dia na esquerda e hoje estão defendendo os ideais de direita. Para esses não existe mais salvação". É o caso desse Aloysio, arrastando seu ódio por onde passe. Uma triste figura. Esse é daqueles que, ao passar num lugar, precisamos estar atentos e ir lá marcar presença, deixar claro a repugnâqncia pelo que representa. Perdeu-se essa oportunidade, pois ele já se foi. Recomendo jogar sal grosso por onde tenha passado.
4.) REUNIDOS NOVAMENTE...
Ontem lá pelos lados do Teatro Municipal, bem no meio da tarde, eis que algo insólito acontece e da forma mais inesperada possível. A reunião do quarteto que comandou a Cultura Municipal no último governo Tuga Angerami (2005/2008). Na foto e os respectivos cargos na época, Henrique Perazzi de Aquino, diretor de Patrimônio Cultural, Duilio Duka, Assessor Especial de Assuntos Administrativos, José Vinagre, o então Secretário Municipal de Cultura e Sivaldo Camargo, Diretor de Ação Cultural. Essa equipe fazia e acontecia e comparecia em tudo quanto é evento cidade afora. Foi uma época de crescimento cultural para tudo e todos, quando com torneira fechada financeiramente, atuamos com muita criatividade e força de vontade. Belo reencontro, mas não se assustem, tudo foi desfeito em alguns minutos e cada um seguiu para lados diametricalmente opostos. Foto tirada por Nilson Júnior, que inadvertidamente passava pelo local.
RECESSION BLUES B.B KING!!!
ResponderExcluirCamaradas, minha manhã de sexta começou muito triste quando recebi a notícia da morte do mestre B.B King, embora já algo previsto depois das condições em que foi encontrado em sua casa. Não foi quase noticiado, mas o mestre não morreu apenas por causa de complicações da diabetes, B.B King foi resgatado no começo do mês pela filha e a polícia de sua residência onde seu empresário Laverne Toney foi acusado de maus tratos a idoso, cárcere privado e ter roubado mais de 20 milhões de dólares da conta de B.B King.
O rei do Blues necessitava de remédios diários e foi privado deles pelo empresário e trancado num quarto longe dos tratamentos necessários, a foto que a filha divulgou do mestre King é de uma tristeza sem fim, socorrido às pressas após um ataque cardíaco, a verdade é que BB King poderia ainda estar entre nós e alegrando as noites pelo mundo com sua guitarra Lucille, não merecia um final assim, é incrível onde chega a crueldade de alguns, se eu fosse o responsável pelo Rei do Blues, o trataria com todo o carinho para que sua vida se prolongasse ao máximo e pudesse desfrutar muito ainda de seu maior bem, a música, uma pena, como Elvis e Michael Jackson, BB King é mais um a terminar sofrendo nas mãos de canalhas sanguessugas.
Impossível não derramar algumas lágrimas ao saber de sua morte, é algo estranho, mágico da música, mesmo estando distante, a sensação é de ter convivido com BB King a minha vida toda, e na real convivi. As notas de sua guitarra pareciam palavras, a beleza que saía de seus dedos mostravam que a música em seu maior legado e principal aspecto não é um simples tocar, mas saber fazer expressar um mundo, uma vida pelas notas musicais, é fazer exatamente o que pede a música e não punheteiros de escalas como os "Steve Vais" da vida. BB King sabia e como, expressar toda a alma do Blues em singelas notas.
Aquele menino nascido numa cabana miserável no Mississippi, no meio de uma plantação de algodão, como todos os demais que o antecederam no Blues, atravessou gerações atualizando o Blues mas sem perder a sua originalidade, poucas guitarras são tão marcantes e características como a de BB King, influenciado por mestres como T-Bone Walker e Blind Lemmon, ele foi uma das verdadeiras faces de uma cultura belíssima na América, a real América que deveria despertar sempre ao mundo e não essa falsa de Nixons, Bushes, Clintos,Obamas que tanto mal causam.
continua
continuação...
ResponderExcluirTive a honra de conhecer o Rei do Blues, de muitos músicos que conheci, sem dúvida ele foi uma das figuras mais doces e simpáticas que tive o prazer de conversar, foi num dos 4 shows dele que fui, me recordo bem até hoje, graças a Francine Obeid, gerente do Hotel Obeid na época, quando o rei estava hospedado para um show na cidade, me colocou no Hall com mais 3 amigos para que tivéssemos o prazer de encontrar a banda do rei e depois o mestre BB King, quando ele viu 4 jovens, um deles com uma guitarra para autografar, ele que parecia um jovem, tamanha alegria e simpatia que nos recebeu, sem nenhum tipo de estrelismo, me senti junto com a majestade do Blues num campo do Mississippi, com o cantar dos negros americanos ao fundo nos primórdios do Blues, coisas que só a verdadeira música é capaz de proporcionar.
Meu primeiro contato com a música de BB King foi logo cedo, tinha uns 6 pra 7 anos, mais uma indicação do querido Silvio Faria da saudosa loja de discos "A Discoteca", agradeço muito por ele ter me apresentado o Rock e o Blues quando criança, lembro que era um disco com nomes consagrados do Blues e o BB King abria o disco com a canção "Recession Blues", quando ouvi aquelas primeiras notas e ele entra cantando "Since the recession I'm losing my baby, because the times are getting so hard", aquilo me tocou de uma forma difícil de explicar, mas para mim revelava o que eu era, como se as plantações de algodão do Mississippi fossem parte da minha pessoa, depois desse dia, muita coisa passou a ter um significado maior em minha vida, como se a música estivesse revelando seu aspecto mais importante para aquele menino do interior.
O mundo fica mais chato ainda com a morte da majestade BB King, afinal diminuem os shows, mas ainda nos restam a vitrola e os eternos discos para apreciarmos sempre o legado de grandes obras de arte como as deixadas pelo Rei do Blues.
Um viva ao BB King!!!
camarada insurgente marcos paulo
Obrigada por tanta gentileza, Francine Obeid
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