COMENTÁRIO QUALQUER (156)

NAS VÉSPERAS DO PLEITO MUNICIPAL
1.) CANSEI

Folhetos de candidatos que não tenho nenhuma coragem e disposição para crer, quanto menos votar, esses borbulham, pipocam, chafurdam no meu portão. Daí, fixo nas grades do portão de casa, porta de entrada do Mafuá do HPA, esse recado aos incautos e distribuidores do mau agouro.

2.) AS CANDIDATURAS "VELHAS" - DINAMITAR AS "VIGAS"
Quando me deparei com a tira de hoje no diário argentino Página 12, versando sobre o primeiro debate da campanha norte-americana,quando duas forças, a Republicana e a Democrata estão frente a frente, o primeiro questionamento é o mesmo do autor do desenho, o artista Miguel Rep: ambos representam a mesma coisa, um velho e carcomido jeito e estilo de fazer política. Daí, de imediato me volto para a campanha feita no Brasil, país afora sem grandes distinções e me pergunto: E por aqui não acontece o mesmo? Sim, sem tirar nem por. Velhas estruturas escoradas por uma "viga", ainda sustentam a bestialidade do discurso mais conservador, arcaico e retrógrado. E o povão ainda consegue se iludir com a bazófia dita, proclamada pela maioria desses que hoje irão nos representar. Um baita de um jogo de cena, teatro feito para nos engambelar. O povo ainda não percebeu nada sobre o apostar no novo, no inusitado, ousar e tentar algo diferente de tudo o que está aí estabelecido, daí continuamos, todos, brigando pelas mesmas coisas, gente que se digladia, mas representa a mesma coisa, o atraso. Estamos todos precisando enxergar além do que temos visto e para conseguir fazer isso, eis aí algo mais difícil do que derrubar esses golpistas encruados no poder. Os toques são dados. Rep está dando o seu, já captar a mensagem e colocá-la em prática, isso é outra coisa, quase impossível nos tempos atuais, dominados por uma mídia que faz de tudo e mais um pouco para a manutenção do status quo vigente.
Uma necessária OBSERVAÇÃO: Rep não prega contra os anciões, pelo contrário, prega contra o estilo arcaico, conservador, o tal "velho" estilo de fazer e se manter na política.

3.) EU QUERIA TANTO UM PREFEITO ASSIM PARA BAURU...

Eu havia jurado para mim mesmo que "nunca mais" (tempo demais, né!) faria uso de um texto desses abomináveis jornalões, todos eivados de muita falácia e mentira, como pano de fundo para meus textos, mas capitulei, só dessa vez. A capitulação tem nome, Gregório Duvivier, um dos caras mais antenados nesse país quase que totalmente dominado pela bestialidade pueril. Ele fez uso de um espaço que a Folha SP (um dos tantos abomináveis) ainda lhe permite tecer escrevinhações contra seus interesses e tascou uma pérola que recorto, emolduro e já colei aqui na parede do mafuá. Essa vale para tudo, todas e todos: Querem um exemplo digno de um baita prefeito para suas cidades? HADDAD. Sei que, alguns paulistanos envolvidos com a névoa citada no texto vão se achegar a mim e tentar desdizer do escrito, mas para mim, incontestável. Diante de seis candidatos se apresentando aqui por Bauru nesse momento, sonho com Haddad. Que algum deles (tem uma mulher no meio, somente uma) possa se inspirar nas ações realizadas lá na capital paulista e produza em Bauru algo realmente novo. Sonho com isso. Mas, pelo que o Divivier demonstra, o povo hoje parece se encantar com outra coisa. Não se deixem levar, ainda dá tempo de continuar sendo, fazendo e acontecendo. Toc toc toc

4.) EU SOU DA TURMA DOS QUE FALAM SOZINHO NAS RUAS. E VOCÊ?
Diante de tudo o que vejo, precinto e tomo ciência, falo cada vez mais sozinho, tentando entender dos motivos da bestialidade do ser humano ter assumido um grau incontornável de maledicência. Dialogo cada vez mais comigo mesmo e agora dei de fazê-lo em voz alta. E, para minha felicidade, noto que não estou só nessa falação toda...
HPA - falando sozinho por aqui e alhures.

5.) ALÉM DO TENTAR MOSTRAR O ÓBVIO - DAÍ SÓ CHUTANDO MESMO OS CULHÕES PARA AINDA TENTAR ABRIR OLHOS PARA A REALIDADE DOS FATOS
O jornalista Mino Carta, assim como eu e uma infinidade de outros (as) já perdemos a paciência e daí, estamos a produzir algo pra além do toque, estamos chutando o balde e tentando com um pontapé nos culhões de todos e todas, ver se os olhos se abram. O editorial dele na edição dessa semana na revista Carta Capital é algo nesse sentido. Leiam clicando abaixo o "A NATURALIDADE DA DEMÊNCIA" e depois conversamos. Cliquem em: https://www.facebook.com/CartaCapital/posts/1232386880116057

6.) CONTUNDENTE FALA DE ALGUÉM QUE FOI IMPEDIDO DE PARTICIPAR DO DEBATE NA TV GLOBO ONTEM A NOITE, OSMAR BRITO, do PCO.

Dois candidatos foram preteridos, impedidos de participar do último debate na TV aberta bauruense, Osmar e Maria Flor, PSOL. Na fala do Osmar, numa manifestação ontem a noite defronte o prédio da emissora, a verdadeira versão do impedimento. A verdade sempre esteve nas ruas e nas lutas, nas vozes dos seus dignos representantes. Ouço um comentarista na rádio bauruense hoje pela manhã, tentar explicar o ocorrido, não só baseado na exdrúxula lei, criadsa para cercear os que incomodam aqueles que tentam não se mostrarem iguais, mas o são até a medula. Pois bem, esse comentarista, manjado na cronica local, lembrou que nos Estados Unidos, na campanha lá deles são mais de uma dezena de candidatos e só os que atingem um percentual superior a 11% dos votos, ou algo parecido, possuem o direito de participar dos debates. Tudo bem que os debates são opções criadas pelas emissoras, mas ao convidar somente alguns e excluir outros, demonstram claramente possuirem um lado, aliás, o pior possível. Quando comparam o que já é uma praxe também nas eleições aqui no Brasil, quando meios são criados para retirar os incomodos dos debates, algo aí fere os preceitos democráticos. Nos EUA, até as pedras do reino mineral sabem que isso não é tão importante, pois democracia é um mera palavra dita da boca para fora. O que importa realmente para eles lá é a grana e daí, regatear e impedir isso e aquilo é muito simples. O poderio do dinheiro explica tudo e daí, dane-se o resto. Lá é o tal do 11%, aqui a necessidade dos partidos terem um mínimo "X" de eleitos. Leis criadas para favorecer sempre os mesmos, referendadas por eles mesmos, sob aplauso deles mesmos e assim segue-se o jogo. Esse o tipo de democracia a que estamos todos submetidos. Alguma dúvida? Se tiverem, por favor, reclamem ao bispo. Cliquem em: https://www.facebook.com/edy.s.silva.9/videos/vb.100001837155998/1193649824039578/?type=2&theater

7.) A TRISTEZA MAIOR É O QUE FIZERAM COM A "JUSTIÇA" BRASILEIRA

Na capa da edição de Carta Capital chegando às bancas no próximo domingo pela manhã em Bauru algo de muita dor e tristeza: uma ampla matéria contando em detalhes o que foi feito com a Justiça brasileira, hoje atrelada a interesses de um grupo de poder e já sem a independência e isenção necessários para julgar e decidir com a devida isenção. Mino Carta, um dos maiores e mais corajosos jornalistas brasileiros expõe a verdades sobre o que foi feito da Justiça brasileira, uma que hoje, julga de acordo com as conveniências de um grupo, favorecendo a esses em detrimento dos reais interesses da imensa maioria do povo brasileiro. Entenda como tudo chegou ao patamar atual lendo a matéria central da melhor revista semanal brasileira, a única com isenção suficiente para produzir um matéria de tão elevado quilate. Só uma revista com muita credibilidade e coragem para produzir uma matéria abordando e esmiuçando em detalhes dos horrores tomando conta hoje das entranhas da Justiça tupiniquim. Ler e entender o que de fato se passa nesse país é o mínimo que resta aos sensatos desse país. Para entender bem do que vos escrevo, saquem o que acabou de dizer o ex-presidente do STF, ministro Lewandowiski, quando num pronunciamento junto a estudantes tem o disparate te afirmar que o impedimento da então presidenta Dilma foi algo a macular o país e a Justiça. Tudo bem, isso é a mais pura verdade, mas não vindo de quem deu o seu quinhão de contribuição para que isso viesse a ocorrer. Assim como outro ministro, o hoje aposentado Joaquim Barbosa, esse também hoje com declarações de arrependimento sobre os rumos da Justiça, de decisões do STF, mas quando lá esteve nada fez, ou seja, fez muito, para que as injustiças fosse sacramentadas. Uma Justiça hoje acovardada diante dos barões a mandar nesse país. Juízes acuados e quando tomam medidas de cunho popular, na defesa dos interesses nacionais, a mídia lhes acua e, num curto espaço de tempo, são praticamente obrigados a recuar, capitular diante dos interesses desses. É disso que trata a revista, dessa reinante hipocrisia a tomar conta de tudo, inclusive da nossa maior casa de leis do país. E como é impossível dar pitacos sem entender de fato o que ocorre nas hostes da Justiça no país, nada melhor do que tomar conhecimento dos reais fatos e a partir daí, sacar de vez dos desvios a que estamos submetidos. Esse um deles... Cliquem em: https://www.facebook.com/CartaCapital/videos/1232952043392874/?pnref=story