quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

COMENTÁRIO QUALQUER (211)


OS “ROSIM” SAEM DE BIRIGUI E BUSCAM SE REERGUER EM BAURU NO LUCRATIVO RAMO IGREJISTA, APOSTANDO FICHAS NA REESTRUTURAÇÃO DO NEGÓCIO – CORRENDO CONTRA O TEMPO E BUSCANDO OUTROS NICHOS DE EXPANSÃO COMERCIAL
Dever hoje em dia não é privilégio para poucos, mas exercício de difícil labuta. Os percalços são muitos e para adentrá-los, basta um pequeno deslize, pronto, seu nome caiu na malha dos devedores. Ninguém está isento de estar inserido neste contexto. Execuções fiscais não correm em segredo de Justiça. A pedido de qualquer pessoa por exemplo se pedir uma certidão negativa de débitos municipais, mediante nome completo e CPF/CNPJ em Bauru, Birigüi ou Brodósqui vai sair e tudo, tim tim por tim tim estará exposto. Não fujo à regra, pois sou um tanto desqualificado para negócios e transações financeiras. Frequentei sem demérito Serasas e afins. Cada história é um caso à parte. Algumas mais do que saborosas, divertidas, outras nem tanto, revelando um aperto, deste que nos acompanham um vida inteira, ainda mais agora nestes pandêmicos tempos. Diante disto tudo, não tripudio com quem deve, pois faço parte do rol e sei muito sobre os motivos pelos quais adentramos e das dificuldades de sair de enrascadas vida afora. Porém, evidente devedores e devedores, casos e casos.

Dito isto, vou ao cerne da questão e teço comentários sobre uma igreja recém inaugurada em Bauru, a MIPE, cujos proprietários são todo o núcleo familiar da atual novíssima (sic) prefeita de Bauru, Suéllen Rosim. Já é do conhecimento público que, o negócio montado e tocado por eles em Birigui passou por perrengues de difícil contorno e solução. Todos nós adentramos empreendimentos, pelo menos uma vez na vida, dos quais nos arrependemos e nos tira o sono por longos período. Insistir no erro já é outra coisa. Tem também isso de um negócio não dar mais certo num lugar e você imaginar um outro cenário noutro, daí apostar todas suas fichas numa repaginação em outras paragens. Creio ter sido este o grande motivador da família ROSIM ter praticamente abdicado da insistência de tocar igrejas neopentecostais em Birigui e agora, com o advento da filha eleita prefeita, terem transferido a sede e os objetivos principais da empresa para a terra dita e vista como “Sem Limites”.

Não quero ficar dando voltas. Vou logo ao cerne da questão. Não sou o único a consultar os oráculos para averiguar de como se deram as dificuldades biriguienses. Elas se deram de forma repetida e em cada nova investida, só aumentava o montante do débito. Advindos disto, cobranças de todas as matizes, tentativas de acordos, execuções, oficiais de Justiça e boletos diversos. Uma triste rotina e o fato é um só, a igreja pensada e tocada adiante por lá estava mal das pernas, caindo em descrédito e quem revela algo disto é o que surge quando consultados os nomes dos sócios. Não comungo da mesma fé desta família, daí não posso avaliar a contento dos motivos da insistência e da não recepção pela cidade ao chamamento feito do púlpito. Agora, de mala e cuia em Bauru, prédio recentemente alugado, barracão de considerável valor, já adaptado para a nova tentativa, tudo recomeçando e a tentativa de abarcar os tais fiéis desgarrados e clamando para serem salvos. Cada novo empreendimento que surge, é sabido, busca-se um público alvo, o que lhe dará a sustentação, a base sólida para alavancar e solidificar, tornando o negócio lucrativo, pujante. Se algo vingar aqui, evidente, franquias surgirão e a expectativa é grande, pois todos sabemos da existência de um nicho de mercado, sempre inexplorado por essas plagas.

Tudo isto para descrever que a situação dos ROSIM gera grande expectativa em Bauru. Existem os que torcem a favor e os que torcem contra. Tudo vai depender do que que virá como oferecimento, o atrativo, o chamar a atenção e a partir daí, disparar, despontar e explodir. Só assim as pendências do passado serão sanadas, amortizadas, liquidadas e não mais postergadas, jogadas para a frente e com aquele fingir que não existem. A pedra fundamental do novo e auspicioso passo ocorreu, com boa receptividade e em breve, em novas consultas com os nomes dos sócios majoritários, a esperança (toc toc toc) destes estarem livres do peso do passado sob seus ombros. Enfim, Bauru é mesmo poderosa. Muitos fizeram o mesmo e se deram bem. E daí, por que não deixar os ROSIM fazer também sua tentativa? Busco com eles inspiração para tentar fazer o mesmo com minhas pendências do passado e me atormentado no presente e quiçá também no futuro, talvez além túmulo. Ideias encorajadoras para se safar de tormentos advindos desses cobradores insistindo em nos localizar por onde andemos, nos mudemos ou nos disfarcemos com outras denominações diversas. Eu aprendo muito com tudo isso, muito mais do que me ensina o SEBRAE.

SAÚDE ABANDONADA EM BAURU - DEPOIMENTO DE PROFISSIONAL DA ÁREA, ALGO DO ESTOQUE DE MEDICAMENTOS E DOS FURA FILAS
Recebo ligação de profissional da área e seu relato por mim colhido de um algo mais dentro da estrutura da Saúde Municipal:

"Eu gostaria de comentar algo ocorrendo está semana. Pacientes diabéticos que precisam fazer controle glicêmico estão sem fornecimento de fitas e agulhas para poder checar sua glicemia. Alguns precisam fazer controle diário, pois tomam insulina. Alguns casos severos. Eles não podem ficar sem e ao questionar superiores informaram que devido atraso na licitação. Mas logo será normalizado. Mas pelo que soube Já passou de duas semanas ou mais. Ficar 15 dias sem verificar glicemia ....uma pessoa que toma insulina... A prefeita não tem sido tão informativa... lives etc. E também consegue , faz e acontece. Por que faltar isso. Hj o número de pessoas diabéticas é muito grande. Muitas pessoas diabéticas. Nas mais de 50 anos, acredito que mais da metade da população não sabem. É a doença que mais levou a morte com covid. Pacientes diabéticos foram os que mais morreram de covid. Outro fator preocupante , está comodidade levou afastamentos em trabalho em período de pandemia por covid. Mas a vacinação dessas pessoas até agora nada se falou. Pessoal linha de frente ótimo, idosos tbm. Mas muitos jovens foram até unidades de saude e se vacinaram por estarem cursando na área de saúde e os de nível superior como veterinários....Sim veterinários tomaram vacina e diabéticos esperam por ela até hj. Eu não sou diabética e nem tenho diabéticos em minha residência. Mas atendo esse público e sei como é complicado. Me perdoe o desabafo e se possível não gostaria que se for fazer algo a respeito, não me citasse sobre este posicionamento relatado por mim. Temo represália. Perdão pelo incomodo".

Diante do que me escreve, pergunto mais e ela desabafa: "Tem aumentado muito o número de diabéticos, alimentação, acima dos 50 anos dificilmente alguém escapa. Peso, obesidade, falta de atividade física, muitos casos caminhando para a gravidade, a própria pandemia causa isso, descontrole, o ficar em casa, a falta de lazer adequado. A glicemia acaba subindo, entra o psicológico junto com este fator. A falta de insumos para essa população é mais do que preocupante, pois todos precisam fazer um controle diário. Aqui onde atuou falta tudo, desde agulhas, fitas para medição e a desculpa é sempre a mesma, a tal licitação. Isso desde a administração passada, mas agora agravada, pois agora é proibido tentar cobrar. Isso afeta muito a população. Muitos deixam pra lá, mas outros necessitam muito desse material, pois o corpo sente a falta imediata. E agora junta-se a isso o Covid. percebo estarem priorizando os idosos, mas vejo muita gente furando a fila e dando um jeito de passar na frente. A gente vê todo dia pessoas que poderiam esperar um pouco mais, mas passam na frente numa boa e deixam quem de fato deveria tomar esperando. Quando veio a norma de curso superior, veio até veterinário tomar vacina e esses mexem com boi e não com gente, vieram todos se vacinar, vinham com cartinhas, faxineiras, gerente de setor de lugares que não estão na lista e todos tomaram. Eu vi muito disso. Não vejo movimentação séria de repor o material faltante e vejo bagunça na vacinação. Tudo parece piorou agora este ano. Sempre se ouve por aqui que semana que vem, semana que vem, semana que vem e essa semana que vem não chega nunca. E essa bagunça na vacinação, a gente vê tudo e não tem pra quem denunciar. Faça algo, por favor, mas não me cite. O povo tem um grande poder que é a voz, mas muitos se calam e outros não sabem utilizar. Reivindicar e exigir de uma forma melhor, poucos fazem isso. Faça isso por nós".

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