SPRINGFIELD É POR ESSAS BANDAS - ESCABROSA HISTÓRIA DA CHEGADA DE CONHECIDA EMPRESA NESTA FICTÍCIA CIDADE
Empresários de empresa nipônica (olhinhos puxados) despontam na cidade em busca de um local para instalar sua empresa. Trazem junto consigo R$ 3 milhões de reais para a compra de um terreno. Procuram os vereadores da cidade e para tanto sentam na sala refrigerada do presidente da casa legislativa. Mostram seus planos, projetos de grande vulto, como se estivessem tratando com quem lhes poderia encurtar caminhos. Na revelação dos 3 milhões, luzes se acendem. É dado um jeito de uma contra proposta ser feita ali no ato, ao vivo e a cores. Rapapé muito bem costurado, lhes são dados os parabéns pela escolha da cidade, o acerto na localização, essas coisas de praxe e na sequência, assim na cara dura, a sugestão de como poderiam economizar 2 milhões logo na chegada. A proposta é direta e reta: "Seremos os intermediários e por meros 1 milhão, o terreno será entregue, totalmente liberado pela Prefeitura. É pegar ou largar". Pegaram e tudo foi devidamente sacramentado, oficalizado, juramentado e legalizado. Ou seja, procuraram as pessoas certas. Enfim, nada como ter sorte na vida.
Isso sim são nobres edis lutando pelo bem de uma cidade e pela implantação de empresas no seu perímetro urbano. Sabem os caminhos e descaminhos facilitadores e assim atuam. Documentos comprovam mais, algo na sequência. Meros três dias depois, a compra de um importante e valoroso imóvel em área nobre da cidade, em nome da esposa do dito vereador/agenciador num valor muito próximo ao da negociação empreendida. Ou seja, o danado soube muito bem capitalizar, investir e procurar obter rendimentos auspiciosos com o extra obtido pelo serviço de corretagem. Para tanto se faz necessário estar no lugar certo, na hora certa e mais que isso, mesmo que os tais empresários não soubessem, sem querer, se depararam com a pessoa certa. E assim se deu mais uma chegada de importante grupo empresarial na cidade de SPRINGFIELD. Uns dizem ser tudo obra de pura ficção, fantasia de lunáticos, outros, mostram papéis, documentos, diálogos, gravações, demonstrando o contrário. Nada disso importa, pois o que vale mesmo é a frase lida hoje num post de amigo internético, Zarcillo Barbosa, quando reproduz uma preciosidade dita muitos anos atrás pelo escritor João Ubaldo Ribeiro: "O sonho de muitos é ter um político corrupto na família".
Em Springfield dizem, isso está disseminado, virou praga entre os dignos representantes escolhidos pelo povo e tudo o mais. Ufa!, ainda bem isso é bem longe do lugar onde moro.
HISTÓRIAS DE PREFEITOS (E DEMAIS POLÍTICOS) E SUAS VIAGENS
A primeira me foi contada por um amigo ali na Primeiro de Agosto, hoje depois do almoço. O atual prefeito Gazzetta, afirmou esse amigo, ter feito algumas viagens para São Paulo, mesmo a Prefeitura tendo frota específica, alugando veículos modernos, com gastos exagerados pela estrada e lá chegando, não se desloca com o mesmo. Chega, o estaciona num local e faz tudo o que precisa se deslocando com táxi. Notas pra lá e para cá. Não sei se isso é totalmente verdade, talvez meia verdade. Sei que a Prefeitura possui frota própria, ou melhor, várias secretarias a possuem e hoje nem sei se o Gabinete possui algo específico para uso do prefeito. Se o faz com veículo particular, algo a ser averiguado.
Essa uma história, contei a minha para emendar a conversa. Trabalhei no serviço público, minha única experiência, nos quatro anos da última administração Tuga Angerami (2005/2008). Seu procedimento era diferente, tenho boa lembrança disso. Conto aqui. Ele, assim como todo prefeito, foi regularmente para a capital paulista e sempre que o fazia sózinho, chamava o motorista da Prefeitura e pedia para levá-lo até o terminal rodoviário. Ia e voltava de Prata, de lá pegava, na maioria das vezes, o metrô e chegava ao seu destino. Ouvia histórias na época, quando governadores pediam para ele informar o horário da chegada em São Paulo e mandariam motorista. Ele não aceitava. Seus acertos eram feitos na forma mais tradicional, juntando as poucas notas, as passagens e pronto, sem delongas e rapapés. Pelo que sei só se utilizava de carro da frota da Prefeitura em caso de viajar em grupo, quando várias pessoas iam juntas para reuniões e afins. Nesse caso, cedia e o veículo público pegava estrada.
Se hoje ocorre diferente não sei. Cheguei a ver o Rodrigo Agostinho em algumas viagens pelo Prata, noutras diziam que ia trabalhar de bicicleta (morava ali nas imediações), mas o atual, pelo que sei, não o fez uma só vez. Pelo sim, pelo não, prefeito faz juz a ter seu transporte diferenciado, chapa com benesses nas estradas, mas na forma como se utiliza o benefício, algo da pessoa e de como toca sua vida. Tenho comigo que o exemplo do Tuga não deve ser lá muito seguido hoje em dia, mas me veio à mente quando ouvi a história que dá início a esse texto. Junto as duas só para relembrar mais uma vez do grande Tuga Angerami.
DESENTENDIMENTOS
Se não nos entendemos nem entre a gente, os ditos e vistos como do campo democrático/progressista, como iremos querer derrotar o mal maior? MONSTRONARO: O SENHOR DO CAOS - Segundo o filósofo Marcos Nobre, muita gente está assustada com as medidas do governo Bolsonaro, mas não o suficiente para se mobilizar. A razão é: seu projeto de destruição democrática não está claro. "Bolsonaro não tem pressa, é um sujeito metódico – e é difícil de entender porque o método dele é o caos". Marcos Nobre (foto): “Se não houver acordo entre as forças do campo democrático, Bolsonaro está reeleito” Eis o link da matéria: https://apublica.org/2020/03/marcos-nobre-se-nao-houver-acordo-entre-as-forcas-do-campo-democratico-bolsonaro-esta-reeleito/?fbclid=IwAR3tuumnojBMcDbtqDuq7E4kVq1dyiqN5ey9ykDKB7ek2Bg5QupijzOb5kM
HPA - desiludido com o andar da carruagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário