quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

INTERVENÇÕES DO SUPER-HERÓI DE BAURU (120)


"É BOM VOCÊS IREM SE ACOSTUMANDO"

A frase dita pelo presidente argentino, o neoliberal predatório Maurício Macri foi exatamente essa, diante de repetidas enchentes e aumentos de eletricidade na Argentina: "Temos que nos acostumar com as inundações, vão ocorrer em distintas zonas". O diário Página 12 a colocou na primeira página, edição de 18/01 e desancou com as entrelinhas que estava a dizer, ou seja, esses são eleitos para resolver nossos problemas e se dizem preparados para tanto, mas uma vez lá, mudam logo de opinião e passam a fazer o jogo de uma minoria e cravam, sem dó e piedade a estaca nos costados dos interesses populares. Piñera, o presidente chileno vai na mesma linha e afirmou na mesma semana que universidade deve ser exclusiva para quem possa pagar. Ou seja, neoliberais como esses dois e também nosso atual mandatário, querem se ver livres de todos os benefícios para a maioria da população e ainda dizem para irem se acostumando.

Está mais do que estabelecido o DANE-SE ou algo com esse sentido: VIREM-SE. Pensando nisso, nosso intrépido super-herói bauruense, o sempre atento e antenado GUARDIÃO observa o que se passa em Bauru na passagem de começo deste novo ano e desce a lenha: "O tal do estado mínimo já era um horror e agora, com a chegada de gente pior que os de antes, estão colocando tudo o que são garantias para os trabalhadores na lata do lixo. Tudo está se deteriorando à nossa volta, basta ver a situação das escolas, da cidade em si, as relações com os movimentos sociais antes amistosas e agora sendo provocada como inimigos, o aumento das doenças que já pensávamos estar erradicadas. Quem nos governam hoje, sejam no âmbito municipal, estadual ou federal agem igualzinho a fala do Macri, o presidente argentino. Menosprezam o povo, dizem uma coisa antes de serem eleitos, fazem promessas mil e depois mudam descaradamente de lado. Aqui em Bauru, nessa semana um belo exemplo disso. O prefeito se comprometeu junto aos moradores dos assentamentos urbanos em mantê-los em seus atuais locais, onde já estão instalados há anos, mas diante da pressão da parte mais conservadora da cidade, inclusive representada por alguns vereadores, mudam de ideia e estão desapropriando essas áreas. E a mesma história se repete por tudo o mais".


Seu relato continua como alerta: "Vivemos tempos de predomínio da insensibilidade para os mais pobres, os com menos recursos. Uma minoria domina tudo, inclusive ditam as cartas e impõem a sua vontade para a classe política que nos governa. Fazem um jogo de pressão e os serviços públicos estão cada dia mais se deteriorando. O discurso agora parece ser exatamente esse, podem ir se acostumando, pois tragédias vão se suceder, mais e mais, sem que nada possa ser feito. Está mais do declarado existir em curso algo contra os benefícios que até então o trabalhador tinha. Como agir diante disso tudo? Tenho comigo que essas estocadas para com o povão só aumentarão e só serão revertidas com uma baita de uma união popular. Sem essa união, o povo perderá todas daqui por diante. Ou demonstramos nossa força em tudo daqui por diante vai piorar, daí sim é melhor ir se acostumando", conclui.

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