CHARGE ESCOLHIDA A DEDO (189)

21 VEREADORES

Tenho profundo respeito pelo chargista Fernandão, o resistente profissional do que de melhor temos diariamente na página 2 do Jornal da Cidade. Ele é sempre ótimo e na pegada de hoje, preciso, cirúrgico, necessário. Não temos porque não pegarmos muito no pé dos atuais vereadores, pelo motivo de aumentarem a quantidade deles, quando nem espaço físico dentro da edificação na praça D. Pedro II existe. Teriam que se mudar, construir algo novo e isso sim é que seria algo a ser lamentado e cobrado, pois após, tempos atrás, desistirem de um andar inteiro na Estação da NOB, hoje querem tudo novo, nada de reforma e sim, gastos que podem se estender como a da ETE, a que nunca acaba e, pelo visto, não mais interessa cobrança da parte dos nobres edis. Eu tenho comigo que, quando alguém como Reinaldo Cafeo e todos os interesses que trás embutidos dentro de si, promove uma ação contra os tais 21 vereadores, algo precisa ser melhor entendido. Já é motivo suficiente para não embarcar de vez neste vagão, pois além de lotado, embute interesses inconfessáveis. Junto dos 21 vieram o aumento salarial deles e o algo mais, este pouco comentado e quase nada criticado, o fato deles, os vereadores, terem agora verba para gastar, como se prefeito fossem, a tal das "Emendas Impositivas", algo incompreensível, pois de Poder Fiscalizador, estão passando a ser também Poder Gastador. Daí, a pergunta que não quer calar é: Como irão fiscalizar se também gastam? Quem os irá fiscalizar? Seria essa tarefa do Executivo, numa espécie de chumbo trocado? Sei lá, o que sei é que, neste momento, a crítica é sobre o quantitativo e não sobre o acumulativo, neste caso, vereadores com caixa para usar recursos em pequenas obras, uma aqui outra ali, atendendo à domicílio e quase sem controle. Sobre isso nenhuma ação do seu Cafeo? Chama mais a atenção pegar no pé do must do momento, no caso os 21. O chargista só reflete e evidencia as manchetes do órgão onde trabalha, dele só elogios. Já de alguns outros...

CHARGE DO DIA
Essa vem de um dileto amigo, o bauruense Gilberto Maringoni. Este diante dos fatos, inequívocos e incontestáveis, faz uma realçao bem próxima da realidade, do que de fato está em curso neste País, final de desGoverno do capiroto miliciano ainda presidente e as relações hoje permitidas e permissivas entre os ditos protestos, seus autores e o poder constítuido. o que foi feito nas ruas de Brasília, ninguém ter sido preso, mesmo todos sendo identificados e alguns se amoitando em locais públicos gabaritados, foi demais da conta. Não se faz necessário escrever e nem tentar decifrar mais nada. Está tudo descrito da forma mais elucidativa possível pela charge do Maringa. Quem está chegando tem a díficil tarefa de mudar isso tudo, ou seja, ao menos tentar que tudo volte à alguma normalidade, pois o vivido hoje é o regima da mais absoluta anormalidade. Ufa! Faltam 15 dias para o País se ver livre do descalabro, pelo menos o institucional, o acobertado pelo mandatário.

O QUE ESTÃO ENCONTRANDO

Palavras do vice-presidente eleito na chapa de Lula, Geraldo Alckmin ao fim dos grupos de transição, numa declaração definindo bem o que está sendo encontrado na passagem do atual desGoverno para o que virá. Clara demonstração do que já vimos antes, a direita ou extrema-direita destrói um País, depois permite a eleição de alguém de esquerda, que conserta o estrago feito e quando tudo está consertado, voltam e estragam novamente. Um ciclo que precisa ter fim. Leiam declaração de Alckmin:

"Desde que entrei na vida pública, nunca vi nada parecido".
“A impressão que se tinha é de que não havia gestão e que tudo era decidido aleatoriamente".
“Há documentos desaparecidos, há apagões de dados que sempre existiram em governos anteriores e há rombos financeiros inexplicáveis".
“Nem isso dá para saber, simplesmente não existe registro de nada". - Questionado se a questão deve ser tratada como corrupção.
“Os dados dão a entender que o governo Bolsonaro aconteceu na Idade da Pedra em que não havia palavras ou números".
“Há sistemas governamentais que não são abastecidos desde 2020 e ninguém tem explicação".
"A verdade é que o governo Lula não tem como saber o que precisa ser feito com base nos indicadores porque eles não existem. A política pública terá que ser criada do zero”.
“Tudo terá que ser feito no feeling e, possivelmente, haverá muitos erros por culpa da falta de dados".
“O desempenho do governo Bolsonaro foi tão ruim que qualquer trabalho mais ou menos será melhor. Não é difícil superá-lo".

Fonte: IG Último Segundo 

REFERENDO E ASSINO EMBAIXO

Juca Kfouri: "Esse negócio de não gostar de Argentina é coisa de gente boba." "Por que não vamos gostar da Argentina e torcer para a França? O churrasco argentino é ruim? O Gardel canta mal, a Susana Rinaldi? O Cortázar era mau escritor? O Darín é um péssimo ator? Buenos Aires é uma cidade ruim? Por que torcer para um país europeu se temos fronteira com os 'hermanos'? Vou torcer pelo Messi e independente dele iria torcer pela Argentina." 

RECADO DO HPA (13)*
* Mal vivenciei o ocorrido, chego em casa, coloco no papel e espalho a boa nova.