domingo, 6 de setembro de 2015

UM LUGAR POR AÍ (72)


EU GOSTO DE CURITIBA

01. NÓS E OS COMUNISTAS...
Um quarteto visitando o Museu Oscar Niemeyer, o do OLHO, na Curitiba de ontem. E quem consegue resistir de tirar uma foto ao lado de um comunista dos mais necessários e saudosos? Nós estamos nessa. No mesmo local uma maravilhosa exposição sobre alguns dos melhores fotógrafos da extinta União Soviética, seis deles, retratando aquele país em todos os momentos da vigência do regime que Gorbachev jogou a pá de cal. Nas fotos lá expostas, uma certeza, as máquinas, filmes, papéis soviéticos merecem mesmo o reconhecimento por terem sido o que de melhor existiu em matéria no campo fotográfico. Uma lindeza a "União Soviética através da câmera". Mais no www.museuoscarniemeyer.org.br ou facebook/monmuseu ou twitter.com/monmuseu. Eu me delicio quando vejo uns inconsistentes apregoarem contra comunistas, mesmo sem saberem direito o que isso venha a ser, nem se o tal de o serem, faz mal ou bem, essas coisas. É um tal hoje de desdizerem de gente de esquerda, mas com uma vazio na cabeça, um oco tão danado de grande, desses que nem vale a pena ficar discutindo. Daí, o melhor mesmo é postar a foto de uns de vez em sempre por aqui e ir gerando minhocamentos na cabeça dos que criticam por ser bonitinho ir na onda. Por um mundo com mais e mais comunistas. Eis aqui um deles. Ruim, né?
HPA - relembrando algo do seu domingo

02. ESSE EU FREQUENTO HÁ MAIS DE VINTE ANOS...
Quando o conheci, isso há uns 20 e poucos anos atrás, bem me lembro, tinha a mesma cara de hoje. Nada mudou nesse tempo todo, Eu vinha à trabalho para Curitiba, naquela época, quase semana sim, semana não e o descobri, como muito outros, pela curiosidade que sempre tive de adentrar sebos. Confessei a ele que meu interesse maior era por uma casa defronte a dele, uma que não me sai da memória, o Sebo Maracangalha, pois sua especialidade era a MPB. Tinha de tudo, principalmente no meio alternativo. Histórias inesquecíveis, quando batia cartão e nessa lojinha bem de frente à outra, mais simples, livros e CDs a preços baratos. Trouxe aos borbotões durante as idas e vindas. Tudo o que saia de gente cantante do Paraná eu ali conseguia e a preços convidativos. O SEBO SANTOS resiste ao tempo e continua no mesmo lugar, lá nas beiradas do Largo da Ordem, na rua Mateus Leme 71, com o mesmo Santos detrás do balcão. Dessa vez passei rápido, mas mesmo assim achei umas preciosidades paranaenses, algo mais do que antológico para minha coleção e por módicos R$ 3 pilas cada. Onde ainda acho CDs por esse preço? Ali no Santos. Nas estantes livrinhos contando um bocado da história desse estado e tudo o mais, pelos mesmos preços. O fuça fuça é dos mais instigantes. Fica o convite. Todos sabemos que Curitiba tem maravilhas mil merecendo nossa visita e atenção, mas dediquem um bocadinho que for de tempo aos seus sebos, pois eles são o maravilhamento em pessoa. O Santos talvez um dos mais simples, vai daí talvez o preço mais baratinho. Eu volto sempre.
HPA - começando o feriado

03.
QUANDO DISTANTE DE BAURU...
Como é gostoso reencontrar um amigo de longa data, eu sempre por Bauru, ele tendo batido asas quase trinta anos atrás para Curitiba. Vez ou outra breves reencontros e dessa vez, mais um e em plena Rua das Flores, Boca maldita, nos pés de um improvisado trilho, onde está localizado um bondinho. Esse amigo: KIZAHY BARACAT NETO. Tanta conversações pela frente e o tempo novamente passando rápido demais. Os que pensam iguais a gente, vamos ao encontro desses por onde estiverem. Estou junto desse por alguns poucos dias e tentando colocar as conversas em dia.
HPA - final de domingo

Um comentário:

  1. Henrique

    e aquela sua ideia de um dia montar um blog e registrar as pessoas lendo pelas ruas, algo visto por ti lá num metrô de Buenos Aires. Como anda a ideia quando vemos cada vez menos pessoas lendo em lugares públicos e sim, cada vez mais acessando incessantemente seus celulares?

    Desistiu?

    Aurora

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