Quem esteve invadindo Brasília naquele fatídico 8 de janeiro não merece ser visto como alguém apreciável. Não foram protestar e ainda não foram punidos adequadamente, pois faziam parte de um sórdido plano golpista. Se foram massa de manobra isso é outra história, o fato é que se deixaram levar e fizeram o serviço sujo. Se estão arrependidos, ótimo, que denunciem os que ainda estão escapando das punições, os mandantes e financiadores daquela vergonha nacional.
Fátima foi solta, mas continua encralacrada e sob severo acompanhemento, pois até a presente data, pelo que se sabe, está ssumindo meio que sózinha a pinimba. Aqui em Bauru, ela pode até ser considerada boi de piranha, pois foi presa, na verdade, pega com a boca na butija, dentro do espaço do Congresso e depredando, gravando vídeos e se mostrando como propositora. Deu no que deu. E os demais? Essa a pergunta que não quer calar. Tem muita gente gráuda, que financiou a bazófia daquele surreal acampamento e hoje atuam pela aí como se nada tivesse acontecido. A punição precisa chegar a estes. Isso aqui ainda me parece com o assassinato de Mariele Franco e seu motorista, quando os que estão presos, evidentemente não são os mandantes, os cabeças da coisa. Tanto lá como cá, falta algo mais na investigação, até chegar nos cabeças. De algo tenho a certeza, a investigação tem caminhado e em breve, algo mais e estes, os bocós de mola que foram induzidos, ludibriados e teleguiados, terão a companhia nas celas dos importantões. Não vejo o momento dessa hora chegar. Por enquanto, dona Fátima sabe que, seus dias de vida normal ainda muito longe, pois pelo que fez, por causa de onde se meteu, vai no mínimo, penar uns aninhos de pena. Tomara não assuma tudo sózinha e seja mesma corajosa e verdadeiramente brasileira, indicando quem a fez entrar nessa fria.
CONVERSA COM JOÃO DAVI FELÍCIO, EX-PRESIDENTE DO DAE E SUA DEFESA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA AUTARQUIA
João Davi é um senhor beirando os 70 anos, experiente engenheiro e com uma cabeça cheia de histórias ainda não contadas destas plagas. Ele, por um bom tempo, foi testemunha ocular da história real bauruense, a vivenciou por dentro e hoje, algumas décadas distante de qualquer atividade pública, revive aquilo tudo, com a certeza de ter sido não só útil, mas ter feito algo proveitoso. Quando a pessoa participou de um momento histórico e depois, tudo já devidamente mais do que consumado, resolve reviver e contar algo, não só para se vangloriar, mas para contar o que der fato ocorreu, nada melhor do que ouvir. Foi o que fizemos. Os acontecimentos dentro dessas duas administrações de Izzo são como a água e o vinho. Conheço muitos dos personagens, outros só de nome e em cada pergunta, demonstro meu interesse e ele, revela algo que não sabia, por não ter estado lá. Ele sim. Eu sei muito bem, a verdadeira história de Bauru ainda não nos foi contada, principalmente a mais recente. Conhecê-la é primordial para, através das revelações originais ir construindo como pudemos chegar no momento atual.
Não me decepcionei sobre a motivação principal, a que me levou para conhecê-lo, o fato de pensarmos muito próximos em relação da importância do DAE pra Bauru e da grande burrada que será sua privatização. João não tem papas na língua, fala com precisão, papo reto e direto. É um político à moda antiga, desses que lá estiveram e defendem com unhas e dentes os bens públicos, não se deixando levar por modismos e por muitos que, hoje são convencidos não por argumentos, mas por motivos outros, nada convencionais. Falo mais nos próximos dias sobre algo mais desta conversa e das que virão sobre este pertinente tema e abaixo, uma pitada sobre os escritos deste João. Ele me conta, escrever muito e assim, Joaquim me envia algo escrito por ele e aqui reproduzido, até para conhecermos bocadinho mais da linha de pensamento deste entendido do assunto água:
"Ouvi dizer que semana passada o presidente do DAE foi hostilizado por servidores em palestra na ASSENAG (clubinhos do churrasco e encontro social); um presidente que esta servidor e se coloca contra o município tem que ser mesmo contestado. Apoiar esse projeto da Prefeita é se colocar contra o povo de BAURU. Fazer palestra na ASSENAG é pra agradar seus amiguinhos engenheiros, como disse um dia um político, pra dar credibilidade. Acredito até que eles entendem de MERDA, mas de tratamento de esgoto e análise de projeto não acredito. Sr. Presidente do DAE, fica aqui o DESAFIO pra vocês ME CONVOCAREM assim como outros tecnicos/engenheiros que de FATO trabalharam no DAE ou na área de Saneamento. Vocês têm dificuldade de fazer orçamento de casas de 40 m2 tipo minha casa minha vida. Vamos discutir a concepção da ETE que aí está. É bom também discutir o projeto da Drenagem que parece que foi feito por professor da Unesp, contratado por gente da Seplan que era da família, vamos avaliar os quantitativos e orçamento. Bauru/Prefeitura precisa parar de pedir que empreiteiras de amigos sejam chamadas na Seplan pra fazer um pre orçamento; usam esse argumento dizendo que é pra ter "uma base " , isso é FALCATRUA. Por isso que tem vereador ligado ao clubinhos da Assenag, que nesta discussão deste projeto MACABRO da Prefeita estão em cima do MURO? Estão escondidos".
Deu pra perceber a coragem e fibra de quem defende verdadeiramente o DAE.
BANDIDOS VESTEM VERDE
Verás que um filho teu não foge à luta...luta por privilégios.
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