terça-feira, 2 de março de 2021

ALFINETADA (201)


O TERRÍVEL MÊS DE MARÇO DE 2021 - BAURU NESSA...
Começo a escrevinhação com algo que li agorinha mesmo de baita amiga: “Sabe por que estamos enterrando pais e avós? Porque você continua fazendo festa fdp”, Maria Inês Faneco. Ele, março, mal começa e os sinais são mais do que evidentes. No noticiário todos repetem em alto e bom som: “Cuidado, estamos passando pelo pior momento da pandemia em toda sua trajetória”. Bauru continua na contramão e o pastor vereador apregoa dos benefícios das igrejas continuarem abertas e espalhando o vírus, quando podia ao menos neste momento, se segurar, dizer que o melhor será se resguardar, permanecer em casa, mas não, o negócio acima de tudo e todos. Este o pensamento vicejando em Bauru. Não existe melhor sinal do que o afastamento obrigatório do negacionista Alexandre Pittolli dos microfones da pérfida rádio Velha Klan, exatamente por ter contraído o vírus. Tudo leva a crer tenha sido no palanque e junto do Véio da Havan e da troupe dos insensatos, insanos e abilolados. Será voltará com a cabeça mais ajustada? Se o baque o fizer espairecer e ver que nada vale mais do que defender a vida, talvez no retorno diga o quanto este retorno escolar é doentio e com uma única serventia, a de piorar e proliferar mais e mais o vírus. Tem gente que só aprende na porrada. Se o cara voltar pior do que quando da saída, daí uma só certeza, não tem mesmo cura. Por estes dias até um dos maiores culpados pela cidade de Bauru estar nessa fase de calamidade pública, o maior incentivador do tudo aberto, Walace Sampaio, dito e visto como um coronel do século XXI, proliferador do mau agouro, até ele está um tanto contido, calado e se também não contaminado pelo mesmo motivo do Pittolli, deve estar naqueles dias onde a cabeça gira, pois é impossível para qualquer ser pensante não colocar a mão na consciência e constatar do baita erro por onde se enveredaram.
O maior espalhador de faixas fake-news da cidade bem que poderia receber um santo, um Seu Sete e este lhe mostrar o caminho da retidão e do bom senso. Quem precisa de algo assim é também nossa novíssima (sic) prefeita, Suéllen Rosim, que ontem baixou de crista baixa na Câmara dos Vereadores buscando aval para empréstimos, onde além de endividar a cidade, vai só atolar mais essa administração, de uma cantora gospel espalhadora de vírus, fexibilizadora do colapso hospitalar. Ela e seu vice, cegos pela cobiça dos que, pensam alto, bem longe de Bauru, se esquecem da cidade e a tratam como se aqui só existisse Zona Sul e seus interesses. Ela e o médico vice fizeram suas escolhas, optaram por negar ao povo as informações corretas e fingem desconhecer o que vem pela frente. Contam também com a agora não intervenção do promotor público de Saúde, que antes falou grosso, escolheu inimigos, mas agora, quando as vagas foram conseguidas e já não são suficientes, se fecha em copas. Nenhuma live denunciando que isso de todos nas ruas é que está matando a todos, inclusive o lado comercial da cidade. Essa tal de nova cepa já deve estar entre nós, fazendo vítimas, lotando os hospitais, ceifando vidas de inocentes que ainda acreditam no conto da carochinha, dos que lhe cravam a estaca e se passam por santos – do pau oco. De tudo, uma Bauru nada preparada, mas atolada em certezas que nos levam para o abismo. Ah, se estivéssemos unidos e a defender de fato Bauru contra este e todos os demais invasores, como seria fácil superar esse e todos os demais momentos ruins, mas enquanto perdurar o prevalência e atendimento dos interesses dessa minoria doentia, pensando só em seus botões, não existe como, a conta não fecha e mais dia menos dia, o inevitável colapso. Março chegou e com ele o aumento das precauções. Uns se cuidam mais e outros continuam nos levando para o lodaçal. Bauru só terá alguma chance quando este povo acordar, dar um basta nestes tantos que os engana na cara dura e ainda saem por cima da carne seca, como salvadores da cidade. Com estes aprontando e com tudo o que a gente lê, ouve e vê, março vai ser mesmo algo pra lá de surreal. Toc toc toc. Encerro com frase de baita amigo: “Quando a crise chega no salão de festas e o pianista começa a tocar com água pelo joelho, as coisas mudam. O comandante mesmo a contragosto tem que começar a soltar os botes no mar. E assim será neste mês de março. E tudo isso é culpa do presidente Jair Bolsonaro. Não há outro culpado”, Luis Giannini de Freitas.
OBS.: Escrevo isso de uma só sentada – ou seria cúpida -, sem nenhuma correção, um desabafo contra os perversos e sem noção destes tempos.

A AÇÃO EM CURSO NA/DA SAÚDE BAURUENSE É TODA IDEALIZADA PELO VICE-PREFEITO, DAÍ DANDO CERTO APLAUSOS E DANDO ERRADO, COMO ACONTECE, CULPA DE QUEM MESMO? AH, DO GOVERNADOR...
Nada escapa do crivo do eminentíssimo e evidentíssimo vice-prefeito, também doutor em quebraduras e recomposições ósseas, Orlando Dias, conhecido nas hostes "sem limites" pelo seu jeitão austero e impositivo para resolver os problemas diante de si. É o que faz neste momento e com 60 dias de exercício de sua mais nova atividade, desta feita cuidando de uma cidade de 400 mil habitantes, envolvida numa crise pandêmica. O danado do médico usa toda sua fleuma, mas não está conseguindo vergar o inflexível vírus, não aceitando a tal da flexibilização decidida pela mandatária bauruense, com aval ou ordem de seu Zeca Diabo, Walace Sampaio. Ordens expressas já foram dadas, mas o vírus se mostra mais reticente que os seres humanos sob o tacão do indigitado médico. Daí, ele tão ocupado tem que se ater em detalhes, como organizar filas de vacinados, impor respeito nesses lugares, fazer também o beija mão, porém nada lhe é facilitado, pois faltam instrumentos e condições. Nada culpa dos mandatários locais, meros aplicadores do que recebem. Recebem e aplicam, sem lógica e estratégia, tanto que hoje não mais existe estoque na cidade para uma segunda dose, mesmo após todas as recomendações. O dr autorizou que tudo fosse aplicado, assim como ordenou primeiro a vacinação na sua Zona Sul e as sobras, se existirem, nos Postos de Saúde periféricos. Se algo existe beirando o caos, creio deva-se começar a pensar em deixar de culpabilizar governador e quetais, flexando também o capo da Saúde local. Creio já estar passando da hora dos olhos se voltarem para os procedimentos adotados em Bauru.
Estariam seguindo normas mínimas no trato com vacinação em massa ou estariam todos mais perdidos que cegos em tiroteio? Pelo visto a poeira não vai assentar tão rápido e se assim continuar, creio que nem toda a titulação do titular da pasta da Saúde o salvará de ser claudicante no quesito eficiência no trato com a população clamando por vacina. Penso que é chegada a hora de começar a encostá-lo na parede, enfim, a culpa não estaria aqui mesmo e não longe daqui?

DRAMA DOS IDOSOS BAURUENSES
"Acabei de confirmar aqui, minha vó não tomou a segunda dose no Posto da Cardia... O relato é que por volta das 10:00 não havia chegado a vacina ainda e haviam 178 pessoas na fila...", com este relato e foto que se espalhou pelas redes sociais ontem, Bkl Bruno descrevia uma das tantas situações enfrentadas pelos idosos bauruenses e seus acompanhantes, circulando pelos Postos de Saúde em busca da tão disputada vacina. Alguns conseguiram após muito tempo de espera e longas filas, mas a maioria voltaram hoje, quando a informação é da chegada de nova carga. Enfim, se sabiam que ontem não tinha vacina suficiente, por que os responsáveis não informaram que deveriam fazê-lo só a partir de hoje? De desencontros em desencontros, segue a desorganizada vacinação dos idosos.

PELEGRINA JR AGORA QUER IMPOR NO GRITO DECORO PARLAMENTAR, FUGINDO DOS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS
Sem tirar nem por, não existe nada de aproveitável nessa programação da versão bauruense da rádio Jovem Pan, ops, digo, Velha Klan. Fogem de qualquer coisa parecida com jornalismo. Até seus comentaristas, todos são chutadores, bicudistas de opiniões, ou seja, só são escalados por estarem bem dentro do padrão de desQualidade exigido para ali se apresentarem.
Todos são em primeiro lugar GOLPISTAS, declaradamente favoráveis ao pérfido desGoverno de Bolsonaro e aqui em Bauru, defensores da flexibilização promovida por Suéllen e seu capataz, Walace Sampaio. Qualquer coisa que chegue perto de criticar o que defendem, descem o pau, sem nenhum critério lógico, longe da seriedade exigida pelo que se intitula Jornalismo. Hoje mais uma aberração, quando o advogado Olavo Pelegrina Junior investe contra o vereador Carlinhos do PS, pelo simples fato dele ter desferido ataques contra a protegida da rádio. Foi algo constrangedor a defesa feita por um advogado contra algo prescrito, sacramento como norma de conduta mínima dentro de qualquer parlamento. Na verdade, o que ele queria é ver Carlinhos de boca fechada, mas como não pode o ataca de forma injusta e despropositada. Pelo que prescreve a legislação, vereador quando na tribuna tem imunidade para falar, aliás foi eleito para também assim proceder. Certo ou errado, bom ou ruim, investir contra uma fala e pedir até sua inclusão em Comissão de Ética e Decoro Parlamentar é desespero de causa. Estão, pelo visto, com receio de que, com a continuidade de falas de igual teor como a do Carlinhos do PS, desmontem algo que já está ruindo, putrefato e a cada dia, mais decrépito. Na verdade, Pelegrina faz parte do time dos golpistas em atividade, pregando contra o mínimo de respeitabilidade exigido para fazer uso de um microfone de forma séria. Hoje tentou envolver até a vereadora Estela Almagro, declarada opositora ao que prega, pelo simples fato dela ser a presidente da Comissão de Ética na Câmara, querendo lhe induzir em como deve ser seu comportamento e procedimento. Passou dos limites da respeitabilidade, assim como todos na rádio. Pelas ondas dessa rádio só a negação de tudo o que venha a ser jornalismo e credibilidade. Um horror a pregação destes. Antes de mais nada, incluiria o advogado Pelegrina Jr no quesito falta com o Decoro Jornalístico e mais: Deixem o Carlinhos carlinhar...

outra coisa
VIVA A CULTURA FEPAC: CANTO DAS MINAS "DE CANTO EM CANTO" 
https://www.youtube.com/watch?v=nfEEcb8pTNc&feature=youtu.be

Interpretação de Mulheres do Samba. Participantes: Maria Emilia Lomba, Silvia Cristina Souto, Tatiana Calmon e Bruno Candido.

Essa a Cultura com "C" maiúsculo e entre aspas, fluindo e ainda conseguindo aprontar nas hostes bauruenses. Mais do que admirável a perseverança de quem faz e acontece, enfrenta todas as adversidades, vai atrás, faz a coisa fluir e deixa o recado, firme, forte e sentido. Muito sentido. Toda vez que vejo e ouço o Canto das Minas me vem um filme na cabeça. Começo por Tatiana Calmon e sua história ao lado de um dos maiores militantes sociais desta terra. Após sua partida, ela encontra na música algo que, já vinha ocupando bom espaço em sua vida, mas agora serve também como válvula de escape, pois se a coisa pega pesado pros lados de tudo o que veio pela frente com a ida do Roque, ela tenta desviar e se entrega a cantoria. Vê-la nos palcos é inebriante e ao lado de duas amigas, gente que vive e canta juntas. Sílvia e Mila formam uma dupla de peso, encantantes e encantadoras. Mais que uma dupla, uma vida ali formatada na junção de duas vidas se fundindo. E se encontrando também na música. Juntaram as três e desta feita, para essa gravação, como a Tatiana mesmo fez questão de dizer, contando com o "auxílio luxuoso" de um trio de responsa. Essas minas são do balacobaco e merecedoras de todos os elogios, pois nestes tempos de obrigatória reclusão, elas nos enchem de esperança e quando juntas demonstram o quanto já fizemos e o quanto ainda podemos fazer. Passar isso para a frente é quase uma obrigação. Passo e enalteço, teço loas e loas. Que repertório, que belezura. Paro tudo e me ponho a ouvir, ver e encantando, babo na fronha.

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