O FIM DA UNESP SE APROXIMA E COM ELE, MAIS UM PASSO DOS GOLPISTAS PARA DECRETAR FIM DA UNIVERSIDADE PÚBLICA – UM LACÔNICO COMUNICADO, UMA HISTÓRIA BAURUENSE E MUITOS VENDO A BANDA PASSAR*
* Este texto não serve somente para a situação da Unesp e sim para tudo o mais. Querendo enxergar, abrir os olhos, basta ver o que se passa diante dos olhos. Está tudo tão claro, nítido, transparente...
Primeiro conto a história ouvida semana passada num dos corredores da ainda pública universidade. O magnânimo reitor está para visitar o campus de Bauru e os professores reunidos preparam a recepção para tão importante personagem da vida acadêmica. Versam sobre os salamaleques de praxe para ocasiões como essas, ou seja, tapete vermelho estendido, tudo maquiado e ele vendo algo que na verdade não mais existe, mas os maquiadores de plantão insistem em montar e fingir, enganar, disfarçar, escamotear, tripudiar, regatear... Eis que um professor se alevanta e diz algo mais ou menos assim: “Pera lá, nós aqui estamos comendo o pão que o diabo amassou, eles lá na direção continuam com todas as mordomias, diárias e o escambau, carros com tanque cheio, mas nós sem verba pra mais nada e até o almoxarifado com o básico está vazio e vamos maquiar algo para o chefe. Não acho justo. Temos que recebê-lo sem varrer o chão, servir o café sem açúcar, luzes apagadas, papel reaproveitado para rascunhar o encontro, numa sala sem ar-condicionado e sem nenhum conforto, dizer que se quiser ir almoçar terá que pagar do próprio bolso a sua comida, o transporte será dividido entre todos, inclusive ele e assim por diante. Maquiando ele achará que tudo anda bem. Ele precisa enxergar o que já sabe, mas ver com os próprios olhos e fazer algo lá nas instâncias superiores para reverter o que se passa aqui embaixo, pois do contrário não nos representa condignamente”. E ponto final. Maquiem e se danem (danados todos estarão mesmo), ou corajosamente enfrentem o touro a unha. Assim como tudo neste desgoverno tucano e também golpista, os dos degraus de cima continuam nadando em privilégios e os de baixo estão se lascando. Lido isto, copio algo que vejo sendo espalhado pelos muitos campus da Unesp e acho pertinente se juntar a este meu escrito. Denunciar não produz mais resultados. Daqui por diante sem ação prática, nada mudará e o fim está decretado, selado e ocorrerá mais breve do que possamos imaginar. E em todos os setores públicos.
COMUNICADO
Conforme amplamente divulgado no nosso grupo a situação da UNESP está cada vez mais caótica. Tal fato comprova-se com a insistência na aprovação pela administração da UNESP da PEC denominada “sustentabilidade”, mas, que na verdade é a aceleração da decretação da extinção da UNESP, sem o aval da comunidade. Não podemos aceitar em hipótese alguma a aprovação da referida PEC, sob pena de sermos responsáveis pela falência da UNESP. Lembramos que a UNESP foi construída com muito empenho nosso, muitos de nós perdemos nossa juventude lutando por essa Instituição e agora não podemos nos calar e ficarmos de braços cruzados. Além desse nosso sacrifício que hoje esta sendo “em vão”, devemos salientar que a Universidade é um patrimônio que pertence à população paulista, pois, colaborou e colabora até hoje, pagando seus impostos com sacrifício. É o fim de muitos jovens que hoje são alunos que de um dia para outro ficarão sem a sua Universidade, havendo grande ruptura na relação educação, escola, governo e sociedade. A decantada, mas, real extinção da UNESP nos deixa sem qualquer perspectiva de futuro, pois, hoje é incerto. Gostaríamos de contar com o apoio de todos, divulgando esse comunicado ao maior número de pessoas possíveis, alunos, professores, servidores técnico administrativos, estatutários ou celetistas, e até para sociedade, para que todos se unam contra o término de nossa Instituição. Não podemos ficar imaginando que haverá uma solução positiva se não nos mobilizarmos (greve geral, participação nas assembléias do sindicato em massa, e irmos às ruas, num movimento organizado, ordeiro e dentro de uma cidadania exemplar e invejável, sem vandalismos, sem agressões, só dizendo NÃO à PEC e NÃO a extinção da UNESP. A UNESP é nossa e devemos defendê-la com unhas e dentes.
ANA MARIA GRAVINA ELEONOR A. NARVAS E MARISA ABRANTES
OBS.: Esse lamento pelo que vejo ocorrer com o fim da escola pública serve para todas as demais atividades geridas pelo poder público. Se a situação já era deficitária nos governos de Lula e Dilma, impossível não enxergar que, com o advento da chegada do ilegítimo golpe tudo se precipitou, piorou e o fim se acelerou, está logo ali na curva da esquina. Encontraram o campo que tanto queriam e o serviço sujo está sendo feito em todas as áreas, repito novamente, todas as áreas. Perdição total e vamos permanecer calados, quietos e vendo a banda passar?
E UMA OUTRA VERSÃO POSSÍVEL DIANTE DAS MALDADES DESTE MUNDO...
CUBA, UM DOS PARAÍSOS TERRESTRES DANDO PROSSEGUIMENTO À SUA VIDA E LONGE DO CAPITALISMO PREDATÓRIO E INSANOhttps://www.pagina12.com.ar/108889-cambia-el-presidente-no-el-rumbo
Diante deste mundo cada vez mais doente, tornando a vida das pessoas algo instransponível, doloroso, corpos e mentes doentes, necessitamos de um lugar arejado, saudável, onde avida possa rolar tranquila, sem luxo, mas com dignidade, serenidade para prosseguir a caminhada. Olho à volta e vejo Cuba como um dos paraísos terrestres, lugar onde se pode viver dignamente, uma pobreza salutar e com tudo o que o ser humano necessita para viver s em sobressaltos. Cuba é hoje um desses lugares odiados pelos que defendem e só enxergam dinheiro em tudo e qualquer relação, já completamente doentes e domados pelos malefícios das leis do mercado sob suas mentes. Cuba segue sua vida, seus líderes, os que possibilitaram a transformação daquele poaís no paraíso hoje (na comparação com tudo o mais), envelheceram, Fidel Castro morreu, agora Raúl Castro está prestes a deixar o poder, mas o país prossegue na trilha de que não existe outro caminho a seguir. Os exemplos que me vem de lá são mais que salutares. Diante da guerra na Síria, EUA e Europa mancomunados e enviado bombas para lá, apoio para o massacre de boa parte do mundo (o Governo do ilegítimo golpista Temer apóia a ação predatória norte-americana), eis que Cuba, a pequena e pobre ilha do Caribe envia sem cobrar nada, sem pedir nada, sem nenhuma exisgência 2000 (dois mil) médicos para atender a população. O que posso achar de Cuba? Diante de toda imperfeição do mundo hoje, na comparação com tudo o mais, eles são o alvo para quem deseja viver, viver, viver.... A gente quer viver, viver bem e nisso Cuba é mais que um exemplo. Na matéria que leio hoje no melhor jornal da América Latina, o argentino Página 12, algo sobre o momento atual cubano. Sabe para onde gostaria de viajar neste momento e passar uns dias para arejar a cabeça, tronco e membros? Respondam por mim...
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ResponderExcluirHenrique Perazzi de Aquino Recebo isto do professor da Unesp Dino Magnoni e acho pertinente colar junto a este texto: http://educacao.estadao.com.br/.../geral,mp-pede-reitores...
MP pede que reitores e cúpula da Unesp e USP devolvam diárias usadas como…
EDUCACAO.ESTADAO.COM.BR
Helena Aquino Que triste esse relato.
Elaine Tavares tudo se esvai... que tristeza... mas, há braços!!!
Roque Ferreira Quando estava pleiteando a indicação a candidato a presidente pelo PSOL, o companheiro Nildo Ouriques esteve em Bauru, onde também teve oportunidade de discutir um pouco a questão da Universidade Pública. No vídeo ele elenca as bases para esta defesa , apontando de forma clara que a Universidade Pública tal como esta hoje é indefensável. https://youtu.be/AcNhpdMuXbE
Defender qual universidade?
YOUTUBE.COM
Henrique Perazzi de Aquino Ele faz parte dela, vivencia o problema de dentro e enxerga seus erros e acertos. Ótima fala para ampliar debate a respeito.
Geraldo Bergamo O professor Nildo diz, corretamente, que a universidade é uma instituição do Estado. E o Estado é burguês. Num país dependente, como o Brasil a tendência dominante será a Universidade servir a interesses de um capitalismo dependente. Haverá contra-tendências internas à universidade, mas propor que a universidade tenha poder para, a partir de suas forças internas, alterar sua situação de servir ao Estado burguês, é qualquer coisa. Trilhado esse caminho de raciocínio. o professor moralista descamba para propor que a universidade tenha a chave da cadeia e faça o serviço da polícia. Na prática, esse discurso diz: vamos acabar com a Universidade porque ela não presta.
Wellington Leite Pois é! Todo serviço pode ser melhorado. Mas eles só suportam serviços públicos para a minoria. Uma lástima!
Roque Ferreira Geraldo Bergamo Não vi em nenhum momento do vídeo o Nildo Ouriques apresentara as conclusões a que você chega. Ao contrário. Não vejo onde o Nildo se coloca como moralista, um esteriótipo desqualificador. A Universidade Pública tal com está hoje não é defensável. Defender a Universidade Pública, mesmo dentro do estado burguês implica em ultrapassar este modelo que existe hoje. Enfim seguimos.
Geraldo Bergamo Ultrapassar esse modelo no Estado burguês como? Elegendo uns deputados? Elegendo um presidente classe média de um partido da classe média? Ou discursando para a plateia moralista e "rasicalizada" da classe média. Me engana que eu gosto.
Roque Ferreira Sabemos ambos dos limites do processo eleitoral. Em relação a modelo me concentrei no que existe hoje de universidade, e não de regime. A utilização de clichês desqualificadores ficam bem para inválidos morais politicamente , o que não é seu caso.Em relação as eleições, temos claro que elas se darão num terreno amplamente deformado, e participar ou não deste processo não é uma questão de vida ou de morte. Sou adepto e defensor dos métodos e os meios que elevam a consciência de classe dos operários, sua confiança em suas próprias forcas, sua disposição à abnegação na luta. Combato os métodos que inspiram nos oprimidos o medo e a docilidade diante dos opressores; sufocam o espirito de protesto e revolta e substituem a vontade das massas pela vontade dos chefes, a persuasão pela pressão, a análise da realidade pela demagogia e a falsificação. A origem de classe não é nenhum problema. O PSOL de fato não é um partido obreiro, e assim como os outros atua nos marcos institucionais, e isso não se deve exclusivamente por conta de sua composição social.
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ResponderExcluirGeraldo Bergamo Não é possível isolar um modelo de universidade de seus condicionantes políticos sociais. Fazer isso é a-científico. Também não é científico bradar sentenças categóricas do tipo: a universidade existente não é defensável. Então, mesmo que aceitando apenas para argumentar, um isolamento do "modelo de universidade que seria defensável", fico me indagando se a interlocução estará mesmo no terreno científico ou se "ciência" é mais um dos termos meramente declaratórios ora utilizados.
Roque Ferreira É claro que o modelo de universidade e outros estão concionados a ordem estabelecida em todos seus aspectos. O modelo tal com está não é defensável, e isso não é uma sentença categórica, ao contrario. A realidade concreta aponta claramente os seus limites. No terreno científico sob qual perspectiva? Em nome da ciência muitas barbaridades foram cometidas e ainda o são. Mas enfim,seguimos.
Geraldo Bergamo A generalidade declaratória vai seguindo. O professor fala que a Universidade brasileira não está fazendo ciência e a sua "explicação" é que isso se deve a uma maldade dos burocratas da CAPES e CNPQ que exigem prazos para elaboração de pesquisas (as condicionantes econômico-sociais que constituíram, no mundo, esse modo de produção científica não vai caber no seu discurso). O professor diz que a universidade brasileira atualmente é resultado de uma passagem relâmpago de um outro professor como ministro de um governo do PT (santo cristo, isso é "incomentável"). O professor diz que a universidade não é defensável porque é um professor que está dizendo, e porque, de passagem, ele cita a sacrossanta "ciência". O professor diz que uma boa e transparente universidade deve oficializar um sistema de deduragem para a "sociedade". Mas não foi o professor que disse que em nome da ciência muitas barbaridades são cometidas (ele não chega a tanto). O que fica é a universidade ter inimigos os mais bem intencionados do mundo, que afirmam o seguinte: a universidade existente não é defensável e algum dia nós vamos apresentar para vocês um MODELO de universidade defensável. Enquanto isso vamos atacar a existente. Depois de destruída, nós temos certeza de obter uma boa universidade para por no lugar.
Kelly Magalhães
Vocês precisam saber o que é a Universidade pública de verdade. Sala de aula... Projeto com a comunidade da favela... Pesquisa com as áreas verdes na cidade... E por aí vai!!!
Fazemos a universidade dia a dia: professores, alunos, servidores!!! Balizando em meio a adversidades der toda sorte.
Compareçam !!!!
Vamos lutar juntos!!!!
Roque Ferreira Boa noite Kelly Magalhães. Acredito que os Professores, Mestres e Doutores Nildo Ouriques (UFSC) e Geraldo Bergamo (UNESP) saibam o que é ou com deveria ser a Universidade Pública , pois pertencem vivenciaram o mundo acadêmico. O intruso nesta discussão fui eu. Não sou acadêmico como a maioria da população não o é, mas procuro compreender como se constroem as relações de compromisso com as maiorias a partir de. Empiricamente acredito que a Universidade deve ter compromisso ético, um compromisso social com a população dentro da qual ela se insere. Para mim não tem sentido uma universidade "para si", na medida em que ela é um serviço social e sempre de relações. Modificar o que uma parcela dos "acadêmicos" coloca é um desafio para a universidade coletivamente e não é para grupos. Como vamos enfrentá-lo eu não sei. Esta provavelmente deve ser uma tarefa e um desafio que cabe os proprietários do saber com certeza saberão responder e produzir soluções.
Geraldo Bergamo O argumento de pertencimento não é válido. O que deve ser examinado é o conteúdo das argumentações e não se fulano pertence ou não à academia.
Roque Ferreira Neste caso passou a ser meu caro. A forma e o conteúdo têm relação.
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ResponderExcluirGeraldo Bergamo Sim e isso tem um peso, relativo, na questão. O que não é óbvio e que um argumento pode ser inválido, APESAR de seu conteúdo ser correto, porque desvia a atenção para atributos (supostos como positivos ou negativos) do argumentador. Argumentos desse tipo trocam o lógico pelo psicológico.
Geraldo Bergamo Afirmaram categoricamente: a Universidade Pública Brasileira não é defensável. Afirmaram que isso se deve, entre outras razões, ao fato dela ser um deserto de pesquisas e ter sido transformada num sopão para os pobres.
Pois bem. A quase totalidade da pesquisa básica e a parte do leão da pesquisa aplicada e tecnológica, é feita na Universidade Pública ou em estreita cooperação dela com outras instâncias públicas (os institutos de Pesquisa em agronomia, engenharia, biologia e farmácia, tecnológicos; o IBGE, IMPA, INEP...; os centros de pesquisa da Petrobras, da Marinha Nacional, etc.).
Nesse “deserto”, foram desenvolvidas tecnologias nacionais de enriquecimento radioativo, de construção de submarino nuclear, de prospecção em águas profundas, melhoramento genético para produção agrícola, sequenciamento genético, construção de grande porte, modelagem e implementação de geração e distribuição de energia elétrica num sistema interligado num país de dimensão continental, um matemático brasileiro com graduação na UFRJ e pós no IMPA ganhou em 2014 a Medalha Fields (o equivalente em Matemática do Prêmio Nobel) por um trabalho que não é isolado (faz parte de um campo de pesquisa que integra vários pesquisadores do IMPA, incluído seu orientador de doutorado) e uma miríade de outros resultados que não tenho conhecimento para elencar.
Essa produção de conhecimento na Universidade Pública teve um crescimento vinculado a um projeto de desenvolvimento capitalista do Brasil, que visou colocar o País numa posição menos desfavorável na divisão internacional do trabalho. Contou com a instalação de novas universidades federais e destinação de um volume de recursos públicos para pesquisa em montante muito superior ao de períodos anteriores.
Como nas demais áreas da produção capitalista, também na produção de conhecimento tem-se uma desorganização produtiva (que leva a crises de superprodução) e um enorme desperdício de trabalho social e depredação do meio ambiente. E é no bojo das crises de superprodução que se reestruturam a fundo os processos produtivos, que levarão as próximas crises a serem mais ainda virulentas.
Também assim na produção de conhecimento, com exigências de obtenção de resultados em prazos cada vez mais curtos, em volume crescente e níveis cada vez maiores de desperdício. Se tomarmos para exemplo a questão das patentes (industriais, de serviços, de processos e gerência), atualmente menos de 10% das patentes registradas, mundialmente, são efetivamente transformadas em produto (um desperdício produtivo de mais de 90%). O que alimenta o ciclo de se produzir mais patentes ainda. A China é um bom exemplo disso: em 2015 registrou mais de 400 mil patentes e no curto prazo ultrapassará os EUA na produção desse tipo de conhecimento.
Mas tem gente que acha que a reestruturação na produção de conhecimento no Brasil é mero fruto da má vontade dos burocratas das agências de financiamento à pesquisa.
E os que afirmam categoricamente que a Universidade Pública não é defensável e, portanto, que é atacável, dizem ter um modelo de outra universidade, modelo esse que um dia irão explicitar. Mas já se sabe que é um modelo tão espetacular, mas tão espetacular, que todos correrão para constitui-lo, sobre os escombros da Universidade existente que eles ajudaram a destruir.
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ResponderExcluirRoque Ferreira http://adufes.org.br/.../2249-palestra-na-ufes-exige...
Palestra na Ufes exige descolonização da Universidade…
ADUFES.ORG.BR
Roque Ferreira https://gz.diarioliberdade.org/.../220882-entrevista-com...
Entrevista com Nildo Ouriques, pré-candidato à presidência pelo…
GZ.DIARIOLIBERDADE.ORG
Geraldo Bergamo Roque Ferreira , agora ficamos sabendo que a má vontade não é somente dos burocratas da CAPES e CNPQ, mas que ela grassa pelos acadêmicos de mentalidade colonizada, seja lá o que isso for. E dá-lhe afirmações categóricas: "Não há a menor possibilidade de legitimação social da universidade se ela não se abrir para um novo, em que cumpra, verdadeiramente, um papel de efetiva casa do saber". O novo, entendem, o novo gente. E um dia ainda vamos dizer que o novo é verdadeiramente o novo. Enquanto isso não há a menor possibilidade de legitimação social (embora não se explique como uma instituição social sem a menor possibilidade de legitimação social exista secularmente).
Geraldo Bergamo Mas em outro vídeo se diz que a Universidade é uma instituição de Estado (e o Estado é burguês). E se diz isso porque se afirmou que no Brasil ela foi transformada num "sopão dos pobres" (quem fez isso? O PT? O Lula? O Ministro Relâmpago?).
Roque Ferreira Não tenho acordo com todas as posições do Nildo Ouriques. Porém, juntamente com outros e outras de várias universidades do país, movimentos sociais, setores do movimento sindical e da juventude estão de maneira orgânica trabalhando nesta temática e outras. Também são afirmações categóricas as negações. A Universidade Pública foi criada no Brasil para atender os interesses de uma classe dominante e secularmente as classes populares delas estão afastadas., Há muito pouco tempo é que foram implantadas medidas socais compensatórias com o objetivo de garantir que alguns poucos do andar de baixo possam ter acesso., Pessoalmente não acredito que isso resolva os problemas de acesso e permanência. Na outra ponta, o Prouni e o Fies foram uma belíssima fonte de acumulação de capital para os donos de faculdades, e de dor de cabeça para os que tomara créditos e que terão que pagar. Temos milhares de jovens endividados. Acredito sinceramente que esta discussão possa evoluir ultrapassando calendários eleitorais. O Nildo Ouriques não candidato e seu núcleo da Revolução Brasileira fará encontros em Marilia (são um agrupamento muito consistente na UNESP de Marília da qual participa a Prof Angélica Lovato). https://www.nildopsol.com.br/.../manifesto-pela-revolucao...
É hora da Revolução Brasileira!
NILDOPSOL.COM.BR
Roque Ferreira Este manifesto é mais encorpado. Pode-se compreender melhor o pensamento deste companheiros e companheiras que estão construindo este movimento em favo da Revolução Brasileira. Nós da Esquerda Marxista mantemos um dialogo fraterno e honesto com estes camaradas, desenvolvemos ações concretas como a nossa intervenção no Congresso do PSOL.
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ResponderExcluirGeraldo Bergamo Embora esteja razoavelmente claro, não custa reforçar. Estou aqui numa defesa essencialmente corporativa, da minha corporação, a categoria profissional docente.
Na atual agudização do processo de destruição da Universidade Pública, trata-se de concentrar esforços em sua DEFESA INCONDICIONAL. Sobretudo através das ações encetadas pelo meu sindicato, em estreita associação com o sindicato dos servidores técnicos e administrativos. Além disso, é necessário contar com alianças externas, sobretudo nas instâncias organizadas da sociedade.
Por isso considero suficiente o esforço aqui feito para combater os profetas da palavra de ordem “a Universidade é indefensável”. Suficiente porque, até o momento, é pequeno o perigo que representam.
Note-se que nem é propriamente um perigo suas incursões em plateias predominantemente estudantis, nas quais culpabilizam a categoria docente por mazelas, supostas ou reais, da estrutura universitária existente. Isso dá uns poucos votos aqui, consolidam uns poucos acolá, em sua audiência cativa (uma parcela da pequena burguesia “radicalizada”).
Perigo será se suas perorações ganharem um número significativo de adeptos na própria categoria. Perigo será, nesses tempos estranhos que estamos vivendo, se além da culpabilização, crescer a simpatia pela oficialização da deduragem de companheiros de profissão, ora apresentada sob “boas intenções” moralistas. E perigo será se desviar para “discussões interessantíssimas”, setores externos que estariam propensos a DEFENDER a Universidade Pública. Só nessa situação seria necessário gastar mais esforços para combater as propostas autoproclamadas “de esquerda” que, na prática, jogam água no moinho da destruição da Universidade Pública. Indefensável uma ova.
Juarez Xavier Henrique, sugiro relativizar a "informação" do "Estadão", em campanha aberta contra a universidade pública, assim como outros veículos de imprensa. Sugiro também registrar que há um grupo do docentes, do qual faço parte, servidor@s e estudantes empenhad@s na defesa da universidade pública /cujo saber atenda interesses da sociedade, e não apenas da comunidade interna/, democrática /que saiba ouvir e aprender com a sociedade e os movimentos sociais/, gratuita /não apenas para a elite, mas para os que pagam a universidade, os pobres/ e inclusive /para mulheres, gays, lésbicas, trans, pessoas com deficiência, negr@s e trabalhador@s. Como disse Gramsci, um grupo crítico na análise, mas otimista na ação. O capital cultural também está em disputa na sociedade capitalista!
Henrique Perazzi de Aquino Sim, isso está sempre evidente. Existe os que lutam bravamente, colocam a cara para bater e resistindo a essa "campanha aberta" citada por ti. O texto não reforça essa campanha, longe disto, mas busca apoio para aumentar a luta dos que resistem e se colocam dentro dessa disputa na sociedade capitalista. Revelar o que de fato ocorre se faz necessário para buscar aumentar participação nessa resistência.
Juarez Xavier Legal, Henrique! Hoje, por exemplo, tem um grupo de servidor@s docentes e técnico-administrativos, e estudantes debatendo ações políticas em defesa da universidade pública, pela via da extensão universitária, na USP Leste. Mas, por razões de classes, o "Estadão" não tem interesse nessa pauta. Abraços!
Henrique Perazzi de Aquino Juarez Xavier, eles não, mas nós temos. Cadê o link deles?
Juarez Xavier http://www5.each.usp.br/ii-seminario-de-cultura-e.../
II Seminário de Cultura e Extensão da Escola de Artes Ciências e…
WWW5.EACH.USP.BR
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ResponderExcluirJuarez Xavier A mesa de abertura teve o reitor que alterou a visão da universidade pública /UFBA/ e desenvolveu o projeto mais avançado de uma universidade brasileira, a Federal do Sul da Bahia, prof Naomar de Almeida Filho, que montou um conselho que definia a política econômica, acadêmica e social da instituição, com mestre de sabores tradicionais /quilombola, indígenas, Iya/babalorisas/, que dirigiam e davan aula. Isso escandalizou a elite local. Veja a carta de renúncia dele, uma obra de resistência política. Foi também dele o projeto do Fórum Social do Sul da Bahia. Abraços.
Isa Rinaldi Conheci o prof Naomar. Acabo de saber mais dele agora. Uma belezura.
Juarez Xavier https://www.google.com/.../Reitor-da-UFSB-renuncia-e...
Reitor da UFSB renuncia e reclama de desmonte da universidade
BRASIL247.COM
Roque Ferreira Existem um conjunto de ações que estão sendo adotadas para cada vez mais amarrar os interesses privados com o interesse público.Posso estar fazendo uma leitura equivocada, as as ´parcerias publico privadas não ajudam em nada a Universidade Pública. O capital não realiza investimentos por altruísmo. Por isso veja com bastante cuidado a parceria da UNESP com o Banco Santander. http://www.cruesp.sp.gov.br/?p=13884
Programas Unesp/Santander focam cinco áreas » CRUESP - Conselho de reitores…
CRUESP.SP.GOV.BR
Juarez Xavier Roque, os projetos Santander fazem parte dos compromissos assumidos com as universidades publicas do estado de S. Paulo, na "venda" do Banespa, que mantinha esses projetos. Eles não implicam a autonomia /administrativas, pedagógicas, financeiras e gestão/ da universidade. A privatização entra por outro caminho: o novo marco de ciência e tecnologia, por exemplo, em que o estado entra com os recursos /laboratórios, docentes e bolsistas/ e as empresas com a apropriação dos direitos de patentes, lastro do "capitalismo" da informação. Há uma ação do grande capital, inclusive no Brasil, para privatizar o financiamento da pesquisa que tenham o interesse do capital. Acho que opacidade que envolve esses projetos faz com que, tod@s nós, enxerguemos a árvore, e ignoremos a floresta que ela esconde. Temos que fazer esse debate. Abraços.
Roque Ferreira Caro Juarez Xavier, fico mais tranquilo com sua explicação. Abraços.
Juarez Xavier Roque Ferreira, mas como sempre, estamos numa dura luta pela manutenção desse política, por isso, me alinho com o conteúdo do vídeo, já que não pude participar do debate, quando ele esteve em Bauru.
Ana Maria De Carvalho Guedes Que absurdo!!!
Loriza Lacerda de Almeida A Universidade posta em xeque! Nada novo no horizonte, entretanto, cada vez mais ela se coloca em situações indefensáveis. A associação com a sociedade está cada vez mais esgarçada. Falo em termos gerais, é certo que há uma ação aqui e outra acolá, mas não como política global da universidade. Eu penso que há necessidade de outro projeto de ensino superior (nome horroroso 😏), que atenda a princípios de ética e compromisso social.
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ResponderExcluirCarlos Alberto Soufen · 2 amigos em comum
Uauuu. Até quem fim começam a perceber q as panelas na Unesp é seu caus. O q admiro e vir de uma pessoa q é contra a propriedade privada e a liberdade individual. Fico preocupado!!!
Henrique Perazzi de Aquino Explique-se...
Carlos Alberto Soufen - Henrique Perazzi de Aquino voce conhece o Dino. Não deveria!!!
Henrique Perazzi de Aquino Se o Dino representa uma panela, abençoada panela. O tal do reitor veio e falou e quem estava lá para por a cara para bater contra os privilégios da Unesp, com um discurso coerente anos após ano, nunca fora da cancha de luta? Ele.
Roque Ferreira Meu há vários tipos de profetas. Quando uma das maiores empresas deste país entrou no programa de privatizações a RFFSA, fizemos uma batalha vigorosa e construímos uma proposta vigorosa de um novo Plano Nacional de Transporte e Mobilidade, que inclusive com a inversão da matriz, também impactado na matriz energética. Ou seja, tivemos a coragem de fazer a defesa da ferrovia sem ficar prisioneiro do que ela era naquele momento. Óbvio que a questão não era de projeto era política. Como agora falando pessoalmente desde sempre estive no combate em defesa da Escola e da Universidade Pública, acredito que posso exercer o direito da crítica. Defender reforma acrítica o status quó vigente e propor manter o que existe, e isso não atende os anseios da maioria da população. Pode continuar pública e estatal , porém servindo a uma minoria e aos interesses do estado. A quem serve, e para que serve também deve estar no centro do debate. Neste momento o esforço para que possamos defender a universidade pública, seria o de construir uma vigorosa unidade inclusive com os que estão fora dela. A luta intramuros e de forma fracional como vem se desenvolvendo sem querer ser o emo de Cassandra e tão pouco profeta, pode levar a resultados que não almejamos.
Geraldo Bergamo Pelo que se sabe o combate dos sindicatos de ferroviários mudou a política nacional de transporte. Oras, oras, oras. O combate foi essencialmente corporativo e isso foi correto. O processo de desmonte das ferrovias exigiu sua defesa incondicional.Esse negócio de que o corporativismo é uma das sete encarnações do Mal Absoluto invalidaria a própria forma sindicato.
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ResponderExcluirRoque Ferreira M<as não critiquei o corporativismo Geraldo, ao contrário. Não, não. Nosso combate não mudou a politica nacional de transporte, e tão pouco do modal ferroviário. Dentro da da ferrovia nos anos 90 haviam posições muito distintas. Haviam setores concentrados principalmente entre os executivos e Engenheiros que defendiam abertamente a privatização, como existem estes setores dentro das universidades públicas. A RFFSA era uma empresa estatal que servia ao interesses privados, principalmente dos exportadores de minério de ferro que detinham o monopólio do transporte. Construímos um vigoroso movimento de defesa da "ferrovia", naquele momento tivemos a coragem e ousadia de construir uma proposta de empresa " A FERROVIA QUE O PAÍS NECESSITA" que alterava substancialmente o caráter da empresa, tornando-a pública, estatal, com participação dos trabalhadores e alterando substancialmente sua finalidade e propósitos para que de fato pudesse cumprir os objetivos de interesse da nação. Travamos todas as lutas politicas necessárias em todos os campos. E como disse a questão não era técnica e de projeto politico. Naquele momento a correlação de força não nos permitiu derrotar os privatistas. Em 2004 outro vigoroso combate contra a MP 246 que extinguia de vez a RFFSA. Foi uma das lutas mais vigorosas que travamos , conseguindo de pois de seis meses de luta em várias frentes derrotar a MP do governo. Até 2017 tentamos por todos os meios convencer o governo federal sobre a insanidade que era a destruição e extinção da RFFSA. Não conseguimos, pois a proposta politica para infraestrutura era a mesma com uma roupagem diferente. Nova MP foi enviada e desta vez, foi aprovada no Congresso. O que esta ai hoje não representa o projeto dos ferroviários e de vários setores da sociedade que ainda continuam o combate por uma Empresa Pública e Estatal, e que o transporte ferroviários seja a matriz de transporte no Brasil dentro de uma politica de mutimodalidade. Este debate sobre as Universidades tem que incorporar as necessidades, anseios e expectativas do de baixo. Sem este amalgamento considero não ser possível travar um combate vitorioso contra os que querem destruir Universidade Pública e a Educação Pública.
Geraldo Bergamo Que a ferrovia estatal ou a universidade pública no Brasil servem mais ao capital do que às necessidades populares é notório (para quem quiser compreender) A questão é que se privatizadas aumenta consideravelmente a fatia do capital. E está aí a situação das ferrovias, da telefonia, energia elétrica, etc. que foram privatizadas para comprovar essa afirmação. No período em que está se travando o processo de privatização, estar incondicionalmente em sua defesa de continuar estatal não significa estar em acordo, parcial ou integralmente, com o quanto estejam atendidas no momento as necessidades populares e outros desvios. A questão prática é que vai piorar sensivelmente esse atendimento se houver a privatização. O resto é discurso e posições para satisfazer a consciência individual de não ficar ao lado dos "maus". Enquanto esse moralismo soa as trombetas, o pelotão privatista faz o que deve. Esse é o inimigo e ele é poderoso, ou seja a vitória não é certa. Agora, após a derrota, ficar com relatos do tipo os "bons" contra os "maus" só serve à consciência individual, não altera um milímetro a deterioração das condições das classes populares.
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ResponderExcluirRoque Ferreira Os relatos das experiências concretas são muito importantes, pois existem fios de continuidade na história que se conectam com os momentos atuais. Juízos morais são muito complicados e reducionistas. Agora mesmo os ferroviários franceses estão realizando uma grande mobilização contra a privatização da SNCF, que é rede ferroviária da França, e que opera uma das melhores redes de trem do mundo. Seus trens de alta velocidade TGV conectam mais de 50 cidades, com excelentes conexões a partir de Paris. Realizarão durante três meses greves de três dias aos finais de semana contra a privatização e o desmonte de direitos. As três principais Centrais Sindicais estão à frente desta luta CFDT, CGT e CGT-FO. Todos os interesses corporativos da categoria esta colocado, porém foram incorporadas outras reivindicações que que vão de encontro as necessidades da maioria da população ( como por exemplo, a manutenção dos trens regionais que estão sendo extintos para dar lugar aos trens de alta velocidade), o que levou os estudantes franceses a participarem ativamente deste luta em defesa da SNCF e de mudanças estruturais que possam garantir o avanço e consolidação de outros direitos. Aqui no Brasil, nós os ferroviários não nos sentimos derrotados porque travamos todas as lutas necessárias, num cenário onde era muito comum o enfrentamento com setores privatistas. Esta mesma situação ocorre dentro das universidades, e em São Paulo com a PEC do fim da UNESP que é defendida pelo reitor Reitor Roberto Valentini, posição esta que ficou expressa na reunião extraordinária realizada da Congregação que discutiu o “Plano de Sustentabilidade Orçamentária”, que na verdade representa a continuação de uma série de ataques contra funcionários, professores e estudantes da UNESP, que lubrificam seu processo de privatizações. De fato precisamos travar um vigoroso combate contra a destruição das universidades publicas, incorporando nesta luta as propostas e posições construíveis ao longo de anos por alunos, funcionários, professores e outro setores da sociedade.
Geraldo Bergamo Derrotadas com as privatizações foram as classes populares. Extinção massiva de linhas de passageiros nas ferrovias, aumento brutal da tarifa de energia (até chegar a ser a segunda mais cara do mundo), etc. etc. A privatização da universidade é apenas o começo da privatização e todos os níveis de ensino (e isso não só no Brasil). O motivo é simples: a magnitude dos fundos públicos (mundiais) destinados atualmente para saúde, educação, água e previdência é estritamente necessária ser transformada em capital, como componente importante da "resolução" da crise estrutural, da queda da taxa de lucros. O inimigo é o grande capital imperialista (financeiro e produtivo). A hora dos amigos do discurso passou. Passou também a hora daqueles que para serem aliados condicionam tais exigências que, na prática, desviariam esforços para atendê-las que enfraqueceriam as forças existentes para enfrentar o inimigo. Quem não quiser entender isso não deve ser chamado para aliado. Mais ainda quem coloca que "a universidade pública existente não é defensável". Esses então tem um nível de exigências estratosféricas para se dignarem ser aliados. Volto a afirmar: a luta está num ponto avançado e o inimigo tem tal poder, que a defesa da universidade pública tem que ser incondicional. Como incondicional deve ser a defesa do SUS, da Previdência e dos serviços públicos de água.
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ResponderExcluirRoque Ferreira Geraldo, a realidade mostra uma situação diferente. A defesa do Sistema Único de Saúde não impõe nenhum impeditivo para que a discussão do modelo não possa ser feito, com o por exemplo o fim das parcerias com as entidades privadas que atuam no atendimento de alta complexidade, um plano de cargos, carreiras e salários para os servidores do SUS como carreiras de estado.Os que não querem discutir a situação de forma mais ampla, acabam por se transformarem em obstáculo para ampliação a luta e o combate. Vão ficar levantando a cada situação um problema. Neste momento histórico de crise estrutural do capitalismo, onde não há o desenvolvimento de forças produtivas em larga escala, e como você disse corretamente todos os esforços são realizados pelo capital para evitas a tendencia de quada na taxa de lucro, a luta por etapas não da conta dos imensos desafios. Não considero aliados todos aqueles que tanto dentro como fora da universidade, favoreçam e apoiem as politicas que estão sendo aplicadas. Acredito que temos que "olhar a realidade de frente; não procurar a linha de menor resistência; chamar as coisas pelo seu nome; dizer a verdade às massas, por mais amarga que seja; não temer obstáculos; ser rigoroso nas pequenas como nas grandes coisas; ousar quando chegar a hora da ação"(LT). A vigorosa luta de classes é que nos dará a cada momento as respostas neste teatro de guerra que travamos contra o capital. Grande abraço. Valeu pelo dialogo, com certeza aprendi bastante, e saio dele convencido da necessidade de continuar o duro trabalho de explicar, explicar, organizar nas lutas diárias, numa greve, ocupação, pacientemente a classe trabalhadora e a juventude para que ela possa cumprir sua tarefa histórica que é a emancipação em todos os sentido. Abraço meu amigo.
Geraldo Bergamo Eu saio convencido do oposto. Na luta de classes é necessário saber qual é o inimigo principal (qual classe é o inimigo principal ou fração dominante, nuclear dessa classe, como é o caso, e qual é seu alvo de ataque contra as outras classes). E é na luta contra tal inimigo (e defesa de seu alvo) que vão se pondo as conquistas parciais, os aprendizados essenciais e as possibilidades de derrotar o inimigo secundário. O exemplo que você dá da atual greve de ferroviários contra a privatização na França é uma manifestação empírica com dominante contrária à sua proposta de ações.
Roque Ferreira Mantenho meu convencimento de que a luta de classes, com certeza responderá as aflições né nosso tempo. Empirismo tambem ajuda a compreender a realidade.
Geraldo Bergamo Mais que isso Roque, é componente fundamental da compreensão e passo lógico necessário. Os erros teóricos não estarão nem exclusivamente na consideração das manifestações empíricas (que são COMPONENTE de um sistema teórico, não são "dados" da percepção como diz a lógica formal), nem exclusivamente no movimento das abstrações. Por exemplo, as dificuldades de separar com precisão o que é principal e o que é secundário nas manifestações das classes em luta está intimamente imbricado com dificuldades na compreensão da categoria luta de classes. Não tomei um exemplo qualquer, a categoria luta de classes é uma das referências mais carne de vaca nos círculos que se reivindicam marxistas e é também campo florido de equívoco teórico.
Flavio Da Silva Quem foram os responsáveis como "diretores" a apoiar os vários Puxadinhos Unesp e chuva de cursos, que foram feitos pelo psdb nos últimos 20 anos, então muitos são cúmplices pois silenciaram quando poderiam barrar os "Puxadinhos Unesp".