O PRIMEIRO A RIR DAS ÚLTIMAS (134)

CUIDADO GOLPISTA! PODE SER CONTIGO...

Este treco de sirene ligada e vindo próximo pode assustar. Ainda mais para quem tem culpa no cartório. Me dizem que, em breve uma operação de grande monta estará desbaratando algo dos golpistas destas plagas. Observo a movimentação e percebo, tem muita gente se borrando pela aí. Fizeram e desfizeram, ousaram, botaram mais do que a carinha pra fora, prepararam o golpe, construíram a artimanha toda e agora, tentam escapar como se nada tivesse ocorrido e não fosse com eles. Pelo que vejo, não vai dar mais para agir desta forma e jeito. Sabem que, algo está e foi investigado na surdina, na encolha e nomes foram levantados, averiguados, checados e na confirmação, o bote será certeiro. Sabem também, mais dia menos dia algo poderia estourar e daí, não podem ouvir mais sirene de polícia, já estão se escondendo debaixo da cama. O fato é que, não existe mais como apagar o que fizeram e daí, mesmo que tentem, usem fajutos argumentos, como estão vendo algo sendo desbarato aqui e acolá, estão a pensar: será que o tormento chegará até a terra Sem Limites? Pelo zum zum zum, sim, chegará e em breve. Fontes fidedignas. Não quero tirar o sono de ninguém, mas os indícios são mais que fortes. Quem nada fez, não tem do que temer, já quem fez, no mínimo já é bom ir consultando custas advocatícias, pois sempre é bom quando chegar a hora, estar devidamente preparado. Olha a sirene aí gente!!!

PRESERVAÇÃO DA "CASA DOS PIONEIROS" COMO RUÍNA

Algo precisava ser feito e pelo visto, ao menos o CODEPAC - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Bauru - se preocupa com a questão. Segundo nos informa o JC, matéria assinada pelo jornalista Bruno Freitas, "Conselho aprova a preservação da primeira ruína de Bauru - A Casa dos Pioneiros, na antiga Baixada do Silvino, é um dos raros imóveis que não foi demolido na área onde o muncípio nasceu". Bela iniciativa, que segundo o arquiteto Edmilson Queiroz Dias, presidente do Codepac, conta desde já com iniciativa de duas arquitetas da Seplan - Secretaria do Planejamento - num projeto, não especificando se de restauro ou reconstrução e da colaboração da iniciativa privada, que fará a obra sem custos.

Sim, essa obra se vingar, será totalmente executada pela iniciativa privada, pois a atual alcaide municipal já se pronunciou anteriormente, declarando publicamente que, se alguma empresa estivesse interessada na obra, daí sim a Prefeitura disponibilizaria as condições e autorizações, do contrário continuariam ad eternum ruínas. Pelo visto, contando com duas profissionais para refazer o projeto e depois, nenhum dinheiro público. Somos uma civilização recente, temos ainda 127 anos e não conseguimos cuidar de nossas "ruínas". Essa, segundo leio, a primeira delas. Nada dá para comentar mais aprofundado sem ver o projeto, pois pelo que se vê passando pelo local, o que restou desta única casa revivendo os primórdios bauruenses é literalmente ruína e tudo terá que ser refeito. Aguardemos, pois do anúncio de dois anos para conclusão de provável obra, como já tivemos outras promessas, seria de bom alvitre primeiro anunciarem se já foi pago a desapropriação para as herdeiras do local e daí por diante, passo por passo, dedos sempre cruzados, acompanhar se não ocorrerá o mesmo dos nossos museus, todos fechados e sem nenhuma perspectiva de abertura nessa administração. Cético, faço um TOC TOC TOC e, cansado, espero, sempre sentado.

Em tempo: A Casa dos Pioneiros está situada à rua Araújo Leite, 2-63, boca de entrada da Baixada do Silvino.

DOIS AMIGOS E SUAS EXPOSIÇÕES RETRATADAS PELO JORNAL DA CIDADE
Fausto Bergocce foi o assunto da capa do caderno de Culturado último final de semana e na edição de hoje, quem está nela é Leandro Gonçalez. Ambos mestres do traço, geniais no que fazem e sempre sendo, fazendo e acontecendo. Merecedores de láureas e apupos variados e múltiplos, Fausto lançou seu novo livro na sua cidade natal e Gonçalez retratou a cidade que o abrigou, levando seus trabalhos para o espaço generoso do Poupatempo. Ambos são aquarelistas, além de ótimos observadores da vida urbana em seus detalhes, conseguindo depois retratar em suas obras tudo o que percebem em curso pela aí. Conferi ambos os trabalhos, indico e aqui, as matérias publicadas pelo JC, que soube reconhecer e valorizar o que fazem. Palmas para eles!