terça-feira, 11 de dezembro de 2018

COMENTÁRIO QUALQUER (183)


JURA, DA COLLORGRAF SE FOI ASSIM NUM PLUFT

As pessoas quando se vão da forma mais inesperada do mundo e muito antes do tempo previsto, geram comoção. Quanto mede o tal do tempo previsto?, me pergunto. Eu me olho todo dia no espelho e me ponho a perguntar pra mim mesmo: de que adianta continuar comprando CDs e LPs para minha coleção pessoal, já com mais de 4 mil desses, se amanhã posso pifar e tudo terá fim? Tento aproveitar o tempo que me resta e que, infelizmente não sabemos quanto ainda teremos de sobrevida, fazendo mais e mais o que gosto, pois toda vez se deparando com mortes bestas, sem sentido, sem lógica, batem esses pensamentos do sentido da vida e de sua continuidade. Eu vivo rodeado de coisas que gosto, coisas mais que pessoais e junto delas a alegria de viver, mas terão sentido para os na sequência após minha partida? Escrevo de alguém, querido por mim, desses com ainda muita coisa para fazer deste lado do mundo, mas com a vida interrompida abruptamente dias atrás.

JURA SANTOS é velho conhecido. Acompanho sua trajetória de vida desde muito tempo. Creio ser ele mais novo que esse escrevinhador. Muito tempo atrás, ele tinha uma pequena gráfica na rua Alto Purus, lugar modesto, onde ele se fez. Eu começando com as chancelas e ele com sua gráfica. Ali tudo começou e a coisa foi andando, chegando num patamar alvissareiro para os padrões hoje alcançados com a sua Collorgraf. Nesse tempo todo, nas poucas vezes que íamos no vendo, percebia sempre algo de muito bom. Sempre foi uma pessoa de franco diálogo, sempre aberto, sincero. Savia ouvir, mais do que falar. Creio todos os sindicatos e agremiações de fundo político sindical destas plagas rodaram panfletos variados lá com ele. Jura nunca foi um sujeito de esquerda, mas também não o considero de direita e sim, um sujeito de boa conversa, sabendo tanto se posicionar ali, como aqui. Pelo seu jeitão, não creio ter tido atritos dessa natureza na vida. O gostoso era vê-lo por aí, curtindo a vida na noite, prestigiando lugares queridos e dos quais não arredava pé, ou seja, o considerava um bom boêmio, na acepção do que essa palavra tem de mais frutífero e altaneiro. Que o seu filho, na direção do departamento de Arte consiga tocar o barco adiante com toda a luz que o Jura possuía. Inspiração para tanto não lhe faltará. Podia passar em branco de escrever dele, mas o faço, pois me toca profundamente quando vejo gente partindo assim dessa besta forma, sem emitir avisos, sem preparar ninguém. Lá se foi um bom papo, boas conversações ao pé do ouvido. Muito triste.

DA ARTE DE COMER BEM E BARATO

Hoje tem faxina aqui em casa. Busco a comida num restaurante conhecido numa ponta de vila, para mim e quem hoje faz o serviço pesado por aqui. Trago num único marmitex (ou quentinha, como queiram), montado por mim, comida pra dois. Comemos até nos fartar, tudo pela bagatela de R$ 13. Ana resolve provar a comida de um lugar luxuoso aqui na região. Pede por fone e vou buscar. A embalagem da marmitex é bem outra, com divisórias e dois anexos, um pra salada, outro por feijão. Tudo pela bagatela de R$ 27. Onde comeram dois, satisfação total. Onde comeu uma, insatisfação e muxoxo, lamentações variadas e múltiplas. Conclusão: como cada vez mais e mais em lugares baratos e afins. Rebuscados, fujo desses. E tenho me dado muito bem assim. A comida com griffe que vai pro meu estômago é da marca "popular". Querer fugir disso, quase sempre resulta em experiências dantescas e nada recomendáveis. Sigo um exemplo de um dileto amigo: "Como até reboco". E gosto muito.

SIGO JUNTO AOS DERROTADOS...

Torci ontem para o Boca? Que nada, torço é pelos que perdem. O River Plate ganhou a Libertadores, daí torço desbragadamente para o Boca Juniors. Vesti minha camisa azul e amarela (PSDB jamais!), cravei nela algo contra o neoliberal destruindo o país vizinho (tão vil quanto Temer, Bolsonaro ou Dória) e ando hoje pela aí com a vestimenta dos que caíram na cancha de jogo. Abro o site do melhor jornal diário do nosso mundo, o também argentino Pagina 12 e lá na tira do amigo Miguel Rep, algo disso: “VIVA OS PERDEDORES!”. É com eles que sigo minha caminhada.

PARA QUEM AINDA TEM ALGUMA DÚVIDA DE COMO ESSE MOTORISTA DOS BOLSONARO É UM EXPLÍCITO LARANJA, EIS A PÁ DE CAL
É muito simples, 2 + 4 tem sempre que dar 4, quando não ocorre, algo está errado na operação. E está mais do evidente, provas explícitas, límpidas e transparentes, muito mais do que uma mera presunção de fato, essa fartamente usada para incriminar o ex-presidente Lula e petistas. O caso do motorista dos Bolsonaro é gritante, caso escancarado de lavagem de dinheiro. Não existe outra hipótese. Querendo se fazer algum tipo de investigação decente, tudo desembocará em algo que o país inteiro já sabe hoje: essa família é do arco da velha. Se mesmo diante de todas as evidências, a somatória da grana que circulou na conta do motorista e foi movimentada da forma mais grotesca, escancarando seu uso, eis o algo mais. Na foto e na matéria amplamente divulgada, porém com pouca utilidade pelo mundo investigativo policial, a foto da residência do motorista é de uma limpidez maior que a neve. Como alguém tendo movimentado tudo aquilo reside nesse lugar? Não o faria se a grana fosse dele, até por questão de segurança. Ou se pegam todos eles agora, logo de cara, se esclarece mais essa cloaca nacional de uma vez por todas ou teremos um desGoverno se arrastando e a cada nova movimentação, mais e mais casos como esse pipocando e deixando o país à deriva. Tudo aquilo que foi dito antes da eleição deles, ou seja, da família Bolsonaro, está se comprovando nesse momento. Não se trata de questão de enxergar ou não, mas simplesmente constatar, somar o 2 + 2 e ver o resultado dado.
Eis o link: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/o-cerco-se-fecha-casa-de-ex-assessor-de-flavio-bolsonaro-que-movimentou-r-12-milhao-e-simples/?fbclid=IwAR1HaykUg2MZiqElSWzNUBQxalUGsS_sMGqBHlu3laMNWKxAczvV6xmdcdY
  


REUNIÃO ETÍLICA MUSICAL DO TOMATE NO SÁBADO
SÁBADO, 15/12, A PARTIR DAS 19H NA SEDE DO MAFUÁ E DO TOMATE.

FESTA DE FINAL DE ANO DO BLOCO FARSESCO, BURLESCO E ALGUMAS VEZES CARNAVALESCO, O BAURU SEM TOMATE É MIXTO.
Fazemos a necessária crítica social na descida do bloco aos sábados de Carnaval. Tudo começou a seis anos atrás e agora estamos preparando como vai se dar a coisa pro ano de 2019, um com a capiroto no comando do país. 

Vamos definir o tema, o muso (a), as homenagens, quem vai criar a estampa da camiseta, ou seja, como vai se dar a coisa. O Maurinho vai cantar pra gente e cada um deve trazer o KIT TOMATE (a bebida e uma carne pro gasto). Mais do que nunca se faz necessário muita união para enfrentarmos tudo o que vem pela aí.
HPA e tomateiros de plantão.

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