terça-feira, 12 de outubro de 2021

BAURU POR AÍ (195)


MINISTRO BAURUENSE CONTRIBUI PARA EXPULSAR CIENTISTAS DO PAÍS - MARCOS PONTES É CONIVENTE COM A DESGRAÇA BRASILEIRA
Semana passada o desGoverno do Seu jair deu mais uma estocada dessas não só de doer, mas com características de clara destruição para a Ciência. A área de Ciência e Tecnologia foi uma das que mais sofreu queda de investimento no Brasil de Bolsonaro. E isso não é coincidência. O negacionismo neste país, hoje, é um projeto de empobrecimento de nação que nos tem levado a um enorme retrocesso intelectual. Mesmo com a necessidade da ciência, ainda mais evidenciada pela pandemia da Covid, Bolsonaro insiste em afogar o País novamente na Idade Média, gerando a fuga de cérebros brasileiros em busca de melhores condições no estrangeiro. Cada nova decisão vinda do Palácio do Planalto tem por intuito minar a Ciência e, consequentemente expulsa do país seus cérebros, a maioria saindo em busca de campo de trabalho e opções não mais disponíveis no Brasil.

Alguém de Bauru tem enorme culpa no cartório dessa situação catastrófica: o ministro da Ciência e Tecnologia, o astronauta e vendedor de travesseiro lunar Marcos Pontes. Esse senhor tem desde o início do mandato um poisionamento de quem está lá só para ganhar o seu e nada mais, pois não fez nada pela Ciência e Tecnologia. Na verdade fez sim e muito, mas prestando deserviço ou seja, rezando na cartilha dos dizendo amém a tudo o que Bolsonaro diz, vale nada, pois não questiona. Os piores são esses, os que aceitam tudo caldos, como se não fosse com eles. Um manda e ele só assina a ordem recebida. Vale pra alguma coisa? Não, não vale nada. O brasil vivencia neste momento um triste momento, onde a Ciência é mais uma vez encurralada e o bauruense, o que poderia constestar, tentar algo diferente, mas não, ele novamente se prestar ao serviço sujo. Na verdade, não existe ninguém junto de Bolsonaro que valha alguma coisa, porém, neste caso o fato é a vergonha que, nós bauruenses passamos. De Bolsonaro não se espera nada, só destruição e desse cidadão, Marcos Pontes, a mesmíssima coisa. Pérfidos até a medula.

VERGONHA DE UM POÇO QUE NÃO CONSEGUE FUNCIONAR - SUÉLLEN DESTRÓI O DAE E O ENCAMINHA PARA FUTURA PRIVATIZAÇÃO
A manchete do Jornal da Cidade, edição de hoje constata algo da vergonha que o desGoverno da incomPrefeita Suéllen Rosim submete o DAE - Departamento de Água e Esgoto. Incompreensível que, toda a experiência adquiria em anos está sendo utilizada neste momento para destruir e dilapidar o patrimônio e credibilidade. Na manchete: "25 mil consumidores podem ter a água cortada por falta de pagamento" e isso acontece exatamente num momento onde falta água na maioria das torneiras da cidade. Não só isso. Pior que isso é a constatação de quem alguns grandões continuam sem pagar suas contas, enquanto apertam o cerco e o cinto contra os pequenos, os consumidores vivendo no aperto do momento e sem saída para uma situação já beirando calamidade pública.

O DAE hoje está a serviço do horror administrativo iniciado no início deste ano com o mandato da novíssima (sic) alcaide. Fazem de tudo e mais um pouco para destruir e minar as forças da autarquia. Resgataram Marcos Saraiva e o colocaram como presidente, com o intuito dele e sua conversa, seu jeito de não fugir dos contatos, de prosear bastante, se mostrar sempre presente, porém, tudo montagem, pois na verdade o que se vê de fato é despreparo, inabilidade, inadequação ou mesmo algo mais do que estranho nas atitudes e sequência de ocorrências. Impossível não associar a sucessão de fatos com algo sendo pensado para facilitar a privatização dos serviços.

Um fato demonstra bem tudo isso. Ocorre algo inqualificável e até agora sem solução no poço d'água da Praça Portugal (novamente ela). Uma bomba foi recentemente inagurada e um vereador fez até questão de tomar banho em suas águas. Não demorou mais que uns dias e tudo foi paralisado por quebra da bomba geradora de energia. Daí por diante nada mais funcionou, ou seja, o tempo passou e nada dela ser reparada ou nova funcionar. Até compraram outra, mas mesmo com toda experiência adquirida pelo DAE, com anos de vivência com fatos similares, mas desta feita, nada dá certo. Compram outra, mas ela, por falta de especificação, veio com medidas diferentes da necessidade. O poço continua lacrado, paralisado e sem nenhuma gota d'água saindo de suas torneiras. O presidente Marcos Saraiva samba, rebola, sua em cântaros, esperneia, mas não apresenta solução e diante de tudo, não existe outra alternativa: tem algo favorecendo o pior, a malversação do DAE, ele sempre nas bocas de todos, só com notícias ruins e assim, pelo que se vê, em curso sua privatização. Não terá perdão estes todos que assim agem.

O BAILE DA RUA TREZE LÁ NO FERRADURA MIRIM
Ontem um amigo, ciente de meus gostos por conhecer as entranhas bauruenses me convida para algo insólito:

- Henrique, hoje tem baile funk lá na Treze do Ferruadura Mirim. Creio que até para seus textos, já passou da hora de conhecer o lugar e seus frequentadores. Vamos?

- Ainda não. Tenho conhecidos por lá, mas sou alguém totalmente forasteiro nesse lugar. Minha curiosidade me aguça para ir conhecer, ver pessoalmente. Circulo por lá durante o dia e nunca tive problemas, mas te confesso, das vezes que fui á noite, foi muito rapidamente, de passagem e pelo que se divulga, por ser peixe fora do aquário, chamaria a atenção. Primeiro pela minha idade, fora dos padrões do lugar e depois por outros tantos motivos, um deles por não desgostar totalmente do funk, mas não tê-lo como algo dentro dos meus gostos e preferências.

- Meu caro, te convido para conhecer, enfim, tenho certeza seria fonte para muitas de suas histórias.

- Disto não tenho a menor dúvida. Eu sei que, o lugar bomba, já li alguma coisa sobre eles. O que mais se lê é sobre uma morte lá ocorrida, mas pouco sobre a absoluta falta de lazer na região, daí a criação desse encontro, onde se converge muita gente, algo deve ter de grande atrativo e só por isso, merecedor de alguém lhe relatando de forma fidedigna o que de fato por lá se passa. Não vou ainda desta vez, mas qualquer dia irei. Continue insistindo comigo, não desista. Deixe passar um pouco mais isso da pandemia e desses lugares com grande concentração de pessoas.

- Tá fugindo da raia e me dando uma desculpa. É isso?

- Pode ser. Até acho que seja isso mesmo. No meu caso, vou assuntar melhor sobre quem são os realizadores do evento e vejo se posso estar lá como convidado e com o intuito de escrever deles. Não quero ser mais um a ir lá só para criticar ou espezinhar aquela população já tão carente. Prometo algo para bem próximo.

- Tá bom, vou acreditar. Eu vou e depois te conto algo de como foi. O lugar bomba, fecham a rua, o som madruga e rola de tudo. Nem sempre tem ocorrências com violência além das que conhecemos e vemos ocorrendo em tantos outros lugares, inclusive alguns ditos como nobres.

- Sei disso. Agradeço o convite, fiquei tocado, tenha certeza disso. Observaria tudo com outro olhar, tentando me distanciar do preconceito. A realidade vivenciada pela periferia dessa cidade me fascina e queria muito escrever mais deste tema.

E assim encerramos a conversa. Pelo que vejo, em breve quero muito conhecer o tal do Baile da Treze. Me aguardem...

OBS.: Fotos meramente ilustrativas e retratando algo encontrado quando pesquisado sobre o tema no google.

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