AMIGOS A GENTE ENCONTRA...
Nessas duas fotos, dois registros de diletos amigos e no desfile dos bonecões gigantes ontem pela manhã no Calçadão da Batista, dentro da programação do V Festival Internacional de Bonecos de Bauru. No primeiro, João Pedro Feza estava no Calçadão e trabalhando em dose dupla na manhã pelo JC, como editor, repórter e também fotógrafo. Um dos seus muitos cliks feitos sai na capa da edição dominical, agora nas bancas e lá estou eu e o bonecão do Chaplin ao vivo e a cores para toda Bauru, fazendo o contraponto para fotos do Kassab e do Aloysio Nunes me ladeando. Tenho certeza que isso foi coisa do Feza e daí fico imensamente grato. Na segunda foto, eu subindo o Calçadão ontem e sem possibilidade de cumprimentar os amigos, eis que na esquina mais democrática da Batista, cruzamento com a Treze de Maio, banca da Esquerda Marxista, Roque Ferreira saca de sua câmara embutida em seu imenso aparelho registrador e me clica levando o Chaplin às costas. Sua foto já devidamente guardada aqui nos arquivos mafuentos ficou muito boa e sai aqui publicada. A escolha do Chaplin, explico a todos, foi proposital, pois não conseguiria sair com um herói da Marvel ou da Disney às costas. E dessa forma, reverenciando os amigos à nossa volta, os que nos enchem de alegria e contentamento e nos dão uma força incomensurável para poder continuar (e conseguir) seguir remando contra essa maré absurda de incontinências urticativas e desconectivas.
Viva o domingo e suas possibilidades...
COMO MATAR E FURAR A BOLA...
Eu "ainda" gosto muito de futebol. Apesar dos pesares. Não engulo até hoje o que fizeram com a Portuguesa de Desportos. E muito me entristece ver a situação do XV de JAú, do América de Rio Preto, da Portuguesa Santista e de tantos outros do interior paulista. Quando começo a assistir jogos do Brasileirão, principal série e vejo campos meia boca, pífias lotações, só disso algo de errado não no ar, mas na concepção do futebol. Horários amalucados e impostos pela TV, isso contribuem bastante. A Série B, pelo menos para mim emociona mais do que a Série A. Mas a merda acontece por tudo quanto é lugar e lado. O caso do Oeste é sintomático, um time perdendo sua identidade e tudo pela questão financeira. Tudo bem que no último jogo tinham quinhentas pessoas em seu campo e isso é horroroso para um time subindo para a AI do Paulista. Ontem ligo a TV no Canal BRasil e lá eles transmitindo jogos da série C do Brasileirão e um jogo entre dois times gaúchos. Sabem quantas pessoas em campo? Mais de quinze mil. Hoje ligo o rádio pela manhã só para saber do resultado do Juventus lá na rua Javari e ouço na rádio Bandeirantes que o estádio da rua Javari está lotado, mais de quatro mil pessoas e ele ganhando do Grêmio Osasco por 4x1 e mesmo assim não indo para a final, mas subindo para a AII do Paulista. Era lá que gostaria de estar nesse momento. A alegria do futebol hoje está lá na rua Javari. A tristeza está por tudo quanto é lugar. Quarta andou rondando o La Bombonera e agora a decisão, o River continua na Libertadores e o Boca cai fora. Nada mais justo, mas conseguiram amenizar sua pena. É isso. Passam a mão na cabeça dos poderosos do futebol. Sempre foi assim. Dos pequenos e inexpressivos, como a coitada da Portuguesa o negócio é aniquilação. Daí, eu na qualidade de convicto noroestino e depois disso um pouco corintiano, fico sempre mais ligado nas coisas do time de minha aldeia (ontem perdemos em Pudente por 2x1, com esperanças de dias melhores). Nesse e nos próximos anos me verão mais e mais assitindo os jogos da B do Brasileiro (ontem o Fogão ganhou de 4x1 do CRB) e da C, transmitidos pelo Canal Brasil. Esse meu desabafo dominical. Está cada vez mais difícil sentar na poltroninha e assistir um jogo inteiro da série A. Perdi o tesão. Estragaram demais com o futebol. Se pudesse me teletransportar nesse momento queria estar é lá na rua Javari e cada vez menos nesses estádios impecavelmente bonitos, mas de futebol reduzido e abafado. Precisamos reagir e abolir esses que estão a furar nossa bola...
OBS.: Na tira de hoje do Pagina 12, Miguel Rep expressa bem isso, de como os times grandes passam a mão na cabeça de algumas torcidas organizadas e elas ajudam decisivamente a furar a nossa bola.
COMENTÁRIOS FACEBOOK DE COMO MATAR E FURAR A BOLA:
ResponderExcluirLazaro Carneiro Carneiro tudo vira mercadoria:esporte, arte, lazer ,doença ...difunto etc...
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Bkl Bruno Cada dia perco mais o interesse, por tudo isso e mais um pouco, infelizmente...
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Reynaldo Grillo O mal exemplo vem lá da FIFA, CBF, o resto é consequência.
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Henrique Perazzi de Aquino
Após o encerramento de mais uma rodada do Brasileirão Série A ou I, como queiram, confirmou tudo o que escrevi. Tédio na maioria dos jogos. Quer coisa mais chata do que esses jogos sem platéia. Se os clubes já estão pela hora da morte, matando cachorro a grito, promovendo jogos, mesmo sendo essa a punição, um ato de flagelo pessoal esse de abdicar da renda. Que se faça em campos neutros, distantes da praça, mas sem público. Aberrações absurdas.
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Henrique, portões fechados ou perda do mando de campo é um erro absurdo, vivemos na república dos paliativos, onde prevalece corrupção, bagunça e incompetência, pois veja bem, tem que punir e punir mesmo, severamente, o bandido que vai lá e apronta no estádio e não o clube, a equipe e o torcedor.
ResponderExcluirImagina a situação, um sujeito de outra torcida entra infiltrado na do adversário e joga um rádio na cabeça do árbitro, pune-se o clube e todos, e o bandido fica de boa e volta sempre aos estádios para cometer absurdos, na hora que punir a bandidagem aí vai sumindo essas ocorrências.
Eu estava vendo o jogo na Bombonera e ficou evidente que não saiu da torcida o gás, tinha uma pessoa lá no túnel que jogou, agora vai saber de que lado que foi a armação?? Lembra o episódio do gás no vestiário no Palestra Itália onde estava o SP num jogo contra o Palmeiras?? Então, quem garante de qual lado aprontou aquilo, e se alguém do próprio SP fez aquilo para prejudicar o Palmeiras??
Então, que se puna sempre o bandido, pq há coisas que fogem da alçada do clube, que o vencedor se decida no campo, agora se após investigações se provar que o próprio clube armou aquilo, aí que se faça um banimento do torneio por 1, 2 ou mais anos.
Quanto aos jogos ruins, meu, qualquer série é horrível de ver para quem gosta de apreciar a arte dos bons passes, grandes jogadas, domínio de bola e não é só as coisas da CBF que sabemos que estão afundando o futebol brasileiro, mas esse pensamento arcaico de muitos torcedores, sem grandes vistas, tb ajuda a atrasar nosso futebol.
Meus finais de semana assistindo o Espanhol, a Bundesleague e a Premier League é colírio para os olhos, paixão ao coração, a Champions então com Barça e Juve na final será a magia pra que ama a arte.
Camarada Insurgente Marcos